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CRIATIVIDADE EM
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
Prof. Ms. Juliana Montenegro Seron
Contar Histórias...
Executar desenhos;
Os livros infantis são os escritos especialmente para crianças, embora muitas vezes os adultos também os leiam.
Afinal, todo adulto tem uma criança guardada dentro dele. Existem livros de todos os tipos e para todos os
gostos: com textos e gravuras, só com gravuras, livros de tecido, de plástico, livro virtual, etc.
As histórias infantis surgiram há muito tempo, quando ainda não tinham livros. E como já foi falado essas
histórias eram contadas de pai para filho, de geração a geração. O importante é que hoje existe uma porção de
livros e histórias que fazem a gente querer ler sempre mais e mais.
Os livros sem texto também são um ótimo recurso para explorar a oralidade, pois constituem um exemplo de
comunicação sem o uso de palavras, utilizando-se apenas de imagens para transmitir mensagens. Constituem
um excelente meio para levar o aluno a construir a ideia de sequência de ações, preparando-o para escrever
narrações.
Escolha um livro que contenha apenas ilustrações. Disponha os alunos sentados a sua frente, em forma de meia
lua, para que todos possam ver sem dificuldades as ilustrações do livro que você escolheu.
• Diga aos alunos: “Hoje vamos ler juntos um livro que não tem palavras escritas, tem apenas os
desenhos das cenas.” Mostre a primeira cena do livro e fale: “Vejam todos como começa a nossa
história.” “Paulo me diga o que aconteceu nesta cena?” Vire a página e mostre a próxima cena,
explorando-a com perguntas dirigidas aos alunos. Se for o caso, crie suspense antes de virar a
próxima página, perguntando a um dos alunos: “Ei Ana, o que você acha que vai acontecer
agora?”
A cada nova cena explore a interpretação oral dos alunos, motivando-os sempre com perguntas
sobre o que eles observam. Ao final pergunte se algum aluno gostaria de contar a história que
acabaram de ver para os demais colegas.
Participação ou cantos: quando você tem partes que se repetem frequentemente e/ou
frases engraçadas.
Em geral nós guardamos 60% do que fazemos, 30% do que apenas vemos e apenas 10% do que apenas
escutamos.
# Coros, cantos e histórias com eco. O professor combina com as crianças uma frase ou atitude à qual elas
devem responder com uma palavra ou gesto específico. Ou faça com que as crianças criem os efeitos sonoros
de acordo com a história sempre que você indicar. É impressionante a quantidade de coisas que eles
memorizam assim.
# Pantomima: É especialmente eficaz com grupos pequenos de crianças menores, em que eles "participam" na
história ao representar.
# Teatralizando: apos contar rápida e resumidamente a história deixe as crianças se tornarem os personagens.
# Jogo de personificação: cada criança assume um personagem e deve reagir às situações que você apresenta.
Métodos visuais
# Histórias em sequência: a medida que a história evolui, use uma série de figuras para ilustrá-la. Livros de colorir são boas fontes de
material; Cuidado com: temporização (para que as figuras não sejam apresentadas antes do fato), controle o interesse do grupo e
não distraia a atenção deles dos pontos importantes.
# Quadros de Figuras ou palavras: A chave aqui é o elemento surpresa (o que será acrescentado depois?)
# Figuras misteriosas: a medida que a história é contada vá desenhando uma série de linhas e formas sem sentido até que as linhas
se formem objetos reconhecidos que dão ênfase a partes da história. (Simplifique o trabalho fazendo os traços a lápis, bem claro,
antes. Certifique-se que o quadro e o desenho são grandes o suficiente para ser vistos por todos. Falar e desenhar ao mesmo tempo
é mais complicado que parece; conheça bem a história e pratique antes).
# Acrósticos: podem ser usados durante a lição preenchendo com as palavras no correr da história.
# Flanelógrafo: Muito útil se a sequencia, movimento e relacionamentos são importantes para a história.
Métodos visuais são especialmente importantes se objetos desconhecidos são parte da história. As vezes é melhor apresentar os
objetos antes da história para evitar confusão durante a narrativa.
# História narrativa. O professor assume a postura de observador / testemunha, até as vezes usando uma fantasia. Ajude as crianças a "estar
lá" com você, ver através dos seus olhos.
# Entrevista: onde o professor entrevista um personagem convidado (requer 2 pessoas ou você e 1 boneco)
Bonecos e fantoches. Existem diversos tipos de fantoches. Os mais simples podem ser feitos a partir de uma meia ou saco de papel ou
simplesmente recortando silhuetas e colando-as a palitos de picolé.
Cada fantoche deve ter uma personalidade clara (ex. nervoso, tímido, orgulhoso.. ) e também uma voz que não devem mudar durante a
história.
Não use fantoches apenas para narrar a história; converse com o boneco ou faça com que atuem.
Tome cuidado ao usar fantoches em um teatro, para que eles não caiam da cena, a medida que seus braços cansem e para que sua voz
alcance a plateia. Cuidado com movimentos fora de sincronia, diálogos muito complexos e excesso de objetos e cenários. Mantenha contato
visual (olhar) entre os fantoches e entre fantoches e crianças.
Referências