1º ACTO: PALÁCIO DE D.

MANUEL
O PRIMEIRO CENÁRIO DESAPARECE, DEIXA DE
EXISTIR: MANUEL DE SOUSA INCENDEIA O SEU
PALÁCIO ( TRAÇO HISTÓRICO)

2º E 3º ACTO: PALÁCIO DE D.
JOÃO DE PORTUGAL
O CENÁRIO DO 2º E 3º ACTO REPRESENTA UM
MUNDO ABSOLUTAMENTO FECHADO EM SI
PRÓPRIO, QUASE OPRESSIVO.
 O PALÁCIO PERTENCE AO MARIDO QUE
REGRESSA, INSUFLANDO VIDA AO PASSADO.
 AS RECORDAÇÕES OPRIMEM AS PERSONAGENS
 O ESPAÇO ANUNCIA, PRESSAGIA A DESGRAÇA
 PRESSÁGIOS:
 Destruição pelo fogo do retrato de D. Manuel: indício
de desgraça sentido por Madalena
 O retrato de D. João de Portugal, amedrontando D.
Madalena e suscitando a curiosidade de Maria, impõe a
sua presença.
 Torna-se meio de reconhecimento no final do 2º acto.
ESPAÇO SEM GRADES, AMPLAMENTE ABERTO PARA O EXTERIOR, ONDE
AS PERSONAGENS AINDA GOZAM A LIBERDADE DE SE MOVIMENTAREM 1º
GUIADAS PELA SUA VONTADE PRÓPRIA.
ATRAVÉS DAS GRANDES JANELAS RASGADAS, DOMINA-SE UMA PAISAGEM ACTO
VASTA, SEM LIMITES: “TODA LISBOA”.
É UM ESPAÇO LUXUOSAMENTE ORNADO, MODERNO REMETENDO PARA A
FELICIDADE ACTUAL.

DEIXA DE HAVER JANELAS E AS PORTAS (AINDA NO PLURAL), SÃO JÁ

MAIS DESTINADAS A CERCAR AS PERSONAGENS, IMPEDINDO QUE 2º
ESCAPEM AO DESTINO. OS REPOSTEIROS FAZEM DESAPERECER O ACTO
MUNDO EXTERIOR. O SALÃO ANTIGO É A EVOCAÇÃO DO PASSADO QUE
IRÁ ANIQUILAR O PRESENTE.

UMA PORTA ÚNICA ATRAVÉS DA QUAL AS PERSONAGENS VÃO

DESAPARECER DO MUNDO DOS VIVOS. 3º
PARTE BAIXA DO PALÁCIO, SEM ORNATO ALGUM REMETENDO PARA O ACTO
FECHAMENTO PARA O MUNDO, PARA A MORTE,