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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS ESPÍRITO SANTO – UFES
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS - CCHN
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - DPGEO
LABORATÓRIO DE GEOMÁTICA DA UFES - LGU
Capítulo 1
NOÇÕES BÁSICAS DE ELEMENTOS DE CARTOGRAFIA
1.1. DEFINIÇÃO DE CARTOGRAFIA
A cartografia pode ser definida como um conjunto de estudos e operações
científicas, artísticas e técnicas, baseado nos resultados de observações diretas ou
de análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas,
mapas planos e outras formas de expressão, bem com sua utilização (ZIMBACK,
2003).
O mapa mais antigo que se tem notícia é o de Ga-Sur (Figura 1), feito na Babilônia. Era um
tablete de argila cozida de 7cmx8cm, datado de aproximadamente 2400 a 2200 a.C.
Representa um vale, presumidamente, o do roio Eufrates (SILVA, 1999) .
Meridianos. Paralelos
c) Latitude: é o arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai do
Equador até o lugar considerado. Sua variação é de:
0o à 90o N ou 0o à +90o
0o à 90o S ou 0o à -90o
Exemplos de sistemas de
projeção (Fonte: Fitz, 2000)
numérica:
1 cm na carta corresponde a 50000 cm (500 m ou 0,5 km) no terreno;
1 mm na carta corresponde a 50000 mm (50 m) no terreno.
Gráfica: é um ábaco formado por uma linha graduada, dividida em
partes iguais, cada uma delas representando a unidade de comprimento
escolhida para o terreno ou um dos seus múltiplos.
2.0. A carta topográfica
2.1. Introdução
A necessidade da utilização de um produto cartográfico nas
Quando
atividadesobservamos
profissionaisumaou fotografia, uma ocaneta
de lazer levará usuáriooua praticar
qualquera outro
fase
objeto, procuramos
de leitura. Segundoreconhecer
TEIXEIRA e NETOidentificar os elementos
(1984), contidos
em particular, ao
neles. No mapeamento
geógrafo, isto favorecerá sistemático,
a observação,cuja descrição,
classificaçãocorrelação
se insere ea
carta topográfica,
explicação dos fatos procederemos
geográficos. de maneira análoga. Cabe ao
usuário, portanto, o reconhecimento e identificação dos elementos,
efetuando assim, a tradução dos símbolos contidos na carta. A
2.2. Leitura interna
incorporação e externa estará relacionada ao domínio
destes elementos
cognitivo do leitor. Finalmente, para a concretização da leitura de um
produto
Quando cartográfico,
consideramos o usuário deve ser capaz
os elementos contidosde interpretar
na legenda, os
elementos
efetuaremos contidos neles.interna
a leitura A interpretação,
da carta. noA entanto,
legendadepende
facilita doa
conhecimento
identificação edoshabilidades
elementosdo usuário
e permiteem poder correlacionar
agrupá-los conforme aspectos
suas
físicos e humanos,
características. para a compreensão
Ao considerarmos dos fatos
os elementos representados.
periféricos - título,
Portanto, a leitura de um
escala, coordenadas produto cartográfico
geográficas, sistema deconsiste nadentre
projeção, concretização
outros
- efetuaremos
das a leitura externa
etapas pertinentes a esta da carta.
fase que, por sua vez, irão permitir a
obtenção de informações através de elementos contidos na carta.
2.2.1 Elementos de identificação interna e externa de uma
carta topográfica
O estudo do lay-out, ou seja, como as informações serão distribuídas
espacialmente na carta topográfica estão de acordo com a folha modelo
publicada pelo DSG (Diretoria de Serviço Geográfico). Entretanto, existem
instituições que prestam serviços e/ou elaboram produtos cartográficos
sem a preocupação de seguir o disposto no Decreto-Lei no 243/67,
causando com tal atitude um descompasso com a leitura. Atualmente, o
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) está
procurando adaptar os seus produtos às normas vigentes e, para tanto,
mantém contato com a DSG.
Esquema de vôo
Criação da tabela de símbolos, traços, hachuras e textos: para início dos serviços de
captação fotogramétrica e/ou edição dos arquivos gráficos é necessário a criação de uma tabela,
contendo informações sobre níveis e códigos de objetos que serão utilizados em um determinado
projeto e que servirá de consulta para os operadores das estações gráficas de trabalho e para
futuros usuários dos mapas digitais.
Orientação do mapa na mesa digitalizadora: é processo de correlação do sistema de
coordenadas da mesa digitalizadora com o sistema de coordenadas representativas do mapa a
ser digitalizado.
Digitalização: Consiste na leitura das coordenadas enviadas pela mesa cada vez que o
operador pressionar o botão do cursor.
Plotagem de verificação: após a digitalização, o mapa vetorial é plotado para que se proceda a
conferência ou correção com o original cartográfico.
3.4.2. Digitalização raster
A digitalização raster converte as informações analógicas de um mapa
em digitais, ou seja, transforma-as em elementos (pixels) que passam
a compor uma matriz bidimensional denominada imagem. As
diferenças com o método anterior situam-se:
ÍNDICE
42 o SB.24 DE36NOMENCLATURA
SB.24-X
o DAS 42
FOLHAS
SB.24-X-B o
36o
4
o
4o
V X A B
4 o
2 o
Y Z C D
8 o
6 o
IV V VI 3 4 SO SE
5o 4 30’
o
4 15’
o
E F 4o2’30”
4o7’30”
1:10.000
Resumo da nomenclatura das cartas topográficas
e das medidas no terreno
No de Escalas Formato Medidas das Nomenclatura
folha folha terreno folhas terreno
(lat-long) (km)
1 1:1000.000 4 o x 6o 444,48 x 666,72 SB.24
4 1:500.000 2 o x 3o 222,24 x 333,36 SB.24-X
4 1:250.000 1o x 1o30’ 111,12 x 166,68 SB.24-X-B
6 1:100.000 30’ x 30’ 55,56 x 55,56 SB.24-X-B-III
4 1:50.000 15’ x 15’ 27,78 x 27,78 SB.24-X-B-III-2
4 1:25.000 7’30” x 7’30” 13,89 x 13,89 SB.24-X-B-III-2-NE
6 1:10.000 3’45” x 2’30” 6,945 x 4,63 SB.24-X-B-III-2-NE-B
ÍNDICE DE NOMENCLATURA
LOCALIDADES, LIMITES, VIAS DE CIRCULAÇÃO,
PONTOS DE CONTROLE E ALTITUDE
ARTICULAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DA FOLHA
SISTEMA DE PROJEÇÃO E INFORMAÇÕES ADICIONAIS
HIDROGRAFIA E VEGETAÇÃO
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA E CONVERGÊNCIA MERIDIANA