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AS AÇÕES NECESSÁRIAS NO ÂMBITO DE TRANSPORTES E

LOGÍSTICA E NA INTEGRAÇÃO NACIONAL PARA O


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA INFRA-ESTRUTURA

Apresentação do Ministro de Estado dos Transportes


Alfredo Nascimento
Workshop “Agenda para o desenvolvimento sustentável da infra-estrutura”

Brasília, 8 de junho de 2004


SITUAÇÃO ATUAL

MALHA RODOVIÁRIA
- 72 mil Km de Rodovias Federais,
com 58 mil Km pavimentados.
INFRA – ESTRUTURA ATUAL (35% em estado regular e 47% em
péssimas condições de conservação

Idade dos pavimentos:


- até 5 anos: 5%
- de 5 até 10 anos:15%
- mais de 10 anos: 80%
SITUAÇÃO ATUAL

Malha Ferroviária
- 28 mil km de ferrovias (operadas pelo
setor privado em regime de concessão).
SITUAÇÃO ATUAL

Principais Portos
- 30 portos marítimos e 10 portos
interiores.
(operados, basicamente, pela
iniciativa privada).
SITUAÇÃO ATUAL

Malha Hidroviária Interior


- 26 mil km de vias navegáveis interiores
com potencial de aproveitamento de mais
17 mil km de novas vias.
PARTICIPAÇÃO MODAL NO TRANSPORTE DE CARGAS
Em bilhões de TKU (toneladas-quilômetro-útil)

334,2% 3
0,4%
108
13,6%
Modo:
RODOVIÁRIO
FERROVIÁRIO
AQUAVIÁRIO
DUTOVIÁRIO
AÉREO
182
20,7% 485
61,2%

T o t a l: 794 bilhões de TKU


PRINCIPAIS PROBLEMAS NO SETOR

• Rodovias
 Infra-estrutura degradada, com deterioração das condições
operacionais (aumento do número de acidentes e perda
energética elevada).
 Inexistência de capacidade, principalmente nas regiões
desenvolvidas.
 Extensão inadequada da malha nas regiões com potencialidade
de desenvolvimento.
• Ferrovias
 Invasão da faixas de domínio nos centros urbanos e nos acessos
aos portos.
 Utilização compartilhada das linhas para passageiros e cargas
na Região Metropolitana de São Paulo.
 Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e
locomotivas.
 Integração operacional deficiente das malhas.
PRINCIPAIS PROBLEMAS NO SETOR

• Portos
 Infra-estrutura próxima da saturação (falta de berços).
 Restrições de acesso marítimo (profundidade).
 Restrições de acesso terrestre (rodoviário e ferroviário).

• Hidrovias
 Inadequação da sinalização e do balizamento.
 Restrições de calado.

• Marinha Mercante
 Inadequação da frota nacional para cabotagem e longo curso.
 Déficit elevado no mercado de fretes.
CENÁRIO DESEJADO

Objetivo:
• Infra-estrutura capacitada para atender à demanda interna e ao
crescimento do comércio exterior.

Estratégia:
• Corredores multimodais.
• Utilização otimizada dos modos ferroviário e aquaviário.
• Portos eficientes e com infra-estrutura adequada
• Interligação viária com os países limítrofes.
CORREDORES MULTIMODAIS

Finalidade:
• Incentivar a integração física e operacional entre rodovias,
ferrovias, hidrovias e portos, otimizando a cadeia logística dos
transportes.

Benefícios:
• Aumentar a capacidade para o transporte de cargas.
• Minimizar os custos dos transportes no mercado interno.
• Proporcionar o acesso mais barato aos portos e ao mercado
externo.
INICIATIVAS PRIORITÁRIAS

• Manutenção e restauração de rodovias.


• Concessão de rodovias.

• Revitalização do sistema ferroviário.

• Implantação e melhoramentos nas hidrovias.

• Modernização dos portos.

• Revitalização da Marinha Mercante.

• Ampliação da infra-estrutura:

 Construção de ferrovias.

 Construção de eclusas.

 Duplicação de rodovias.

 Construção de rodovias.
MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS

Metas para 2004:

Restauração
 7.000 km
• Conservação
 35.000 km

• Sinalização
 15.000 km

• Controle de peso
 17 postos
CONCESSÕES RODOVIAS

Corredor Mercosul:

• BR-381/MG/SP (Belo Horizonte/MG – São Paulo/SP),


• BR-116/376/101/SP/PR/SC (São Paulo/SP – Florianópolis/SC)
• BR-101/SC/RS (Florianópolis/SC – Osório/RS)
• BR-153/SP (Divisa MG/SP – Divisa SP/PR)
• BR-393/RJ (Divisa MG/RJ – Via Dutra)
• BR-101/RJ (Divisa RJ/ES – Ponte Rio/Niterói)

Corredor Centro-Norte

• BR-163/PA/MT (Miritituba/PA – Santa Helena/MT)


REVITALIZAÇÃO DO SISTEMA FERROVIÁRIO

Institucional:
• Implementação da Câmara Setorial do Transporte Ferroviário, integrada
por representantes do Governo Federal, operadores, usuários e indústria.

Programas:
• Integração e Adequação das Ferrovias

 Criar condições básicas para o desenvolvimento ferroviário através


da reorganização das concessões.

• Ampliação de Capacidade dos Corredores de Transporte Ferroviário


 Aumentar a participação da ferrovia no mercado de transportes,
especialmente nos fluxos de exportação (eliminação de gargalos).
REVITALIZAÇÃO DO SISTEMA FERROVIÁRIO

Programas (continuação):

• Expansão da Malha Ferroviária

 Levar as ferrovias às zonas de produção agrícola e reduzir os


custos de transportes nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

• Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros


 Promover o atendimento regional e turístico de passageiros em
zonas de alta concentração populacional.

• Expansão e modernização do material rodante.


 Incremento das encomendas de vagões e locomotivas à indústria
de material ferroviário.
IMPLANTAÇÃO E MELHORAMENTOS NAS HIDROVIAS

• Sinalização / Balizamento

• Dragagem

• Derrocamento

Balizamento nas Hidrovias

Dragagem nas Hidrovias

Ênfase nas hidrovias do Tietê-Paraná, do São Francisco, do Paraguai e do Tocantins


MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS

Portos concentradores de cargas:

Porto de Itaqui

Porto de Suape

Porto de Sepetiba
Porto de Santos

Porto de Rio Grande


MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS

Dragagem:
• Dragagem de manutenção e de aprofundamento para manter os
calados previstos nos canais de acesso, nas bacias de evolução e nas
áreas de acostagem, permitindo a operação de navios de maior
capacidade para atender o crescimento da demanda.

Porto de Itaqui:
• Construção de um novo berço.
• Recuperação estrutural de berços existentes.
• Dragagem/derrocagem de aprofundamento.

Porto de Suape:
• Conclusão do 4º berço.
• Dragagem/derrocagem de aprofundamento.
MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS

Porto de Sepetiba:
• Implantar a Zona de Apoio Logístico - ZAL.

Porto de Santos:
• Construção das avenidas perimetrais.
• Implantação de estacionamento para caminhões.
• Melhoria do acesso ferroviário.

Porto de Rio Grande:


• Ampliação dos molhes.
• Dragagem/derrocagem de aprofundamento do canal de acesso.
REVITALIZAÇÃO DA MARINHA MERCANTE
Institucional:
• Estímulo ao setor com a aprovação do Projeto de Lei de Conversão da
Medida Provisória No. 177:
 Criação do Fundo de Garantia da Indústria Naval.
 Financiamento de embarcações para o transporte fluvial de
passageiros e pesca.
 Ampliação do escopo dos financiamentos e unificação do
percentual máximo em 90%.
 Criação do Fundo Setorial de Pesquisa.

Recursos do Fundo de Marinha Mercante:


• Previsão de liberação em 2004: R$ 844,2 milhões
• Em andamento 120 contratos de construção.
• Resultados previstos:
 Lançamento de 24 embarcações.
 Entrega de 21 embarcações.
 Geração de 2.800 empregos diretos e 12.000 empregos indiretos.
AMPLIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Construção de ferrovias:

• Norte-Sul
AMPLIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Construção de ferrovias:

• Ferroanel de São Paulo

Campinas

FERROANEL
Jundiaí
NO
RT
Itú E
O
M
A

Guarulhos
TR

Osasco
Mogi das Cruzes
Ibiuna São Paulo

L
SU
O
AM
TR
AMPLIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Construção de Ferrovias:

FERRONORTE

TRANSNORDESTINA
AMPLIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Construção de eclusas na hidrovia do Tocantins:

TUCURUÍ

LAJEADO
AMPLIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Duplicação de Rodovias:

• BR-101 / Sul
• BR-101 / Nordeste

Florianópolis/SC – Osório/RS.

Natal/RN – Feira de Santana/BA.


AMPLIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Construção de rodovias:

BR-101/RJ,
Avenida Brasil – Porto de Sepetiba

BR-493/RJ, Arco rodoviário do RJ.


AMPLIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Construção de Rodovias:

BR-319/AM/RO, Manaus – Porto Velho

BR-156/AP, Ferreira Gomes – Oiapoque

(Ligação com a Guiana Francesa)


AMPLIAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

Construção de Rodovias:

BR-364/MT,
Diamantino – Sapezal – Comodoro

BR-163/MT/PA,
Santa Helena – Santarém
ORIGEM DOS RECURSOS

• Ampliação de recursos fiscais.

• Concessões.

• Parceria Público-Privada – PPP.


CONCLUSÃO

A implementação das iniciativas relacionadas permitirá:

• Criação de condições para o aumento da eficiência e a redução dos


custos logísticos.

• Facilitação do escoamento da safra agrícola.

• Incremento ao turismo.

• Promoção da integração regional e continental.

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