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PSICOLOGIA DO

DESENVOLVIMENTO: CICLO
VITAL

Profa. Mariane B. B. Couto


Psicóloga; Pedagoga.
REVISÃO
Importância de se estudar o desenvolvimento humano;
Início do ciclo vital:
1- estágios do desenvolvimento pré-natal (germinativo; embrionário e fetal).
2- Influência materna no desenvolvimento pré-natal (ocupação; peso; escolaridade; situação familiar
e conjugal; drogas; idade; atividade física; estresse psicológico; nutrição; aids; etc).
3- Aspectos psicológicos do pré-natal (resiliência; empatia; vínculo).
Tipos de parto (cesárea; norma; natural; humanizado; parto à fórceps).
NASCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO DO
RECÉM-NASCIDO
Habilidades do recém-nascido (reflexos; habilidades sensoriais; desenvolvimento
desenvolvimento cognitivo; habilidades sociais).
físico-motor;

Reflexos: 1) de moro ou de susto; 2) Babinski; 3) agarrar; 4) do passo; 5)tônico-servical; 6) Babkin; 7)


sucção; 8) marcha; 9) natação.
Habilidades sensoriais: audição; visão; paladar; olfato; tato.
Desenvolvimento físico-motor: não dispõe de muitas habilidades motoras;
Desenvolvimento cognitivo: mamadas; imitação.
Habilidades sociais: são extremamente hábeis; nascem com capacidades que predispõe a troca;
capacidades sensíveis ao ambiente; capacidade de atração que desencadeia respostas de cuidado.
A CRIANÇA DE 0 A 2 ANOS
Desenvolvimento físico-motor:
Evolução do desenvolvimento motor:
1- de reflexos simples para os mais deliberados (complexos);
2- da cabeça para os artelhos e do interior para o exterior;
3- contínua, dinâmica e multifatorial (interação bebê e o meio);
Marco inicial de desenvolvimento motor:
1⁰ erguer a cabeça (por volta dos 4 meses);
2⁰ engatinhar pelo chão (9/10 meses);
3⁰ caminhar (12 meses).
Desenvolvimento perceptivo da criança de 0 a 2 anos: A
percepção serve para nos colocar em contato com o meio
através dos sentidos; As habilidades de percepção e capacidades
sensoriais desenvolvem-se rapidamente; A percepção permite à
criança aprender e explorar o ambiente
Desenvolvimento da linguagem da criança de 0 a 2 anos:
Choro; Arrulhos vogais (segundo mês); Balbucio (sexto mês);
Gestos significativos (oitavo mês);
Primeiras palavras (entre o décimo e o décimo quarto mês);
“explosão de nomes ou explosão de comunicação” (2 anos);
Importância do REFORÇO e IMITAÇÃO; INATISMO;
EXPERIÊNCIAS AMBIENTAIS.
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DA CRIANÇA
DE
Autoconceito ou 0 A 2
a emergênciaANOS
do senso de identidade: Autoreconhecimento físico; Autodescrição ou
autoavaliação; Resposta emocional à má ação;
Crescimento de interações sociais

Erik Erikson (1902-1994): desenvolvimento social e da personalidade:


1) Afetado por fatores biológicos e sociais;
2) Estabelecimento de um relacionamento emocional íntimo entre o bebê e seu principal cuidador
(apego);
3) Importância da confiança para o apego;
ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DO
DESENVOLVIMENTO DA
PERSONALIDADE (ERIK ERIKSON)
1- confiança versus desconfiança: a interação do bebê com o seu principal cuidador determina se será
incorporada à sua personalidade uma atitude de confiança ou de desconfiança no relacionamento
futuro com o ambiente.
Apego pode ser definido como relacionamento emocional entre uma criança e aquele que cuida dela
regularmente; pressupõe uma relação vertical na qual um representa a “base segura” para o outro
poder “explorar o mundo”.

Importância do brincar no favorecimento do desenvolvimento cognitivo e psicossocial das


crianças
A CRIANÇA DE 2 A 6 ANOS:
Desenvolvimento físico-motor: maior desenvolvimento; “quero e posso fazer”;
avanço das habilidades motoras finas; preferência no uso das mãos; padrão de sono;
alongamento de troncos, braços e pernas;
Desenvolvimento da linguagem: explosão da gramática; supergeneralização;
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DA CRIANÇA
DE
Emoções 2 A(reações
simultâneas 6 ANOS
emocionais diferentes ao mesmo tempo)
Gênero (identidade de gênero; estabilidade de gênero)
Erik Erikson:
Autonomia versus vergonha e dúvida:
"Neste estágio, o principal cuidado que os pais têm que tomar é dar o grau certo de autonomia à
criança. Se é exigida demais, ela verá que não consegue da conta e sua auto-estima vai baixar. Se ela é
pouco exigida, ela tem a sensação de abandono e de dúvida sobre suas capacidades. Se a criança é
amparada ou protegida demais, ela vai se tornar frágil, insegura e envergonhada. Se ela for pouco
amparada, ela se sentirá exigida além de suas capacidades. Vemos, portanto, que os pais têm que dar à
criança a sensação de autonomia e, ao mesmo tempo, estar sempre por perto, prontos a auxiliá-la nos
momentos em que a tarefa estiver além de suas capacidades." (RABELLO,2007).
A CRIANÇA DE 7 A 11 ANOS
Desenvolvimento físico:
criança escolar
Correr/pular/pedalar
Repetições
Cautela
Escrita como utensilio de trabalho
Preocupação com a nutrição e atividade física
Desenvolvimento psicossocial 7 a 11 anos:
Competência (diligência) versus inferioridade (Erik Erikson)
Quando a criança se torna confiante, autônoma e desenvolve a iniciativa para objetivos imediatos, passa à
nova fase do desenvolvimento psicossocial – aquela que na Teoria Freudiana (fase de latência) teve menos
destaque – onde a criança aprende mais sobre as normas sociais e o que os adultos valorizam.
Aqui, tarefas realizadas de maneira satisfatória remetem à idéia de perseverança, recompensa a longo prazo e
competência no trabalho. O ego está sensível, uma vez que se falhas ocorrerem ou se o grau de exigência for
alto, ele voltar a níveis anteriores de desenvolvimento, implantando o sentimento de inferioridade na criança.
Surge o interesse pelas profissões e a criança começa a imitar papéis numa perspectiva imatura, mas em
evolução, de futuro. Por isso, pais e professores devem estimular a representação social da criança a fim de
valorizar e enriquecer sua personalidade, além de facilitar suas relações sociais
DESENVOLVIMENTO DA
ADOLESCÊNCIA
Etapa/Estágio do desenvolvimento que se estende por volta dos 12 anos até 18/20
anos;

Etapa de transição, onde não se é mais criança, porém, não se tem o status de adulto;

Transformações físicas, psicológicas, biológicas.


PUBERDADE E
ADOLESCÊNCIA
Puberdade está ligada às modificações biológicas que se passam nessa fase.
2 tipos gerais de mudanças físicas:
1⁰ aumento de peso, altura, gordura e músculos corporais;
2⁰ maturação sexual e desenvolvimento das características sexuais secundárias
(pelos faciais e corporais, crescimento de seios, entre outros).
Amadurecimento sexual: meninos (produção de espermatozoides) e meninas
(menarca).

Estirão do crescimento
A Adolescência diz respeito às transformações psicossociais que acompanham o processo
biológico. O seu início pode coincidir ou não com a puberdade.

Há casos em que a puberdade antecede a adolescência, quando, o individuo por exemplo


tem o corpo completamente desenvolvido, porém ainda age como criança. O contrário
também pode acontecer.

Importância dada a aparência física

Aceitação por parte dos outros


O final da puberdade se dá pelo amadurecimento gonodal e o fim do crescimento esquelético,
por volta dos 18 anos;

O fim da adolescência não é tão claramente demarcado, porque está relacionado com fatores
socioculturais. De acordo com o ECA, o adolescente é o indivíduo que tem idade entre 12 e
18 anos;

Segundo Osório (1992) para o indivíduo finalizar a sua adolescência deve estabelecer as
seguintes condições: capacidade de assumir compromissos profissionais e manter-se
(independência econômica); aquisição de um sistema de valores pessoais; relação de
reciprocidade com a geração precedente (sobretudo com os pais). Em termos etários isso
ocorre por volta dos 25 anos na classe média dos grandes centros brasileiros, para mais ou
para menos de acordo com as condições socioeconômicas da família do adolescente.
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL: ERIK ERIKSON
(1974)
A adolescência é um período de moratória (caracteriza-se pelas necessidades individuais e
exigências socioculturais e institucionais) na qual a pessoa precisa de tempo e energia para
representar papéis diferentes e viver com autoimagens também diferentes.
Identidade versus confusão de papéis: toda a preocupação do adolescente em encontrar um papel
social provoca uma confusão, afinal, a preocupação com a opinião alheia faz com o que o adolescente
modifique o tempo todo suas atitudes, remodelando muitas vezes sua personalidade em um período
muito curto, seguindo o mesmo ritmo das transformações físicas que acontecem com ele. A resolução
dessa crise contribui para que o indivíduo desenvolva um senso de auto identidade, de coerência
interna.
O QUE SIGNIFICA SER UM ADULTO, E QUAIS SÃO OS
FATORES QUE AFETAM O MOMENTO DE ENTRADA
NA VIDA ADULTA?
Para muitos jovens em sociedade tecnologicamente avançadas, a entrada na vida adulta não é
claramente demarcada; ela leva mais tempo e segue caminhos mais variados do que no passado.
Alguns cientistas do desenvolvimento sugerem que o final da adolescência até meados dos 20
anos é um período de transição denominado início da vida adulto.

O início da vida adulta consiste em múltiplos marcos ou transições, e sua ordem e momento
variam. A passagem destes marcos pode determinar quando um jovem se torna um adulto.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada "inteligência social", presente na
psicologia e criado pelo psicólogo estadunidense Daniel Goleman. Um indivíduo emocionalmente
inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade
Uma das grandes vantagens das pessoas com inteligência emocional é a capacidade de se
automotivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões.
Entre as características da inteligência emocional está a capacidade de controlar impulsos, canalizar
emoções para situações adequadas, praticar a gratidão e motivar as pessoas, além de outras qualidades
que possam ajudar a encorajar outros indivíduos.
DE ACORDO COM GOLEMAN, A INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL PODE SER SUBDIVIDA EM CINCO
HABILIDADES ESPECÍFICAS:
Autoconhecimento emocional

Controle emocional

Automotivação

Empatia

Desenvolver relacionamentos interpessoais (habilidades sociais)


DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DO ADULTO JOVEM
6⁰ estágio psicossocial – intimidade versus isolamento
Nesse momento o interesse além de profissional, gravita em torno de relações profundas e
duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva.
A intimidade para Erikson (1974) não se limita a relacionamentos sexuais, mas engloba também
carinho e compromisso.
A intimidade pressupõe que o indivíduo possa expressar suas emoções abertamente, sem medo de “se
perder no outro”, isto é, sem medo de perder o senso de auto identidade.
Nas relações de intimidade, as pessoas desenvolvem a capacidade de estabelecer de forma integral
compromissos emocionais, morais e sexuais com outras pessoas. Esse tipo de compromisso exige que
o indivíduo renuncie a algumas preferências pessoais, aceite algumas responsabilidades e abra mão
de algum grau de privacidade e independência.
Ao não conseguir estabelecer relações de intimidade, os indivíduos desenvolvem uma sensação
de isolamento, isto é, a incapacidade de se vincular a outros de forma psicologicamente
significativa. As pessoas mantem relações artificiais, evitam contatos sociais, rejeitam outras
pessoas e podem até se tornar agressivas, preferem ficar só, porque veem como uma ameaça à
identidade do seu ego.
No entanto, isolamento não é sinônimo de estar só ou ser solteiro, diz respeito à capacidade de
entrega em uma relação. Há pessoas que estão solteiras ou sós e têm relações de intimidade , ao
passo que há uniões conjugais em que existe isolamento.
TEMAS CENTRAIS
Amor: a capacidade de amar tem seu apoio em uma expectativa social, no sentido de
assumir papeis esperados/impostos socialmente.
Trabalho: há uma preocupação em estabelecer-se profissionalmente, que também é
reforçado na expectativa social. O importante não é mais “pertencer a várias tribos
ou ter muitos amigos”, e sim “ter poucos, mas bons amigos”, são relações de
intimidade.
Ética: o adulto assume um compromisso com a sua própria vida e a repercussão de
suas ações sobre a vida dos demais, tanto no âmbito do trabalho quanto no afetivo.
BOA PROVA!
<3

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