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em Júri Simulado
Boa noite! É com grande satisfação que o Ministério Público se faz presente
hoje nessa sessão de julgamento, afim de defender os interesses do Estado
em prol da sociedade.
JURADOS: E por fim, nossas saudações aos mais importantes neste plenário.
Senhoras e Senhores, membros do Conselho de Sentença, elevados nessa
ocasião ao grau de autoridade máxima. Vossas Excelências, hoje aqui são
juízes de fato, para julgar os crimes dolosos contra a vida. A missão dada a
Vossas Excelências se reveste na mais democrática das instituições brasileira.
Hoje os Senhores estão aqui para exercer o legitimo ato de cidadania. Peço
aos Excelentíssimos Senhores que decidam de acordo com suas consciências.
Que não tenham medo de condenar o réu se acharem que este, de fato é
culpado pelo crime que lhe está sendo imputado. Vocês hoje representam aqui
a sociedade, a decisão dada por Vossas Excelências neste julgamento é
soberana. São vocês quem irão condenar ou absolver o réu. Portanto, mais
uma vez peço que julguem com suas consciências, com a certeza de que
estarão fazendo o melhor não somente para si, mas como para a sociedade
também.
TESE DE ACUSAÇÃO:
Percebam Excelências, que o crime foi impulsionado por motivo fútil, motivo
fútil nada mais é do que um motivo insignificante, motivo pequeno de pouca
importância. Simplesmente por não ter gostado de ter sido chamado a atenção,
decidiu então tentar tirar a vida da Vitima.
Pensem senhores, é esse tipo de pessoa que vocês gostariam de ter como
vizinho? Vocês sentiriam segurança em deixar seus filhos em casa sozinhos,
sabendo que tem um vizinho que por qualquer motivo insignificante decide tirar
a vida de alguém. Acredito que não é esse tipo de vizinhos que Vossas
Excelências gostariam de ter morando próximo de suas residências.
Vejam Senhores o réu precisa responder por seus atos, pois Vossas
Excelências o absolvendo hoje, irão dar a chance de este cometer novos
delitos. Pois como já dito, estamos aqui diante de uma pessoa encrenqueira,
que por motivos pequenos resolve sair por ai tentando tirar a vida de outra
pessoa.
Por sorte, no dia 20 de maio de 2014 o réu não conseguiu matar a vitima como
pretendia, mas quem garante que em uma próxima discussão esse não
consiga atingir seu alvo, as vezes até podendo ser um parente, um filho de
Vossas Excelências. Reflitam a respeito da falta de segurança que teriam os
Senhores ao terem um vizinho como este.