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CONTRA A CORROSÃO EM
MATERIAIS METÁLICOS
Eletroquímica e Corrosão
Engenharia Química – 3º Ano
profa. Lúcia Helena Terra
2011
Metalurgia Corrosão
(Energia)
MINÉRIO METAL PRODUTO
(Forma combinada) DA CORROSÃO
(Forma combinada,
semelhante ao
minério original)
aA+bB cC+dD
∆E = Ec - Ea
E = E º - RT ln [C]c [D]d
nF [A]a [B]b
Ocorre diferença de potencial entre dois
eletrodos quando:
• pilhas de concentração
2 H2O + O2 + 4e → 4 OH –
E = Eo – RT ln [OH-]4
nF PO2
c) Pilha de Temperaturas Diferentes: os eletrodos
da pilha são constituídos de um mesmo material,
porém estes estão imersos em um eletrólito que
apresenta regiões de diferentes temperaturas (de
maneira geral, o aumento da temperatura
aumenta a velocidade das reações, aumentando
a reação de oxidação do metal)
Passivação de Metais
Passivação de metais
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Passivação de metais e curvas de polarização
de metais passiváveis
a) Químico
b) Eletroquímico
a)Químico: reação direta entre o material (metálico
ou não) e o meio corrosivo, não havendo
geração de corrente elétrica (ataque de metais
por gás carbônico ou cloro, ataque de metais por
solventes orgânicos, ataque de borracha por
ozônio, deterioração do concreto por sulfato)
a)Atmosfera:
A ação corrosiva da atmosfera depende dos
fatores:
• umidade relativa;
• presença de poluentes (particulados e gases);
• temperatura;
• tempo de permanência do filme de eletrólito
(vapor de água + poluente, se houver) na
superfície metálica
b) Águas naturais:
Deve – se considerar diversos fatores:
• aeração;
• umidade;
• pH;
• resistividade elétrica;
• presença de microrganismos, que podem causar
corrosão
Heterogeneidades responsáveis pela corrosão
eletroquímica
b) Características do meio:
• influencia na intensidade do ataque do metal menos
nobre, no grau de proteção do metal mais nobre, na
extensão da ação galvânica e determina qual metal
será anodo e qual será catodo;
• para um par M1/M2, M1 pode ser anodo em meio
ácido, e catodo em meio alcalino, por exemplo.
• pode influenciar na velocidade das reações (uma reação
muito lenta em meio não aeradao pode ser rápida em meio
aeradao);
• condutividade do meio interfere na extensão do ataque:
alta condutividade: ação galvânica se faz sentir em toda
a extensão dos metais (metal menos nobre sofre
corrosão em toda a superfície, e o mais nobre fica
totalmente protegido ) corrosão galvânica
generalizada;
baixa condutividade: ação galvânica fica restrita às
vizinhanças da junção dos metais corrosão galvânica
localizada
Par galvânico imerso em meios de alta e de baixa
condutividade
• na atmosfera a ação galvânica é restrita às áreas
adjacentes à junção do par, já que o eletrólito é
proveniente da umidade ou de água de chuva
(pouco condutor);
• Em locais poluídos a absorção ou dissolução de
poluentes na chuva torna a ação galvânica mais
pronunciada.
1.1. Fatores que influenciam a corrosão galvânica:
c) Fatores geométricos:
• área relativa do catodo e do anodo:
a) Seleção de metais:
• constitui uma das maneiras mais eficazes de
prevenção;
a) Passivação:
• metais passiváveis possuem excelente resistência à corrosão
no meio considerado (as reações anódicas e catódicas
ocorrem a velocidades baixas);
f) Meios estagnados:
• normalmente a corrosão por pites está associada a
condições onde o eletrólito contendo íons agressivos
encontra – se estagnado, em contato com o metal (se
o eletrólito circular, sem parar, a nucleação de pites
ocorrerá com menor facilidade)
Corte longitudinal, mostrando corrosão por
pite em metal
Corrosão por pite em aço inoxidável
2.2. Métodos de prevenção da corrosão por pite:
a) Barreira:
Colocação, entre o metal e o meio, de uma
película impermeável ;
Eficiência da proteção depende da espessura do
revestimento e da resistência da tinta ao meio
corrosivo;
Todas as películas são parcialmente permeáveis
b) Inibição – passivação anódica:
Tintas contém inibidores que formam camada
passiva sobre o metal