Juliana Guarnieri

• Médica veterinária
• Especialista em Clínica
e cirurgia de animais
silvestres e exóticos
• Ambientalista
Rodrigo Marcheselli
• Engenheiro agrônomo;
• Ambientalista.
• Pai da Giovanna
 NATUREZA
CENTROS DE TRIAGEM

ZOOLÓGICOS
SANTUÁRIOS
FIÉIS DEPOSITÁRIOS

ATIVIDADES EDUCATIVAS
FAUNA URBANA: Impactos e Interações.
Animais peçonhentos
Aranhas / Escorpiões / Serpentes
Estatísticas 1999 – 2016 (Óbitos)

Dados: SINITOX - FIOCRUZ

 ESCORPIÕES
Classe: ARACHNIDA
Tityus serrulatus (ESCORPIÃO AMARELO)
• Alguns escorpiões
em cativeiros pas-
saram até um ano
sem se alimentar!
• Podem viver até
25 anos.
• Hábito noturno.
• O adulto mede
cerca de 7 cm.
• Partenogênese
Tityus serrulatus (ESCORPIÃO AMARELO)
• Acidentes mais graves,
com alta mortalidade em
crianças <7anos.
• São mais ativos durante
os meses mais quentes
do ano (em particular no
período das chuvas).
• São carnívoros, alimen-
tam-se principalmente
de insetos e aranhas
Tityus bahiensis (ESCORPIÃO
MARROM/PRETO)
• No Brasil, existem cerca de 160 espécies de
escorpiões, as responsáveis pelos acidentes
graves pertencem ao gênero Tityus.
• No ambiente urbano, o acúmulo de restos
de construção, lixo e entulhos em geral
proporciona microhabitats favoráveis para a
vida destes animais.
• Cada fêmea tem aproximadamente dois
partos com 20 filhotes em média cada, por
ano, chegando a 160 filhotes durante a vida.
 ARANHAS
Classe: ARACHNIDA
Caranguejeiras
•  - As aranhas caranguejeiras, embora grandes e frequentemente
encontradas em residências, não causam acidentes considerados graves.
• Quando sentem-se ameaçadas, usam as pernas traseiras para raspar o
abdome que solta pelos urticantes.
Theraphosa blondi ( Aranha Golias, Aranha comedora de pássaros)
 Lycosa erythrognatha
Nomes populares:
Aranha de jardim, Aranha lobo,
Aranha de gramado.
Aranha marrom
• Nome científico: Loxosceles ssp
• Seu veneno causa uma ferida muito
grande no local da picada.
• Não são agressivas, apenas picando
quando não há possibilidade de fuga.
• Os acidentes ocorrem quando a
aranha é espremida contra o corpo
dentro de roupas e calçados.
• A maior incidência destas aranhas
está nas regiões Sul e Sudeste.
2,5cm

Loxosceles
Aranha Vermelha comum (Nesticodes rufipes)
 Aranha armadeira
• Nome científico: Phoneutria
pert
• Posição característica de
“ataque”, ela é uma espécie
que se defende quando se
sente ameaçada.
• São encontradas em
bananeiras, folhagens,
madeiras e pedras empilhadas.
• Produz dor local imediata sem
evoluir para lesão local.
 Viúva-negra
• Nome científico: Latrodectus
curacaviensis
• Uma das aranhas mais
perigosas do Brasil. Embora
muito pequena, seu veneno é
muito tóxico.
• Encontrada em vegetação de
praia, restingas e áreas
urbanas.
• Sua picada produz dor
muscular muito forte,
sudorese e tremores.
Latrodectus ssp
 Áreas de risco – Escorpiões / Aranhas

Áreas Internas

Áreas Externas
Como prevenir acidentes
• Manter jardins e quintais limpos.
• Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los;
• Não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres;
• Vedar soleiras das portas e janelas ao escurecer;
• Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;
• Afastar as camas e berços das paredes.
• Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.
• Combater a proliferação de insetos;
• Preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos
noturnos, lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, quatís, guambás, entre
outros.
 SERPENTES
No Brasil existem 52 espécies de serpentes peçonhentas.
 Serpentes
• Gênero: Bothrops

• Jararacussu (Bothrops jararacussu)

• Jararaca (Bothrops jararaca)

• Vivípara.

É o gênero de maior importância epidemiológica no país, sendo responsável por cerca

de 90% dos acidentes.
Bothrops jararacussu
• Nome popular: Jararacussu
• A picada causa muita dor e um
sério edema no local, além de
bolhas e sangramento.
Bothrops jararaca
• Nome: popular: Jararaca .
• Vive em matas, porém se
adapta muito bem as áreas
urbanas e próximas à cidade. 
• Vive em ambientes
preferencialmente úmidos,
como beira de rios e córregos,
onde também se encontram
ratos e sapos, seus alimentos
preferidos.
• Dorme durante o dia debaixo
de folhagens secas e úmidas.
 Crotalus durissus
• Nome popular: Cascavel
• É responsável por cerca de
7,7% dos acidentes ofídicos.
• Apresenta o maior coeficiente
de letalidade devido à
frequência com que evolui
para insuficiência renal aguda
(IRA).
• vivípara
 Micrurus corallinus
• Nome popular: Coral verdadeira
• Corresponde a 0,4% dos acidentes
por serpentes peçonhentos
registrados no Brasil.
• Não são agressivas e possuem o
veneno mais potente do país.
• Os acidentes podem evoluir para
insuficiência respiratória aguda
levando ao óbito.
• ovípara
 No Brasil são conhecidas 32
espécies de cobras-corais-
verdadeiras.

Existem 52 espécies de
serpentes não peçonhentas
que apresentam o padrão
coralino. 
Como identificar?
• cabeça triangular;
• cauda afinando rapidamente;
• formato da pupila;
• tamanho das escamas no alto da
cabeça.

Fonte: Instituto Vital Brazil

 Fosseta loreal
• órgão sensorial termoreceptor.
Fosseta loreal
Fosseta loreal
Em caso de acidente com animais peçonhentos, recomenda-
se:
• não aplicar torniquete;
• não colocar materiais estranhos na lesão;
• não cortar a lesão;
• não dar à vítima bebidas alcoólicas, querosene ou outras substâncias;
• manter a vítima deitada e em repouso;
• conduzir a vítima imediatamente a um serviço de saúde, para
tratamento específico.

Fonte: Instituto Butantan

DÚVIDAS???
SERPENTES CONSTRITORAS
 JIBÓIA ( Boa constrictor )

Expectativa de vida: até 20 anos;

Tamanho: em média 2m;
Peso: até 30 Kg;
Hábitos:
- Noturno
- Semi-arborícola
- Nadadora
DÚVIDAS???
MAMÍFEROS
Marsupiais
DÚVIDAS???
MAMÍFEROS
Primatas
DÚVIDAS???
AVES DE RAPINA
DÚVIDAS???
PSITASÍDEOS
DÚVIDAS???
OBRIGADO!!!