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Pobre moreno
Que de noite no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo um cigarro por companheiro
Sem um aceno
Ele pega na viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal desse moreno
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite nem de dia
Prepare o seu coracao pras coisas que eu vou contar
Eu venho la do sertao, eu venho la do sertao
Eu venho la do sertao e posso nao lhe agradar
Aprendi a dizer nao, ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo, a morte o destino, tudo
Estava fora do lugar, eu vivo pra consertar
Na boiada ja fui boi, mas um dia me montei
Nao por um motivo meu, ou de quem comigo houvesse HÁ MUITOS VERBOS?
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade A MAIORIA DAS PALAVRAS
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu OS VERBOS DÃO UMA
Boiadeiro muito tempo, laco firme e braco forte NOÇÃO DE MAIOR
Muito gado, muita gente, pela vida segurei PASSAGEM DO TEMPO?
Seguia como num sonho, e boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visoes se clareando
As visoes se clareando, ate que um dia acordei
DESCRIÇÃO
A sensação que o leitor ou ouvinte tem que ter em uma descrição é a de que foi transportado
para o local da narração descritiva.
Ela é um texto mais estático em comparação ao texto narrativo.
Prevalecem os substantivos e adjetivos.
A descrição nunca é total porque depende do observador.
RESPONDA
PARA DESCRIÇÃO – D
PARA NARRAÇÃO – N
PARA INJUNÇÃO – I
PARA EXPOSIÇÃO - E
CANÇÃO DA DESPEDIDA
Já vou embora
Mas sei que vou voltar
Amor não chora
Se eu volto é pra ficar
Amor não chora
Que a hora é de deixar
O amor de agora
Pra sempre ele ficar
Eu quis ficar aqui
Mas não podia
O meu caminho a ti
Não conduzia
Um rei mal coroado
Não queria
O amor em seu reinado
Pois sabia
Não is ser amado
Amor não chora
Eu volto um dia
O rei velho e cansado
Já morria
Perdido em seu reinado
Sem maria
Quando me despedia
No meu canto lhe dizia
VARAL
(Ednardo)
No varal a roupa ao vento
E no vento a voz da rua
E na rua o transitar
Gente apressada a passar
Na parede o calendário
No calendário outro dia
E no dia a mesma espera
De nada esperar um dia
No umbral da porta já torta
A sombra, o sombrio olhar
E no olhar coisas mortas
Que ninguém virá velar
O assovio, o assalto
O assunto a semana inteira
Na esquina, no bar, na feira
E a roupa no seu varal
E esse dia tão normal
Tão normal, tão normal
Então veja,
Olha outra vez,
O rosto na multidão,
A multidão é um monstro,
Sem rosto e coração,
Hey,
São Paulo,
Terra de arranha-céu,
A garoa rasga a carne,
É a torre de babel,
Família brasileira,
Dois contra o mundo,
Mãe solteira,
De um promissor,
Vagabundo,
Luz,
Câmera e ação,
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!
Tente! (Tente!)
DESAFIO: OLHE EM VOLTA DA SALA E ESCREVA 15
PALAVRAS QUE SEJAM SUBSTANTIVOS E
ADJETIVOS.