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NUTRIÇÃO DO IDOSO
PLANO DE CUIDADO
NUTRICIONAL DO IDOSO
Lucas Gusmão dos Santos
Mayara Paola Soares Guimarães
IDENTIFICAÇÃO
Paciente: G. E. N. S.
Idade: 69 anos
Sexo: feminino
Profissão: aposentada
Sinvastatina;
Omeprazol;
Sertralina;
Rivotril; e
Hidroclorotrazida.
AVD´s Instrumentais
AVD´s Básicas
AVD’S AVANÇADAS
A paciente apresenta dor no ombro, um número
elevado de quedas e dificuldade na visão,
apresentando declínio funcional para AVD’s
avançadas como ler, assistir televisão e carregar
sacolas pesadas.
1
2
3 FRAGILIDADE
4
5
6
VITALIDADE 7
8
9
10
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICO
CLÍNICO FUNCIONAL
FUNCIONAL
IDOSO FRÁGIL
IDOSO EM RISCO DE
IDOSO ROBUSTO Alta Fase
FRAGILIZAÇÃO Baixa Complexidade
Complexidade Final de Vida
DETERMINANTES
DETERMINANTES DO
DO DECLÍNIO
DECLÍNIO FUNCIONAL
FUNCIONAL ESTABELECIDO
ESTABELECIDO
MOBILIDADE COMUNICAÇÃO
HUMOR/COMPORT
COGNIÇÃO Alcance, Capacidade Fala, voz,
AMENTO Postura, marcha, Continência
preensão, aeróbica/musc Visão Audição motricidade
transferência esfincteriana
pinça ular D1: Visão D2: Audição
orofacial
D3: Produção/Motricidade orofacial
L M G L M G Leve Moderado Grave Leve/Moderado Grave
INDICADOR DE FUNCIONALIDADE
Nível 5:
Idosos que apresentam evidências de sarcopenia-
síndrome, comprometimento cognitivo leve e/ou
comorbidades múltiplas e que já começam a
apresentar declínio funcional em AVD avançadas.
Estes idosos ainda são independentes para as AVD
instrumentais e básicas.
(MORAES, 2014)
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICO-FUNCIONAL DO IDOSO
Incapacidade Cognitiva
IDOSO FRÁGIL DE
Apresenta dependência funcional nas atividades de vida
Instabilidade Postural diária associada a condições de saúde de difícil manejo
ALTA COMPLEXIDADE
clínico (diagnóstico, tratamento ou reabilitação);
Imobilidade
Incontinência Esfincteriana
2 = Entre 1 e 3 kg
C) Mobilidade?
0 = Restrito a cama ou cadeira
2 = Não
E) Problemas neuropsicológicos?
0 = Demência severa ou depressão
1 = Demência leve
2 = Sem problemas
1 = 19 - 21kg/m
2 = 21 - 23 kg/m
3 = >23kg/m
Total de pontos
Dados antropométricos:
Peso: 76 kg
Altura: 1,61m
CP: 39 cm
CB: 36 cm
NECESSIDADES
Necessidade energética:
Mulheres: NEE = 354 – (6,91 × idade[anos] +
NAF × (9,36 x peso [kg] + 726 x altura[m]) =
1753 – 300 = 1453
Necessidades proteicas:
1,5g X 76 kg = 114g/Kg de peso
PLANEJAMENTO DO PLANO
Proteínas
Os idosos deveriam dobrar o consumo de proteínas à mesa em relação aos
valores diários médios recomendados. Isso os ajudaria a manter um equilíbrio
correto do próprio corpo, afastando o risco de redução de massa muscular, um
aumentador do risco de quedas e fraturas. É o que sugere um estudo publicado
no periódico American Journal of Physiology - Endocrinology and
Metabolism, conduzido por II-Young Kim, do departamento de geriatria da
Universidade de Arkansas (EUA).
O idoso deve consumir ao menos 1,2 gramas de proteínas por dia para cada
quilo de peso corporal, contra o valor médio normalmente recomendado de 0,8
gramas. "A síntese de proteínas musculares é menos ativa nos idosos e a
desigualdade de consumo de proteínas na dieta é ainda maior se as proteínas
consumidas forem poucas. O fenômeno é chamado de 'resistência anabólica'.
Para aproximar e obter a mesma atividade das sínteses de proteínas musculares
de um jovem, o idoso deve consumir o dobro de proteínas", conclui Young.
(Kim, et al. 2015)
Vitamina C
Sódio
A maior fonte de sódio que consumimos está na forma de cloreto de
sódio (sal) que é um mineral necessário para manter o balanço de
água do organismo e auxiliar os músculos e nervos a funcionarem
apropriadamente. Este sódio também possui papel na regulação da
pressão arterial, e seu excesso pode aumentar a pressão arterial, e
com isso aumentando a chances de doenças cardiovasculares. Mas
seu consumo não deve ser evitado, apenas controlado.
Fibras
Segundo a DRI (Dietary Reference Intakes), a ingestão adequada
de fibras alimentares para homens a partir de 51 anos é de 30 g/dia
e para mulheres da mesma faixa etária é de 21 g diárias. Nesta fase
da vida, a baixa ingestão de fibras é comum, principalmente por
causa da dificuldade de mastigação e deglutição. A carência de
fibras na dieta pode ocasionar diverticulose, colite ulcerosa e
câncer do cólon. Porém, a constipação intestinal é a queixa mais
freqüente, tanto no ambiente hospitalar, ambulatorial ou domiciliar.
A origem da constipação intestinal no idoso deve-se a fatores
dietéticos, emocionais, patológicos, físicos e medicamentosos.
Apesar da base multifatorial, o consumo de fibras alimentares
torna-se primordial na prevenção e terapêutica da constipação
intestinal.
Alimento Medida Caseira Peso Carboidratos(g) Proteínas(g) Gorduras(g) Gorduras Saturadas Fibra Ca Zn NaCl Vit C
(g) (mg) (mg) (mg)
Café da manhã
Leite Desnatado 1 copo americano 200ml 10 6 0 0 268 0,8 102
Feijão Carioca 1 colher de sopa 25g 3,5 1,5 0,5 2,5 7 0,2 0,5
Peito de Frango 1 bife pequeno 80g 26 2 0,5 5 0,5 35
Ovo 1 unidade 50g 0 7 5 1,5 25 0,6 73
Couve Refogada 2 colheres de sopa 30g 3 0,5 2 0,9 2 58 0,1 4 28
Jantar
Arroz Branco 2 colheres de sopa 50g 14 1,5 1 2,5 0,25 0,5
Feijão Carioca 1 colher de sopa 25g 3,5 1,5 0,5 2,5 7 0,2 0,5
Ceia
Maçã 1 unidade 100g 15 0,5 0 2 2 2,5