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5.2.

Hotéis e empreendimentos turísticos

As Novas Tecnologias da Comunicaçã o e da


Informaçã o sã o uma ferramenta indispensável ao
quotidiano de qualquer organizaçã o. As á reas da
hotelaria e do turismo nã o sã o excepçã o à regra.

Os actuais sistemas informáticos, baseados nos


computadores ditos de nova geraçã o e apoiados por
programação em linguagem de alto nível, estão
aptos a satisfazer satisfatoriamente as
necessidades de uma unidade hoteleira.
Deve haver um certo cuidado na escolha e selecçã o do
software, no qual se devem colocar as seguintes questõ es:

• Até que ponto o novo equipamento vai interferir na


estrutura do negó cio?
• Poderá ser implantado com o pessoal existente ou exigirá
alteraçõ es de quadro?
• Os benefícios finais correspondem ao investimento?
• Tornará o computador mais fá cil e mais dinâ mica a
gestã o?
• Haverá mais informaçã o, maior e mais rá pida, e permitirá
que se tomem decisõ es com maior aproveitamento?
Ao seleccionar o modelo adaptável às suas necessidades, é
bom ter em conta que um computador pode crescer com o
negócio, mas para isso tem que ser escolhido um
equipamento-base que comporte esse crescimento.

Os responsáveis pelo desenvolvimento de software específico


criaram e continuam a desenvolver aplicações que facilitam
o trabalho da Recepção, em todas as suas vertentes, que vão
desde o registo dos clientes, à codificação de chaves dos
aposentos e ao lançamento automático de consumos.

Actualmente, poucos sã o os empreendimentos turísticos que


nã o recorrem à informá tica para os ajudar nas suas tarefas,
sendo que os sistemas informá ticos de gestã o hoteleira apoiam
o seu trabalho criando soluçõ es para todos os departamentos e
à medida das necessidades específicas de cada um.
O Software Newhotel

Newhotel Software é sinó nimo de experiência, know-how


especializado e inovaçã o tecnoló gica bem como a marca
reconhecida internacionalmente como das mais
sofisticadas famílias de aplicaçõ es informá ticas para gestã o
de Hotéis, Cadeias Hoteleiras e á reas relacionadas.

Newhotel goza de só lida reputaçã o como um software


recomendado para as mais exigentes e completas
instalaçõ es hoteleiras do Mundo. Permite perfeita
adaptaçã o à s regras de negó cio, modelos de gestã o,
impostos e requisitos de qualquer regiã o ou país.
Características deste sistema:
• Integração
Hotéis, grupos, centrais de reservas, restaurantes, bares,
centros de convençõ es, eventos, spa, wellness, golf e outros
negó cios de turismo podem ser geridos de forma separada ou
totalmente integrada pelo software Newhotel, assegurando
excelentes níveis de gestã o, controlo e serviço ao cliente.

• Multi-idioma
Todos os mó dulos de software Newhotel estã o disponíveis em
mú ltiplos idiomas, permitindo a vá rios utilizadores operar
simultaneamente no mesmo computador ou rede, cada um
utilizando o seu pró prio idioma para dialogar com o sistema.
• Multi-moeda
Preços, contratos, relató rios financeiros, vendas e facturaçã o
podem ser aplicados em diferentes moedas dentro de uma
mesma instalaçã o. També m suporta o uso de duas moedas base,
prá tica corrente em vá rios países.

• Inovação
Durante 25 anos o software Newhotel tem estado na primeira
linha da evoluçã o no que toca a tecnologia aplicada ao mercado
hoteleiro. Foi, por exemplo, uma das empresas pioneiras no
mercado internacional a oferecer uma arquitectura integrada
completamente desenvolvida em ambiente Microsoft Windows.
• Canais de Distribuição
Fá cil conectividade com os modernos canais
de distribuiçã o, tais como Sistemas Centrais
de Reservas (CRS), Sistemas Globais de
Distribuiçã o (GDS) e redes proprietá rias,
permitindo aos Hotéis receber reservas de
vá rias fontes.
• Internet e CRS
O protocolo TCP/IP da Internet é uma característica base dos
sistemas Newhotel, permitindo um fá cil acesso à s aplicaçõ es
tanto locais como remotas.

O mó dulo web.newhotel permite fazer reservas e obter


relató rios estatísticos desde qualquer parte do Mundo através
de um browser de Internet.

Newhotel Software é uma família de aplicaçõ es informá ticas


totalmente integradas para Hotéis, SPA, Convençõ es e Eventos,
Golf, POS, Stocks, Alimentos e Bebidas e sectores relacionados.
• Características únicas
O Newhotel Front-Office nã o é apenas mais um software de gestã o
hoteleira. Oferecendo um vasto nú mero de características ú nicas e
funçõ es avançadas é a escolha recomendada para os hoteleiros e
gestores que sabem do seu negó cio. Ao mesmo tempo, a sua
facilidade de uso torna-o igualmente eficaz para hotéis de cidade,
boutique hotels e grandes resorts multi-hotel com milhares de camas.

• Uso Fácil e Intuitivo


O plano de ocupaçã o de quartos (room rack) oferece uma visã o
grá fica e imediata da situaçã o do hotel.
Todas as operaçõ es bá sicas da recepçã o (front-office) podem ser
realizadas através do mesmo ecrã . Com um monitor touch screen,
alterar uma reserva ou mover um hó spede de um quarto para o
outro é tã o simples como arrastar o dedo pelo ecrã .
• Tarifas, Ofertas, Packages e Yield
Nenhum outro software é mais completo ao permitir definir
qualquer estrutura de tarifas respondendo à s situaçõ es mais
exigentes da cada vez maior criatividade comercial.

Newhotel suporta tarifas em vá rias moedas, por pessoa,


quarto, modalidade de pensã o, matriz e de geraçã o variável
de acordo com o yield. As promoçõ es e descontos incluem
condiçõ es para early booking normal ou turbo, fim-de-
semana, datas especiais, crianças por nú mero, ordem ou
idade, uso individual, cama extra, pacotes e tudo incluído.
• Relatórios Faça Você Mesmo
Além das ferramentas standard de criaçã o de relató rios do
Crystal Reports, o Front-Office Newhotel inclui um gerador
de relató rios dirigido ao director do hotel, controller ou
director de marketing que permite desenhar relató rios,
estatísticas e orçamentos totalmente personalizados.

• Facturas, Antecipadas, Pró-forma, Offshore


Os métodos de facturaçã o satisfazem qualquer tipo de
requisitos fiscais e legais. Mú ltiplas séries e modelos de
facturas podem ser definidos em vá rias moedas para
Directos, Agências, Empresas e Grupos. Permite gerir
facturas Antecipadas, Pró -forma e Offshore.
• Gestão Avançada
Newhotel Front-Office aplica só lidos padrõ es de gestã o
hoteleira internacional como o Uniform System of Accounts
for Hotels e faz uso de avançadas técnicas de optimizaçã o
como booking position, sales status, yield management,
revenue based decision-making e business intelligence.
• Centrais de reservas
Algumas cadeias hoteleiras criaram os seus pró prios
sistemas computadorizados, mais completos e
apropriados ao produto hoteleiro.

Inicialmente, estes sistemas serviam de apoio à s


centrais de reservas passando, posteriormente, com o
intuito de actuar na intermediaçã o entre os G.D.S. e as
unidades hoteleiras, a integrar os Global Distribution
Systems com o objectivo de conectar-se directamente,
a custos mais reduzidos, com as agências de viagens.
Existem alguns factores que contribuem para o
desenvolvimento das centrais de reservas, tais como:

• O desenvolvimento tecnoló gico, especialmente da internet que


contribui para a reduçã o de custos e aumento das condiçõ es de
comunicaçã o;

• Processos de integraçã o tanto horizontal como vertical, que


aumentam o poder de acçã o e controlo de distribuiçã o;

• Reduçã o dos canais de distribuiçã o tradicionais, com os objectivos de


encurtar as relaçõ es com o cliente e reduzir os custos de distribuiçã o;

• Aumento de competência na política de distribuiçã o turística da


empresa;

• Aumento do turismo doméstico que contribui para o contacto directo


com o cliente dispensando os serviços das agências de viagens.
Verifica-se a nível da hotelaria que além de venderem
quartos directamente através dos pró prios sites,
vendem também através de consó rcios, mantendo a
sua independência na propriedade e na gestã o da
pró pria organizaçã o.

Estes oferecem a vantagem de agrupamento em


marketing, ou seja, estes consó rcios promovem os
hotéis que têm protocolos, vendendo-os
posteriormente por via electró nica.
As funções principais das centrais de reservas são,
na sua grande maioria, comuns:

• Melhorar a gestã o de capacidade do grupo empresarial;


• Reduçã o de custos;
• Facilitaçã o da comunicaçã o do pú blico-alvo com grupo
empresarial;
• Aumento da produtividade;
• As maiores cadeias hoteleiras criam as suas pró prias
centrais de reserva para se conectarem com os grandes
G.D.S.;
• Elemento chave na reduçã o dos canais de distribuiçã o e;
• Desenvolvimento de acçõ es de marketing.
As centrais de reserva assumem,
praticamente, as mesmas funçõ es que os
grandes G.D.S. e foram criadas para o mesmo
efeito.
Contudo, a diferença patente entre os dois
distribuidores está relacionada com a sua
estrutura, em que a primeira foi pensada para
as pequenas e médias empresas que por
motivos de custos elevados nã o podem
conectar-se com estes grandes sistemas de
distribuiçã o.
Do ponto de vista de outros intermediários que o
utilizam, as vantagens deste sistema passam por
atribuir:
• Maior confiança na informaçã o dada pelo facto da venda de
produtos ser mais adaptada aos há bitos de reservas dos
outros agentes intermediá rios;
• Informaçã o mais adequada ao produto oferecido;
• Ligaçã o directa via telefone com a central de reservas;
• Reduçã o do equipamento técnico;
• Reduçã o do pessoal qualificado; e
• Aumento das comissõ es.

Em contrapartida, existem algumas desvantagens como


uma maior dispersã o na informaçã o e, em algumas
situaçõ es, uma menor variedade de oferta.
Classificação de centrais de reserva

• Centrais de reserva de cadeias corporativas


Sã o centrais que incluem na sua base de dados
estabelecimentos diferentes, mas pertencentes à mesma
empresa ou grupo.
 
Grande parte das cadeias hoteleiras possuem as suas
pró prias centrais informá ticas de reservas, autó nomas,
através das quais se pode efectuar reserva em qualquer dos
seus estabelecimentos.
Exemplos:
• Sheraton Reservation;
• Hilton Hiltro;
• Marriott’s Marsha;
• Hyatt’s Spirit.
• Centrais de reserva consórcios
Estas centrais como tendo o objectivo de criar e
desenvolver centrais de reservas direccionadas
para pequenas e médias empresas.

Exemplos:
• Best Western International;
• Golden Tulip;
• Hotusa.
• Centrais de reserva de franchising
Estas centrais tornam-se num atractivo na captaçã o de
empresas para o grupo, ou seja, o agrupamento de empresas
é feito em sistema de franchising em que as centrais de
reservas pode ser um determinante para convencer o
proprietá rio a agregar a sua empresa.
Exemplos:
• Grupo Holiday Worldwide.

• Centrais de reserva de empresas de representação


hoteleira
Pertencem a empresas independentes que usam as centrais
de reserva como principal instrumento de trabalho.
Exemplos:
• Utell
• Keytel.
• Centrais de reserva especializadas na internet
Sã o empresas que, regra geral, provêm dos campos da
informá tica ou das telecomunicaçõ es.
Estas criam pá ginas que actuam praticamente igual à s centrais
de reserva.
Consideram-se, entã o, centrais de reserva baseadas na internet
aquelas que se especializam num determinado produto.

Em muitos casos as reservas sã o feitas através de links ao


produtor.

Exemplos:
• Hotelworld.com
• Pegasus, atravé s da sua pá gina travelweb.com
Ficha 5
5.3. Operadores de turismo

No campo de serviços online com os


diferentes produtores, as novidades
produzem-se a um ritmo vertiginoso. Passou-
se em poucos meses, da simples informaçã o
ao utente, à possibilidade de elaboraçã o de
itinerá rios e reserva dos serviços necessá rios
(ainda através de agências de viagens).
Dentro destes serviços online, os mais conhecidos na
comercialização de produtos e serviços turísticos são os seguintes:

• ITN (Internet Travel Network). Apresenta-se como um serviço online


que comercializa produtos e serviços turísticos através da rede Internet.
Actualmente trabalha ligado aos GDS Galileo, Amadeus System One,
Worldspan e Sabre, permitindo ao utente de ITN a composiçã o e reserva
da sua viagem através de uma agência acreditada no serviço.
Igualmente, graças à sua conexã o, a Worldview oferece informaçã o
interactiva sobre mais de 22.000 destinos.

• Travelocity - Oferece serviços de informaçã o, mas nã o reserva, e está


conectado unicamente à Sabre.

• Expedia - Está ligado unicamente a Worldspan. Inclui um acessó rio que


mostra as características de dois dos produtores mais importantes de
serviços turísticos através de Internet.
Pretende-se, com o uso destes sistemas, a redução dos custos
administrativos e uma gestão mais simplificada. Os documentos
que se trocam entre operadores turísticos, agências de viagens e
produtores dos produtos e serviços sã o os pró prios da sua
actividade, tais como, reservas, confirmaçõ es, bó nus/comissõ es,
facturas e pagamentos.

Os sistemas computorizados de reservas - os CRS nasceram para


facilitar a vida à s companhias aéreas, utilizando um meio automá tico
que permitisse armazenar e gerir dados sobre voos, tarifas e preços
disponíveis. Posteriormente, os agentes de viagens começaram a
utilizar estes sistemas, mediante um contrato de aluguer com as
companhias aéreas, tendo acesso à s suas bases de dados centrais. O
objectivo era obter disponibilidades de voos e preços e, por ú ltimo,
efectuar-se a reserva propriamente dita, no mais curto espaço de
tempo.
O aperfeiçoamento destes sistemas e a incorporação de outros
produtos e serviços turísticos aos mesmos deu lugar aos GDS de
cobertura global com as seguintes funcionalidades:

• Informaçã o de serviços de transporte (aviã o, comboio, barco);


• Informaçã o sobre empreendimentos turísticos e situaçã o de
reservas;
• Informaçã o de outros serviços turísticos;
• Reserva, venda e emissã o automá tica de bilhetes;
• Reserva e venda de serviços de alojamento e restauraçã o;
• Reserva, venda e emissã o de documentaçã o de outros serviços
turísticos (aluguer de automó veis, seguros de viagens, etc.);
• Reserva, venda e emissã o de documentaçã o dos pacotes turísticos
dos operadores integradas no sistema;
• Informaçã o turística variada sobre países, cidades, aeroportos, etc.;
• Documentaçã o necessá ria para viajar, etc.
Benefícios da internet para os operadores turísticos:

• Melhorias na promoçã o turística


• Marketing directo e selectivo
• Novas interfaces e ferramentas
• Utilizaçã o dos servidores que buscam informaçã o mais
eficaz
• Novos meios de pagamento
• Suportes multimédia
• Novas oportunidades de mercado
• Consistência de marca
• Interactividade
5.4. Agências de viagens
No caso da informá tica aplicada ao sector das agências de
viagens, o tratamento da informaçã o baseia-se no emprego
de sistemas integrados de mecanizaçã o que desenvolvem a
gestã o interna e externa, oferecendo dois níveis de
actividade:

• Informá tica de gestã o comercial e administrativa (ex:


contabilidade, processos administrativos de facturaçã o,
cobrança e pagamento de serviços turísticos, etc.), dentro da
qual se desenvolvem as aplicaçõ es de gestão interna;

• A informá tica de tratamento de textos e de bases de dados


aplicada à informaçã o, venda e emissã o de documentos de
serviços turísticos, dentro da qual se desenvolvem os
programas de gestão externa.
Os sistemas de gestão dividem-se em:

a) Gestã o interna ou back-office - estes programas informá ticos nã o foram


concebidos exclusivamente para as agências de viagens mas ajustam-se
perfeitamente à s necessidades e especificidades destas empresas. Um bom
programa de gestã o interna tem de compreender os seguintes aspectos:

• Controlo diá rio de caixa e bancos;


• Controlo de bilhetes, de bó nus, de expedientes, etc.;
• Facturaçã o a clientes;
• Liquidaçã o com os produtores;
• Elaboraçã o de balanços e previsõ es de pagamentos;
• Contabilidade financeira e de custos;
• Produçã o de estatísticas;
• Gestã o de pessoal;
• Liquidaçõ es de IVA, pagamento de impostos, etc.;
• Estudos estatísticos;
• Listagens de vendas por produtores, produtos, lojas, etc.
b) Gestã o externa ou front-office - relacionados directamente com o cliente,
os programas de gestã o externa respondem à estraté gia dos "Sistemas de
Gestã o Integrada". Este tipo de sistemas oferece os seguintes serviços:

• Gestã o de expedientes;
• Gestã o de documentos:
• Emissã o de bó nus, recibos, facturas;
• Gestã o de arquivos de clientes e fornecedores, inclusive desde a abertura
do expediente;
• Controlo de facturas de fornecedores e pagamentos das mesmas;
• Controlo de cobranças a clientes;
• Informaçã o e estatísticas;
• Processador de textos;
• Gestã o de mailing de clientes;
• Diá rio de caixa e bancos;
• Conexã o ao CRS/GDS em uso na agê ncia de viagens.
A Internet é, sobretudo, um canal de comunicaçã o e
informaçã o rá pido e econó mico, que põ e, à disposiçã o de
todos os intervenientes, um sistema de correio electró nico
com custos mais baixos que os do fax ou o telefone.

Também disponibiliza um conjunto de pá ginas com


informaçã o que tem um duplo uso:
• Promoçã o para o produtor ou vendedor com uma
cobertura mais vasta e um custo menor quando
comparado com as opçõ es clá ssicas (stands em feiras,
folhetos, mailings por correio, etc.);
• Informaçã o fiável para o possível cliente ou comprador.
Actualmente, existem no mercado bastantes sistemas de â mbito
regional e alguns de â mbito mundial. Os que apresentam maior
nú mero de localizaçõ es e terminais, aparecendo como os quatro
maiores, são os seguintes:

• GDS AMADEUS foi fundado em 1987, pelas companhias aéreas


Ibéria, Air France, Lufthansa e SAS, cada uma com 25% de quota.
Possui a sua central de dados/ sede em Earling (perto de Munique –
Baviera, Alemanha) e o seu departamento de marketing em Madrid.
O sistema AMADEUS é líder mundial de GDS, com crescente
expansão nos últimos anos e tem vindo a tentar modernizar-se
tecnologicamente para estar ao corrente da evoluçã o tecnoló gica.

Estas companhias, antes da criaçã o do sistema Amadeus, tinham os


seus pró prios sistemas informá ticos de reservas. A estes
proprietá rios fundadores foram-se unindo muitas companhias
aéreas, caminhos-de-ferro, operadores turísticos e agências de
viagens, em todo mundo.
• Sistema Galileo apresenta-se como um sistema operativo
muito similar ao Amadeus, sendo um dos seus maiores
concorrentes na Europa, onde também foi criado, pelas
companhias KLM, British Airways, Alitalia, Swissair e
Sabena. Oferece acesso principalmente a 400 companhias
aéreas, 23 000 hotéis e 43 companhias de aluguer de
automó veis, além de outros produtores de serviços
turísticos. Desde a sua criaçã o tem estado interligado aos
sistemas Apollo (da companhia aérea United Airlines) e
Géminis (da companhia Air Canadá );
• Sabre;
• Worldpan.

Todos estes sistemas fornecem serviços muito idênticos e


permitem que uma mesma entidade se faça representar e
opere, em paralelo, em vá rios deles.
O processo de reservas e o controlo de produtos disponíveis
provocam, nomeadamente, a diminuição de erros operacionais
e o aumento da produtividade devido à maior eficácia nos
procedimentos de controlo e de reservas. Paralelamente,
aumentaram o grau de competências, rigor, requisitos técnicos e
formaçã o necessá rios a alguns dos colaboradores operacionais
dos vá rios elementos do sistema turístico que utilizem este tipo
de redes nos seus processos produtivos.

or outro lado, estes sistemas também reduzem os custos de


informaçã o, a necessidade de pessoal ao serviço no
departamento de reservas e vieram também afectar a atitude e
produtividade dos colaboradores perante as suas tarefas.
Actualmente, cerca de 95 porcento das agências de viagens em
todo o mundo encontram-se ligadas a, pelo menos, um dos GDS
principais mencionados anteriormente.
Em Portugal o sistema de reservas mais utilizado é o
Galileo (78%) e encontra-se sobretudo presente nos agentes
de emissores e nos emissores-receptores, enquanto que os
agentes de incoming possuem sistemas de reservas
específicos desenvolvidos expressamente para o seu negó cio.

Existem alguns agentes que trabalham com dois sistemas,


também nestes casos o Galileo é quase sempre um deles. O
Amadeus é apenas utilizado por 8 porcento dos agentes,
mas somente 2 por cento destes tem este sistema. Os
restantes 6 porcento utilizam o Galileo e o Amadeus em
simultâneo.

Quanto ao Worldspan, este aparece isolado, é utilizado


em simultâneo com o Galileo (2%) ou com um sistema
específico de reservas desenvolvido para um agente em
particular.
Agências Virtuais

As novas tecnologias de informaçã o e comunicaçã o


adaptadas ao turismo vieram proporcionar a criaçã o de
novos agentes intermediá rios que utilizam o suporte
informá tico para promoverem e comercializarem os seus
produtos.

Relativamente a agências de viagens classificadas


segundo a estratégia, visto no ponto anterior,
apresentamos agora as agências da mesma classificaçã o
mas sem espaço físico, ou seja, designadas de empresas
virtuais. Vejamos alguns exemplos de
cyberorganizadoras de viagens.
Agências virtuais de GDS
Operam através de sistemas globais de distribuiçã o (GDSs).
Exemplos:
• Travelocity pertencente ao GDS Sabre
• Savia Amadeus que opera através do portal viagensedestinos.com;
• Agências virtuais do sector de internet
Sã o organismos com origem em empresas especializadas na internet

Exemplos:
Expedia, que opera atravé s da divisã o de viagens da Microsoft

Agências retalhistas agrupadas em agências virtuais


Estas empresas uniram-se para fazer frente aos grandes detentores do comércio de
viagens electró nico
Exemplos:
• Cyberagencias.com;
Agências grossistas agrupadas em agências virtuais
Uniã o de empresas de viagens grossistas que utilizam a
internet para chegar ao cliente final.
Exemplos:
• Portal Edreams que resulta da aliança de grossistas
Mundicolor, Soltour, Turavia e Club de VacacioneS

Agências virtuais especializadas


Sã o empresas de viagens com especializaçã o num
determinado produto ou característica.
Exemplos:
• Viajarbajoprecio.com
• Lastminute
Agências virtuais como sucursais de
agências de viagens tradicionais

Sã o as pá ginas web das agências tradicionais


já existentes no mercado que, desta forma,
aumentam os pontos de venda, a comodidade
e a rapidez de informaçã o e de venda.
Ficha 6
5.5. Destinos
O destino é o “coraçã o” do sistema turístico, por representar uma
amá lgama de produtos e serviços que em conjunto fornecem uma
experiência aos visitantes. 

Desta forma, a necessidade de informaçã o relativa a um destino


turístico, na ó ptica do consumidor, compreende os seguintes
â mbitos:
 Informaçã o sobre facilidades, disponibilidades, preços, informaçã o
geográ fica, clima, transportes, alojamento, animaçã o, atracçõ es
culturais, prá ticas desportivas, formalidades fronteiriças, etc.
 Informaçã o antes, durante e depois da viagem;
 Informaçã o abrangente, exacta, actualizada, fá cil de aceder e
compreender, em diferentes línguas e com uma apresentaçã o
atractiva.
A evoluçã o das TIC e da internet permite ao
utilizador obter um grande manancial de
informaçã o correspondente ao destino escolhido,
permitindo-lhe e facilitando-lhe a organizaçã o da
sua pró pria viagem.

Desta forma os destinos turísticos vê m procurando


formas mais sofisticadas de alicerçar a sua
promoçã o atravé s dos meios electró nicos
disponíveis.
Os sistemas de marketing de destinos turísticos

Um Sistema de Marketing de destinos turísticos (SMDT) é


uma ferramenta de marketing que promove produtos
turísticos de um país, região, cidade ou província.

Factores críticos de sucesso de um SMDT:


 Base de dados sobre alojamento e outros serviços da
oferta turística do destino;
 Possibilidade de fazer reservas on-line no destino turístico;
 Existência de um website oficial com dados completos
sobre a oferta turística, a sua disponibilidade e
mecanismos de reserva
 Procedimentos eficazes de manutençã o dos dados
Os sistemas de informação geográfica no
turismo

Abreviadamente conhecido por SIG, em Portugal,


ou por GIS (Geographic Information System),
este é um “sistema de hardware, software,
informação espacial e procedimentos
computacionais, que possibilita e facilita a
análise, gestão ou representação do espaço e
dos fenómenos que nele ocorrem”.
O SIG constitui uma Base de Dados Digital que permite a
visualizaçã o avançada dos dados e o tratamento
espacial da informação estatística, relativa à
actividade turística, com a finalidade de analisar os
impactos do turismo sobre o território e o meio
ambiente.

Um SIG requer recursos de:


 Entrada de dados a partir de mapas, fotografias aéreas,
imagens de satélite, levantamento de campos, etc.
 Armazenamento, recuperaçã o e busca de dados
 Transformaçã o dos dados, através de mapas, relató rios
e planos
Por exemplo, a aplicaçã o do SIG, numa unidade
hoteleira, pode responder a questõ es como:

• Qual o índice de penetraçã o da oferta?


• A promoçã o da oferta está a ser feita nos lugares
adequados?
• Os estabelecimentos estã o bem localizados?
• Onde abrir novos estabelecimentos?
• Onde estã o localizadas as actividades de apoio que
podem favorecer a iniciativa turística?
• Onde vivem e de onde vêm os usuá rios ou potenciais
clientes do produto?
Em termos da sua aplicabilidade à concepção de viagens turísticas,
permitem:

• Analisar a representatividade (quantidade, qualidade) de um


determinado grupo de recursos e atracçõ es;
• Determinar o melhor percurso, em funçã o de diversas variáveis,
distâ ncia, tempo médio a percorrer, etc.;
• Calcular caminhos ó ptimos entre dois ou mais pontos;
• Fazer a optimizaçã o dos percursos a efectuar segundo as diversas
modalidades de deslocaçã o/ transporte;
• Fazer a optimizaçã o dos percursos a efectuar segundo os motivos da
visita;
• Identificar e atribuir responsabilidades à s organizaçõ es com
competências de intervençã o em cada á rea territorial;
• Simular cená rios em funçã o da mutaçã o de diversas variáveis que
condicionam o usufruto dos recursos e atracçõ es turísticas nos
itinerá rios;
• Traçar os itinerá rios e definir os respectivos mapas.
Os campos de aplicaçã o dos SIG, dada a sua
versatilidade, sã o inú meros, podendo ser utilizados
em qualquer actividade com uma componente
espacial, desde a cartografia a estudos de
impactos, prospecção de recursos até ao
marketing, tornando-se em sistemas espaciais
de apoio à decisão.

http
://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%
AAs/AreasAtividade/ApoioaoInvestimento/Pa
ges/Case-study.aspx
Ficha 7
3 TEMPOS:

 27-05: 1 REVISÕES
*******************************************
 01-06: 1 TESTE
 03-06: 1 CORREÇÃO TESTE + AVALIAÇÃO

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