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Eleventh Edition

Cinemática de partículas: a segunda lei


de Newton
CHAPTER VECTOR MECHANICS FOR ENGINEERS:

12 DYNAMICS
Mecânica Clássica – relaciona a aceleração de um corpo à sua massa e as
forças externas que atuam sobre ele.
Ferdinand P. Beer
E. Russell Johnston, Jr.
Phillip J. Cornwell
Brian P. Self

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Cinemática de Partículas
Devemos analisar todas as forças Quando a centrifuga atinge
atuando no carro de corrida para altas velocidades, o braço irá
compreender bem seu experimentar forças muito
movimento. grandes, as quais devem ser
consideradas no seu design.

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Leis de Newton
“Os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural” - Principia

• A Lei da Inércia
Todo corpo persiste em seu estado de repouso, ou de movimento retilíneo
uniforme, a menos que seja compelido a modificar esse estado pela ação e
forças impressas sobre ele.

• O Princípio Fundamental da Dinâmica


A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é
produzida na direção de linha reta na qual aquela força é aplicada.

• Princípio da Ação e Reação


A toda ação corresponde uma reação igual e contrária, ou seja, as
ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas
em sentidos opostos.

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Introdução

F  ma
• A segunda lei de Newton do
movimento
• Se a força resultante que atua sobre uma
partícula não for nula, a partícula terá uma
aceleração proporcional à intensidade da
resultante e na mesma direção dessa força
resultante.

• Deve ser expressa em relação a referenciais não inerciais i.e.,


referenciais que não estejam acelerando ou rotacionando.
• Essa forma da equação é para m constante

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Momento linear de uma partícula
• Substituindo a aceleração pela derivada da velocidade
temos:

 dv
F  m
dt

d  dL
 mv 
dt dt

L  linear momentum of the particle

• Conservação do momento linear


Se a força resultante em uma partícula é zero, o momento linear
da partícula permanece constante em magnitude e direção.
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Sistema de Unidades

• Sistema internacional de unidades (SI): as unidades


básicas são comprimento (m), massa (kg), e tempo
(Segundo).

 m kg  m
1 N  1 kg  1 2   1 2
 s  s

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Equações do Movimento

 
• Segunda lei de Newton  F  ma

   
     
Fx i  Fy j  Fz k  m a x i  a y j  a z k
 Fx  ma x  Fy  ma y  Fz  ma z
 Fx  mx  Fy  my  Fz  mz

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Equilíbrio Dinâmico
• Expressão alternativa para a segunda lei de
Newton,
 
 F  ma 0

 ma  inertial vector
• Com a inclusão do vetor inercial, o Sistema de
forças equivalentes atuando na partícula é zero. A
partícula está em equilíbrio dinâmico.

• Vetores inerciais são geralmente chamados de


forças inerciais, eles medem a resistência da
partícula em alterar seu movimento, i.e., mudanças
na direção e velocidade.

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12 - 9
Diagramas de corpo livre

1. Isole o corpo de interesse


2. Desenhe um Sistema de coordenadas
3. Adicione as forças aplicadas
4. Substitua apoios ou restrições por foças adequadas
5. Acrescente ângulos e distâncias que são importantes

x y
225 N

25o

Ff
N
mg 12 - 10
Diagramas de corpo livre
Coloque os termos inerciais para o corpo de interesse
1. Isole o corpo de interesse
2. Desenhe o termo ma de forma consistente com o Sistema de
coordenadas.
x y may
225 N
max

25o 
Ff
N
mg

F  ma
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Diagrama de corpo livre
Desenho o DCL e ED para o bloco A (note que as
polias estão conectadas ao bloco A e devem ser
incluídas no Sistema). Considere nula as massas das
polias.

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Diagramas de Corpo Livre
1. Isole o corpo
2. Eixos
3. Forças aplicadas
4. Substitua os suportes por
forças
5. Dimensões
6. Diagrama cinético

y
T T NB
T
T may = 0
x

T
mg
Ff-B
= max

N1 Ff-1
Diagrama de Corpo Livre
Desenhe o DCL e Equilíbrio Dinâmico para o collar
B. Assuma que existe atrito entre o collar e o eixo,
movimento é no plano vertical, e θ está aumentando.

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Diagrama de Corpo Livre
1. Isole o corpo
2. Eixos
3. Forças aplicadas
4. Substitua os suportes por
forças
5. Dimensões
6. Diagrama cinético

eq maq
er
mar

q
q
=
Ff
mg
N
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Exemplo 12.1

Um bloco de 80 kg está em repouso sobre um plano horizontal. Encontre a


intensidade da força P necessária para dar ao bloco uma aceleração de 2.5
m/s2 para a direita. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o plano
é mk = 0.25.

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Exemplo 12.3

Os dois blocos mostrados na figura partem do repouso. Não há atrito no


plano horizontal nem na roldana, e a roldana é considerada como tendo
massa desprezível. Determine a aceleração de cada bloco e a tração em
cada corda.

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Problema para resolução em grupo

Os dois blocos da figura estão inicialmente


em repouso. Desconsiderando as massas
das polias e os efeitos de atrito, determine
(a) a aceleração de cada bloco, (b) a
tensão no cabo.

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Quiz

(1) (2) (3)


Os três sistemas são soltos do repouso. Ranqueie as
acelerações da maior para menor.
a) (1) > (2) > (3) d) (1) = (2) = (3)
b) (1) = (2) > (3) e) (1) = (2) < (3)
c) (2) > (1) > (3)
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Cinética: Componentes normal e tangencial.
O avião e a montanha russa experimentaram componentes
normais grandes de aceleração ao executar uma curva
acentuada.

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Equações do movimento
 
• Segunda lei de Newton  F  ma
• Para componentes tangenciais e normais

 F  ma
t t
 F n  man
dv v2
F t m
dt
F n  m 

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Exemplo 12.6

A extremidade de um pêndulo de 2 m de comprimento descreve


um arco de circunferência em um plano vertical. Se a tração na
corda é 2,5 vezes o peso do pêndulo para a posição mostrada na
figura, determine a velocidade e a aceleração do pêndulo nessa
posição.
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Exemplo 12.7

Determine a velocidade de segurança calculada para uma curva de rodovia de


raio ρ = 120 m, inclinada a um ângulo θ = 18º. A velocidade de segurança
calculada de uma curva de uma rodovia com declive é a velocidade escarlar na
qual um carro deve trafegar sem que nenhuma força de atrito lateral seja
exercida em suas rodas.

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Questão conceitual

B
C
A

Um carro está se locomovendo de A para D num D


caminho curvo como mostrado. Em cada ponto o carro
está fazendo o seguinte:
A – velocidade constante B – acelerando
C – freando D – acelerando

Desenhe a direção aproximada da aceleração em cada


ponto.
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Cinética: Coordenadas radiais e transversais.

As forças aplicadas nas amostras da centrífuga de alta


velocidade podem ser descritas em termos de
componentes radial e transversal.

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Equações do movimento em components radiais e
transversais
• Considere a partícula em r e q, em coordenadas
polares
 r
F  ma r  m r
 
 r 2

 F  ma  m r  2r 

12 - 26
Exemplo 12.10

Um bloco B de massa m pode deslizar livremente sobre um braço OA sem atrito


0 .Sabendo que B é
que gira em um plano horizontal com uma taxa constante
liberado a uma distância r0 de O, expresse, como uma função de r, (a) o
componente vr da velocidade de B ao longo de OA e (b) a intensidade da força
horizontal F exercida sobre B pelo braço OA.

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Quiz
The top view of a spinning platform
is shown. A girl starts walking e2
e1
towards the outside of the spinning
platform, as shown in the figure by v
the black box. She is walking at a
constant rate with respect to the
platform, and the platform rotates at
a constant rate. In which w
direction(s) will the forces act on
her? Top View

a) +e1 b) - e1 c) +e2 d) - e2
e) The forces are zero in the e1 and e2 directions
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Momento angular de uma partícula
As órbitas dos satélites são analisadas usando a
conservação do momento angular.

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Equações do movimento em components radiais e
transversais.
• Considere uma partícula em r e q, em coordenadas
polares,

 r F  ma r  m r
  r  2

 F  ma  m r  2r 
• Também podemos obter esse resultado da
conservação do momento angular,

H O  mr 2

r  F 
d
dt

mr 2 

 m r 2  2rr 
 F  m r  2r 
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Momento angular de uma partícula
 
• H O  r  mV  momento ou momentum ou o
momento angular da partícula em torno de O.
  
• H O é perpendicular ao plano que contémr and mV
  
H O  rmV sin  i j k

 rm v HO  x y z
 mr 2 mv x mv y mv z
• Derivada do momento angular em relação ao tempo,
        
H O  r  mV  r  mV  V  mV  r  ma

 rF

  MO
• Segue da segunda lei de Newton que a soma dos
momentos em torno de O das forças atuando na
partícula é igual a taxa de mudança do momento
angular da partícula em torno de O.
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Conservação do momento angular
• Quando a única força que atua sobre uma
partícula P é uma força F dirigida para, ou
afastando-se de, um ponto fixo O, diz-se que essa
partícula se move sob a ação de uma força
central.
• Como alinha de ação da força central passa por

O,  M O  H O  0 and
  
r  mV  H O  constant
• O vetor posição e o movimento da partícula
estão em um plano perpendicular
 a
HO.
• Magnitude do momento angular,
H O  rm V sin   constant
 r0 m V0 sin 0
ou
H O  mr 2  constant
HO angular momentum
 r 2  h 
m unit mass
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Conservação do momento angular
• Vetor radial OP varre a área infinitesimal

dA  12 r 2 d

dA 1 2 d 1 2 
• Define  2r  2 r   areal velocity
dt dt
• Recordando, para um corpo se movendo sob
uma força central,

h  r 2  constant

• Quando uma partícula se move sob uma força


central, sua velocidade areal é constante.

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Lei da gravitação Newton
• A força gravitacional exercida pelo Sol sobre um
planeta, ou pela Terra sobre um satélite em órbita, é um
exemplo importante de uma força central.
• Lei de Newton da gravitação universal – duas partículas
de massas M e m a uma distância r uma da outra se
atraem com forças iguais e opostas F e –F dirigidas ao
longo da linha que as une. A intensidade comum F das
duas forças é
Mm
F G
r2
G  constant of gravitation
12 m3 9 ft 4
 66.73  10 2
 34.4  10
kg  s lb  s 4

• Para uma partícula de massa m na superfície da terra,


MG m ft
W  m 2  mg g  9.81 2  32.2 2
R s s 12 - 34
Exemplo 12.12

Um satélite é lançado em uma direção paralela à superfície da Terra com


uma velocidade de 30.000 km/h de uma altitude de 400 km. Determine a
velocidade do satélite quando atinge sua altitude máxima de 4.000 km.
Lembre que o raio da Terra é de 6.370 km.

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