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TIPOS TEXTUAIS

Em função dos objetivos a serem alcançados por um texto.


As condições de trabalho dele são degradantes. Isso se percebe no olhar, e nas mãos marcadas pelas
crostas perceptíveis na luz do sol. Sua pele, de tão queimada, parece um barro duro aberto em cortes. Um
dia, esse cidadão perambulou pela estrada que vai dar na minha casa. Quis fugir da vida desgraçada que
levava, e fugiu. Enfrentou o sol, a fome que o visitava e ficava mais do que o esperado. Foram assim seus
dias por aquele povoado que também me pertencia.
Talvez um dia me perguntem como é ter em conta a vida dos irmãos que sofrem.
Respondo:
1. Não deixe somente os olhos abertos à realidade que te rodeia, abra todas as possibilidades dos órgãos
sensitivos, além de tentar integrá-lo ao espírito.
2. Pense na sua pátria como um retalho de pessoas, trabalhadores e trabalhadores que se integram ao
minério, à roça, às paragens em geral.
3. Coloque-se sempre no lugar das pessoas.
OS TIPOS DE COMPOSIÇÃO
Os textos representativos dos vários gêneros são expressos por meio de diferentes tipos de
composição: A NARRAÇÃO , A EXPOSIÇÃO, A INJUNÇÃO E A DESCRIÇÃO.

É MUITO DIFÍCIL QUE EM UM TEXTO EXISTA SOMENTE UM TIPO TEXTUAL (TIPO


DE COMPOSIÇÃO). É NORMAL QUE EXISTA UM PREDOMINANTE E OUTROS QUE
SE COMPLEMENTEM NO TEXTO.
 No Rancho Fundo
 Chitãozinho e Xororó
 Compositor: Ary Barroso / Lamartine Babo

No rancho fundo HÁ MUITOS VERBOS?


Bem pra lá do fim do mundo A MAIORIA DAS PALAVRAS
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade... PERTENCEM À CLASSE DOS
No rancho fundo SUBSTANTIVOS E
De olhar triste e profundo
Um moreno canta as "mágoas"
ADJETIVOS?
Tendo os olhos rasos d'água

Pobre moreno
Que de noite no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo um cigarro por companheiro
Sem um aceno
Ele pega na viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal desse moreno

No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite nem de dia
Prepare o seu coracao pras coisas que eu vou contar
Eu venho la do sertao, eu venho la do sertao
Eu venho la do sertao e posso nao lhe agradar
Aprendi a dizer nao, ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo, a morte o destino, tudo
Estava fora do lugar, eu vivo pra consertar
Na boiada ja fui boi, mas um dia me montei
Nao por um motivo meu, ou de quem comigo houvesse HÁ MUITOS VERBOS?
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade A MAIORIA DAS PALAVRAS
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu OS VERBOS DÃO UMA
Boiadeiro muito tempo, laco firme e braco forte NOÇÃO DE MAIOR
Muito gado, muita gente, pela vida segurei PASSAGEM DO TEMPO?
Seguia como num sonho, e boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visoes se clareando
As visoes se clareando, ate que um dia acordei
DESCRIÇÃO
 A sensação que o leitor ou ouvinte tem que ter em uma descrição é a de que foi transportado
para o local da narração descritiva.
 Ela é um texto mais estático em comparação ao texto narrativo.
 Prevalecem os substantivos e adjetivos.
 A descrição nunca é total porque depende do observador.
RESPONDA
PARA DESCRIÇÃO – D
PARA NARRAÇÃO – N
PARA INJUNÇÃO – I
PARA EXPOSIÇÃO - E
CANÇÃO DA DESPEDIDA
Já vou embora
Mas sei que vou voltar
Amor não chora
Se eu volto é pra ficar
Amor não chora
Que a hora é de deixar
O amor de agora
Pra sempre ele ficar
Eu quis ficar aqui
Mas não podia
O meu caminho a ti
Não conduzia
Um rei mal coroado
Não queria
O amor em seu reinado
Pois sabia
Não is ser amado
Amor não chora
Eu volto um dia
O rei velho e cansado
Já morria
Perdido em seu reinado
Sem maria
Quando me despedia
No meu canto lhe dizia
VARAL
(Ednardo)
No varal a roupa ao vento
E no vento a voz da rua
E na rua o transitar
Gente apressada a passar
Na parede o calendário
No calendário outro dia
E no dia a mesma espera
De nada esperar um dia
No umbral da porta já torta
A sombra, o sombrio olhar
E no olhar coisas mortas
Que ninguém virá velar

O assovio, o assalto
O assunto a semana inteira
Na esquina, no bar, na feira
E a roupa no seu varal
E esse dia tão normal
Tão normal, tão normal

No umbral da porta já torta


A sombra, o sombrio olhar
E no olhar coisas mortas
Que ninguém virá velar
Daria um filme,
Uma negra,
NEGRO DRAMA
E uma criança nos braços,
Solitária na floresta,
De concreto e aço,

Então veja,
Olha outra vez,
O rosto na multidão,
A multidão é um monstro,
Sem rosto e coração,

Hey,
São Paulo,
Terra de arranha-céu,
A garoa rasga a carne,
É a torre de babel,

Família brasileira,
Dois contra o mundo,
Mãe solteira,
De um promissor,
Vagabundo,

Luz,
Câmera e ação,

Gravando a cena vai,


O bastardo,
Mais um filho pardo,
Sem pai,
Quando o mel é bom
A abelha sempre volta
Olha você me ligando, passando mensagens
Se não ligasse eu iria ligar
Mas esperei a tua reação
A verdade é que a noite passada
Ficou tatuada em meu coração
Você fez de um jeito gostoso
O teu cheiro ficou em meu corpo
E em minha boca o teu gosto
O gosto do mel
O cheiro da rosa, ai ai ai
Tuas mãos tocando o meu corpo inteiro
Os teus dedos adentrando o meu cabelo,
Pensei que 'cê fosse embora
Eu não tive resposta
Mas quando o mel é bom a abelha sempre volta
Quê que isso menino?
Você veio do céu
E o nosso romance vai além de um quarto de motel
'Tava esperando um sinal, uma mensagem e uma resposta
Mas quando o mel é bom
Quando o mel é bom
Quando o mel é bom
A abelha sempre volta
TREM BALA
 Não é sobre ter todas pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós
 É saber se sentir infinito
 Num universo tão vasto e bonito é saber sonhar
Então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar
 Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações
 A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim
A Saga do vaqueiro

Vou pedir licença pra contar a minha história...


Como um vaqueiro tem suas perdas e suas glórias...
Mesmo sendo forte, o coração é um menino...
Que ama e chora por dentro, e segue o seu destino,
Desde cedo assumi minha paixão,
De ser vaqueiro, de ser um campeão,
Nas vaquejadas sempre fui batalhador,
Consegui respeito por ser um vencedor...

Da arquibancada uma morena me aplaudia,


Seus cabelos longos, olhos negros, sorria,
Perdi um boi naquele dia lá na pista, mas um grande amor surgia em minha vida...
Naquele dia começou o meu dilema,
Apaixonado por aquela morena,
Cada boi que eu derrubava, ela aplaudia
E eu, todo prosa, sorria...
Então começamos um namoro apaixonado,
Ela vivia na garupa do meu cavalo,
Meus planos já estavam, traçados em meu coração,
De tê-la como esposa ao pedir a sua mão,
Que tristeza abalou meu coração,
Quando seu pai negou-me sua mão,
Desprezou-me, por eu ser um vaqueiro, (...)
Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!

Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!
Tente! (Tente!)
 DESAFIO: OLHE EM VOLTA DA SALA E ESCREVA 15
PALAVRAS QUE SEJAM SUBSTANTIVOS E
ADJETIVOS.

 AGORA ESCREVA AS 15 PALAVRAS RELATANDO AS


AÇÕES – POR MEIO DOS VERBOS – E COMPARE.

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