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8Introdução: 

o policial avisa lá na sala para todos levar um lápis ou uma caneta. depois orienta a turma para
o auditório e explica:  

- Vocês deverão ocupar aquelas cadeiras ou essas. 

A turma se organiza... com todos sentados, o policial explica:  

- Vocês serão os jurados desse julgamento. Irei entregar um papel onde vocês marcaram o seu
veredito no final do julgamento. 

Entrega o papel e avisa as regras no tribunal: 

- Peço para que não percam, não amassem e não extraviem o pape, porque não será entregue
outro. Agora avisarei algumas regras dentro do tribunal: Serão proibidas qualquer tipo de
conversa fora de hora, vocês terão um tempo dado pela juíza para discutir e votar, depois
desse tempo é orientado que voltem para o silêncio. Se caso você infelizmente atrapalhar será
convidado a se retirar, não será avisado novamente, porque estou orientando agora.
Avisados? Então podemos começar. 

Roteiro início: 

Os personagens (Os advogados, Dom Casmurro e Capitulina) entram e sentam-se em seus


lugares. 

POLICIAL: Darei início aos juramentos da verdade:  

Os quatro se levanta no lugar. 

POLICIAL: Repitam depois de mim: “Juro pera minha honra falar a verdade, somente a verdade
e nada mais.”  

Os quatro levantam a mão direita. 

TODOS:” Juro pela minha honra falar a verdade, somente a verdade e nada mais.” 

Os quatro se sentam, o policiam vira em direção do palco e fala: 

POLICIAL: Todos em pé para receber a Excelentíssima Meritíssima juíza (nome). 

A juíza entra, fica de pé atrás de sua mesa e fala: 

JUÍZA: Obrigado a todos. De acordo com o artigo 240, lei número 11.106 do código penal,
declaro iniciados a sessão de julgamento da ré Maria Capitulina Santigado, acusada pelo
Conjugue Bento Santiago. Começaremos com as observações de acusação.  

O Advogado de Dom Casmurro se levantasse e vai até a frente, (limpa a garganta) e começa a
falar: 

AD. Casmurro: Bom dia Excelentíssima juíza e senhoras e senhores deste tribunal. Sou Dr.
(nome) e vou atuar como advogado do acusador Bento Santiago sobre a ré Capitulina
Santiago, esposa do meu cliente, que está sendo acusada de adultério juntamente com
Ezequiel Souza Escobar, o próprio melhor amigo do mesmo.  
O advogado dá uma pausa esperando a fala da juíza: 

JUÍZA: Prossiga

AD. Casmurro: Meu cliente abre essa queixa a senhorita Capitulina, após a certeza que
presenciou durante o enterro do senhor Escobar. A acusada olhava apaixonadamente para o
falecido, como se tivesse perdido o próprio amante que anuncio de modo romântico. A moça
chegou a derramar lagrimas solitárias ao amigo falecido, mas de forma discreta, como descrito
pelo meu cliente, que desde jovem a ré apresentava certa facilidade em mentir ou se safar de
suas ações. E ainda devo ampliar que a acusada é denominada de dissimulada, fazendo-o
mesmo escolher entre ela e a própria mãe, Senhor Bento é seduzido e enfeitiçado escolhendo
a amante. Assim vós mostrais o quanto Capitulina é manipuladora.
 
O advogado de Capitu se levanta apressadamente e praticamente fala em cima da fala do
outro: 

AD. Capitu: Protesto Meritíssima! O acusador mostrava índices que era encapais de tomar
decisões sobre si desde jovem. 

JUÍZA: Protesto aceito, Prossiga o lado da acusada. 

O advogado de Capitu segue para o meio e começa a falar: 

AD. Capitu: Bom dia senhores do jure e Excelentíssima Juíza. Minha cliente, Senhorita
Capitulina Santiago é acusada de traição, mas nega tal queixa, anunciando que o acusador é
tomado pelos ciúmes quando se trata da bela moça. E em relação a acusação da mesma chorar
em no enterro do Senhor Escobar, ela explica que se sentiu mal pela perda da melhor amiga
Sasha Escobar, companheira de Ezequiel Escobar. (Pausa) Mas nada a acrescentar Meritíssima.

O advogado de Capitu se sentasse. E agora o Advogado de Dom Casmurro se levanta para


falar: 

AD. Casmurro: Gostaria de chamar a primeira testemunha. 

JUÍZA: Pedido aceito. 

Entra a Testemunha Prima Justina, acompanhada pelo policial. A Prima entra (cacunda, passos
lentos e mãos tremulas segurando um terço) e erra o caminho o policial a leva para o lugar
certo falando com a mesma: 

POLICIAL: É por aqui, minha senhora! 

JURAMENTO (?)

Sentada, o advogado de Dom Casmurro inicia as perguntas: 

AD. Casmurro: A senhora afirma que habita a mesma residência que o Senhor Bento desde que
o mesmo era jovem, não é? 

PRIMA J: ... Sim, meu senhor. 

Concorda ela, juntamente balançando a cabeça. 


AD. Casmurro: então com certeza já testemunhou alguma cena do senhor Bento e da
senhorita Capitulina juntos pela propriedade?

PRIMA J: Sim? Os dois praticamente cresceram juntinhos, não havia jeito nenhum de os
separar. Sempre brincando e correndo pelos corredores. Podia-se escutar a risada dos dois a
distancias de onde estavam.

AD. Casmurro: A senhora poderia me informar como era as atitudes de Maria Capitolina na
época?

Prima J: bom, a senhorita Capitu sempre estava alegre e sorridente. Era travessa, e quanto
chegou à juventude não mudou muito. Qual era mesmo a palavra que haviam usado para
descreve-la? Desajustada? Não... Lembrei Desmiolada!!

AD. Capitu: A senhora não quis dizer “dissimulada”?

PRIMA J: Ah é isso mesmo des mulada!

AD. Capitu: Protesto meritíssima! A Testemunha não apresenta um sinal claro de lucidez, opto
em...

PRIMA J: Olha aqui moçinho, só porque estou velha não significa que perdi o juizo! Oque me
ocorreu é que difente do meu bentinho, eu não entendo a gramática chique. E por eu ter essa
dificuldade o senhor não deveria me acusar de ser incapaz de testemunhar.

Por algums segundos o tribunal fica totalmente em silêncio.

JUÍZA: a acusação tem mais alguma pergunta para a testemunha?

AD. Casmurro: a senhora poderia me dizer como era a relação dos dois na fase jovial?

PRIMA J: Deixe me recordar ... capitulina havia fica uma moça muito bonita e crescida, e o meu
bentinho ainda inocente, vivia hipnotizado pela beleza da mulher, ela o seduziu com seu olhar
cigano. A ponto de roubar do Bento seu primeiro beijo! Ela é tão sorrateira que quando seu
pai aparece em cena conseguiu inventar mil e uma desculpas para se safar. Acredito fielmente
que até hoje ele não saiba de nada! Pobre coitado.. que descanse em paz.

AD. Casmurro: Mas nada a acrescentar merretisima.

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