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Viabilidade Econômico Financeira

de Projetos

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1
- SUMÁRIO -

Leasing Payback - PBS e PBD


Descontos Valor Presente Líquido - VPL
Gestão de Custos Valor Futuro Líquido - VFL
Formação do Preço de Venda Valor Uniforme Líquido - VUL
Fluxos de Caixa Futuros Taxa Interna de Retorno - TIR
Custo de Capital Bibliografia

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Leasing

O que é uma operação de Leasing?

Leasing = Arrendamento Mercantil

Operação em que o possuidor de um bem (arrendador) cede a


terceiro (arrendatário, cliente) o uso deste bem, recebendo em troca
uma contraprestação.
Pessoas físicas e jurídicas podem contratar uma operação de leasing.

Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário pode:


- comprar o bem por valor previamente contratado;
- renovar o contrato por um novo prazo, tendo como
principal um valor residual;
- devolver o bem ao arrendador.
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Leasing

Prazos Mínimos de um Contrato de Leasing

2 ANOS Bens com vida útil


de até 5 anos

3 ANOS Bens com vida útil


superior a 5 anos

Não é permitida a “quitação”do contrato de leasing antes desses prazos.


A opção de compra só pode ser feita no final do contrato.
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Leasing

IOF nas Operações de Leasing

O IOF não incide nas operações de Leasing.


Há o ISS (Imposto Sobre Serviços)

Responsabilidade pelas Despesas Adicionais


Seguros, manutenção, registro de contrato, ISS
Serão pagas ou pelo arrendatário ou pelo arrendador,
dependendo do que foi pactuado no contrato.

Site do Banco Central do Brasil http://www.bcb.gov.br


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Leasing

Cálculo das Prestações de Leasing

A = P - P . ir . ( 1 + i )n . i
(1 + i )n (1 + i )n - 1

A = Prestação de Leasing
P = Valor do bem
i = Taxa de financiamento
ir = Taxa do valor residual
n = Prazo da operação
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Leasing

Cálculo das Prestações de Leasing


Exemplo:
Um automóvel no valor de $18.500,00 está sendo adquirido
através de uma operação de leasing com uma taxa de 2%
ao mês, durante o período de 36 meses. O valor residual
definido no ato da contratação será de 5% sobre o valor do
automóvel, para ser pago com a prestação no 36. Calcular
o valor da prestação com e sem o valor residual.

A Prestação de Leasing ?
P Valor do bem $ 18.500,00
i Taxa de financiamento 2% ao mês = 0,02
ir Taxa do valor residual 5% = 0,05
n Prazo da operação 36 meses
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Leasing

Cálculo com a HP-12C

f
REG
18.500 CHS PV
ENTER
5 % CHS FV
2 i
36 n
PMT $ 708,02 (Prestação com valor residual)

0 FV
PMT $ 725,81 (Prestação sem valor residual)
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Descontos

DEFINIÇÃO
É o custo financeiro do dinheiro pago em função da
antecipação de recurso, ou seja, DESCONTO É O
ABATIMENTO FEITO no valor nominal de uma dívida, quando
ela é negociada antes de seu vencimento.

Prazo
Prazode
de Antes
Antes
Vencimento
Vencimento Antecipação
Antecipaçãode
de do
do
Recursos
Recursos Vencimento
Vencimento

Valor
ValorNominal
Nominal (-) Desconto
Desconto = Valor
ValorAtual
Atual
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Descontos

TIPOLOGIA DOS DESCONTOS

RACIONAL
SIMPLES
COMERCIAL ou BANCÁRIO

DESCONTO

RACIONAL
COMPOSTO
COMERCIAL ou BANCÁRIO

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Descontos

SIGLAS USADAS EM DESCONTOS

DRS = Desconto Racional Simples


DBS = Desconto Bancário Simples
DRC = Desconto Racional Composto
DBC = Desconto Bancário Composto

Vn = Valor nominal
Siglas Va = Valor atual
id = Taxa de desconto
nd = Período do desconto
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Descontos

DESCONTOS SIMPLES
- DESCONTO RACIONAL SIMPLES OU “POR DENTRO”
Não é muito usado no Brasil
É mais interessante para quem solicita o desconto

DRS = (Vn . id . nd) / (1 + id . nd) ou DRS = Va . id . nd

- DESCONTO BANCÁRIO OU COMERCIAL OU “POR FORA”


Muito usado nas operações comerciais e bancárias
É mais interessante para quem empresta o dinheiro (Banco)

DBS = Vn . id . nd
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Descontos

COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE DESCONTOS SIMPLES

DESCONTO RACIONAL SIMPLES x DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES


(DRS) (DBS)

DRS (Va maior que DBS) DBS (Va menor que DRS)
O Valor Nominal é o O Valor Nominal não é o
montante do Valor Atual. montante do Valor Atual.
A taxa de juros é aplicada
sobre o Valor Atual.
= A taxa de juros é aplicada
sobre o Valor Nominal.

Va = Vn / (1 + id . nd) Va = Vn . (1 - id . nd )
DRS = Va . id . nd DBS = Vn . id . nd
DRS = Vn - Va DBS = Vn - Va

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Descontos

DESCONTO RACIONAL SIMPLES OU “POR DENTRO”

Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes


do seu vencimento, à taxa de juros simples de 2,5% ao mês. Qual
é o desconto racional simples?
DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DRS = ?

DRS = (Vn . id . nd) / (1 + id . nd)

DRS = (25000 . 0,025 . 2) / (1 + 0,025 . 2)


DRS = $1.190,4761
O título será pago no valor de $23.809,5239 ($25000,00 -
$1190,4761)
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Descontos

DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES, COMERCIAL OU “POR FORA”

Um título de valor nominal de $25.000,00 é descontado 2


meses antes do seu vencimento, à taxa de juros simples de 2,5%
ao mês. Qual é o desconto bancário simples?
DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DBS = ?

DBS = Vn . id . nd

DBS = 25000 . 0,025 . 2


DBS = $1.250,00
O título será pago no valor de $23.750,00 ($25000,00 - $1250,00)

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Descontos

DESCONTOS COMPOSTOS

- DESCONTO RACIONAL COMPOSTO OU “POR DENTRO”

Conceito teoricamente correto, mas não utilizado.

DRC = Vn . ( 1 – ( 1 / (1 + id )nd ))

- DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTO OU COMERCIAL OU “POR FORA”


Conceito sem fundamentação teórica, mas utilizado no mercado financeiro.

DBC = Vn . ( 1 – ( 1 – id )nd )

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Descontos

DESCONTO RACIONAL COMPOSTO OU “POR DENTRO”

Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes


do seu vencimento, à taxa de juros compostos de 2,5% ao mês.
Qual é o desconto racional composto?
DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DRC = ?

DRC = Vn . ( 1 – ( 1 / (1 + id ) nd ))

DRC = 25000 . ( 1 – ( 1 / (1 + 0,025) 2))


DRC = $1204,6401

O título será pago no valor de $23795,3599 ( $25000 – $1204,6401 )


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Descontos

DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTO OU “POR FORA”

Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes


do seu vencimento, à taxa de juros compostos de 2,5% ao mês.
Qual é o desconto bancário composto?
DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DBC = ?

DBC = Vn . ( 1 – (1 - id ) nd ))

DBC = 25000 . ( 1 – (1 - 0,025) 2))


DBC = $1234,3750

O título será pago no valor de $23765,6250 ( $25000 – $1234,3750 )


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Descontos

DESCONTOS SIMPLES x COMPOSTOS

COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE DESCONTOS

DESCONTO RACIONAL SIMPLES


Va em DRS = $ 23.809,5239 Maior Valor Atual

DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES


Va em DBS = $ 23.750,0000 Menor Valor Atual

DESCONTO RACIONAL COMPOSTO


Va em DRC = $ 23.795,3599

DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTO


Va em DBC = $ 23.765,6250
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Gestão de Custos

CONCEITOS

PREÇO
Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade
de um bem ou para prestar um serviço.

GASTO
Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço,
independentemente da finalidade.
Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem.

INVESTIMENTO
Gasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros.
Gestão de Custos

CONCEITOS

DESPESA
Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço.

CUSTO
Gasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio).

PERDA
Valor despendido de forma anormal e involuntária.

DOAÇÃO
Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de
obtenção de receita.
Gestão de Custos

CONSIDERAÇÕES

Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor.


Preço e custo podem ser iguais.
Custo sob a óptica do comprador. Preço sob a óptica do vendedor.

Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo permanente, por


determinado preço estabelecido pelo vendedor, é um gasto
(investimento) que se transformará em custo no momento da aplicação
na produção para a obtenção de um novo bem.

A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de


qualquer bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo,
porém, tem um preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro.
Gestão de Custos

INVESTIMENTO

É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Aquisição de Móveis e Utensílios
Aquisição de Imóveis
Despesas Pré-Operacionais
Aquisição de Marcas e Patentes
Aquisição de Matéria-Prima (futuramente virará custo)
Aquisição de Material de Escritório
Gestão de Custos

CUSTO

É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Matéria-prima direta (MP) (Somente a utilizada na produção)
Mão-de-obra direta (MOD) (Salário do pessoal da produção)
Depreciações (GGF) (Somente das máquinas da produção)
Aluguéis (GGF) (Somente do prédio da produção)
Supervisão (GGF), etc.

Custo de Fabricação CF = MP + MOD + GGF


Gestão de Custos

DESPESA

É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas
Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo
Energia Elétrica consumida no Escritório
Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas
Conta Telefônica do Escritório e de Vendas
Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório
Gestão de Custos

CUSTOS X DESPESAS

CUSTOS
GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO

DESPESAS
GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO
(ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA)
Gestão de Custos

Diferenciando Custos de Despesas


Gestão de Custos

Diferenciando Custos de Despesas


Gestão de Custos

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

Com relação aos produtos

- Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto)


Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra

- Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto)


Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor

Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos.


Gestão de Custos

Custos Diretos x Custos Indiretos

CUSTOS DIRETOS CUSTOS INDIRETOS


Apropriáveis imediatamente a um só Ocorrem genericamente, sem possi-
tipo de produto, ou serviço, ou função bilidade de apropriação direta a cada
de custos. função de acumulação de custos
matéria-prima direta; mão-de-obra direta diferente.
aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-
tíveis; depreciações; água; material de limpeza

PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A” PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”


PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B” PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C” PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
Gestão de Custos

Custos Diretos x Custos Indiretos

CUSTOS
INDIRETOS

INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO

CUSTOS
DIRETOS

“A” “B” “C”

DESTINO IMEDIATO
Gestão de Custos

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

Com relação ao volume de produção

- Custos Fixos (independem do volume produzido no período)


Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários
- Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção)
Ex: matéria-prima

- Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Ex: Salários


- Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Ex: Energia Elétrica
Gestão de Custos

TABELA DE CUSTOS

Q CF CV CT CFu CVu CMe


0 100,00 - 100,00 - - -
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00
2 100,00 20,00 120,00 50,00 10,00 60,00
3 100,00 30,00 130,00 33,33 10,00 43,33
99 100,00 990,00 1090,00 1,01 10,00 11,01
100 100,00 1000,00 1100,00 1,00 10,00 11,00

Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total;


CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio
Gestão de Custos

GRÁFICOS DE CUSTOS

R$ R$
CT
CMe

CV
CFu

CF
CVu

Q Q

Custos Fixos, Variáveis e Totais Custos Unitários


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Formação do Preço de Venda

Gastos x Custos x Despesas


Gastos ou Dispêndios  Sacrifícios para a aquisição de um
bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro
(criando uma dívida).

Custos - São os gastos no processo de industrialização


(produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra,
Embalagem, etc.
Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam
com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão
de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários
administrativos, etc.
Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras
Formação do Preço de Venda

Custos e Despesas Fixas


O custo é fixo quando o desembolso não varia em
função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).
O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas
(salário do gerente comercial).
Unitariamente os CDFs são Variáveis

Custo do Aluguel

$ 80.000

$ 50.000

$ 20.000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 Quantidade (produtos)


Formação do Preço de Venda

Custos e Despesas Variáveis


O valor dos custos e despesas variáveis varia
proporcionalmente à quantidade de produção (compra de
matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)

Unitariamente os CDVs são Fixos

Custo da
Matéria-Prima

$ 80.000

$ 50.000

$ 20.000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 Quantidade (produtos)


Formação do Preço de Venda

Margem de Contribuição
É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos)
deduzidas dos CDVs.
MC = MCU x Quantidade produtos vendidos
A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está
relacionada a um produto.

Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00


(-) Custos variáveis ............................................................. $ 4,30
(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 0,90
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................
$ 4,80
Formação do Preço de Venda

Margem de Contribuição Negativa


A margem de contribuição deve ser positiva.
Explicação: senão quanto mais se vende, maior é o prejuízo.

Alguns ramos de negócios trabalham com margem de


contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto
pelos anunciantes.

Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $ 2,00


(-) Custos variáveis ............................................................. $ 1,60
(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 1,00
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................
$ (0,60)
Formação do Preço de Venda

Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa
vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.

PE = CDF (Custos e Despesas Fixas)


MCU (Margem de Contribuição Unitária)

Exemplo:
Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e
despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária
para cobrir todos os custos e despesas é de:
PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades
MCU 4,80
Formação do Preço de Venda

Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para
conseguir cobrir todos os custos e despesas.

Receitas
Líquidas
LUCRO
$ 100.000
Ponto de Equilíbrio (PE)

$ 75.000 CDV

$ 36.000
CDF

0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos


Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda


Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas
Preço baixo não cobre os custos e despesas

Com base nos custos:


Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros

Com base no mercado:


A competitividade se dá pelo preço
Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro
Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda


COM BASE NOS CUSTOS

RLU = CDVU + CDFU + LU


RLU = Receita Líquida Unitária
CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias
CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias
LU = Lucro Unitário

PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]


PVU = Preço de Venda Unitário
%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos
Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda


Com base na margem de contribuição: Caso se deseje 15% de
lucro (LU = 0,15.
RLU = CDVU + CDFU + LU RLU)
RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU
RLU = $10,3529

PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]


PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)]
PVU = $15,4852

Com base no Método do Mark-up:


Base (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5)
Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

COM BASE NO MERCADO

Método do Preço Corrente


Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.
Método de Imitação de Preços
Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.
Método de Preços Agressivos
Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior
participação no mercado.
Método de Preços Promocionais
Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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50
Fluxos de Caixa Futuros

Maximizar valor ou riqueza

Ativos Passivos

Investimentos Financiamentos

FCL TMA
Técnicas
FCL = Fluxo de Caixa Livre
TMA = Taxa Mínima de Atratividade
Fluxos de Caixa Futuros

O que é decisão …
No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como “processo
decisório”, que são aqueles insondáveis critérios adotados pela alta
direção da empresa para chegar a decisões que o funcionário não
consegue entender.
...a origem da palavra ‘decisão’ se formou a partir do verbo latino
caedere (cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente: ‘incisão’ é cortar para dentro,
‘rescisão’ é cortar de novo, ‘concisão’ é o que já foi cortado, e assim
por diante. E dis caedere, de onde veio ‘decisão’, significa ‘cortar para
fora’. Decidir é, portanto, extirpar de uma situação tudo o que está
atrapalhando e ficar só com o que interessa.
Fonte : Gehringer, M. (2002). O que é decisão.
Revista Você S.A., janeiro de 2002, p. 106.
Fluxos de Caixa Futuros

Conceito de investimento …

Sacrificiozinho hoje …
Para ter um dinheirão amanhã …
Fluxos de Caixa Futuros

Ganhos em Finanças?

Lucros?
Fluxo de Caixa!
Fluxos de Caixa Futuros

O que importa é o caixa!


O lucro, dentro de critérios perfeitamente
adequados, pode ser manipulado. Caixa
não tem jeito. Como dizem em Wall
Street, lucro é opinião; caixa é fato.
Fonte : Antônio Manfredini, professor da EAESP-FGV,
jornal Gazeta Mercantil, 24/09/2001,
relatório “As Empresas Dinâmicas”, p. 01.
Fluxos de Caixa Futuros

O que é o lucro?
É um Ganho contábil
Obtido por meio de:
(+) Receitas de vendas
(-) Custos
(-) Despesas
(-) IR
(=) Lucro
Fluxos de Caixa Futuros

O que é o fluxo de caixa?


É um Ganho Financeiro
Obtido por meio de:
(+) Entradas
(-) Saídas
(=) Fluxo de caixa
Ou por meio de:
(+) Lucro
(+/-) Ajustes
(=) Fluxo de caixa
Fluxos de Caixa Futuros

A resposta …

Analise o
dinheiro no
tempo!!!

Fluxos de caixa
futuros
Fluxos de Caixa Futuros

Quanto eu irei ganhar Valor Quanto eu irei ganhar


durante a operação? Residual ao encerrar a operação?
Fluxos
Incrementais

Movimentações em $
Responderá se os
Tempo benefícios gerados
Investimento compensam os
Inicial gastos realizados.
Quanto eu irei investir
hoje na operação?
Fluxos de Caixa Futuros
Fluxos de Caixa Futuros

Aspectos importantes …

• Incrementos
• Custo de oportunidade
• Impostos
Fluxos de Caixa Futuros

Pensando nos ...

Incrementos
Fluxos de Caixa Futuros

Empresa de taxis
• Gasta cerca de $800,00 por mês para abastecer
seus carros com gasolina. Pensa em investir
$1.200,00 em kits para gás natural, que permitirá
a troca do combustível e uma economia de 60%
no valor do combustível consumido.
Qual o fluxo incremental mensal da operação?
Fluxos de Caixa Futuros

Pedra Mansa S.A.


• Pensa em trocar um equipamento com controle
mecânico por outro eletrônico. Gastará com a
manutenção do novo equipamento cerca de $4
mil por mês. Porém, economizará os cerca de
$6mil mensais que gastava com o equipamento
antigo.
Qual o fluxo de caixa incremental da operação?
Fluxos de Caixa Futuros

Pensando no ...

Custo de
Oportunidade
Fluxos de Caixa Futuros

Um exemplo didático

• Com o objetivo de aumentar a sua renda, um


pequeno produtor rural resolve montar uma
pequena fábrica de extrato de tomates na sua
propriedade, aproveitando os tomates que
produzia e vendia.
Fluxos de Caixa Futuros

Custo dos insumos


Qual o custo dos tomates empregados na produção de extratos?

Custo de Oportunidade

Custo é igual à
receita perdida com as vendas
Fluxos de Caixa Futuros

Pensando em ...

Impostos e
Venda de Imobilizado
Fluxos de Caixa Futuros

Livres de impostos
• Um equipamento foi comprado há quatro
anos por $50 mil, com vida útil de cinco
anos.
• A alíquota de IR da empresa é igual a 30%.
• Se o equipamento for vendido hoje por $25
mil, qual o fluxo de caixa líquido recebido
pela empresa?
Fluxos de Caixa Futuros

Venda de imobilizado
Valor de venda
(-) Custo contábil
Resultado não operacional
(-) IR
Resultado líquido

Fluxo de Caixa
(+) Entrada (Venda)
(-) Saída (IR)
Líquido
Fluxos de Caixa Futuros

Analisando a venda
• Depreciação = valor / vida útil
50/5 = $10 mil por ano
• Registro do equipamento
Ano 0 1 2 3 4 5
Equipamento 50 50 50 50 50 50
Deprec Acum 0 (10) (20) (30) (40) (50)

Custo contábil 10
Fluxos de Caixa Futuros

Exemplo de venda
Valor de venda 25
(-) Custo contábil - 10
Resultado não operacional 15
(-) IR - 4,5
Resultado líquido 10,5

Fluxo de Caixa
(+) Entrada (Venda) (+) 25
(-) Saída (IR) (-) 4,50
Líquido 20,50
Fluxos de Caixa Futuros

Os importantes e ...

Diferentes Fluxos
de Caixa
Fluxos de Caixa Futuros

OS diferentes tipos de FCs

• Fluxo de caixa livre


– Ganho do negócio ou das operações
• Fluxo de caixa do acionista
– Ganho do sócio ou acionista
Fluxos de Caixa Futuros

Fluxo de Caixa do Acionista


Ativos Passivos
Dívidas

Patrimônio Líquido

FCA Ks
Técnicas
Fluxos de Caixa Futuros

Fluxo de Caixa Livre


(+) Receitas
(-) Custos e despesas variáveis
(-) Custos e despesas fixas (sem depreciação)
(-) Depreciação
= Lucro Operacional Tributável
(-) IR
= Lucro Líquido Operacional É uma despesa não
(+) Depreciação desembolsável.
= FCO (Fluxo de Caixa Operacional)
(+/-) Investimentos líquidos em equipamentos
(+/-) Investimentos líquidos em capital de giro
= FCL (Fluxo de Caixa Livre)
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76
Custo de Capital

Maximizar valor ou riqueza

Ativos Passivos

Investimentos Financiamentos

FCL CMPC
Técnicas
FCL = Fluxo de Caixa Livre
TMA = Taxa Mínima de Atratividade
Custo de Capital

Entendendo o ...
Custo
Médio
CMPC Ponderado de
Capital

WACC = Weighted Average Capital Cost


Custo de Capital

As fontes de financiamento …

PC
INVESTIMENTOS ELP

PL
Custo de Capital
Separando as fontes de financiamento

Estrutura de Capital
Terceiros
PC CP

ELP LP

PL Próprio
Custo de Capital

Fontes externas

Capital de terceiros
É preciso considerar
o benefício fiscal!
Custo de Capital

Benefício fiscal
...

Empresas tributadas por


lucro real
Custo de Capital

Símbolo do custo externo

Kd
Dívida

Custo de Capital
Custo de Capital

Benefício fiscal

• Juros representam despesas


financeiras
• Dedutíveis do IR
• Parte dos juros pagos retorna sob a
forma de IR não pago
Custo de Capital
Empresas Nada Deve e Algo Deve
  Nada Deve Algo Deve
Ativos 400 400
Dívidas (20% a.a.) 0 200
PL 400 200
Passivos 400 400
Resultado    
LAJIR 100 100
(-) Juros 0 -40
LAIR 100 60
(-) IR (30%) -30 -18
Lucro Líquido 70 42
•Desembolso efetivo = $28,00
Custo de Capital

Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal

Kd = Ka . (1 - IR)
Alíquota
do IR
Custo aparente
da dívida
Custo efetivo
da dívida
Custo de Capital

 Balanço
Nada Deve Algo Deve
Patrimonial
Kd de Algo Deve
Ativos 400 400
Dívidas (20%) 0 200
PL 400 200
Kd = Ka . (1 - IR)
Passivos 400 400
Kd = 20% . (1 – 0,30)
Resultado  Nada Deve Algo Deve 
LAJIR 100 100 Kd = 14% a.a.
(-) Juros 0 -40 ou
LAIR 100 60 Kd = 28/200
(-) IR (30%) -30 -18
Kd = 14% a.a.
LL 70 42
Custo de Capital

Para não esquecer …


Números:
• A Cia do Mundo Mágico possui • Dívidas = $500 mil
dívidas no valor de $500 mil, sobre • Juros = $80 mil
as quais paga juros anuais iguais a
• IR = 34%
$80 mil.
• Sabendo que a alíquota de IR da
empresa é igual a 34%, calcule: Respostas:
– Custo aparente da dívida • Ka = 16%
– Custo efetivo da dívida
• Kd = 10,56%
Custo de Capital

Fontes internas

Capital Próprio
Custo de Capital

Lembre-se!!!!
• É um custo de oportunidade!
• A empresa não tem obrigação de remunerar os
sócios!
• Porém, os sócios tem uma expectativa de retorno

Um retorno esperado é
desejado na operação!
Custo de Capital

Símbolo do custo próprio

Ks Sócio
Custo de Capital
Custo de Capital

Modelo de Crescimento Constante


de Gordon e Shapiro
Custo de Capital

Modelo de Gordon e Shapiro

Ks = D1 + g
P0
Ks = Custo do capital dos acionistas (Shareholders)
D1 = Dividendo por ação no ano 1
P0 = Preço da ação no ano zero
g = Taxa de crescimento dos dividendos
Custo de Capital

 A empresa Maquinaria Industrial S.A. está cotada


atualmente a $5,60 (P0). Sabendo que o próximo dividendo anual
(D1) a ser distribuido pela empresa será igual a $0,75 e que os
dividendos têm crescido a uma média anual igual a 3%, deseja-se
calcular o custo do capital próprio da empresa (Ks), mediante o
emprego do modelo de Gordon e Shapiro.

Ks = D1 + g Ks = 0,75 + 0,03
P0 5,60

Ks = 0,1639 = 16,39%
Custo de Capital

 O CMPC é uma ponderação entre os valores do Kd e do Ks


 Kd sai do Passivo do Balanço patrimonial
 Ks sai do Patrimônio líquido do Balanço patrimonial.

Empresa ABC Percentuais


Calculados com base
PASSIVO no IR

Banco A $12.000 Kd = 18,85%  $2.262


Banco B $26.000 Kd = 20,15%  $5.239
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social $59.000 Ks = 16,39%  $9.670
TOTAL ………..….. $97.000 CMPC (17.171/97.000)  17,70%
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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96
Payback

DEFINIÇÃO DE PAYBACK

Pode ser entendido como o tempo exato de retorno necessário


para se recuperar um investimento inicial.
É uma técnica de análise de investimentos.

Se o PAYBACK FOR MENOR que o período máximo aceitável

ACEITA-SE O PROJETO DE INVESTIMENTO

Se o PAYBACK FOR MAIOR que o período máximo aceitável

REJEITA-SE O PROJETO DE INVESTIMENTO


97
Payback

EXEMPLO DE PAYBACK

- Uma empresa está considerando a aquisição de um ativo no


valor de $10.000,00 que gera entradas de caixa anuais de
$4.000,00 para os próximos 5 anos (vida útil do ativo).
Determinar o payback deste projeto.

Dados: Investimento inicial = $10.000,00


Entradas de caixa = $4.000,00
Prazo do projeto = 5 anos ou 60 meses

98
Payback

EXEMPLO DE PAYBACK

Ano FC Saldo Resolução:


Aplica-se a regra de três
0 -10000 -10000
$4.000,00 12 meses
1 4000 -6000
$10.000,00 X meses
2 4000 -2000
3 4000 2000 X = 30 meses
4 4000 6000 Resposta:
5 4000 10000 O Payback será de 30 meses
(2 anos e 6 meses)

99
Payback

EXEMPLO DE PAYBACK
Dados: Investimento inicial = $10.000,00
Entradas de caixa = $4.000,00/ano
Prazo do projeto = 5 anos ou 60 meses
$4.000

0 1 2 3 4 5 Anos

Payback Ganho
$10.000

Resposta: O Payback será de 30 meses (2 anos e 6 meses)


100
Payback

Payback Simples - PBS


Análise do prazo de recuperação do
capital investido, sem considerar o
valor do dinheiro no tempo.
Payback

400,00
250,00
200,00

Companhia Nana Neném Ltda.

- 500,00
Tempo

Ano FC Saldo Cálculo do PBS


0 -500 -500 FCs distribuído nos anos

1 200 -300
PBS = 2 + 50/400
2 250 -50 PBS = 2,125 anos
3 400 350
Payback

Vantagens do Payback Simples

• Simples
• Fácil de calcular
• Fácil de entender
Payback

Perigos do Payback Simples


• Não considera o valor do dinheiro
no tempo
Payback Descontado
• Miopia financeira
– Visão curta
– Analisa até a recuperação do capital
investido
Outras técnicas devem
ser empregadas
Payback

A miopia do payback

4.000.000.000
400,00
300,00
Aumentando o
200,00

valor ...

Tempo

- 500,00 ... O Payback


não se altera!!!
Payback

Payback Descontado - PBD


Análise do prazo de recuperação do
capital investido, considerando o
valor do dinheiro no tempo.
Payback

Para considerar o dinheiro no tempo

É preciso trazer todo o fluxo de caixa


para o valor presente!
Payback

Cálculo do Payback Descontado

400,00
250,00
200,00

Tempo

- 500,00
Considerando o CMPC
igual a 10% a.a.
Payback

Trazendo para o valor presente

VF=VP.(1+ i) n

VP=VF÷(1+ i) n
Payback

Cálculo do Payback Descontado


FCs distribuído nos anos
Trazendo todo o FC
para o presente PBD = 2 + 111,57/300,53
CMPC = 10%a.a. PBD = 2,37 anos

Ano FC Operação VP (FC) Saldo


0
0 -500 500 ÷ (1+0,10) -500,00 -500,00
1
1 200 200 ÷ (1+0,10) 181,82 -318,18
2
2 250 250 ÷ (1+0,10) 206,61 -111,57
3
3 400 400 ÷ (1+0,10) 300,53 188,96
Payback

Juros Compostos na HP 12C


Payback

Funções Financeiras da HP12C

[n]  Calcula o número de períodos


[i]  Calcula a taxa
[PV]  Calcula o Valor Presente
[PMT]  Calcula a Prestação
[FV]  Calcula o Valor Futuro
[CHS]  Troca o sinal
Payback

 Resolva na HP12C
Pedro aplicou $400,00 por três meses a 5% a.m. (juros compostos).
Qual será o valor de resgate?

VF = ? [f] [Reg]

Movimentações…
i = 5% a.m. 400 [CHS] [PV]
3 [n]
n=3 •Tempo

5 [i]
- $400,00 [FV] $463,0500
Payback

 Resolva na HP12C
Qual é o valor presente para um montante de $800 no mês 4 com
8% a.m.(em juros compostos) ?

$800,00 [f] [Reg]

Movimentações…
800 [FV]
i = 8% a.m.
4 [n]
n=4 •Tempo
8 [i]
VP = ? [PV] [CHS]
$588,0238822
Payback

Calculando o PBD

400,00
250,00
200,00
Voltando para o
exemplo anterior Tempo

… - 500,00

CMPC = 10% a.a.


Payback

Ano FC Passos na Calculadora HP12C VP Saldo


    [f] [Reg]    
0 -500 500 CHS [FV] 10 [i] 0 [n] PV -500,00 -500,00
1 200 200 [FV] 1 [n] PV 181,82 -318,18
2 250 250 [FV] 2 [n] PV 206,61 -111,57
3 400 400 [FV] 3 [n] PV 300,53 188,96
FC no final do ano: 3 anos
FC distribuído no ano:

111,57
PBD = 2 + = 2,37 anos
300,53
Payback

Payback Descontado
• Vantagens
– Considera o valor do dinheiro no tempo
– Fácil de entender
• Desvantagens
– Maior complexidade algébrica
– É preciso conhecer o CMPC
– Miopia permanece
Payback

A miopia do Payback persiste …


Payback

Uso do Payback
Prazo
Payback
< máximo
tolerável
Aceito!!!

Prazo
Payback
> máximo
tolerável
Rejeito!!!
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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120
Valor Presente Líquido

DEFINIÇÃO DE VPL

O VPL (Valor Presente Líquido) é o valor presente das


entradas ou saídas de caixa menos o investimento inicial.
É uma técnica de análise de investimentos.

Se o VPL > 0 ACEITA-SE O INVESTIMENTO


Taxa do Negócio > Taxa de Atratividade

Se o VPL < 0 REJEITA-SE O INVESTIMENTO


Taxa do Negócio < Taxa de Atratividade

Se o VPL = 0 O INVESTIMENTO É NULO


Taxa do Negócio = Taxa de Atratividade

121
Valor Presente Líquido

EXEMPLO DE VPL
- Um projeto de investimento inicial de $70.000,00 gera entradas
de caixa de $25.000,00 nos próximos 5 anos; em cada ano será
necessário um gasto de $5.000,00 para manutenção, considerando
um custo de oportunidade de 8% ao ano. Determine o VPL:
$20.000 $20.000 $20.000 $20.000 $20.000

0 1 2 3 4 5 anos

$70.000

f REG 7 0 0 0 0 CHS g CF0

2 0 0 0 0 g CFj 5 g Nj 8 i f NPV
Resposta: VPL = $9.854,2007 (VPL > 0, logo o projeto deve ser aceito)
122
Valor Presente Líquido

Descrição do VPL

Considera a soma de TODOS os


fluxos de caixa na DATA ZERO
Valor Presente Líquido

Trazendo para o valor presente

400,00
250,00
200,00

Tempo

- 500,00 Considerando CMPC


181,82 igual a 10% a. a.
688,96

206,61
300,53

$188,96 Valor Presente Líquido


Valor Presente Líquido

VPL na HP 12C

NPV = Net Present Value

[g] [CF0]  Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0


[g] [CFj]  Abastece o Fluxo de Caixa do ano j
Cuidado!!! j <= 20 !!!

[g] [Nj]  Abastece o número de repetições


[i]  Abastece o custo de capital
[f] [NPV]  Calcula o VPL
Valor Presente Líquido

Calculando VPL na HP12C


Ano FC [f] [Reg]
0 -500 500 [CHS] [g] [CF0]
200 [g] [CFj]
1 200
250 [g] [CFj]
2 250 400 [g] [CFj]
3 400 10 [i] [f] [NPV] $188,9557
Valor Presente Líquido

Uso do VPL

VPL > Zero Aceito!!!

VPL < Zero Rejeito!!!


Índice de Lucratividade

Uma variante do VPL

Índice de
Lucratividade
Índice de Lucratividade

Problema do VPL

Medida em valor absoluto

É melhor ganhar um VPL de $80 em


um investimento de $300 ou um VPL
de $90 em um investimento de $400?
Índice de Lucratividade

Relativizando o VPL
Valor Presente Líquido ( - )
VP (FCs futuros) – Investimento inicial

Problema: valor absoluto


Não considera escala

VP (FCs futuros) ÷ Investimento inicial


÷
Índice de Lucratividade ( )
Índice de Lucratividade

Associando conceitos

VPL > 0

IL > 1
Índice de Lucratividade

Calculando o IL

400,00
250,00
$688,96
200,00

IL =
$500,00
Tempo

- 500,00
IL = 1,3779
Considerando CMPC
181,82 igual a 10% a.a.
$688,96

206,61 Índice de
300,53
Lucratividade
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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133
Valor Futuro Líquido

Descrição

Considera a soma de TODOS os


fluxos de caixa na DATA N

Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj


Valor Futuro Líquido

Levando os valores para o futuro

400,00
250,00
200,00

Tempo

400,00
- 500,00 275,00 Considerando CMPC
242,00 igual a 10% a. a.
- 665,50

$251,50 VFL
Valor Futuro Líquido

Calculando VFL na HP12C


Ano FC [f] [Reg]
500 [CHS] [g] [CF0]
0 -500
200 [g] [CFj]
1 200 250 [g] [CFj]
400 [g] [CFj]
2 250
10 [i] [f] [NPV] 188,9557
3 400 [FV] [FV] $251,5000
Valor Futuro Líquido

Uso do VFL

VFL > Zero Aceito!!!

VFL < Zero Rejeito!!!


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138
Valor Uniforme Líquido

Descrição

É a soma de TODOS os fluxos de caixa


DISTRIBUÍDOS UNIFORMEMENTE

Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj


Valor Uniforme Líquido

VUL = VPL distribuído

400,00
250,00
200,00

Tempo

VUL
- 500,00

Para calcular os valores


VPL = $188,96 costuma-se usar o
Excel ou a HP 12C
Valor Uniforme Líquido

Calculando VUL na HP12C


Ano FC [f] [Reg]
500 [CHS] [g] [CF0]
0 -500
200 [g] [CFj]
1 200 250 [g] [CFj]
400 [g] [CFj]
2 250
10 [i] [f] [NPV] 188,9557
3 400 [PMT] [PMT] $75,9819
Valor Uniforme Líquido

Uso do VUL

VUL > Zero Aceito!!!

VUL < Zero Rejeito!!!


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143
Taxa Interna de Retorno

TIR

A TIR (Taxa Interna de Retorno) é a taxa de desconto que


iguala os fluxos de caixa ao investimento inicial. Em outras
palavras é a taxa que faz o VPL ser igual a “zero”.
É uma sofisticada técnica de análise de investimentos.

Se a TIR > Custo de Oportunidade ACEITA-SE O INVESTIMENTO


Se a TIR < Custo de Oportunidade REJEITA-SE O
INVESTIMENTO
Se a TIR = Custo de Oportunidade INVESTIMENTO NULO

144
Taxa Interna de Retorno

EXEMPLO DE TIR
- Um projeto está sendo oferecido nas seguintes condições: Um
investimento inicial de $1.000,00, com entradas de caixa mensais
de $300,00, $500,00 e $400,00 consecutivas, sabendo-se que um
custo de oportunidade aceitável é 10% ao mês. O projeto deve ser
aceito?
$300 $500 $400

0 1 2 3 meses

$1000

f REG 1 0 0 0 CHS g CF0 3 0 0 g


CFj 5 0 0 g CFj 4 0 0 g CFj f IRR
Resposta: TIR = 9,2647% a.m. (TIR < Custo de oportunidade  REJEITAR)
145
Taxa Interna de Retorno

Taxa
Interna de
Retorno

O quanto
ganharemos com
a operação!
Taxa Interna de Retorno

Conceitualmente ...
A TIR corresponde à rentabilidade auferida
com a operação
$270
TIR = 35% a.a.

0 1 ano

-$200
Taxa Interna de Retorno

Analisando um fluxo com ...

Muitos capitais
diferentes
Taxa Interna de Retorno

Perfil do VPL
CMPC 10% 15% 20% 25% 30% 35%
VPL 188,96 125,96 71,76 24,80 -16,16 -52,10

400,00
250,00

250,00
Taxa Interna de Retorno

200,00
200,00
150,00
TIR = 27,95% a.a.
100,00
50,00
-
•Tempo

(50,00) 0% 10% 20% 30% 40%


- 500,00
(100,00)

Relação inversa entre CMPC e VPL


Taxa Interna de Retorno

Conceito algébrico da TIR

Valor do CMPC que faz com que o


VPL seja igual a zero.

No exemplo anterior:
quando a TIR é de 27,95% a.a. o VPL é igual a Zero.
Taxa Interna de Retorno

Cálculo Matemático da TIR


Solução polinomial …
200 250 400
VPL  500   
1  K  1  K  1  K 
1 2 3

VPL = 0, K = TIR

200 250 400


0  500   
1  TIR  1  TIR  1  TIR 
1 2 3

TIR é raiz do polinômio …


Taxa Interna de Retorno

HP 12C:
[ f ] [ IRR ]
Na prática
Microsoft Excel:
=TIR(Fluxos)
Taxa Interna de Retorno

TIR na HP 12C

IRR = Internal Rate of Return

[g] [CF0]  Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0


[g] [CFj]  Abastece o Fluxo de Caixa do ano j
Cuidado!!! j <= 20 !!!

[g] [Nj]  Abastece o número de repetições


[f] [IRR]  Calcula a TIR
Taxa Interna de Retorno

Calculando a TIR na HP12C


Ano FC
[f] [Reg]
0 -500 500 [CHS] [g] [CF0]
200 [g] [CFj]
1 200
250 [g] [CFj]
2 250 400 [g] [CFj]
3 400 [f] [IRR] 27,9471%a.a.
Taxa Interna de Retorno

CUIDADO COM AO CÁLCULO DA TIR

Alguns exemplares da Calculadora HP-12c Platinum


foram produzidos com erro! Teste o seu:

f REG 11950 CHS g CFo 4000 g CFj


3000 g CFj 5000 g CFj f IRR

Resultado correto: 0,200690632


Resultado incorreto: 1,346000-10 (pela HP-12C Platinum)

155
Taxa Interna de Retorno

Uso da TIR

TIR > CMPC Aceito!!!

TIR < CMPC Rejeito!!!


Seleção de Alternativas

Seleção de
Alternativas de
Investimentos
Seleção de Alternativas

Síntese das Técnicas

Payback < Prazo


TIR > CMPC
VPL,VFL,VUL > Zero
Seleção de Alternativas

Porém ….

Há alternativas mutuamente
excludentes, onde a aceitação de uma
implica na rejeição das outras
Seleção de Alternativas

Uma dúvida cruel …

Valor ou Taxa?
VPL,VUL,VFL TIR
Seleção de Alternativas

Escolhendo a melhor alternativa

Selecione apenas uma alternativa

Alternativa Projeto A Projeto B


Agora -1 -10
Depois +1,50 +11

Taxa 50% 10%


Valor +0,50 +1,00
Seleção de Alternativas

Análise da Diferença (Incremento)


Incremento

Projeto A Projeto B B–A TIR > CMPC


Aceito!
-1,00 -10,00 -9,00
+1,50 +11,00 +9,50 VPL > 0
Aceito!

50% 10% 5,56%


+$0,50 +$1,00 +$0,50
B>A
(Escolher o Projeto B)
CMPC = 0%
Seleção de Alternativas

Ao Comparar Alternativas
Pela técnica do VPL

Escolha com base


no maior valor!
Pela técnica da TIR

B>A
(Escolher o projeto B)
Bibliografia:
ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 3.ed. Florianópolis:
Bookstore, 2006.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São
Paulo: Atlas, 2003.
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. A Matemática das Finanças: com aplicações na HP-
12C e Excel. Série desvendando as finanças. 1.ed. São Paulo: Atlas, v.1., 2003.
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. As Decisões de Investimentos com aplicações na HP-
12C e Excel. Série desvendando as finanças. 1.ed. São Paulo: Atlas, v.2., 20037
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 11.ed. São Paulo:
Harbra, 2006.
GUERRA, F. Matemática Financeira através da HP-12C. 3.ed. Florianópolis:
UFSC, 2003.
HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
SOUZA, S.; CLEMENTE, A. Matemática Financeira: fundamentos, conceitos,
aplicações. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2005.
164
Agradecido:

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

profhubert@hotmail.com

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