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As pessoas com Necessidades Especiais

e suas especificidades
Parte I
Parte II

Andréia Heiderscheidt Fuck


Semana 3 - Estudo de caso sobre uma pessoa cega

Quando não se falava em inclusão: a história de


vida do primeiro advogado cego formado no
Brasil
Dificuldade Possibilidades
Falta de recursos humanos especializados e Identificação dos alunos com deficiência que frequentam
capacitados; a instituição e a definição das principais estratégias de
Ausência de materiais adequados; acessibilidade a serem adotadas;
Indisponibilidade da instituição educacional para Diálogo com as pessoas com deficiência para o
desenvolver um trabalho pedagógico que atenda às estabelecimento de ações conjuntas de facilitação do
necessidades específicas dos alunos; acesso as melhores condições de ensino;
Presença de barreiras arquitetônicas; A elaboração de um projeto político pedagógico
específico que adjetive o aprendizado desses
estudantes na mesma sala de aula frequentada pelos
demais alunos;
Existência de preconceito e indiferença por parte de
alunos e professores
Semana 3 - Estudo de caso sobre uma pessoa cega

Estratégias utilizadas por Bertoldo, na


década de 50 do século passado, para
superar os obstáculos?
● O próprio Bertoldo e sua família que providenciaram diferentes
adaptações;
● Um secretário, ou seja, uma pessoa que realizava a leitura dos textos
para ele;
● A compra de um gravador - em casa escutava as falas dos professores
(comprado no exterior);
● A aquisição de uma máquina de datilografia.
Semana 3 - Surdez e Linguagem

Surdez e Linguagem: Implicações para as


práticas educacionais

Deixada a si mesma e ao desenvolvimento natural, a criança


surda não aprenderá nunca a falar, o cego não aprenderá a ler
e escrever. Então, surge a intervenção da educação, que cria
uma técnica não natural, cultural, um sistema de signos
destinados a colaborar com o desenvolvimento das crianças.
Como acontece a construção do
conhecimento para as pessoas surdas?
Em geral, o que se observa é o aprendizado de uma
língua tardiamente (oral ou língua de sinais) e esse
atraso no desenvolvimento de linguagem imprime
marcas a todo o seu processo de desenvolvimento.
De um lado, o déficit é um defeito, uma
D limitação, uma debilidade, uma dimunuição,
E
F
mas de outro, justamente por criar obstáculos,
I provoca um potente impulso para frente, cada
C déficit estimula a produção de uma solução
I alternativa áquela via que se encontra
Ê obstruída.
N
C
I
A
Semana 3 - Surdez e Linguagem

O Caminho é o da criação de vias alternativas no desenvolvimento


em que este se revela impossível de modo direto. Pode-se ler com os
dedos ao invés dos olhos, falar com as mãos como a língua de sinais,
indicando que o modo de manifestação das formas culturais é
independente de qualquer aparelho psicofisiológico determinado. Na
atualidades temos as tecnologias digitais - Tecnologia Assistiva com
o objetivo de tornar as coisas possíveis, com muitos programas que
permitem a pessoa com deficiência interagir em igualdades de
condições garantindo a equidade.
Semana 3 - Surdez e Linguagem

Para Vygostky o ser humano é flexível; tem a capacidade de se


adaptar em diferentes situações, ainda que em condições adversas.
Se algo não pode ser realizado por conta de uma disfunção
biológica, pelo bloqueio de uma via perceptual, ou outras variáveis,
novas vias de acesso serão acionadas para que os objetivos sejam
atingidos.
Dificuldades impostas pelo déficit e possibilidades apontadas pela
plasticidade.
Os instrumentos culturais que medeiam as relações
com essas crianças precisam se diferenciar para
atender a essas realidades diversas.
Na prática a educação deve servir-se de todas as
possibilidades da atividade linguística da criança
surda, sem desprezar a gestualidade e sem tratá-la
como inimiga.
Semana 3 - Surdez e Linguagem

Educação Bilíngue

Considera o canal viso gestual como fundamental para a aquisição


da linguagem da pessoa surda e a comunicação total, por defender
um espaço efetivo para a língua de sinais no trabalho educacional,
não considerando os sinais e os gestos como mero apoio para se
chegar a oralidade.
Semana 4: Deficiência Intelectual

Da deficiência à funcionalidade: novos paradigmas


de avaliação e acompanhamento de pessoas com
deficiência mental/intelectual

Segundo Vygotsky é necessário romper com a visão determinista


“ É importante saber não somente que enfermidade tem uma pessoa, mas também
que pessoa tem a enfermidade…”

Atitudes sociais com fatores também determinantes para o nível de funcionalidade,


competência e habilidades sociais aliados as concepções atuais da abordagem da
Educação Inclusiva e da Classificação Internacional de funcionalidade trouxeram
para o campo da Educação e Inclusão social, novos desafios e perspectivas.
Semana 4: Deficiência Intelectual

Definição
Deficiência Intelectual
Funcionamento Intelectual significativamente inferior à média, com manifestação
antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas das dez áreas das
habilidades adaptativas:
● comunicação
● cuidado pessoal
● habilidades sociais
● utilização de recursos da comunidade
● saúde
● segurança
● habilidades acadêmicas
● lazer
● trabalho
Paradigma da Funcionalidade
Abordagem Ecológica e Multidimensional
Diagnóstico é a 1ª etapa, percepção dos pontos fortes e
fracos e a identificação das necessidades de suporte…
Diagnóstico Multidimensional
Envolvendo vários profissionais
Necessidade de campos de pesquisa que
considerem as interações entre os processos de
desenvolvimento, ensino e aprendizagem,
transversalizados pelas relações sociais, atitudes e
suportes presentes nas classes e nos ambientes
educacionais onde estes alunos se encontram
inseridos.
Semana 4: Altas Habilidades/Superdotação

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


(Brasil, 2008, p.15) caracteriza os alunos com altas habilidades/superdotação da
seguinte maneira:

Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em


qualquer uma das seguintes áreas isoladas ou combinadas: intelectual,
acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada
criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em
área de seu interesse.
Semana 4: Altas Habilidades/Superdotação

A aprendizagem dos alunos com altas habilidades/superdotação deve


ser um dos objetivos contidos no Projeto Político Pedagógico da
Escola, assim como os meios a sere percorridos para sua execução.

Imprescindível um programa de formação continuada e o


reconhecimento de que os alunos necessitam de um Atendimento
Educacional diferenciado, de acordo com suas necessidades.

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