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UNIDADE X - IMPOSTO DE RENDA S/LUCRO REAL

* Quais as PJ que estão obrigadas à apuração pelo Lucro Real ?


As Pessoas Jurídicas obrigadas à apuração p/ Lucro Real são as mesmas que estão
impedidas de apuração pelo Lucro Presumido:
= Se estão impedidas pelo L/Presumido é porque estão obrigadas ao L/Real
= Se estão obrigadas ao L/Real é porque não podem pelo L/Presumido

Atenção – Estão impedidas de optarem pelo Lucro Presumido, portanto


(obrigadas ao Lucro Real)
a) Empresas cuja Receita Bruta, no ano calendário, imediatamente anterior, seja superior a $
48.000.000 ou $ 4.000.000, multiplicado pelo número de meses do período, quando este for
inferior a doze meses;
b) cujas atividades sejam de:
- Bancos Comerciais, de Investimentos, de Desenvolvimento,
- Caixa Econômica
- Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos;
- Sociedades de Crédito Imobiliário
- Sociedades Corretores de Títulos, Valores Mobiliários e Câmbio
- Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários;
- Empresas de Arrendamento Mercantil;
- Cooperativas de Crédito;
- Empresas de Seguros Privados e de Capitalização
- Entidades de Previdência Privada aberta;
c) que tiveram lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior *********
d) que autorizadas pela legislação tributária, gozem de benefícios fiscais relativos à isenção ou
redução de Imposto de Renda;
e) que no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal de Imposto de Renda
com base em estimativa;
f) que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a
receber, compras de direitos creditórios resultante de venda mercantil a prazo ou de prestação de
serviços (factoring)
g) que exercerem atividades de compra e venda loteamento, incorporação e construção de
imóveis, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo
orçado.

* O que é Lucro Real ?


É a modalidade de apuração do Lucro Tributável (base para
o Imposto de Renda), que parte do Resultado (lucro ou Prejuízo) apurado pela Contabilidade,
o qual abrange todas as Receitas e todas as Despesas do período, sejam elas quais forem ,
ajustado pelas Adições, Exclusões ou Compensações prescritas ou autorizadas pela legislação
do Imposto de Renda

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LUCRO REAL
FORMA ALGÉBRICA DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL(Abaixo)
LUCRO REAL =
RESULTADO CONTÁBIL (LUCRO OU PREJUÍZO)
(+) ADIÇÕES
a) Despesas do Período (Competência) Ñ/Dedutíveis0000
b) Receitas de períodos anteriores que Ñ/transitaram pelo
Resultado Contábil do período de competência, controladas
na parte B do LALUR

(-) EXCLUSÕES
a) Receitas do Período (Competência) Ñ/Tributáveis
b) Despesas de períodos anteriores que Ñ/transitaram pelo
Resultado Contábil do período de competência, controladas
Na parte B do LALUR
= LUCRO REAL
(-) Compensação de Prejuízos de exercícios anteriores,
Limitado a no máximo 30% do Lucro acima apurado
= LUCRO FINAL TRIBUTÁVEL
Sobre o Lucro Final Tributável (Lucro Real ou Lucro Fiscal) após a compensação de
Prejuízos Fiscais, é que se aplicará as Alíquotas, de 15% normal e 10% de adicional
para o IRPJ e de 9% para a CSLL, exatamente igual ao Lucro Presumido.

Ajustes do Lucro Líquido TRIBUTAÇÃO TRIMESTRAL E ANUAL–(Legislação anexa)

A LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA DOS AJUSTES É A IN RFB Nº 1700 E O


REGULAMENTO DO IR DECRETO Nº 9.580 DE 22/NOVEMBRO 2018, ALÉM DE
OUTRAS QUE EVENTUALMENTE NÃO ESTEJAM NOS DISPOSITIVOS CITADOS.

* O que se entende por Adições ?


Como se nota na explicação acima, a Contabilidade deve contemplar todas
as Receitas e todas as Despesas incorridas no período.

Há, no entanto, por determinação da legislação do Imposto de Renda, algumas Despesas que não
são dedutíveis na determinação do Lucro Tributável/Lucro Real, logo, “as despesas não
dedutíveis”, que diminuíram o Lucro Contábil deverão ser adicionadas a este para apuração do
Lucro Real/Tributável.

Adições ao Lucro Líquido

Para determinação do Lucro Real, deverão ser adicionados ao Lucro Líquido do período de
apuração:
a. os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores
deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam
considerados dedutíveis;
b. os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na
apuração do lucro líquido (receitas q. não transitaram pelo resultado) que, de acordo
com a legislação tributária, devem ser computados na determinação do Lucro Real

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* O que entende por Exclusões?
Da mesma forma, há Receitas que pela legislação do
Imposto de Renda não devem ser computadas no Lucro Tributável/Lucro Real , logo “as receitas
não tributáveis”, que aumentaram o Lucro Contábil deverão ser excluídas deste para apuração do
Lucro Tributável/Lucro Real .

Exclusões do Lucro Líquido


Devem ser excluídos do lucro líquido em cada período de apuração:

a) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro


líquido que, de acordo com a legislação tributária, não devam ser computados no lucro real , assim
considerados valores não tributáveis
b) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido
computados na apuração do lucro líquido (despesas q. não transitaram pelo resultado)

Extinção da Correção Monetária dos Ajustes

A Lei 9430/96 em seu artigo 88, XXIV, revogou expressamente o artigo 38 da Lei 8981/95,
segundo o qual os valores computados na determinação do lucro real deviam ser atualizados
monetariamente até a data em que ocorresse a respectiva adição, exclusão ou compensação, com
base em índice utilizado para a correção das Demonstrações Financeiras. Essa regra, que no ano-
calendário de 1995 aplicou-se, inclusive a valores que influenciaram o resultado do próprio período
de apuração, havia sido tacitamente revogada pelo artigo 4º da Lei 9249/95, que extinguiu a
correção monetária das Demonstrações Financeiras a partir de 1º de janeiro de 1996, inclusive
para fins societários.

* O que se entende por Compensações ?


As PJ poderão compensar prejuízos fiscais
de exercícios anteriores conforme art 15 da Lei 9065/95. A referida compensação, desde
01/01/1996 está limitada a 30% do Lucro Tributável/Lucro Real, o que obviamente provocará uma
diminuição no Lucro Real do presente exercício. Observe um fato importante; que o Prejuízo
poderá ser totalmente compensado , desde que não ultrapasse a 30% do Lucro Real do exercício,
que é a verdadeira limitação.
Deverá ser também, controlado na parte “B” do LALUR/Livro de Apuração do Lucro Real, para fins
de prova junto à Secretaria da Receita Federal, quando necessário.

Daí, o Lucro Contábil mais as Adições (despesas não dedutíveis) menos as Exclusões
(receitas não tributáveis) e menos as Compensações, totalizará o Lucro Real/Lucro
Tributável (Fiscal)

Compensação de Prejuízos Fiscais


Os prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores podem ser compensados com
o Lucro Real determinado após os ajustes mencionados nos itens anteriores
(Adições e exclusões), observado o limite de 30% desse lucro real.

Desde de 1º de janeiro de 1996 a compensação de prejuízos fiscais passou a ser regida


pelo artigo 15 da Lei 9.065/95. De acordo com o citado dispositivo, o prejuízo fiscal apurado a partir
do encerramento do ano-calendário de 1995 poderá ser compensado, cumulativamente com os
prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de 1994, com o lucro líquido ajustado pelas adições
e exclusões previstas na legislação do Imposto de renda, observado o limite máximo, para a
compensação, de 30% do referido lucro líquido ajustado.

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A compensação de prejuízos somente se aplica às pessoas jurídicas que mantiverem os
livros e documentos exigidos pela legislação fiscal em condições de comprovar o montante do
prejuízo fiscal utilizado para a compensação.

Exemplo:
* Prejuízo Fiscal de exercícios anteriores $ 240.000
* Lucro Líquido do Exercício $ 500.000
+ Adições 70.000
- Exclusões (30.000)

= Lucro Real antes da compensação de Prejuízo $ 540.000


(-) Compensação do Prejuízo com base no L/Real
Limite : 30% do Lucro Real de $ 540.000 x 30% = $ 162.000

= Lucro Real ( base do I/Renda) $ 378.000

OBS: Atenção para o detalhe: Se o Lucro Real antes da compensação fosse


superior a $ 800.000, o Prejuízo poderia ser compensado em sua totalidade, pois
30% de $ 800.000 = $ 240.000

- Prejuízos não operacionais - A Lei 9.249/95, em seu artigo 31, estabelece que os
prejuízos não operacionais, apurados pelas pessoas jurídicas a partir de 1º de janeiro de 1996,
somente poderão ser compensados com lucros da mesma natureza, observado o limite de 30% do
lucro líquido ajustado (não prescreve)

Por sua vez, a Instrução Normativa 11 SRF/96, ao regulamentar o artigo 31 da Lei 9.249/95,
esclareceu que a empresa somente estará obrigada a separar o prejuízo não operacional do
prejuízo das demais atividades se ocorrer, no encerramento do período de apuração,
cumulativamente, resultado não operacional negativo e prejuízo fiscal (Lucro Real negativo)

Controle na parte “b” do LALUR – Os prejuízos a serem compensados devem ser controlados na
Parte “B” do LALUR, submetendo-se, até 31-12-95, à atualização monetária com base nos
mesmos índices utilizados para a correção monetária das demonstrações financeiras. Também
devem ser controladas na Parte “B” do LALUR:
a) a diferença de correção monetária do IPC - BTNF/90 relativa aos prejuízos fiscais
apurados nos períodos de apuração encerrados de 1986 a 1989, passível de compensação a partir
de janeiro/93;
b) a parcela não excluída na época própria, se o contribuinte apurou prejuízo fiscal no
período de apuração em que a exclusão poderia ter sido realizada;
c) os prejuízos não operacionais e os decorrentes das atividades operacionais da pessoa
jurídica.

LEMBRETE IMPORTANTE

LEI Nº 8218/91
Art. 14 - A tributação com base no lucro real somente será admitida para as pessoas jurídicas que
mantiverem, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro ou fichas
utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, “no
caso” (Livro Razão), mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação.
(Redação dada pela Lei nº 8.383, de 30/12/1991)
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Parágrafo único. A não manutenção do livro de que trata este artigo, nas condições determinadas,
implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica. (Redação dada pela Lei nº 8.383, de
30/12/1991)

OBS
Em arquivo anexo, seguem as tabelas de Adições e Exclusões devidamente explicadas,
que servirão, simultaneamente, para o IRPJ e CSLL,
i) os artigos do Decreto nº 3000/99 (RIR), art. 249 e 250;
ii) IN nº 390 de 2004 sobre a CSLL;
iii) artigos pertinentes à Estimativa

* O Lucro Real é sempre apurado trimestralmente ?


Via de regra, sim. No entanto a lei
faculta que ela apure o Lucro Real anualmente, desde que faça recolhimentos mensais por
Estimativa. Qualquer das hipóteses escolhidas, trimestral ou por estimativa, será irretratável
para todo o ano-calendário (grifo nosso)..

* Como se processa a apuração trimestral do Imposto ?


Como regra geral a legislação vigente
estabelece a apuração trimestral das bases de cálculo do IRPJ e CSLL , das PJs. Essa forma
consiste no cálculo do IRPJ e CSLL sobre bases determinadas a partir de resultado apurado em
Balanço/Balancete realizado em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro,
portanto, levantado a cada trimestre do ano-calendário, para recolhimento no trimestre seguinte,
na forma da legislação vigente .
No regime de apuração trimestral os pagamentos do IRPJ e CSLL são considerados definitivos.
Ver Art 247 § 1º e 273 § 1º, retificar para 274 § 1

Atenção pessoal:
Como vimos, as características de apuração do Lucro Real são diferentes da apuração do
Lucro Presumido. Enquanto para este, aplicamos o Percentual de Presunção/PP sobre a
Receita Bruta (–) Alguns componentes que não integram a RB (Redutores da Receita Bruta)
(–) Receitas não integrantes e Rendimentos não tributáveis, acharemos a Base de Cálculo;
- Para o Lucro Real , partimos do Resultado Contábil (tanto pode ser Lucro como Prejuízo) e
ajustamos este com as Adições (Despesas ñ/Dedutíveis) e com as Exclusões (Receitas
ñ/Tributáveis) menos as Compensações, para chegarmos ao Lucro/Prejuízo Real ou Lucro
Tributável, ou ainda Lucro Real ou Prejuízo Fiscal, como também para a Base de Cálculo da
CSLL, que deverá seguir o mesmo mecanismo do IRPJ, através de Adições e Exclusões,
que serão basicamente as mesmas do IRPJ, com algumas exceções.

Todos os demais detalhes são iguais. O que quero dizer é que a maneira de
calcular o Imposto é igual (aplicar as Alíquotas do IRPJ/Normal e IRPJ/Adicional, respectivamente
de 15% e 10%. QUANTO À CSLL a Alíquota a ser aplicada será de 9% sem qualquer adicional.
Os Prazos de pagamento serão os mesmos, o número de cotas e o valor mínimo
permitido será o mesmo.

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COMO APURAR O LUCRO REAL DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO

Primeiramente, O LALUR e sua escrituração


O controle dos valores que devam influenciar na determinação do lucro real de períodos de
apuração subsequentes, não controlados na escrituração comercial, deve ser feito na Parte “B”,
simultaneamente aos lançamentos de ajustes efetuados na Parte “A” do LALUR. Os referidos
valores devem ser escriturados em folhas distintas da Parte “B”, segundo a sua natureza. Dentre
outras, devem ser controladas as seguintes contas:
a) Lucro inflacionário diferido até 31/12/1995 ;
b) Lucro não realizado decorrente de contrato de longo prazo com empresas públicas;
c) Ganhos de capital na participação societária extinta em fusão, incorporação ou cisão
d) Lucro não realizado referente vendas a longo prazo de bens do Ativo Permanente
e) Provisões de tributos e contribuições relativas ao período de janeiro/1993 a dezembro/1994,
recolhidos em períodos seguintes, ou de tributos e contribuições com exigibilidade suspensa;
f) Prejuízos fiscais operacionais e não operacionais a compensar

Obrigações acessórias do Lucro Real


Além de saber como calcular o Lucro Real e fazer o recolhimento dos tributos, as empresas optantes
por esse regime tributário também devem cumprir diversas obrigações acessórias:
 Livros Comerciais e Livros Fiscais: Livro Diário, Livro Razão, Livro de Registro de
Duplicatas, Livro Caixa, Livro Registro de Inventário, Livro Registro de Entradas, Livro para
Registro Permanente de Estoque, Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), Livro de
Movimentação de Combustíveis
 DES – Declaração Eletrônica de Serviços
 DAPI – Declaração de Apuração e Informação do ICMS
 GIA – Guia de Informação e Apuração do ICMS
 SINTEGRA – Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com
Mercadorias e Serviços
 EFD ICMS/IPI – Escrituração Fiscal Digital
 DCTF – Declaração de Débitos Tributários Federais
 EFD - Contribuições
 SEFIP/GFIP: a SEFIP – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à
Previdência Social
 CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
 VAF/DAMEF – Declaração Anual do Movimento Econômico Fiscal
 ECD – Escrituração Contábil Digital
 ECF – Escrituração Contábil Fiscal
 DIRF – Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte
 RAIS – Relação Anual de Informações Sociais

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MODELO DE LALUR - COMO ESCRITURAR
PARTE A - REGISTRO DOS AJUSTES DO LUCRO LIQUIDO DO EXERCICIO Folha 1

DATA H I S T O R I C O ADIÇÕES EXCLUSÕES


NATUREZA DOS AJUSTES
31/01/2006

- -

- -

TOTAL ADIÇÕES E EXCLUSÕES - -

31/01/2006 DEMONSTRATIVO DO LUCRO REAL

RESULTADO DO PERÍODO -

1. LUCRO DO EXERCÍCIO - -

2. M A I S A D I Ç Õ E S :

2.1 Despesas Indedutíveis -

TOTAL ADIÇÕES -

3. M E N O S E X C L U S Õ E S :
-
3.1 Receitas não tributáveis

TOTAL EXCLUSÕES -

4. S U B TOTAL

5.LUCRO FISCAL -

Imposto de Renda a Recolher -


Contribuição Social a Recolher -

LUCRO REAL -

Reconhecemos a exatidão desta Demonstração


Frederico Westphalen - RS
terça-feira, janeiro 31, 2006
Nome da empresa Nome
CNPJ: Contador CRC/RS
IE:

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XII. Modelos – Escriturado

XII.3 Demonstração do Lucro Real = Parte A

FONTE: FISCOSoft - 01/04/2009.

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OUTRO EXEMPLO – PARTE A DO LALUR
A seguir, demonstramos os ajustes no lucro líquido:
DEMONSTRACÃO DA BASE DE CÁLCULO DA CSLL R$
Natureza dos Ajustes
Resultado do Exercício 21.345.678,00
Mais: Adições 1.540.451,00
1. Despesas com Brindes 15.000,00
2. Perda na Equivalência Patrimonial 1.456.987,00
3. Alimentação de Sócios 45.340,00
4. Depreciação de Bens Não Utilizados na Produção 23.124,00
Menos: Exclusões 687.134,00
1. Lucros de Contratos no Longo Prazo 678.900,00
2. Juros s/Créditos Vencidos Há Mais de 2 Meses 8.234,00
Base de Cálculo da Contribuição 22.198.995,00

Registro de apuração do lucro real parte A – registro dos ajustes do lucro líquido do
trimestre
DATA HISTÓRICO ADIÇÕES EXCLUSÕES
31/03/00 DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL R$ R$

Natureza dos Ajustes


1. Resultado do Exercício 21.345.678,00
(.) CSLL a Pagar (9% x $22.198.995) (1.997.909,00)
(=) Resultado Exercício após CSLL 19.347.769,00
2. Mais: Adições
2.1. Despesas com Brindes 15.000,00
2.2. Contribuição Social do Trimestre 1.775.919,60
2.3. Lucro Inflacionário Realizado 123.450,00
2.4. Perda na Equivalência Patrimonial 1.456.987,00
2.5. Alimentação de Sócios 45.340,00
2.6. Depreciação de Bens Não Utilizados na 23.124,00
Produção
2.7. Gratificações a Dirigentes 300.000,00
2.8. Multas Fiscais 24.780,00 3.764.600,60
3. Menos: Exclusões
3.1. Dividendos Recebidos de Outras 4.450.000,00
Empresas
3.2. Perdas em Bolsa Adicionadas no Ano 5.680,00.
Anterior deduzidas até o Limite dos Ganhos
n/ Trimestre
3.3. Lucros de Contratos no Longo Prazo 678.900,00
3.4. Juros s/Créditos Vencidos Há Mais de 2 8.234,00
Meses
3.5. Depreciação Acelerada Incentivada 28.120,00 5.170.934,00
Lucro Real 18.163.425,00

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Explicação Adições e Exclusões do Lucro Real
I.- Exemplos de Algumas Adições e Exclusões definitivas
Ia.- Exemplos de Adições definitivas IRPJ e CSLL (as mais simples)
a) Multas por infrações fiscais (cobradas de ofício) e as de natureza não tributária (trânsito,
trabalhista, etc) (art. 344 § 5º RIR/99)-IRPJ e CSLL
b) Lucros distribuídos disfarçadamente (art. 476 RIR/99)-IRPJ e CSLL
c) Alimentação de empregados quando não fornecidos indistintamente a todos (art. 369
RIR/99) IRPJ e CSLL
d) Seguro de Vida de sócios ou acionistas (PN CST 50/73)-IRPJ
e) Prejuízo por desfalque, apropriação indébita ou furto praticado por sócios ou acionistas
(art. 364 RIR/99) –IRPJ
f) Aquisição com cupom fiscal que não atenda as exigências da legislação (art. 61 da Lei nº
9532/97 PN CST 83/76)-IRPJ e CSLL
g) Remuneração de Diretores de S.A que não residam no país (art.357, II RIR/99)-IRPJ
h) Juros s/Capital Próprio acima do limite permitido (art.347 RIR/99, etc.)-IRPJ e CSLL
i) Provisões não dedutíveis (art. 335 a 340 RIR/99-IRPJ e CSLL
j) Perda pelo Método de Equivalência Patrimonial/MEP (art.389 e 428 § ú RIR/99)-IRPJ e
CSLL
k) Alimentação de sócios, acionistas e administradores (art.249, V RIR/99)-IRPJ e CSLL
l) Despesas com brindes (art.249,VIII RIR/99)-IRPJ e CSLL
m) Prejuízo na venda de ações em tesouraria (art.442 RIR/99)-IRPJ

Ib.-Exemplos de Exclusões definitivas IRPJ e CSLL (as mais simples)


a) Ganho na desapropriação para reforma agrária (art.250, § ú RIR/99-IRPJ
b) Ganho pelo Método de Equivalência Patrimonial/MEP (art.389 e 428 § ú RIR/99)-IRPJ e
CSLL
c) Reversão de provisões não dedutíveis (IN SRF 390/2004 art. 39)-IRPJ e CSLL
d) Lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de
aquisição/método de custo, computados como receita (art. 379, § 1º RIR/99)-IRPJ e CSLL

II.- Exemplos de algumas Adições e Exclusões temporárias (controladas


na parte B do LALUR.
IIa.- Exemplos de adições temporárias
a) Perdas incorridas no mercado de renda variável que excederem os ganhos no período de
apuração(art.249, X e 250 § ú, “e” RIR/99-IRPJ e CSLL ? (confirmar CSLL)
b) Comissões condicionadas ao recebimento do cliente (PN CST 07/76)-IRPJ e CSLL
c) Tributos e contribuições com exigibilidades suspensas (art.344,§1º RIR/99)-IRPJ e CSLL
d) Provisões não dedutíveis (art.335 a340 RIR/99, etc)-IRPJ e CSLL
e) Amortização de ágio na aquisição de investimento avaliado p/MEP (art.391 RIR/99)-IRPJ
f) Lucro inflacionário realizado (art.447 a 456 RIR/99)-IRPJ
g) Parcela não recebida dos lucros de contratos de construção por empreitada ou de
subempreitada ou de fornecimento de serviços , celebrados com entidades governamentais,
que serão adicionados quando efetivamente recebidos (art.409 RIR/99, etc.)-IRPJ e CSLL

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IIb.- Exemplos de exclusões temporárias
a) Amortização de deságio na aquisição de investimento avaliado p/MEP (art.391 RIR/99)-
IRPJ
b) Ganho na venda de Ativo, Investimento, Imobilizado, Intangível a longo prazo com
recebimento do preço, no todo ou em parte, após o ano calendário seguinte (art.421 RIR/99,
etc.)-IRPJ e CSLL
c) Parcela não recebida dos lucros de contratos de construção por empreitada ou de
subempreitada ou de fornecimento de serviços , celebrados com entidades governamentais,
que serão adicionados quando efetivamente recebidos (art.409 RIR/99, etc.)-IRPJ e CSLL

LUCRO ARBITRADO – Sobre os Percentuais de Presunção


haverá um acréscimo de 20% (que entendemos ser a sanção
pelo arbitramento do Lucro).
IRPJ
P/P (Pg. 9 e 13 = 1,6% /// 8% // 16% // 32% x 20% x RB = L/Arbitrado
Lucro Arbitrado + O/Receitas (Ver Tabelas pg. 11,12 e 13) = B/Cálculo
a) IRPJ Alíquota Normal = 15% x B/Cálculo = IRPJ devido
b) IRPJ Adicional (excedente de $ 60.000) x 10% =
= IRPJ Devido – IRRF (Retido na Fonte) = IRPJ a Pagar

CSLL - Não tem acréscimo. Observe-se que a Base da CSLL é a normal, ou seja,
não existe o ACRÉSCIMO DE 20% sobre os P/Presunção como acontece no Imposto de
Renda.
P/Presunção (Pg. 9 = 12% e 32%) x RB = L/Presumido
Lucro Presumido + O/Receitas (Ver Tabelas pg. 11,12 e 13) = B/Cálculo
a) CSLL Alíquota Única = 9% x B/Cálculo =
= CSLL Devida – CSLL Retida = CSLL a Pagar

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CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO
LÍQUIDO
A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pela Lei nº 7.689/1988.
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto
de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação
em vigor (Lei nº 8.981, de 1995, art. 57).
Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado
deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma
escolhida.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo
Lucro Presumido.
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela forma
escolhida.

BASE DE CÁLCULO DA CSLL - A PARTIR DE 01.09.2003

LUCRO PRESUMIDO
A partir de 01.09.2003, por força do art. 22 da Lei 10.684/2003, a base de cálculo da CSLL, devida
pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponderá a:
12% da receita bruta nas atividades:
comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte;
32% para:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.

BASE DE CÁLCULO - ATÉ 31.08.2003

A base de cálculo corresponderá a 12% (doze por cento) da receita bruta da venda de
bens e serviços.

ESTIMATIVA MENSAL
As empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de 01.09.2003, deverão
considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as seguintes atividades:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de
crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

LUCRO REAL
A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil, ajustado
pelas adições e exclusões previstas na legislação.

12
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Da receita bruta poderão ser deduzidas as vendas canceladas, os descontos incondicionalmente


concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou
contratante, e do qual o vendedor dos bens ou prestador dos serviços seja mero depositário (IPI e
ICMS Substituição Tributária).

A partir da publicação da IN 104/98 (26.08.1998), a receita bruta poderá ser considerada pelo
regime de caixa.

ADIÇÕES À BASE DE CÁLCULO


Deverão, ainda, ser somadas á base de cálculo da CSLL no Lucro Presumido:

1. - os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não


compreendidas na atividade, inclusive:
a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas
controladoras, controladas, coligadas ou interligadas, exceto se a mutuária for instituição
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em
sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da
pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;
c) os ganhos auferidos em operações de cobertura ("hedge") realizadas em bolsas de valores, de
mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;
d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica,
deduzida dos encargos necessários à percepção da mesma;
e) os juros relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados;
f) as variações monetárias ativas;
Nota: A partir de 01.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos direitos de
créditos e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeitos da base
de cálculo, entre uma das seguintes opções:
1. no momento da liquidação da operação correspondente ("regime de caixa"); ou
2. pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário.
g) juros remuneratórios do capital próprio pagos ou creditados por sociedade da qual a empresa
seja sócia ou acionista.
2. - Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda
variável.
3. - O resultado do cálculo do preço de transferência, decorrentes de operações externas de
exportação ou mútuo com empresas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação
favorecida. Nesta hipótese, será somada 12% da diferença da receita de exportações e o valor
integral da receita com mútuo apurados segundo as regras do IRPJ.

ALÍQUOTAS DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

8% (oito por cento) até 30.04.1999.

A partir de 01.05.1999, a alíquota foi majorada para 12% (doze por cento) e a partir de
01.02.2000 a alíquota é de 9% (nove por cento).

13
RECEITA BRUTA - REGIME DE COMPETÊNCIA OU REGIME DE CAIXA VINCULADO A
OPÇÃO DA TRIBUTAÇÃO DO IRPJ

Se, em decorrência da Instrução Normativa 104/98, a empresa apurar o IRPJ no Lucro Presumido
segundo o regime de caixa sobre a receita bruta, deverá proceder ao cálculo da tributação pela
CSLL também pelo regime de caixa.No caso de ter optado pelo tributação do IRPJ pelo regime de
competência, fará a apuração da CSLL segundo este regime, ou seja, a escolha entre regime de
caixa e regime de competência, no IRPJ, vincula a forma de apuração da CSLL.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PAGAMENTO POR ESTIMATIVA – Legislação Anexo III


* O que são pagamentos efetuados por estimativa ?
São pagamentos efetuados sobre uma
base de cálculo estimada, segundo critérios estabelecidos pela legislação
(1) Fundamentação Legal

* Como é o regime de Estimativa ?


As PJs. Tributadas pelo Lucro Real, que não puderem ou
não quiserem adotar o regime de apuração trimestral, poderão optar pela apuração anual do Lucro
Real, em 31 de dezembro do ano-calendário, ou na data da extinção da empresa, desde que
façam recolhimento mensal do IRPJ e da CSLL, com base no regime de Estimativa.
O IRPJ e a CSLL, pagos mensalmente, serão considerados como antecipação dos
correspondentes valores apurados no Balanço anual . O saldo, se houver, será pago, restituído ou
compensado na forma da legislação.

* A opção será manifestada no mês de Janeiro de cada ano, mediante :


 o pagamento do imposto correspondente ao mês de Janeiro ou de início de atividade,
calculado com base na Receita Bruta (Estimativa), ou no Lucro real apurado em
Balanço/Balancete de redução/suspensão
 A transcrição, no Livro Diário e no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), do
Balanço/Balancete e da Demonstração do Prejuízo Fiscal, respectivamente, relativos ao mês de
Janeiro do ano-calendário.

* Como é composta a base de cálculo por estimativa ?


Será determinada pela soma dos itens abaixo:
a) Valor resultante da aplicação de um percentual, que é variável conforme a atividade exercida
pela PJ, sobre a Receita Bruta auferida no período de apuração;
b) Ganhos de capital e resultados positivos decorrentes de quaisquer outras receitas auferidas
pela PJ, exceto Receitas de aplicações financeiras e Ganhos líquidos em mercados de renda
variável.

Os Percentuais a serem aplicados para estimar a base de cálculo serão os mesmos


que aplicamos para apuração do Lucro Presumido, como também as mesmas regras.

14
*Poderá ser feita alguma dedução do Imposto apurado por Estimativa?
Sim. Poderá ser deduzido o Imposto retido na fonte sobre as Receitas que integraram a base de
cálculo da Estimativa.

* Exemplo de cálculo de Imposto de Renda por estimativa ??????????

// Receita Bruta da Revenda de Mercadorias,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,$ 1.500.000


// Receita Bruta de Prestação de Serviços.................................. $ 200.000
// Juros Ativos no recebimento de créditos...................................$ 50.000
// Receita de Aluguel de Imóveis de Renda..................................$ 80.000
// IR na Fonte sobre serviços.................................. $ 3.000
Cálculo : Revenda $ 1.500.000 x 8% = $ 120.000
+ Serviços $ 200.000 x 32% = $ 64.000
+ Juros Ativos = $ 50.000
+ Receita Aluguel = $ 80.000

= Total da Base.........................................................$ 3l4.000

Alíquota do Imposto de Renda 15% x $ 314.000 = $ 47.100


Adicional 10% ( 314.000 – 20.000) x $ 294.000 = $ 29.400
= Total do Imposto......................... .................$ = $ 76.500
(-) IR Fonte s/Serviços............................................. ..$ ($ 3.000)

Imposto de Renda Pagar......................................................$ 73.500

0,

* Qual o procedimento quando da apuração do Imposto com base no Lucro Real


anual, no mês de Dezembro, e o total dos pagamentos efetuados por Estimativa
durante o ano ?

a) Se a diferença for positiva, quer dizer houver diferença a pagar, tendo em vista que os
pagamentos por Estimativa foram menores, esta será paga em quota única até 3l de março do ano
seguinte, acrescido de juros de 1% a/m mais a taxa SELIC a partir de 01 de fevereiro. No entanto
se o contribuinte quiser poderá pagar até 31 de janeiro sem acréscimo nenhum.
b) Se a diferença for negativa, isto é, foi pago a maior durante o ano, esta será compensada
com o Imposto devido a partir do mês de janeiro do ano seguinte, assegurada a opção de requerer
restituição do montante pago a maior. O saldo será acrescido de juros equivalentes à taxa SELIC,
acumulada mensalmente a partir do mês seguinte ao do encerramento do período de apuração
até o mês anterior ao da restituição ou compensação, mais um por cento relativamente ao mês em
que estiver sendo efetuado.

 Qual a condição para enquadrar-se na apuração anual do Imposto ?


Poderá se enquadrar na apuração anual do Lucro Real a PJ que
proceder durante o ano-calendário da seguinte forma :
a) Pagar o IRPJ e a CSLL, em cada mês, com base na Receita Bruta e acréscimos;

b) Suspender ou reduzir o pagamento mensal do IRPJ e/ou da CSLL com base em


Balanço/Balancete intermediário, por terem apurado prejuízo fiscal /base de cálculo negativa da
CSLL ou Lucro Real/base de cálculo positiva da CSLL menor do que a base de cálculo
determinada com base na Receita Bruta e acréscimos, na forma da legislação vigente.
15
A opção será manifestada no mês de Janeiro de cada ano, mediante:

a) o pagamento do imposto correspondente ao mês de Janeiro ou de início de atividade,


calculado com base na Receita Bruta (Estimativa), ou no Lucro real apurado em
Balanço/Balancete de redução/suspensão
b) A transcrição, no Livro Diário e no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), do
Balanço/Balancete e da Demonstração do Prejuízo Fiscal, respectivamente, relativos ao mês de
Janeiro do ano-calendário.

 Qual a vantagem do regime de Estimativa ??????????


Em primeiro, há que se considerar que no regime do Lucro Real trimestral os
pagamentos do IRPJ e CSLL são considerados definitivos, sem possibilidade de retratação.
Como a compensação de prejuízos fiscais e base cálculo negativa da CSLL, está limitada a 30%
do Lucro Real/Base de cálculo positiva da CSLL de períodos de apuração subsequente, o
contribuinte que adotar a apuração trimestral ficará sujeito ao pagamento do IRPJ/CSLL em
determinado trimestre, mesmo tendo prejuízos fiscais/base negativa de CSLL a compensar de
trimestres anteriores.
Exemplo:
Prejuízos anteriores a compensar $ 2.000.000
Lucro real do período corrente $ 3.000.000
Limite da compensação do prejuízo (30% do Lucro Real) 30% x $ 3.000.000 = $ 900.000
Logo, a empresa só poderá compensar $ 900.000, mesmo tendo $ 2.000.000 de prejuízos
anteriores, é o que diz acima.
O Lucro Real do período em curso será $ 2.100.000. Se fosse pelo regime de Estimativa através
de Balanço/Balancete de redução, o Lucro Real tributável do período seria $ 1.000.000 ($
3.000.000 - $ 2.000.000), ou seja, o Prejuízo seria compensado em sua totalidade.
Outro aspecto importante a observar, é o do adicional de 10%, quando o Lucro Real é superior a
$ 20.000. Se a apuração for trimestral, haverá adicional de 10% sobre o que exceder a $ 60.000.
Se for por Balanço/Balancete de redução, poderá em determinado mês ou meses do trimestre
haver um Prejuízo fiscal, e consequentemente, não haverá pagamento de Imposto, livrando-se
esta do adicional.

**Notas importantes sobre Renda Variável e Renda Fixa no Juros s/Capital próprio – ver em
arquivo específico “CONT FISCAL 2010 2º SEM – LUCRO REAL ESTIMATIVA”

16
RESUMO AULA DIA – L/PRES - REAL e ARBITRADO
REGRAS COMUNS
a) Lucro Presumido b) Lucro Real c) Lucro Arbitrado

Periodicidade
Trimestral Trimestral * Trimestral

Momento da Opção
Pagtº da 1ª cota relativo ao Pagtº da 1ª cota relativo ao Notificado/Autolançamento
1º trim. – 31/01 à 31/03 1º trim. – 31/01 à 31/03 1º trim. – 31/01 à31/03
** Art. 529 à 543 RIR/99
Alíquotas
CSLL 9% CSLL 9% CSLL 9%
IRPJ 15% + 10% Adicional IRPJ 15% + 10% Adicional IRPJ 15% + 10% Adicional
Adicional = Lucro superior Adicional = Lucro superior a Adicional = Lucro superior a
a $20.000 mensal, $60.000 $20.000 mensal, $60.000
$20.000 mensal, $60.000 p/trimestre e $240.000/ano p/trimestre e $240.000/ano
p/trimestre e $240.000/ano

Pagamento/Vencimento
Cota única Cota única Cota única
*Parcelamento em 3 cotas *Parcelamento em 3 cotas *Parcelamento em 3 cotas

Valor da cota
Mínimo de $1.000 Mínimo $1.000 Mínimo $1.000

REGRAS DISTINTAS
Autorizadas a optarem Não autorizadas ao L/Pres. Obrigadas ao Lucro Real
Empresas que podem optar Empresas que não podem
=
Faturamento ano anterior Faturamento ano anterior
Até $78.000.000 Após $78.000.000

Base de Cálculo ?????


% de Presunção x RB ajusta- Resultado contábil antes da % de Presunção com acres-
da + Outras Receitas Tribu- CSLL e IRPJ, ajustado por cimo de 20% (Multa) x RB
táveis Adições e Exclusões de ajustada + Outras Receitas
Acordo com a Lei Tributáveis = Lucro
*L/Real pode optar pela Apu- Presumido
ração anual, porém, paga os
Tributos p/Estimativa mensal
nos termos de L/Presumido

17
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1700, DE 14 DE MARÇO DE 2017
Multivigente Vigente Original
(Publicado(a) no DOU de 16/03/2017, seção 1, pág. 23)

O multivigente é o texto do Regimento Interno que contém as anotações de


todas as modificações desta norma. Isso possibilita a comparação entre o texto
atual e as versões anteriores. É o termo utilizado para qualquer modificação feita
no texto da Constituição Estadual.

Receita Federal consolida legislaçãode IRPJ e CSLL


Consolidação de normas melhora a relação fisco-contribuinte
Foi publicada hoje no Diário Oficial da União a Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.700 que
dispõe sobre a determinação e o pagamento do Imposto sobre a Renda e da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das pessoas jurídicas.
A IN inova ao tratar conjuntamente os dois principais tributos incidentes sobre a
renda da pessoa jurídica: o IRPJ e a CSLL. A similaridade da legislação tributária aplicável a
esses dois tributos propicia que eles sejam disciplinados simultaneamente, entretanto, com
destaque para eventuais diferenças de base de cálculo e alíquotas.
A IN RFB nº 1.700 é produto da consolidação de nove Instruções Normativas. Esta
nova IN reproduz os dispositivos da Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 24 de novembro
de 2014, e incorpora os dispositivos relacionadas à CSLL, devidamente atualizadas, que
atualmente estavam na Instrução Normativa SRF nº 390, de 30 de janeiro de 2004.
A norma foi elaborada com o objetivo de concentrar ao máximo a regulamentação
da matéria e, por consequência, tornar menos esparsas as normas infralegais relacionadas
à tributação sobre a renda das pessoas jurídicas emitidas pela Receita Federal.
A edição de um único ato normativo dispondo sobre os dois tributos traz as
seguintes vantagens: facilidade na pesquisa e aplicação da legislação tributária;
transparência do entendimento da Administração Tributária; segurança jurídica na aplicação
das regras do IRPJ e da CSLL; redução de litígios; e melhora da relação fisco-contribuinte.

18
ARQUIVO CONTAB FISCAL = X(c) - EXERC./IRPJ L/REAL ESTIMATIVA

UNIDADE XI(c) EXERCÍCIO ESTIMATIVA E BALANÇO/BALANCETE DE REDUÇÃO/SUSPENSÃO


UCAM / 6º PER GESTÃO - CONT FISCAL/TRIBUTÁRIA PROF: ALBEMAR CUNHA - MAIO/2011
PROJEÇÕES MENSAIS
JANEIRO FEVER MARÇO ABRIL TOTAIS MAIO JUNHO TOTAIS
RECEITA VENDAS 1.300.000 1.400.000 1.500.000 1.350.000 5.550.000 1.280.000 1.550.000 8.380.000
VENDAS CANCELADAS 30.000 20.000 35.000 28.000 113.000 25.000 40.000 178.000
REC DE SERVIÇOS 750.000 680.000 720.000 480.000 2.630.000 600.000 730.000 3.960.000
GANHO VDA IMOBILIZ 35.000 0 29.000 0 64.000 39.000 0 103.000
JUROS DE CLIENTES 25.000 8.000 10.000 24.000 67.000 23.000 18.000 108.000
RENDIMENTOS R/F E R/V 32.000 40.000 22.000 15.000 109.000 35.000 23.000 167.000
JUROS S/CAP PRÓPRIO 80.000 60.000 45.000 35.000 220.000 70.000 60.000 350.000
IRRF S/RF E RV 6.400 8.000 4.400 0 18.800 7.000 46.000 71.800
IRRF S/JCP 12.000 9.000 6.750 5.250 33.000 10.500 9.000 52.500

APURAÇÃO DO LUCRO REAL ATÉ 30/ABR: RECEITAS $ 8.640.000 // DESPESAS $ 6.120.000


ESTIMATIVA PAGA ATÉ MARÇO DESP Ñ/DEDUTÍVEIS $ 360.000 e RECEITAS Ñ/TRIBUTÁVEIS $ 410.000
APURAÇÃO DO LUCRO REAL ATÉ 30/JUN: RECEITAS $ 13.068.000 // DESPESAS $ 8.420.000
ESTIMATIVA PAGA ATÉ MAIO DESP Ñ/DEDUTÍVEIS $ 620.000 e RECEITAS N/TRIBUTÁVEIS $ 490.000
PREJ FISCAIS ANTERIORES IRPJ $950.000 e CSLL $480.000. PODE COMPENSAR no BALANÇO INTERMEDIÁRIO NO
ANUAL(ESTIMATIVA)

19
BASE CÁLCULO IRPJ JAN FEV MAR ABR TOTAIS MAIO JUNHO TOTAIS
RECEITA DE VENDAS 1.300.000
(-) VENDAS CANCELADAS -30.000
RECEITA TRIBUTADA 1.270.000
BASE/PRES 8% 101.600
REC SERVIÇOS 750.000
BASE PRES 32% 240.000
(+) GANHO VDA IMOBIL 35.000
(+) JUROS DE CLEINTES 25.000
(+) RENDIM DE RF E RV 0
(+) JUROS S/CAP PRÓPR 0

TOTAL TRIBUTADO 401.600

CÁLCULOS IRPJ JAN FEV MAR ABRI TOTAIS MAIO JUN TOTAIS
IRPJ (15%)
IRPJ(10%)
IRPJ DEVIDO
(-)IRRF
IRPJ A PAGAR

20
BASE CÁLCULO CSLL JAN FEV MAR ABR TOTAIS MAIO JUNHO TOTAIS
RECEITA DE VENDAS 1.300.000
(-) VENDAS CANCELADAS -30.000
RECEITA TRIBUTADA 1.270.000
BASE/PRES 12% 152.400
REC SERVIÇOS 750.000
BASE PRES 32% 240.000
(+) GANHO VDA IMOBIL 35.000
(+) JUROS DE CLEINTES 25.000
(+) RENDIM DE RF E RV 32.000
(+) JUROS S/CAP PRÓPR 80.000

TOTAL TRIBUTADO 564.400

CÁLCULOS CSLL JAN FEV MAR ABR TOTAIS MAIO JUNHO TOTAIS
CSLL (9%) A PAGAR
(-) CSLL RETIDA
CSLL DEVIDA A PAGAR

CONCLUSÃO:

21
4.1. LUCRO REAL TRIMESTRAL
A pessoa jurídica enquadrada no regime de apuração trimestral poderá compensar, a cada trimestre-
calendário, o saldo de prejuízos fiscais existente no encerramento do ano-calendário anterior e, se for
o caso, os prejuízos fiscais apurados no encerramento de trimestres anteriores do próprio ano-
calendário.

4.2. REGIME DE ESTIMATIVA


A pessoa jurídica que optar pelo pagamento do imposto mensal com base no regime de estimativa
poderá proceder à compensação de prejuízos fiscais:

Lucro real anual


Se o imposto for pago, durante todo o ano-calendário, com base na receita bruta e acréscimos, a
empresa compensará os prejuízos fiscais acumulados até o ano-calendário anterior com o lucro real
apurado no balanço anual de 31 de dezembro.

Lucro real apurado em balanços de suspensão ou redução


Se a empresa optar por suspender ou reduzir o pagamento mensal do imposto poderá compensar o
saldo de prejuízos fiscais existente no encerramento do ano-calendário anterior com o lucro real
apurado nos balanços/balancetes levantados de janeiro a dezembro e, ainda, com o lucro real
apurado no ajuste anual procedido em 31 de dezembro. FONTE: COAD

22
Empresa optante pelo pagamento mensal do imposto por estimativa

a. Impossibilidade de compensar prejuízos no cálculo do imposto mensal por


estimativa
No cálculo do Imposto de Renda mensal por estimativa não poderão ser compensados
prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores.

b. Compensação de prejuízos por ocasião do levantamento de balanços ou


balancetes de suspensão ou redução da estimativa
Se a empresa, opcionalmente, levantar balanços ou balancetes no decorrer do ano, par
efeito de suspensão ou redução de pagamentos do Imposto de Renda mensal, na
determinação do lucro real do período de apuração em curso poderá compensar
prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores (encerrados até 31 de dezem
do ano anterior), respeitados o limite tratado no tópico 4 e outras condições já focalizad
pertinentes à situação. Nesse caso, não cabe cogitar da compensação de prejuízos do
próprio período em curso porque, nos balanços ou balancetes levantados para fins de
suspensão ou redução do imposto, apura-se o resultado acumulado desde o mês de
janeiro do ano em curso, de modo que os prejuízos de um mês são automaticamente
absorvidos por lucros de outro.

c. E mpresa que apurar o lucro real trimestralmente


Se a empresa apurar o lucro real trimestralmente (procedimento opcional aplicável a par
de 1997), o prejuízo fiscal apurado em um trimestre somente poderá ser compensado, c
o lucro real apurado nos trimestres subsequentes (ainda que do mesmo ano-calendário)
com observância de todos os limites e condições tratados neste procedimento.
Fonte: Boletim IOB

Compensação das estimativas mensais:


Quanto à compensação das parcelas estimadas, o contribuinte que registrar os valores devidos conforme
analisado no subcapítulo 2.1 acima, deverá observar o seguinte procedimento:
a. após a constituição das provisões para IRPJ e CSLL, os saldos relativos às parcelas estimadas
constantes nas contas "IRPJ Devido por Estimativa (AC)" e "CSLL Devida por Estimativa (AC)" em 31
de dezembro (incluído o próprio mês de dezembro) deverão ser, nessa data, transferidos para as
contas "Provisão para o IRPJ (PC)" e "Provisão para a CSLL (PC)", respectivamente, até o limite
destas;

b. caso o valor das estimativas recolhidas durante o ano sejam superior às provisões
constituídas, o procedimento será o inverso, e os saldos constantes nas contas "Provisão para o
IRPJ" e "Provisão para a CSLL" serão transferidos para as contas "IRPJ Devido por Estimativa" e
"CSLL Devida por Estimativa", até o limite destas. As diferenças serão lançadas nas contas "IRPJ a
Compensar" e "CSLL a Compensar" até que ocorra a compensação ou restituição do seu valor.

ATENÇÃO: ENVIADO OUTRO ARQUIVO CONTENDO UM EXERCÍCIO A


SER REALIZADO EM SALA.
O ANEXO I ABAIXO TRATA DAS ADIÇÕES E EXCLUSÕES CONSTANTES
DA IN RFB nº 1700. NÃP PRECISA IMPRIMIR A PARTIR DA PG Nº 23

23
ANEXO I - TABELA DE ADIÇÕES AO L./LÍQUIDO - IN Nº 1700
Aplica Aplica
-se -se à Dispositi
Nº Assunto Descrição do Ajuste
ao CSLL vo na IN
IRPJ? ?
Os valores decorrentes do ajuste a valor presente de elementos do ativo
Arts. 90
Ajuste a Valor de que trata o art. 4º da Lei nº 12.973, de 2014, no período de apuração
1 Sim Sim e 91, §
Presente em que a receita ou o resultado da operação deva ser oferecido à

tributação
As despesas financeiras decorrentes de ajuste a valor presente de Arts. 93
Ajuste a Valor
2 elementos do passivo de que trata o art. 5º da Lei nº 12.973, de 2014, Sim Sim e 94, §
Presente
nos períodos de apuração em que forem apropriadas. 2º
O valor das despesas de aluguéis que não atenderem às condições do
caput do art. 71 da Lei nº 4.506, de 1964, e a parcela que exceder ao
3 Aluguéis Sim Não Art. 84
preço ou valor de mercado dos aluguéis pagos a sócios ou dirigentes de
empresas e a seus parentes ou dependentes.
O valor do aporte de recursos excluído conforme inciso I do § 3º do art.
Art. 171,
Aporte do Poder 6º da Lei nº 11.079, de 2004, dividido pela quantidade de períodos de
4 Sim Sim §§ 1º e
Público apuração contidos no prazo restante do contrato, considerado a partir do

início da prestação dos serviços públicos.
O saldo remanescente do aporte excluído conforme inciso I do § 3º do
art. 6º da Lei nº 11.079, de 2004, ainda não adicionado, dividido pela
quantidade de períodos de apuração contidos no prazo restante do
Aporte do Poder Art. 171,
5 contrato, no caso em que, em 1º de janeiro de 2014, para os optantes Sim Sim
Público § 3º
conforme art. 75 da Lei nº 12.973, de 2014, ou em 1º de janeiro de 2015,
para os não optantes, a concessionária já tenha iniciado a prestação dos
serviços públicos.
O saldo do aporte excluído conforme inciso I do § 3º do art. 6º da Lei nº
Aporte do Poder Art. 171,
6 11.079, de 2004, ainda não adicionado, no caso de extinção da Sim Sim
Público § 4º
concessão antes do advento do termo contratual.
O resultado das operações de arrendamento mercantil em que haja
transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade
Arrendamento
do ativo e que não esteja sujeito ao tratamento tributário previsto pela
7 Mercantil - PJ Sim Sim Art. 173
Lei nº 6.099, de 1974, proporcionalmente ao valor da
Arrendadora
contraprestação, conforme previsto no caput do art. 46 da Lei nº 12.973,
de 2014.
Os ajustes, previstos no § 1º do art. 46 da Lei nº 12.973, de 2014, das
operações de arrendamento mercantil em que haja transferência
Arrendamento substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo e
Art. 173,
8 Mercantil - PJ que não esteja sujeito ao tratamento tributário previsto pela Lei nº 6.099, Sim Sim
§ 1º
Arrendadora de 1974, decorrentes da neutralização dos novos métodos e critérios
contábeis, cuja tributação deva ser o resultado proporcional ao valor da
contraprestação.
O resultado de contrato não tipificado como arrendamento mercantil que
contenha elementos contabilizados como arrendamento mercantil por
Arrendamento força de normas contábeis e da legislação comercial, em que haja Art. 173,
9 Mercantil - PJ transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade Sim Sim caput e
Arrendadora do ativo, proporcionalmente ao valor da contraprestação, conforme § 3º
previsto no caput do art. 46 e no inciso III do art. 49 da Lei nº 12.973, de
2014.
Os ajustes, previstos no § 1º do art. 46 e no inciso III do art. 49 da Lei
nº 12.973, de 2014, decorrentes da neutralização dos novos métodos e
critérios contábeis, de contrato não tipificado como arrendamento
Arrendamento Art. 173,
mercantil que contenha elementos contabilizados como arrendamento
10 Mercantil - PJ Sim Sim §§ 1º e
mercantil por força de normas contábeis e da legislação comercial, em
Arrendadora 3º
que haja transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à
propriedade do ativo, cuja tributação deva ser o resultado proporcional
ao valor da contraprestação.
Arrendamento O valor das despesas de depreciação, amortização e exaustão geradas Art. 175,
11 Sim Sim
Mercantil – PJ por bem objeto de arrendamento mercantil na arrendatária, na hipótese inciso III

24
Arrendatária em que esta reconheça contabilmente o encargo. e § 1º
Art. 175,
Arrendamento O valor dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão
inciso IV
12 Mercantil – PJ apropriado como custo de produção pela pessoa jurídica arrendatária, Sim Sim
e §§ 1º
Arrendatária na hipótese em que esta reconheça contabilmente o encargo.
e 2º
O valor da depreciação, amortização e exaustão contabilizado como Art. 175,
Arrendamento despesa ou custo, de ativos reconhecidos em função de contratos que, incisos
13 Mercantil – PJ embora não tipificados como arrendamento mercantil, contenham Sim Sim III e IV e
Arrendatária elementos contabilizados como arrendamento mercantil por força de §§ 1º a
normas contábeis e da legislação comercial. 3º
As despesas financeiras incorridas, inclusive as decorrentes de ajuste a
Arrendamento
valor presente, consideradas nas contraprestações pagas ou creditadas Art. 175,
14 Mercantil – PJ Sim Sim
pela arrendatária em contratos de arrendamento mercantil e que podem inciso II
Arrendatária
ser excluídas conforme item 7 do Anexo II – Tabela de Exclusões.
As despesas financeiras incorridas, inclusive as decorrentes de ajuste a
valor presente, consideradas nas contraprestações pagas ou creditadas
Arrendamento Art. 175,
em contratos que, embora não tipificados como arrendamento mercantil,
15 Mercantil – PJ Sim Sim inciso II
contenham elementos contabilizados como arrendamento mercantil por
Arrendatária e § 3º
força de normas contábeis e da legislação comercial, e que podem ser
excluídas conforme item 8 do Anexo II – Tabela de Exclusões.
Arrendamento A perda apurada na alienação de bem que vier a ser tomado em
Mercantil – PJ arrendamento mercantil pela própria vendedora ou com pessoa jurídica
16 Sim Não -
Arrendatária - Perda a ela vinculada, conforme disposto no parágrafo único do art. 9º da Lei
na Alienação de Bem nº 6.099, de 1974.
Atividade Imobiliária – A parcela do lucro bruto proporcional à receita recebida no período de
17 Diferimento da apuração, cuja tributação tenha sido diferida nos termos do art. 29 do Sim Sim -
Tributação Decreto-Lei nº 1.598, de 1977.
O lucro bruto decorrente da avaliação a valor justo de unidades
imobiliárias recebidas em operação de permuta, quando o imóvel
recebido for alienado, inclusive como parte integrante do custo de outras
Atividade Imobiliária -
18 unidades imobiliárias ou realizado a qualquer título, ou quando, a Sim Sim -
Permuta
qualquer tempo, for classificada no ativo não circulante investimentos ou
imobilizado, conforme disposto no § 3º do art. 27 do Decreto-Lei nº
1.598, de 1977.
Art. 97,
O ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor § 1º, art.
justo controlado por meio de subconta conforme caput do art. 13 da Lei 98, §§
Avaliação a Valor
19 nº 12.973, de 2014, a ser adicionado nos períodos de apuração e na Sim Sim 5º e 6º,
Justo - Ganho
proporção em que o ativo for realizado ou o passivo for liquidado ou e art.
baixado. 100, §

Art. 97,
§§ 3º, 4º
e 10.
O ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor
Avaliação a Valor Anexo
20 justo não controlado por meio de subconta conforme caput do art. 13 da Sim Sim
Justo - Ganho IV,
Lei nº 12.973, de 2014, e não registrado em conta de receita do período.
Exemplo
s 4 (b), 5
(c) e 6 (
c)
O valor anteriormente excluído conforme item 13 do Anexo II – Tabela
de Exclusões, na hipótese: Art. 97,
§ 7º, I e
- do ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no II, 'a'; e
valor justo não ter sido controlado por meio de subconta conforme caput § 9º, I e
do art. 13 da Lei nº 12.973, de 2014; II, 'a'.
Avaliação a Valor
21 Sim Sim Anexo
Justo - Ganho
IV,
- de ter havido prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) Exemplo
antes do cômputo do referido ganho; e s 2 (d), 3
(d), 5 (d)
- de haver lucro real (ou resultado ajustado positivo) antes do cômputo e 6 (d)
da adição.

25
O valor do prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) antes
do cômputo do ganho, na hipótese: Art. 97,
§ 7º, II,
'b', e §
- do ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no
9º, II,
valor justo não ser controlado por meio de subconta conforme caput do
´b´.
Avaliação a Valor art. 13 da Lei nº 12.973, de 2014;
22 Sim Sim
Justo - Ganho
Anexo
- de haver prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) antes
IV,
do cômputo do ganho; e
Exemplo
s 3 (c) e
- do prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) antes do 6 (c)
cômputo do ganho ser menor que o ganho.
Avaliação a Valor Os ganhos decorrentes de avaliação com base no valor justo na pessoa
Justo – Ganho - jurídica anteriormente tributada pelo lucro presumido e que tenha optado Art. 119,
23 Mudança de Lucro pelo diferimento da tributação desses ganhos, nos termos e condições Sim Sim §§ 1º e
Presumido para Lucro do caput e do § 1º do art. 16 da Lei nº 12.973, de 2014, a ser adicionado 4º
Real conforme o disposto no item 19 deste Anexo.
Art. 97,
§ 12, art.
Avaliação a Valor O ganho decorrente da avaliação com base no valor justo em permuta 99, §§
24 Justo – Ganho - que envolva troca de ativos ou passivos, a ser adicionado, conforme o Sim Sim 5º e 6º,
Permuta caso, de acordo com o disposto nos itens 19, 20, 21 ou 22 deste Anexo. e art.
101, §

O ganho decorrente de avaliação com base no valor justo de bem do Art. 110,
ativo incorporado ao patrimônio de outra pessoa jurídica, na subscrição §§ 1º,
Avaliação a Valor
em bens de capital social ou de valores mobiliários, excluído no período 10 e 11,
25 Justo - Ganho - Sim Sim
de apuração da subscrição, nos termos e condições do caput do art. 17 e art.
Subscrição
da Lei nº 12.973, de 2014, a ser adicionado nos períodos de apuração 111, §
em que ocorrerem as hipóteses relacionadas no § 1º do mesmo artigo. 4º
O ganho decorrente de avaliação com base no valor justo de bem do
ativo incorporado ao patrimônio de outra pessoa jurídica, na subscrição
Avaliação a Valor Art. 110,
em bens de capital social ou de valores mobiliários, não controlado por
26 Justo - Ganho - Sim Sim §§ 2º a
meio de subconta, no caso previsto nos §§ 2º e 3º do art. 17 da Lei nº
Subscrição 9º
12.973, a ser adicionado nas situações de que tratam os itens 20, 21 e
22 deste Anexo.
O ganho verificado na sucedida, decorrente de avaliação com base no
valor justo de ativo ou passivo, incorporado ao patrimônio da sucessora
Avaliação a Valor Art. 118,
em evento de incorporação, fusão ou cisão, a ser adicionado nos
27 Justo – Ganho - Sim Sim parágraf
períodos de apuração e na proporção em que o ativo for realizado ou o
Sucedida o único
passivo for liquidado ou baixado na pessoa jurídica sucessora,
atendidas as condições do art. 13 da Lei nº 12.973, de 2014.
Art. 102,
A perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor art. 103,
Avaliação a Valor
28 justo, no período de apuração em que for apropriada como despesa, nos Sim Sim § 2º, e
Justo - Perda
termos do art. 14 da Lei nº 12.973, de 2014. art. 104,
§ 2º
A perda decorrente de avaliação com base no valor justo de bem do
Avaliação a Valor 112 e
ativo incorporado ao patrimônio de outra pessoa jurídica, na subscrição
29 Justo – Perda - Sim Sim 113, §
em bens de capital social ou de valores mobiliários, no período de
Subscrição 2º
apuração em que for apropriada como despesa.
O resultado decorrente do reconhecimento como receita do direito de
Contratos de exploração recebido do poder concedente, proporcionalmente à Art. 167,
30 Concessão de realização do ativo intangível representativo do direito, no caso de Sim Sim caput e
Serviços Públicos contrato de concessão de serviços públicos de que trata o art. 35 da Lei § 2º
nº 12.973, de 2014.
O lucro decorrente da receita reconhecida pela construção,
recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura,
Contratos de
cuja contrapartida tenha sido ativo financeiro, a ser adicionado à medida
31 Concessão de Sim Sim Art. 168
do efetivo recebimento deste ativo financeiro, no caso de contrato de
Serviços Públicos
concessão de serviços públicos de que trata o art. 36 da Lei nº 12.973,
de 2014.
Contratos de O valor calculado pela divisão da diferença negativa a que se refere o Art. 305,
32 Sim Sim
Concessão de inciso IV do art. 69 da Lei nº 12.973, de 2014, pelo prazo restante, em inciso IV

26
Serviços Públicos meses, de vigência do contrato, multiplicado pelo número de meses do
período de apuração, no caso de contrato de concessão de serviços
públicos vigente em 1º de janeiro de 2014, para os optantes conforme
art. 75 da Lei nº 12.973, de 2014, ou em 1º de janeiro de 2015, para os
não optantes.
Art. 164,
Contratos de Longo A diferença de resultados decorrente da utilização de critério distinto dos
inciso II,
33 Prazo - Divergência previstos no § 1º do art. 10 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, para Sim Sim
alínea
de Critério determinação da porcentagem do contrato ou da produção executada.
"b"
A parcela do lucro da empreitada ou fornecimento, contratado com
Contratos de Longo pessoa jurídica de direito público, ou empresa sob seu controle,
Prazo - Pessoa empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária,
34 Sim Sim -
Jurídica de Direito anteriormente excluída nos termos da alínea “a” do § 3º do art. 10 do
Público Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, cuja respetiva receita tenha sido
recebida.
O valor dos juros sobre o capital integralizado pago pelas cooperativas a
35 Cooperativas seus associados que exceder a 12% ao ano, no caso do IRPJ, e o valor Sim Sim Art. 77
total destes juros, no caso da CSLL.
Os resultados negativos das operações realizadas com seus
associados, no caso de sociedades cooperativas que obedecerem ao
36 Cooperativas Sim Sim Art. 23
disposto na legislação específica que não tenham por objeto a compra e
fornecimento de bens aos consumidores.
Depreciação - O valor correspondente à depreciação constante da escrituração
Diferença entre as comercial, a partir do período de apuração em que o total da Art. 124,
37 Sim Sim
Depreciações depreciação acumulada, computado para fins de apuração do lucro real § 5º
Contábil e Fiscal e do resultado ajustado, atingir o custo de aquisição do bem.
Depreciação - Saldo
na Parte "B" do Lalur - O saldo da depreciação existente na parte “B” do e-Lalur e do e-Lacs, no Art. 200,
38 Sim Sim
Alienação ou Baixa de caso de alienação ou baixa a qualquer título do bem ou direito. § 3º
Ativo - Regra Geral
Despesa com O estorno da remuneração, encargos, despesas e demais custos,
Instrumentos de referentes a instrumentos de capital ou de dívida subordinada, emitidos
Art. 163,
39 Capital ou de Dívida pela pessoa jurídica, exceto na forma de ações, quando registrado em Sim Sim
§ 2º
Subordinada - contrapartida de conta do patrimônio líquido, na hipótese de valor
Estorno anteriormente deduzido.
Despesas com a
As despesas com alimentação de sócios, acionistas e
Alimentação de
40 administradores, ressalvado o disposto na alínea “a” do inciso II do Sim Sim Art. 143
Sócios, Acionistas e
art. 74 da Lei nº 8.383, de 1991.
Administradores
Despesas com O valor das despesas de propaganda que não atendam às
41 Sim Não -
Propaganda condições previstas no art. 54 da Lei nº 4.506, de 1964.
Despesas Financeiras Os lucros ou dividendos pagos ou creditados a beneficiários de qualquer
Art. 238,
42 - Lucros e/ou espécie de ação prevista no art. 15 da Lei nº 6.404, de 1976, Sim Sim
§ 10
Dividendos classificados como despesa financeira na escrituração comercial.
Despesas As despesas que não sejam consideradas necessárias à atividade da Arts. 68
43 Sim Sim
Necessárias empresa. e 69
As despesas de organização pré-operacionais ou pré-industriais e de
Despesas Pré- Art. 128,
44 expansão das atividades industriais referidas no art. 11 da Lei nº 12.973, Sim Sim
Operacionais caput
de 2014, no período de apuração em que forem incorridas.
A diferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos bens e
Devolução de Capital Art. 244,
45 direitos entregues ao titular ou a sócio ou a acionista, a título de Sim Sim
Social § 1º
devolução de participação no capital social.
Arts.
As doações, exceto as referidas no § 2º do art. 13 da Lei nº 9.249,
46 Doações Sim Sim 139 a
de 1995.
141
O valor das doações e subvenções para investimentos recebidas do
Doações e Poder Público, anteriormente excluído da apuração do lucro real e do Art. 198,
47 Sim Sim
Subvenções resultado ajustado, quando descumpridas as condições previstas no art. § 2º
30 da Lei nº 12.973, de 2014.
O valor das despesas ou dos custos já considerados na base de cálculo
Doações e do IRPJ e da CSLL, em períodos anteriores ao do recebimento das
48 Sim Sim -
Subvenções subvenções governamentais de que trata o art. 30 da Lei nº 12.350, de
2010

27
Os recursos decorrentes das subvenções governamentais de que trata o
Doações e
49 art. 30 da Lei nº 12.350, de 2010, empregados pela pessoa jurídica Sim Sim -
Subvenções
beneficiária, contabilizados como despesa ou custo do período.
O valor correspondente aos prejuízos por desfalque, apropriação
indébita e furto, por empregados ou terceiros, quando não houver
inquérito instaurado nos termos da legislação trabalhista ou
50 Furto Sim Sim -
quando não apresentada queixa perante a autoridade
policial, conforme disposto no § 3º do art. 47 da Lei nº 4.506, de
1964.
Ganho de Capital -
O lucro proporcional à parcela do preço recebida referente à venda de
Recebimento após o
bens do ativo não circulante classificados como investimentos, Art. 200,
51 Término do Período Sim Sim
imobilizado ou intangível, para recebimento do preço, no todo ou em § 2º
de Apuração da
parte, após o término do ano-calendário seguinte ao da contratação.
Contratação
A parcela do valor realizado do ativo imobilizado referente à provisão
Gastos com Art. 125,
52 para gastos de desmontagem e retirada de item do ativo ou restauração Sim Sim
Desmontagem § 1º
do local em que está situado.
O valor dos impostos e contribuições cuja exigibilidade esteja
Impostos e
suspensa, nos termos dos incisos II a V do art. 151 da Lei nº 5.172,
Contribuições com Art. 131,
53 de 1966 - Código Tributário Nacional, haja ou não depósito judicial, Sim Sim
Exigibilidade § 1º
caso esses impostos e contribuições tenham sido computados no
Suspensa
resultado.
Incentivo Fiscal -
O encargo de amortização constante da escrituração comercial de bens
Amortização
intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa
Acelerada Incentivada
tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, objeto de
- Ativo Intangível
54 amortização acelerada incentivada, a partir do período de apuração em Sim Não -
Vinculado à Pesquisa
que a amortização acumulada, incluindo a contábil e acelerada, atingir o
Tecnológica e ao
custo de aquisição dos ativos nos termos dos §§ 9º e 10 do art. 17 da
Desenvolvimento de
Lei nº 11.196, de 2005.
Inovação Tecnológica
Incentivo Fiscal - O encargo de depreciação constante da escrituração comercial de bem
Depreciação integrante do ativo imobilizado, exceto a terra nua, utilizado na Art. 260,
55 Sim Sim
Acelerada – Atividade exploração da atividade rural, a partir do ano seguinte ao da aquisição § 3º
Rural do bem.
Incentivo Fiscal - O saldo da depreciação acelerada de bem integrante do ativo
Depreciação imobilizado, exceto terra nua, utilizado na exploração da atividade rural, Art. 260,
56 Acelerada – Atividade existente na parte “B” do e-Lalur e do e-Lacs, no caso de alienação ou Sim Sim §§ 5º e
Rural - Alienação ou baixa a qualquer título do bem ou no caso em que o bem seja desviado 7º
Baixa de Ativo exclusivamente para utilização em outras atividades.
O encargo de depreciação constante da escrituração comercial de
Incentivo Fiscal - máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, destinados
Depreciação à utilização nas atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento
57 Acelerada Incentivada de inovação tecnológica, objeto de depreciação acelerada incentivada, a Sim Sim -
- Inovação partir do período de apuração em que a depreciação acumulada,
Tecnológica incluindo a contábil e a acelerada, atingir o custo de aquisição dos ativos
nos termos dos §§ 9º e 10 do art. 17 da Lei nº 11.196, de 2005.
O encargo de depreciação constante da escrituração comercial de bens
integrantes de projeto aprovado para instalação, ampliação,
modernização ou diversificação enquadrado em setores da economia
Incentivo Fiscal - considerados prioritários para o desenvolvimento regional, em
Depreciação microrregiões menos desenvolvidas localizadas nas áreas de atuação
58 Sim Não -
Acelerada Incentivada da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE e da
- SUDENE e SUDAM Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, a partir
do período de apuração em que a depreciação acumulada, incluindo a
contábil e a acelerada, atingir o custo de aquisição dos bens, conforme
disposto nos §§ 5º e 6º do art. 31 da Lei nº 11.196, de 2005.
Incentivo Fiscal -
Depreciação O encargo de depreciação constante da escrituração comercial de
Acelerada Incentivada veículos automóveis para transporte de mercadorias e de vagões,
- Veículos Automóveis locomotivas, locotratores e tênderes, objeto de depreciação acelerada
59 para Transporte de incentivada, a partir do período de apuração em que a depreciação Sim Não -
Mercadorias e acumulada, incluindo a contábil e a acelerada, atingir o custo de
Vagões, Locomotivas, aquisição dos ativos, conforme disposto nos §§ 3º e 4º do art. 1º da Lei
Locotratores e nº 12.788, de 2013.
Tênderes

28
O encargo de depreciação ou amortização constante da escrituração
comercial de instalações fixas e de aparelhos, máquinas e
Incentivo Fiscal -
equipamentos, destinados à utilização em projetos de pesquisa e
Depreciação ou
desenvolvimento tecnológico, metrologia, normalização técnica e
Amortização
avaliação da conformidade, aplicáveis a produtos, processos, sistemas e
60 Acelerada Incentivada Sim Não -
pessoal, procedimentos de autorização de registros, licenças,
- Pesquisa e
homologações e suas formas correlatas, bem como relativos a
Desenvolvimento
procedimentos de proteção de propriedade intelectual, que tenham sido
Tecnológico
objeto de depreciação ou amortização acelerada incentivada nos termos
do art. 20 da Lei nº 11.196, de 2005.
Incentivo Fiscal -
O valor da realização do ativo intangível, inclusive por amortização, Art. 127,
Gastos com
61 alienação ou baixa, na situação a que se refere o parágrafo único do art. Sim Sim parágraf
Desenvolvimento de
42 da Lei nº 12.973, de 2014. o único
Inovação Tecnológica
Incentivo Fiscal - Os dispêndios efetuados por microempresa e empresa de pequeno
Microempresa e EPP porte com a execução de projeto de pesquisa tecnológica e
62 Sim Sim -
- Pesquisa e Inovação desenvolvimento de inovação tecnológica por encomenda, nos termos
Tecnológica dos §§ 2º e 3º do art.18 da Lei nº 11.196, de 2005.
Incentivo Fiscal - Os custos e despesas próprios da construção de unidades habitacionais
Pagamento Unificado de valor comercial de até R$ 100.000,00 contratada no âmbito do
63 de Tributos - Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, com opção pelo Sim Sim -
Construção no Âmbito pagamento unificado de tributos de que trata o art. 2º da Lei nº 12.024,
do PMCMV de 2009.
Incentivo Fiscal - Os custos e as despesas próprios da incorporação imobiliária sujeita ao
64 Pagamento Unificado Regime Especial de Tributação - RET de que trata a Lei nº 10.931, de Sim Sim -
de Tributos - RET 2004.
Incentivo Fiscal -
Os custos e despesas próprios da construção ou reforma de
Pagamento Unificado
estabelecimentos de educação infantil sujeita ao Regime Especial de
65 de Tributos - RET - Sim Sim -
Tributação - RET de que tratam os arts. 24 a 27 da Lei nº 12.715, de
Estabelecimento de
2012.
Educação Infantil
Incentivo Fiscal - Os custos e as despesas próprios da incorporação imobiliária contratada
Pagamento Unificado no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, sujeita ao
66 Sim Sim -
de Tributos - RET - Regime Especial de Tributação - RET de que trata a Lei nº 10.931, de
PMCMV 2004.
Os dispêndios registrados como despesa ou custo operacional
Incentivo Fiscal -
realizados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação
Pesquisa Científica e
67 tecnológica executado por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou Sim Sim -
Tecnológica e de
por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos, no
Inovação Tecnológica
valor estabelecido pelo art. 19-A da Lei nº 11.196, de 2005.
Incentivo Fiscal -
O valor da depreciação ou amortização, registrado na escrituração
Pesquisas
comercial, relativo aos dispêndios com pesquisa tecnológica e
68 Tecnológicas e Sim Sim -
desenvolvimento de inovação tecnológica deduzidos conforme previsto
Desenvolvimento de
nos §§ 1º e 2º do art. 26 da Lei nº 11.196, de 2005.
Inovação Tecnológica
A parcela dos juros e outros encargos, anteriormente contabilizados
como custo, associados a empréstimos contraídos para financiar a
Juros de Empréstimos aquisição, construção ou produção de bens classificados como estoques
Art. 145,
69 - Custos de de longa maturação, propriedade para investimentos, ativo imobilizado Sim Sim
§ 4º
Empréstimos ou ativo intangível, no período de apuração em que o respectivo ativo for
realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão,
alienação ou baixa.
Os juros, decorrentes de empréstimos, pagos ou creditados a empresa
Juros de Empréstimos
controlada ou coligada, independentemente do local de seu domicílio, Art. 145,
70 - Empresa Controlada Sim Sim
incidentes sobre valor equivalente aos lucros não disponibilizados por § 5º
ou Coligada
empresas controladas, domiciliadas no exterior.
Os juros produzidos por Notas do Tesouro Nacional (NTN) emitidas para
Art. 146,
Juros Produzidos por troca compulsória no âmbito do Programa Nacional de Privatização
71 Sim Sim parágraf
NTN (PND) anteriormente excluídos nos termos do art. 100 da Lei nº 8981,
o único
de 1995, no período do seu recebimento.
O excesso de juros sobre o capital próprio pagos ou creditados de que
Juros sobre o Capital
72 trata o art. 9º da Lei nº 9.249, de 1995, no caso de terem sidos Sim Sim Art. 75
Próprio
contabilizados como despesa.
73 Juros sobre o Capital Os juros sobre o capital próprio auferidos, no caso de não terem sido Sim Sim Art. 76,

29
Próprio contabilizados como receita. parágraf
o único
1) Em dezembro de cada ano, a parcela do ajuste do valor do
investimento em controlada, direta ou indireta, e coligada, domiciliadas
Lucros, Rendimentos no exterior, equivalente aos lucros por ela auferidos.
74 e Ganhos de Capital Sim Sim -
Auferidos no Exterior 2) Em dezembro de cada ano, os lucros auferidos no exterior por
intermédio de filiais, sucursais, que tiverem sido disponibilizados para a
pessoa jurídica domiciliada no Brasil no curso do ano-calendário.
3) Em dezembro de cada ano, os lucros auferidos por intermédio de
coligada domiciliada no exterior no ano-calendário em que tiverem sido
disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil, desde que
se verifiquem condições previstas no art. 81 da Lei nº 12.973, de 2014.

4) Em dezembro de cada ano, os lucros provenientes de investimentos


no exterior, não avaliados pela equivalência patrimonial.
Em dezembro de cada ano, os rendimentos e ganhos de capital
Lucros, Rendimentos
auferidos no exterior, no caso de apuração trimestral, que tenham sido
75 e Ganhos de Capital Sim Sim -
excluídos no primeiro, segundo e terceiro trimestres na apuração do
Auferidos no Exterior
lucro real referente a esses períodos.
Lucros, Rendimentos As perdas incorridas em operações no exterior e reconhecidas nos
76 e Ganhos de Capital resultados da pessoa jurídica, bem como as perdas de capital apuradas Sim Sim -
Auferidos no Exterior pela pessoa jurídica no exterior.
O valor das multas por infrações fiscais, salvo as de natureza
Multas por Infrações
77 compensatória e as impostas por infrações de que não resultem Sim Sim Art. 132
Fiscais
falta ou insuficiência de pagamento de tributo.
Operações Os resultados negativos incorridos nas operações realizadas em
Realizadas em mercados de liquidação futura, inclusive os sujeitos a ajustes de Art. 105,
78 Sim Sim
Mercados de posições, reconhecidos na escrituração contábil antes da liquidação do § 2º
Liquidação Futura contrato, cessão ou encerramento da posição.
Os resultados positivos incorridos nas operações realizadas em
Operações mercados de liquidação futura, inclusive os sujeitos a ajustes de
Realizadas em posições, que, antes da liquidação do contrato, cessão ou encerramento Art. 105,
79 Sim Sim
Mercados de da posição, foram reconhecidos na escrituração contábil e excluídos na § 2º
Liquidação Futura apuração do lucro real e do resultado ajustado, a serem adicionados na
data da liquidação do contrato, cessão ou encerramento da posição.
O valor da remuneração dos serviços prestados por empregados ou
Pagamento Baseado
80 similares, apropriado como custo ou despesa, cujo pagamento é objeto Sim Sim Art. 161
em Ações
de acordo com pagamento baseado em ações.
O valor da remuneração dos serviços prestados por pessoa física que
Pagamento Baseado não seja considerada empregado ou similar, conforme previsto no art. Art. 161,
81 Sim Sim
em Ações 33 da Lei nº 12.973, de 2014, cujo pagamento seja efetuado por meio de § 7º
acordo com pagamento baseado em ações.
As importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou
Pagamentos a Países remetidas, a qualquer título, a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou
82 com Tributação constituídas no exterior e submetidas a um tratamento de país ou Sim Sim -
Favorecida dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado,
de que trata o art. 26 da Lei nº 12.249, de 2010.
As importâncias declaradas como pagas ou creditadas a título de
comissões, bonificações, gratificações ou semelhantes, quando não for
Pagamentos sem
83 indicada a operação ou a causa que deu origem ao rendimento e Sim Sim -
Causa
quando o comprovante do pagamento não individualizar o beneficiário
do rendimento, conforme disposto no art. 2º da Lei nº 3.470, de 1958.
Os valores das participações nos lucros de debêntures e de
empregados que não satisfaçam as condições de dedutibilidade
Participações nos
84 previstas no art. 58 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, no § 1º do art. 3º Sim Não -
Resultados
da Lei nº 10.101, de 2000, e no parágrafo único do art. 2º do Decreto-
Lei nº 691, de 1969.
Os valores das gratificações atribuídas a administradores e dirigentes e
Participações nos
das participações nos lucros de administradores e de partes
85 Resultados e Sim Não -
beneficiárias, conforme previsto no § 3º do art. 45 da Lei nº 4.506, de
Gratificações
1964, e parágrafo único do art. 58 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977.
86 Perdas no O valor da receita reconhecida em virtude de renegociação de Sim Sim Art. 74,

30
Recebimento de dívida e excluída para fins de incidência de imposto de renda, nos § 3º
Créditos – casos de que trata o § 2º do art. 12 da Lei nº 9.430, de 1996, no
Instituição momento do efetivo recebimento.
Financeira
As perdas no recebimento de créditos registradas nos termos dos arts.
9º e 10 da Lei nº 9.430, de 1996, que não tiverem sido contabilmente
Perdas no Art. 72,
estornadas, no caso de desistência da cobrança pela via judicial ou se a
87 Recebimento de Sim Sim §§ 1º a
solução da cobrança se der em virtude de acordo homologado por
Créditos – PJ Credora 3º
sentença judicial, observado o disposto nos §§ 1º a 3º do art. 10 da Lei
nº 9.430, de 1996.
O valor dos encargos financeiros incidentes sobre o crédito vencido e
Perdas no não recebido, anteriormente excluído nos termos e condições do art. 11
Art. 73,
88 Recebimento de da Lei nº 9.430, de 1996, no período de apuração em que, para os fins Sim Sim
§ 3º
Créditos – PJ Credora legais, se tornarem disponíveis para a pessoa jurídica credora ou em
que reconhecida a respectiva perda.
Perdas no
O valor dos encargos incidentes sobre o débito vencido e não pago, que
Recebimento de Art. 73,
89 tenham sido deduzidos pela pessoa jurídica devedora como despesa ou Sim Sim
Créditos – PJ § 4º
custo, incorridos a partir da data da citação inicial para o pagamento.
Devedora
Preços de Os ajustes decorrentes da aplicação de métodos de preços de
90 Sim Sim -
Transferência transferências de que tratam os arts. 18 a 24-B da Lei nº 9.430, de 1996.
O valor dos prejuízos havidos na alienação de ações, títulos ou quotas
de capital integrantes do ativo circulante ou do ativo realizável a longo
prazo, com deságio superior a dez por cento dos respectivos valores de
aquisição, caso a venda não tenha sido realizada em bolsa de valores
Prejuízo na Alienação
91 ou, onde esta não existir, não tenha sido efetuada por meio de leilão Sim Não Art. 82
de Participações
público, com divulgação do respectivo edital, na forma da lei, durante
três dias no período de um mês, na venda efetuada por pessoa jurídica
que não seja sociedade de investimento fiscalizada pelo Banco Central
do Brasil.
O valor dos prêmios recebidos na emissão de debêntures anteriormente
Prêmio na Emissão
92 excluído da apuração do lucro real e do resultado ajustado, quando Sim Sim Art. 199
de Debêntures
descumpridas as condições previstas no art. 31 da Lei 12.973, de 2014.
O valor correspondente às despesas decorrentes do reconhecimento de
Provisões Não provisões ou perdas estimadas no valor de ativos não dedutíveis, Arts. 70
93 Sim Sim
Dedutíveis conforme disposto no inciso I do art. 13 da Lei nº 9.249, de 1995, e art. e 284
59 da Lei nº 12.973, de 2014.
O valor das receitas recebidas pela pessoa jurídica patrocinadora,
originárias de planos de benefícios administrados por entidades
Receitas com Planos
94 fechadas de previdência complementar, que foram registradas Sim Sim Art. 136
de Benefício
contabilmente pelo regime de competência, na forma estabelecida pela
Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador
Regras de Os ajustes decorrentes da aplicação das regras de subcapitalização de
95 Sim Sim -
Subcapitalização que tratam os arts. 24 e 25 da Lei nº 12.249, de 2010.
Remuneração de
Sócios, Diretores,
Administradores, As remunerações dos sócios, diretores, administradores, titulares
Titulares de de empresa individual e conselheiros fiscais e consultivos,
96 Empresas indedutíveis nos termos do § 5º do art. 47 da Lei nº 4.506, de 1964, e Sim Sim Art. 78
Individuais e das alíneas ‘b’ e ‘d’ do § 1º do art. 43 do Decreto-Lei nº 5.844, de
Conselheiros 1943.
Fiscais e
Consultivos
Remuneração
Os dispêndios de que trata o art. 74 da Lei nº 8.383, de 1991,
Indireta a
97 quando pagos a beneficiários não identificados ou não Sim Sim Art. 137
Administradores e
individualizados, inclusive o imposto incidente na fonte.
Terceiros
Reserva de O valor da reserva de reavaliação realizado conforme previsto na
98 Sim Sim Art. 308
Reavaliação legislação tributária.
O valor dos royalties e das importâncias pagas a título de assistência
Royalties e
técnica, científica, administrativa ou semelhante, que forem indedutíveis
Assistência Técnica, Arts. 85
99 nos termos: (1) dos arts. 52 e 71, caput, alínea ‘a’, e parágrafo único, Sim Não
Científica e a 88
alíneas ‘c’ a ‘g’, da Lei nº 4.506, de 1964; (2) do art. 50 da Lei nº 8.383,
Administrativa
de 1991; (3) do art. 74, caput, da Lei nº 3.470, de 1958; (4) do art. 12 da

31
Lei nº 4.131, de 1962; e (5) do art. 6º do Decreto-Lei nº 1.730, de 1979.
Serviços
Assistenciais e As contribuições não compulsórias, inclusive as destinadas a
Arts.
Benefícios custear seguros e planos de saúde e benefícios complementares
100 Sim Sim 134 e
Previdenciários a assemelhados aos da previdência social que não satisfaçam as
135
Empregados e condições de dedutibilidade da legislação.
Dirigentes
Serviços Assistenciais
O excesso, em relação ao limite de 20%, das despesas com
e Benefícios
contribuições para a previdência privada, a que se refere o inciso V do
101 Previdenciários a Sim Sim Art. 135
art. 13 da Lei nº 9.249, de 1995, e para os Fundos de Aposentadoria
Empregados e
Programada Individual - Fapi, a que se refere a Lei nº 9.477, de 1997.
Dirigentes
Os pagamentos efetuados a sociedade simples quando esta for
controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam
102 Sociedade Simples diretores, gerentes ou controladores da pessoa jurídica que pagar ou Sim Não Art. 81
creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro
grau das referidas pessoas.
Art. 129,
Teste de A perda estimada por redução ao valor recuperável de ativos
103 Sim Sim caput e
Recuperabilidade reconhecida no período de apuração.
§ 3º
O valor correspondente à variação cambial ativa cujas operações
Variação Cambial tenham sido liquidadas no período de apuração, exceto na hipótese da
104 Sim Sim Art. 152
Ativa opção pelo regime de competência, nos termos do § 1º do art. 30 da
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001.
O valor correspondente à variação cambial passiva reconhecida no
Variação Cambial período de apuração, exceto na hipótese da opção pelo regime de
105 Sim Sim Art. 152
Passiva competência, nos termos do § 1º do art. 30 da Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001.
106 Outras Demais adições decorrentes da legislação tributária. Sim Sim

ANEXO II - TABELA DE EXCLUSÕES DO LUCRO LÍQUIDO


Aplica- Aplica-
Dispositivo
Nº Assunto Descrição do Ajuste se ao se à
na IN
IRPJ? CSLL?
As receitas financeiras decorrentes de ajuste a valor presente de Art. 90 e
Ajuste a Valor
1 elementos do ativo de que trata o art. 4º da Lei nº 12.973, de 2014, nos Sim Sim art. 91, §
Presente
períodos de apuração em que forem apropriadas. 2º
Os valores decorrentes do ajuste a valor presente de elementos do Art. 93 e
Ajuste a Valor passivo de que trata o art. 5º da Lei nº 12.973, de 2014, nos períodos de art. 94, §§
2 Sim Sim
Presente apuração em que ocorrerem as hipóteses relacionadas nos incisos I a V 6º, 9º, 11
do caput, observadas as demais condições estabelecidas no artigo. e 13
O valor do aporte de recursos efetivado pelo Poder Público em função
Aporte do Poder Art. 171,
3 de contrato de parceria público-privada nos termos do § 2º do art. 6º da Sim Sim
Público caput
Lei nº 11.079, de 2004
Aquisição de O valor dos créditos utilizados correspondentes às dívidas novadas do
Bens e Direitos Fundo de Compensação de Variações Salariais, como contrapartida da
4 Sim Sim -
no Âmbito do aquisição de bens e direitos no âmbito do PND, conforme disposto no
PND art. 9º da Lei nº 10.150, de 2000.
Os ajustes, previstos no § 1º do art. 46 da Lei nº 12.973, de 2014, das
operações de arrendamento mercantil em que haja transferência
Arrendamento substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo e
Art. 173, §
5 Mercantil - PJ que não esteja sujeito ao tratamento tributário previsto pela Lei nº 6.099, Sim Sim

Arrendadora de 1974, decorrentes da neutralização dos novos métodos e critérios
contábeis, cuja tributação deva ser o resultado proporcional ao valor da
contraprestação.
Os ajustes, previstos no § 1º do art. 46 e no inciso III do art. 49 da Lei nº
12.973, de 2014, decorrentes da neutralização dos novos métodos e
Arrendamento
critérios contábeis, de contrato não tipificado como arrendamento Art. 173,
6 Mercantil - PJ Sim Sim
mercantil que contenha elementos contabilizados como arrendamento §§ 1º e 3º
Arrendadora
mercantil por força de normas contábeis e da legislação comercial, em
que haja transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à

32
propriedade do ativo, cuja tributação deva ser o resultado proporcional
ao valor da contraprestação.
As contraprestações pagas ou creditadas por força de contrato de
arrendamento mercantil em que haja transferência substancial dos
Arrendamento
riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo, inclusive as Art. 175,
7 Mercantil – PJ Sim Sim
despesas financeiras nelas consideradas e adicionadas conforme item inciso I
Arrendatária
14 do Anexo I – Tabela de Adições, atendidas as condições do art. 47
da Lei nº 12.973, de 2014.
As contraprestações pagas ou creditadas, inclusive as despesas
financeiras nelas consideradas e adicionadas conforme item 15 do
Anexo I – Tabela de Adições, em contratos que, embora não tipificados
Arrendamento Art. 175,
como arrendamento mercantil, contenham elementos contabilizados
8 Mercantil – PJ Sim Sim inciso I, e
como arrendamento mercantil por força de normas contábeis e da
Arrendatária § 3º
legislação comercial, e em que haja transferência substancial dos riscos
e benefícios inerentes à propriedade do ativo, atendidas as condições do
art. 47 da Lei nº 12.973, de 2014.
Atividade
O lucro bruto decorrente da venda, a prazo ou em prestações, de
Imobiliária –
9 unidade imobiliária, cuja tributação venha a ser diferida nos termos do Sim Sim -
Diferimento da
art. 29 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977.
Tributação
Atividade A parcela do lucro bruto decorrente da avaliação a valor justo de
10 Imobiliária - unidades imobiliárias recebidas em operações de permuta, conforme Sim Sim -
Permuta disposto no § 3º do art. 27 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977.
Art. 97,
caput; art.
O ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor
98, caput
Avaliação a Valor justo controlado por meio de subconta nos termos do caput do art. 13 da
11 Sim Sim e § 2º; e
Justo - Ganho Lei nº 12.973, de 2014, no período de apuração em que for apropriado
art. 100,
como receita.
caput e §

Art. 97.
O ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor
justo não controlado por meio de subconta conforme caput do art. 13 da
Avaliação a Valor Anexo IV,
12 Lei nº 12.973, de 2014, e anteriormente adicionado conforme item 20 do Sim Sim
Justo - Ganho Exemplos
Anexo I – Tabela de Adições, a ser excluído no período de apuração em
que for apropriado como receita. 4 (c), 5 (d)
e 6 (d)
O valor:

a) do ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no Art. 97, §


valor justo, na hipótese de: 7º, I e II,
'a', e § 9º,
- não ser controlado por meio de subconta conforme caput do art. 13 da I e II, ‘a’.
Avaliação a Valor
13 Lei nº 12.973, de 2014; Sim Sim Anexo IV,
Justo - Ganho
Exemplos
- haver prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) antes do 2 (c), 3 (c),
cômputo do ganho; e 5 (c) e 6
(c).
- o prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) antes do
cômputo do ganho ser maior ou igual ao ganho; ou
b) do prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) antes do
cômputo do ganho, na hipótese de:

- o ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no


valor justo não ser controlado por meio de subconta conforme caput do
art. 13 da Lei nº 12.973, de 2014;

- haver prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) antes do


cômputo do ganho; e

- o prejuízo fiscal (ou base de cálculo negativa da CSLL) antes do


cômputo do ganho ser menor que o ganho.
Avaliação a Valor O ganho decorrente da avaliação com base no valor justo em permuta Art. 97, §
14 Sim Sim
Justo – Ganho - que envolva troca de ativos ou passivos, a ser excluído, conforme o 12; art. 99,

33
Permuta caso, de acordo com o disposto nos itens 11, 12 ou 13 deste Anexo. § 2º e art.
101, § 2º
O ganho decorrente de avaliação com base no valor justo de bem do
Avaliação a Valor ativo incorporado ao patrimônio de outra pessoa jurídica, na subscrição
Arts. 110 e
15 Justo – Ganho - em bens de capital social ou de valores mobiliários, a ser excluído, Sim Sim
111, § 2º
Subscrição conforme o caso, de acordo com o disposto nos itens 11, 12 ou 13 deste
Anexo.
A perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor Art. 102,
Avaliação a Valor justo, nos períodos de apuração e na proporção em que o ativo for art. 103, §
16 Sim Sim
Justo - Perda realizado ou o passivo for liquidado ou baixado, nos termos e condições 5º, e art.
do art. 14 da Lei nº 12.973, de 2014. 104, § 4º
Avaliação a Valor A perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor
Justo – Perda - justo verificada em período de apuração em que a pessoa jurídica era Art. 119,
17 Mudança de tributada pelo lucro presumido, a ser excluída à medida em que o ativo Sim Sim §§ 2º, 3º e
Lucro Presumido for realizado ou o passivo for liquidado ou baixado, e desde que 5º
para Lucro Real observadas as condições do art. 14 da Lei nº 12.973, de 2014.
A perda decorrente de avaliação com base no valor justo de bem do
ativo incorporado ao patrimônio de outra pessoa jurídica, na subscrição
Avaliação a Valor
em bens de capital social ou de valores mobiliários, nos períodos de Arts 112 e
18 Justo – Perda - Sim Sim
apuração em que ocorrerem as hipóteses dos incisos I a III do caput do 113, § 4º
Subscrição
art. 18 da Lei nº 12.973, de 2014, observadas as condições daquele
artigo.
A perda verificada na sucedida, controlada em subconta, decorrente de
avaliação com base no valor justo de ativo ou passivo incorporado ao
Avaliação a Valor patrimônio da sucessora em evento de incorporação, fusão ou cisão, a Art. 118,
19 Justo – Perda - ser excluída nos períodos de apuração e na proporção em que o ativo Sim Sim parágrafo
Sucedida for realizado ou o passivo for liquidado ou baixado na pessoa jurídica único
sucessora, desde que atendidas as condições do art. 14 da Lei nº
12.973, de 2014.
O resultado decorrente da receita reconhecida pela construção,
Contratos de recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, Art. 167,
20 Concessão de cuja contrapartida seja ativo intangível representativo do direito de Sim Sim caput e §
Serviços Públicos exploração, no caso de contrato de concessão de serviços públicos de 2º
que trata o art. 35 da Lei nº 12.973, de 2014.
O lucro decorrente da receita reconhecida pela construção, recuperação,
Contratos de Art. 168,
reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja
21 Concessão de Sim Sim caput e §
contrapartida seja ativo financeiro, no caso de contrato de concessão de
Serviços Públicos 2º, inciso I
serviços públicos de que trata o art. 36 da Lei nº 12.973, de 2014.
O valor calculado pela divisão da diferença positiva a que se refere o
inciso IV do caput do art. 69 da Lei nº 12.973, de 2014, pelo prazo
Contratos de restante, em meses, de vigência do contrato, multiplicado pelo número
Art. 305,
22 Concessão de de meses do período de apuração, no caso de contrato de concessão de Sim Sim
inciso IV
Serviços Públicos serviços públicos vigente em 1º de janeiro de 2014, para os optantes
conforme art. 75 da Lei nº 12.973, de 2014, ou em 1º de janeiro de 2015,
para os não optantes.
Contratos de
A diferença de resultados decorrente da utilização de critério distinto dos Art. 164,
Longo Prazo -
23 previstos no § 1º do art. 10 do Decreto-Lei nº 1.598, 1977, para Sim Sim inciso II,
Divergência de
determinação da porcentagem do contrato ou da produção executada. alínea “b”
Critério
A parcela do lucro da empreitada ou fornecimento, contratado com
pessoa jurídica de direito público, ou empresa sob seu controle,
Contratos de empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária,
Longo Prazo - computado no resultado do período de apuração, proporcional à receita
24 Sim Sim -
Pessoa Jurídica dessas operações considerada nesse resultado e não recebida até a
de Direito Público data de encerramento do mesmo período de apuração, conforme
disposto na alínea “a” do § 3º do art. 10 do Decreto-Lei nº 1.598, de
1977.
Os resultados positivos das operações realizadas com seus associados,
no caso de sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na
25 Cooperativas Sim Sim Art. 23
legislação específica e que não tenham por objeto a compra e
fornecimento de bens aos consumidores
Cotas de Fundo O valor das cotas de fundo que tenha por único objetivo a cobertura
26 para Cobertura de suplementar dos riscos do seguro rural nas modalidades agrícola, Sim Sim -
Riscos de Seguro pecuária, aquícola e florestal, as quais sejam adquiridas por

34
Rural seguradoras, resseguradoras e empresas agroindustriais, conforme
disposto no art. 8º da Lei Complementar nº 137, de 2010.
Depreciação - A diferença entre a quota de depreciação calculada com base no prazo
Diferença entre de vida útil admissível estabelecido no Anexo III – Tabela de Quotas de Art. 124, §
27 Sim Sim
as Depreciações Depreciação e a quota de depreciação registrada na contabilidade da 4º
Contábil e Fiscal pessoa jurídica.
Despesa com Os custos incorridos associados às transações destinadas à obtenção
28 Emissão de de recursos próprios, mediante a distribuição primária de ações ou Sim Sim Art. 162
Ações bônus de subscrição, contabilizados no patrimônio líquido.
Despesa com
A remuneração, os encargos, as despesas e demais custos,
Instrumentos de
contabilizados no patrimônio líquido, referentes a instrumentos de capital
29 Capital ou de Sim Sim Art. 163
ou de dívida subordinada, emitidos pela pessoa jurídica, exceto na forma
Dívida
de ações.
Subordinada
As despesas de organização pré-operacionais ou pré-industriais e de
Despesas Pré- expansão das atividades industriais, adicionadas conforme caput do art. Art. 128, §
30 Sim Sim
Operacionais 11 da Lei nº 12.973, de 2014, a serem excluídas na forma, prazo e 1º
períodos de apuração previstos no parágrafo único do mesmo artigo.
O valor das doações e subvenções para investimentos recebidas do
Doações e
31 Poder Público reconhecido no resultado, desde que atendidas as Sim Sim Art. 198
Subvenções
condições previstas no art. 30 da Lei 12.973, de 2014.
As subvenções governamentais de que trata o art. 30 da Lei nº 12.350,
Doações e
32 de 2010, contabilizadas como receita do período, observadas as Sim Sim -
Subvenções
condições estabelecidas naquele artigo.
Ganho de Capital
- Recebimento Parcela do lucro proporcional à receita não recebida no período de
após o Término apuração, decorrente da venda de bens do ativo não circulante
Art. 200, §
33 do Ano- classificados como investimentos, imobilizado ou intangível, para Sim Sim

Calendário recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do ano-
Seguinte ao da calendário seguinte ao da contratação.
Contratação
Os gastos de desmontagem e retirada de item de ativo imobilizado ou
Gastos com
34 restauração do local em que está situado, efetivamente incorridos, Sim Sim Art. 125
Desmontagem
correspondentes aos valores anteriormente adicionados.
Compensação fiscal efetuada pelas emissoras de rádio e televisão e
pelas empresas concessionárias de serviços públicos de
Horário Gratuito
telecomunicações obrigadas ao tráfego gratuito de sinais de televisão e
35 de Televisão e Sim Não -
rádio, pela cedência do horário gratuito, conforme disposto no parágrafo
Rádio
único do art. 52 da Lei nº 9.096, de 1995, e no caput e § 1º do art. 99 da
Lei nº 9.504, de 1997.
Incentivo Fiscal -
Amortização
Acelerada
Incentivada - A quota de amortização acelerada incentivada referente aos dispêndios
Ativo Intangível relativos à aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às
36 Vinculado à atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação Sim Não -
Pesquisa tecnológica, conforme disposto no inciso IV do art. 17 da Lei nº 11.196,
Tecnológica e ao de 2005.
Desenvolvimento
de Inovação
Tecnológica
Incentivo Fiscal -
O crédito presumido de IPI de que trata o Programa de Incentivo à
Crédito
Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos
37 Presumido de IPI Sim Sim -
Automotores (INOVAR-AUTO), conforme disposto no inciso II do § 7º do
do Programa
art. 41 da Lei nº 12.715, de 2012.
INOVAR-AUTO
A quota de depreciação acelerada de bem integrante do ativo
Incentivo Fiscal -
imobilizado, exceto a terra nua, utilizado na exploração da atividade
Depreciação Art. 260,
38 rural, em montante igual à diferença entre o custo de aquisição do bem e Sim Sim
Acelerada – §§ 1º e 2º
o respectivo encargo de depreciação constante da escrituração
Atividade Rural
comercial no ano de aquisição do ativo.
Incentivo Fiscal - A quota de depreciação acelerada de máquinas, equipamentos,
39 Depreciação aparelhos e instrumentos, novos, destinados à utilização nas atividades Sim Sim -
Acelerada de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica,

35
Incentivada - conforme disposto no inciso III do art. 17 da Lei nº 11.196, de 2005.
Inovação
Tecnológica
A quota da depreciação acelerada incentivada concedida às pessoas
Incentivo Fiscal - jurídicas que tenham projeto aprovado para instalação, ampliação,
Depreciação modernização ou diversificação enquadrado em setores da economia
Acelerada considerados prioritários para o desenvolvimento regional, em
40 Sim Não -
Incentivada - microrregiões menos desenvolvidas localizadas nas áreas de atuação
SUDENE e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE e da
SUDAM Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM,
conforme disposto no art. 31 da Lei nº 11.196, de 2005.
Incentivo Fiscal -
Depreciação
Acelerada
Incentivada -
Veículos
A quota de depreciação acelerada de veículos automóveis para
Automóveis para
41 transporte de mercadorias e de vagões, locomotivas, locotratores e Sim Não -
Transporte de
tênderes, nos termos do art. 1º da Lei nº 12.788, de 2013.
Mercadorias e
Vagões,
Locomotivas,
Locotratores e
Tênderes
O saldo não depreciado ou não amortizado dos dispêndios incorridos em
Incentivo Fiscal - instalações fixas e na aquisição de aparelhos, máquinas e
Depreciação ou equipamentos, destinados à utilização em projetos de pesquisa e
Amortização desenvolvimento tecnológico, metrologia, normalização técnica e
Acelerada avaliação da conformidade, aplicáveis a produtos, processos, sistemas e
42 Sim Não -
Incentivada - pessoal, procedimentos de autorização de registros, licenças,
Pesquisa e homologações e suas formas correlatas, bem como relativos a
Desenvolvimento procedimentos de proteção de propriedade intelectual, no período de
Tecnológico apuração em que for concluída sua utilização, conforme disposto no art.
20 da Lei nº 11.196, de 2005.
O valor correspondente aos custos e despesas com capacitação de
pessoal que atua no desenvolvimento de programas de computador
Incentivo Fiscal - (software), pelas empresas dos setores de tecnologia da informação - TI
43 Empresas de TI e e de tecnologia da informação e da comunicação - TIC, limitado ao valor Sim Não -
TIC do lucro real antes da própria exclusão, vedado o aproveitamento de
eventual excesso em período de apuração posterior, conforme disposto
no art. 13-A da Lei nº 11.774, de 2008.
Incentivo Fiscal -
Gastos com Os gastos com desenvolvimento de inovação tecnológica registrados no
44 Desenvolvimento ativo não circulante intangível, nos termos do art. 42 da Lei nº 12.973, de Sim Sim Art. 127
de Inovação 2014.
Tecnológica
Até o exercício 2017, inclusive, as quantias referentes a investimento em
projeto previamente aprovado pela ANCINE para a produção de obra
Incentivo Fiscal -
audiovisual cinematográfica brasileira de produção independente e para
Investimento em
45 produção (em áreas específicas) cinematográfica de exibição, Sim Não -
Projeto Aprovado
distribuição e infraestrutura técnica, cujo projeto tenha sido apresentado
pela ANCINE
por empresa brasileira, conforme disposto caput e nos §§ 4º e 5º do art.
1º da Lei nº 8.685, de 1993.
Incentivo Fiscal - As importâncias recebidas pela microempresa e empresa de pequeno
Microempresa e porte pela execução de projeto de pesquisa tecnológica e
46 EPP - Pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica por encomenda, desde que Sim Sim -
Inovação utilizadas integralmente na realização do projeto, conforme disposto no §
Tecnológica 2º do art.18 da Lei nº 11.196, de 2005.
Incentivo Fiscal -
Pagamento
As receitas próprias da construção de unidades habitacionais de valor
Unificado de
comercial de até R$ 100.000,00 contratada no âmbito do Programa
47 Tributos - Sim Sim -
Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, com opção pelo pagamento
Construção no
unificado de tributos de que trata o art. 2º da Lei nº 12.024, de 2009.
Âmbito do
PMCMV
48 Incentivo Fiscal - As receitas próprias da incorporação imobiliária sujeita ao Regime Sim Sim -

36
Pagamento Especial de Tributação - RET de que trata a Lei nº 10.931, de 2004.
Unificado de
Tributos - RET
Incentivo Fiscal -
Pagamento
Unificado de As receitas próprias da construção ou reforma de estabelecimentos de
49 Tributos - RET - educação infantil sujeita ao Regime Especial de Tributação - RET de Sim Sim -
Estabelecimento que tratam os arts. 24 a 27 da Lei nº 12.715, de 2012.
de Educação
Infantil
Incentivo Fiscal -
Pagamento Receitas próprias da incorporação imobiliária contratada no âmbito do
50 Unificado de Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV sujeita ao Regime Sim Sim -
Tributos - RET - Especial de Tributação - RET de que trata a Lei nº 10.931, de 2004.
PMCMV
Incentivo Fiscal -
Os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica
Pesquisa
e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e
Científica e
51 Tecnológica - ICT ou por entidades científicas e tecnológicas privadas, Sim Sim -
Tecnológica e de
sem fins lucrativos, no valor e nas condições previstas no art. 19-A da
Inovação
Lei nº 11.196, de 2005.
Tecnológica
Incentivo Fiscal -
O valor correspondente aos dispêndios realizados no período de
Pesquisas
apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação
Tecnológicas e
52 tecnológica, relativamente às atividades de informática e automação, Sim Sim -
Desenvolvimento
determinado conforme os §§ 1º e 2º do art. 26 da Lei nº 11.196, de 2005,
de Inovação
e observadas as demais condições previstas no artigo mencionado.
Tecnológica
Incentivo Fiscal -
O valor correspondente a até 60% ou 80%, conforme o caso, da soma
Pesquisas
dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa
Tecnológicas e
53 tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis Sim Sim -
Desenvolvimento
como despesa pela legislação do imposto, observado o disposto no art.
de Inovação
19 e seus §§ 1º, 2º, 5º e 6º da Lei nº 11.196, de 2005.
Tecnológica
Incentivo Fiscal -
O valor correspondente a até 20% da soma dos dispêndios ou
Pesquisas
pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de
Tecnológicas e
54 inovação tecnológica objeto de patente concedida ou cultivar registrado, Sim Sim -
Desenvolvimento
observado o disposto no art. 19 e seus §§ 3º, 4º, 5º e 6º da Lei nº
de Inovação
11.196, de 2005.
Tecnológica
Os juros e outros encargos incorridos, contabilizados como custo,
Juros de
associados a empréstimos contraídos para financiar a aquisição,
Empréstimos - Art. 145, §
55 construção ou produção de bens classificados como estoques de Sim Sim
Custos de 3º
longa maturação, propriedade para investimentos, ativo imobilizado
Empréstimos
ou ativo intangível.
Os juros produzidos por Notas do Tesouro Nacional (NTN) emitidas para
Juros Produzidos
56 troca compulsória no âmbito do Programa Nacional de Privatização Sim Sim Art. 146
por NTN
(PND) nos termos do art. 100 da Lei nº 8.981, de 1995.
O valor dos juros sobre o capital próprio pagos ou creditados que
Juros sobre o Art. 75, §
57 não tenha sido contabilizado como despesa, observados os limites Sim Sim
Capital Próprio 6º
e condições do art. 9º da Lei nº 9.249, de 1995.
Lucros,
Rendimentos e
No primeiro, segundo ou terceiro trimestres, os lucros, rendimentos e
58 Ganhos de Sim Sim -
ganhos de capital auferidos no exterior, no caso de apuração trimestral.
Capital Auferidos
no Exterior
Operações Os resultados positivos incorridos nas operações realizadas em
Realizadas em mercados de liquidação futura, inclusive os sujeitos a ajustes de Art. 105, §
59 Sim Sim
Mercados de posições, reconhecidos na escrituração contábil antes da liquidação do 2º
Liquidação Futura contrato, cessão ou encerramento da posição.
Os resultados negativos incorridos nas operações realizadas em
Operações
mercados de liquidação futura, inclusive os sujeitos a ajustes de
Realizadas em Art. 105, §
60 posições, que, antes da liquidação do contrato, cessão ou encerramento Sim Sim
Mercados de 2º
da posição, foram reconhecidos na escrituração contábil e adicionados
Liquidação Futura
na apuração do lucro real e do resultado ajustado, a serem excluídos na

37
data da liquidação do contrato, cessão ou encerramento da posição.
O valor da remuneração dos serviços prestados por empregados ou
Pagamento Art. 161,
similares, objeto de acordo com pagamento baseado em ações, após a
61 Baseado em Sim Sim §§ 1º, 2º e
liquidação conforme § 1º do art. 33 da Lei nº 12.973, de 2014, e
Ações 5º
quantificado conforme o § 2º desse mesmo artigo.
Perdas no
Recebimento de O valor da receita reconhecida em virtude de renegociação de
Art. 74, §
62 Créditos – dívida e ainda não recebida, no caso de que trata o § 2º do art. 12 da Sim Sim

Instituição Lei nº 9.430, de 1996.
Financeira
Perdas no
O valor dos encargos financeiros incidentes sobre o crédito vencido e Art. 73,
Recebimento de
63 não recebido nos termos do art. 11 da Lei nº 9.430, 1996, contabilizado Sim Sim caput e §§
Créditos – PJ
como receita e desde que atendidas as condições do referido artigo. 1º e 2º
Credora
Perdas no O valor dos encargos incidentes sobre o débito vencido e não pago, que
Recebimento de tenham sido anteriormente adicionados pela pessoa jurídica devedora Art. 73, §
64 Sim Sim
Créditos – PJ por força do § 3º do art. 11 da Lei nº 9.430, de 1996, no período de 5º
Devedora apuração em que ocorrer a quitação do débito por qualquer forma.
Prêmio na O valor dos prêmios recebidos na emissão de debêntures reconhecido
65 Emissão de no resultado, desde que atendidas as condições previstas no art. 31 da Sim Sim Art. 199
Debêntures Lei nº 12.973, de 2014.
As receitas decorrentes de valores em espécie pagos ou creditados
Programas de
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao ICMS e ao ISS,
Estímulo à
66 no âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao estímulo à Sim Sim -
Solicitação de
solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e serviços,
Documento Fiscal
conforme disposto no art. 4º da Lei nº 11.945, de 2009.
Provisões Não O uso ou a reversão das provisões ou perdas estimadas no valor de
67 Dedutíveis - Uso ativos não dedutíveis, anteriormente adicionadas nos termos do inciso I Sim Sim -
ou Reversão do art. 13 da Lei nº 9.249, de 1995, e art. 59 da Lei nº 12.973, de 2014.
O valor das receitas originárias de planos de benefícios administrados
por entidades fechadas de previdência complementar, registradas
Receitas com
contabilmente pelo regime de competência pela pessoa jurídica
68 Planos de Sim Sim Art. 136
patrocinadora, na forma estabelecida pela Comissão de Valores
Benefício
Mobiliários ou outro órgão regulador, para ser adicionada na data de sua
realização.
Seguros ou O capital das apólices de seguros ou pecúlio em favor da pessoa
69 Pecúlio por Morte jurídica, pago por morte do sócio segurado, de que trata a alínea “f” do § Sim Não -
do Sócio 2º do art. 43 do Decreto-Lei nº 5.844, de 1943.
Teste de
O saldo da perda estimada por redução ao valor recuperável de ativos Art. 129,
Recuperabilidade
70 não revertida, quando da ocorrência da alienação ou baixa do bem Sim Sim caput e §
- Alienação ou
correspondente. 3º
Baixa do Ativo
Teste de
A reversão da perda estimada por redução ao valor recuperável de Arts. 129 e
71 Recuperabilidade Sim Sim
ativos. 130
- Reversão
O valor correspondente à variação cambial ativa reconhecida no período
Variação Cambial
72 de apuração, exceto na hipótese da opção pelo regime de competência, Sim Sim Art. 152
Ativa
nos termos do § 1º do art. 30 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001.
O valor correspondente à variação cambial passiva cujas operações
Variação Cambial tenham sido liquidadas no período de apuração, exceto na hipótese da
73 Sim Sim Art. 152
Passiva opção pelo regime de competência, nos termos do § 1º do art. 30 da
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001.
74 Outras Demais exclusões decorrentes da legislação tributária. Sim Sim -

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