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Capítulo 13

Análise cepstral e
desconvolução
homomórfica
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Definição do cepstrum

• cx[n] é chamado de cepstrum de Cx(ej2pf).

• Embora o cepstrum definido como na equação abaixo


seja claramente uma função de um índice de tempo
discreto n, Bogert et al. introduziram o termo
“quefrência” (quefrency) para fazer uma distinção entre
o domínio de tempo do cepstrum e o do sinal original.

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Definição do cepstrum
complexo

• O cepstrum complexo associado a x[n] é definido como


a sequência estável cuja transformada z é

• O cepstrum complexo existe se log[X(z)] tem uma


representação em série de potências convergente na
forma

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Definição do cepstrum
complexo

• O cepstrum complexo pode ser representado pelo uso


da TFTD inversa como

• Notação de sistema para o mapeamento e


mapeamento inverso entre um sinal e seu cepstrum
complexo.

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Sequências
exponenciais

• As equações abaixo sugerem as seguintes propriedades


gerais do cepstrum complexo:

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Sequências
exponenciais

• Propriedade 1: O cepstrum complexo decai pelo menos


tão rapidamente quanto 1/|n|.

• Propriedade 2: terá duração infinita, mesmo que x[n]


tenha duração finita.

• Propriedade 3: Se x[n] é real, também é real.

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Sequências
exponenciais

• Propriedade 4: O cepstrum complexo = 0 para n < 0


se e somente se x[n] for de fase mínima, isto é, se X(z)
tiver todos os seus polos e zeros dentro da
circunferência unitária.

• Propriedade 5: O cepstrum complexo = 0 para n > 0


se e somente se x[n] for fase máxima; isto é, X(z) tem
todos os seus polos e zeros fora da circunferência
unitária.

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Cálculo numérico do
cepstrum complexo

• O sistema D*[·] é representado em termos da


transformada de Fourier pelas equações

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Cálculo numérico do
cepstrum complexo

• Cascata de três sistemas implementando o cálculo da


operação cepstrum complexo D*[ ].

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Cálculo numérico do
cepstrum complexo

• Em vez de usar a TFTD, temos de usar a TFD. Assim,


em vez das equações anteriores, temos a realização
computacional

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Cálculo numérico do
cepstrum complexo

• Realização aproximada de D*[·] e D*–1[·] usando a TFD.

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Desfazendo as voltas da
fase

• Considere uma sequência de entrada causal de


comprimento finito, cuja transformada de Fourier seja da
forma

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Desfazendo as voltas da
fase

• Uma curva de fase contínua para uma sequência dessa


forma é

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Desfazendo as voltas da
fase

• Na figura abaixo é mostrado o valor principal e suas


amostras como calculadas a partir da TFD da sequência
de entrada.

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Desfazendo as voltas da
fase

• Na figura abaixo é mostrado o 2pr[k] requerido para a


obtenção da primeira figura a partir da segunda figura.

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Desfazendo as voltas da
fase

• Esse exemplo sugere o seguinte algoritmo para calcular


r[k] a partir de ARG(X[k]) começando com r[0] = 0:

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Cálculo numérico do
cepstrum complexo usando
a derivada logarítmica

Para sequências
de comprimento
finito, amostras
dessas
transformadas
podem ser
calculadas usando
a TFD, levando
assim às equações
ao lado.

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Realizações de fase
mínima para sequências
de fase mínima

• Uma realização computacional baseada no uso da TFD


no lugar da transformada de Fourier é dada pelas
equações

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Realizações de fase
mínima para sequências
de fase mínima

• Nesse caso, é o cepstrum que sofre aliasing; isto é,

• Para calcular o cepstrum complexo a partir de cxp[n],


escrevemos:

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Desconvolução usando
o cepstrum complexo

• Na filtragem homomórfica de sinais convoluídos, o


operador D*[ ] é denominado sistema característico para
convolução.

• Forma canônica para sistemas homomórficos em que


entradas e saídas são combinadas por convolução.

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Desconvolução
homomórfica fase
mínima/passa-tudo

• Desconvolução de uma sequência em componentes de


fase mínima e passa-tudo usando o cepstrum.

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Desconvolução
homomórfica fase
mínima/fase máxima

• O uso da desconvolução homomórfica para separar uma


sequência em componentes de fase mínima e fase
máxima.

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Cepstrum complexo
para um modelo
multipercurso simples

Diagrama de polos e
zeros da transformada
z X(z) = V(z)P(z) para
o sinal do exemplo da
figura a seguir.

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Cepstrum complexo
para um modelo
multipercurso simples

• A sequência u[n], correspondente ao diagrama de polos


e zeros da figura anterior.

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Cepstrum complexo
para um modelo
multipercurso simples

• A sequência p[n], correspondente ao diagrama de polos


e zeros da figura anterior.

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Cepstrum complexo
para um modelo
multipercurso simples

• A sequência x[n], correspondente ao diagrama de polos


e zeros da figura anterior.

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Cálculo do cepstrum
complexo por análise
com a transformada z

• A sequência

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Cálculo do cepstrum
complexo por análise
com a transformada z

• A sequência

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Cálculo do cepstrum
complexo por análise
com a transformada z

• A sequência

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Cálculo do cepstrum
complexo por análise
com a transformada z

• O cepstrum de x[n], cx[n], é a componente par de ,


isto é, e

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Cálculo do cepstrum
complexo por análise
com a transformada z

• A sequência cv[n]

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Cálculo do cepstrum
complexo por análise
com a transformada z

• A sequência cp[n]

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Cálculo do cepstrum
complexo por análise
com a transformada z

• A sequência cx[n]

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Cálculo do cepstrum
usando a TFD

• Na figura a seguir é mostrado o logaritmo da magnitude


da TFD de 1024 amostras de x[n], com as amostras de
TFD conectadas no gráfico para sugerir a aparência da
TFTD da sequência de entrada de comprimento finito.

• Na figura seguinte mostra-se o valor principal da fase.

• Na figura posterior mostra-se a curva de fase


“desenrolada” contínua obtida.
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Cálculo do cepstrum
usando a TFD

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Cálculo do cepstrum
usando a TFD

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Cálculo do cepstrum
usando a TFD

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Cálculo do cepstrum
usando a TFD

• Na figura abaixo, mostramos a transformada de Fourier


inversa do logaritmo complexo da TFD.

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Cálculo do cepstrum
usando a TFD

• O cepstrum com aliasing no tempo cxp[n] para esse


exemplo é mostrado na figura abaixo.

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Modelo de sinal de voz

• Modelo de tempo discreto da produção de voz.

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Modelo de sinal de voz

Muitos dos problemas fundamentais do processamento de


voz reduzem-se à estimação de parâmetros:

• O modo de excitação do sistema de trato vocal; isto é,


um trem de impulsos periódico ou ruído aleatório.

• A amplitude do sinal da excitação.

• O período de pitch da excitação de voz para voz sonora.

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Exemplo de
desconvolução
homomórfica de voz

• Desconvolução homomórfica de voz. Segmento de voz


ponderado por uma janela de Hamming.

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Exemplo de
desconvolução
homomórfica de voz

• Desconvolução homomórfica de voz. Componente de


alta quefrência do sinal na figura anterior.

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Exemplo de
desconvolução
homomórfica de voz

• Desconvolução homomórfica de voz. Componente de


baixa quefrência do sinal da primeira figura.

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Exemplo de
desconvolução
homomórfica de voz

• Logaritmo complexo do sinal da primeira figura:


Magnitude logarítmica.

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Exemplo de
desconvolução
homomórfica de voz

• Logaritmo complexo do sinal da primeira figura: Fase


desenrolada.

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Exemplo de
desconvolução
homomórfica de voz

• Cepstrum complexo do sinal na primeira figura.

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Estimando os
parâmetros do modelo
de voz

• Sistema para análise cepstral de sinais de voz.

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Estimando os
parâmetros do modelo
de voz

• Análise para voz sonora.

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Estimando os
parâmetros do modelo
de voz

• Análise para voz surda.

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Aplicações

• Uma das aplicações mais bem-sucedidas consiste na


detecção de pitch.

• Também nos sistemas de análise/síntese de voz para


codificação com baixa taxa de bits de sinais de voz.

• Também em problemas de reconhecimento de padrões


associados com processamento de voz como
identificação de locutor, verificação de locutor e
reconhecimento de voz.

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