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São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) art. 146, RIR 3000/99:
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou
não.
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se
às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações
praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e
o pagamento do passivo (Lei 9.430/1996, artigo 60).
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias,
são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, artigo
173 § 1º).
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das
seguintes formas:
a) Simples Nacional.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.
DETERMINAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO
Art. 218. O imposto de renda das pessoas jurídicas, inclusive das equiparadas, das
sociedades civis em geral e das sociedades cooperativas em relação aos resultados obtidos nas
operações ou atividades estranhas à sua finalidade, será devido à medida em que os rendimentos,
ganhos e lucros forem sendo auferidos (Lei nº 8.981, de 1995, art. 25, e Lei nº 9.430, de 1996, arts.
1º e 55).
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do
fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital,
qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie
ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela
sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.
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PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos
de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte pela apuração do lucro real anual, implica
no recolhimento mensal dos tributos por estimativa e levantamento do Balanço em 31/12/xx para fins
de apuração do lucro real do exercício.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto
devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de
cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15%
(quinze por cento) sobre o lucro real, apurado em conformidade com o Regulamento do Imposto de
Renda n. 3000/1999..
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00
(vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita - se à incidência
de adicional de imposto de renda à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da
pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado
pela aplicação da alíquota geral de 15%.
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Considerações:
O imposto devido em cada mês, calculado em bases estimadas, deverá ser
pago até o último dia útil do mês subsequente;
A alíquota do imposto de renda é a mesma da apuração trimestral (15%);
A alíquota do adicional de 10%, também não se altera, sendo que o pagamento
desse adicional terá que ser feito mensalmente sobre a parcela do lucro estimado que
exceder r$ 20.000,00.
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EXEMPLO DE APURAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA POR ESTIMATIVA
A empresa Doce Dia é obrigada apuração do lucro real para cálculo e pagamento do imposto de
renda, tendo optado pelo recolhimento mensal por estimativa e posterior apuração do lucro real
anual:
Em maio de 2018 suas receitas foram:
Vendas de Prestação de serviços
mercadorias
Receitas brutas 500.000,00 60.000,00
LUCROS DISTRIBUÍDOS
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de
janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, não
estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do
imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no exterior (Art.
10, Lei 9249/95).
LUCRO REAL
A sistemática de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515
do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/1999).
São obrigadas a tributação com base no lucro real as Pessoas jurídicas art. 246 do
RIR/1999:
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de vinte e quatro milhões
de reais, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses;
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio,
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à
isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-caledário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de
estimativa, na forma do art. 222;
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VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a
receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de
serviços (factoring);
Parágrafo único. As pessoas jurídicas não enquadradas nos incisos deste artigo poderão
apurar seus resultados tributáveis com base nas disposições deste Subtítulo.
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II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração
do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, devam ser computados na determinação do lucro
real.
Parágrafo único. Incluem-se nas adições de que trata este artigo:
I - ressalvadas as disposições especiais deste Decreto, as quantias tiradas dos lucros ou de
quaisquer fundos ainda não tributados para aumento do capital, para distribuição de quaisquer
interesses ou destinadas a reservas, quaisquer que sejam as designações que tiverem, inclusive
lucros suspensos e lucros acumulados (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 43, § 1º, alíneas
"f", "g" e "i ");
II - os pagamentos efetuados à sociedade civil de que trata o § 3º do art. 146 quando esta for
controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes, controladores
da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de
primeiro grau das referidas pessoas (Decreto-Lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, art. 4º);
III - os encargos de depreciação, apropriados contabilmente, correspondentes ao bem já
integralmente depreciado em virtude de gozo de incentivos fiscais previstos neste Decreto;
IV - as perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia (day-trade),
realizadas em mercado de renda fixa ou variável (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 3º);
V - as despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores, ressalvado o
disposto na alínea "a" do inciso II do art. 622 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso IV);
VI - as contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de
saúde, e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor
dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso V);
VII - as doações, exceto as referidas nos arts. 365 e 371, caput (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13,
inciso VI);
VIII - as despesas com brindes (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VII);
IX - o valor da contribuição social sobre o lucro líquido, registrado como custo ou despesa
operacional (Lei nº 9.316, de 22 de novembro de 1996, art. 1º, caput e parágrafo único);
X - as perdas apuradas nas operações realizadas nos mercados de renda variável e de swap,
que excederem os ganhos auferidos nas mesmas operações (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 4º);
XI – o valor da parcela da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS,
compensada com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com o art. 8º da Lei nº
9.718, de 1998 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º, § 4º).
Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de
apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º):
I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não tenham sido
computados na apuração do lucro líquido do período de apuração;
II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do
lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam computados no lucro real;
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III - o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a
trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste Decreto, desde
que a pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal,
comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para compensação, observado o disposto nos arts. 509 a
515 (Lei nº 9.065, de 1995, art. 15 e parágrafo único).
Parágrafo único. Também poderão ser excluídos:
a) os rendimentos e ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para fins
de reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado (CF, art. 184, § 5º);
b) os dividendos anuais mínimos distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento
(Decreto-Lei nº 2.288, de 1986, art. 5º, e Decreto-Lei nº 2.383, de 1987, art. 1º);
c) os juros produzidos pelos Bônus do Tesouro Nacional - BTN e pelas Notas do Tesouro
Nacional - NTN, emitidos para troca voluntária por Bônus da Dívida Externa Brasileira, objeto de
permuta por dívida externa do setor público, registrada no Banco Central do Brasil, bem assim os
referentes aos Bônus emitidos pelo Banco Central do Brasil, para os fins previstos no art. 8º do
Decreto-Lei nº 1.312, de 15 de fevereiro de 1974, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.105, de
24 de janeiro de 1984 (Lei nº 7.777, de 19 de junho de 1989, arts. 7º e 8º, e Medida Provisória nº
1.763-64, de 11 de março de 1999, art. 4º);
d) os juros reais produzidos por Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidas para troca
compulsória no âmbito do Programa Nacional de Privatização - PND, controlados na parte "B" do
LALUR, os quais deverão ser computados na determinação do lucro real no período do seu
recebimento (Lei nº 8.981, de 1995, art. 100);
e) a parcela das perdas adicionadas conforme o disposto no inciso X do parágrafo único do art.
249, a qual poderá, nos períodos de apuração subseqüentes, ser excluída do lucro real até o limite
correspondente à diferença positiva entre os ganhos e perdas decorrentes das operações realizadas
nos mercados de renda variável e operações de swap (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 5º).
Art. 510. O prejuízo fiscal apurado a partir do encerramento do ano-calendário de 1995 poderá
ser compensado, cumulativamente com os prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de 1994,
com o lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste Decreto, observado o limite
máximo, para compensação, de trinta por cento do referido lucro líquido ajustado (Lei nº 9.065, de
1995, art. 15).
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Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou
Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), também pela forma
escolhida.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL
pelo Lucro Presumido.
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela forma
escolhida.
LUCRO PRESUMIDO
O contribuinte poderá optar pelo regime tributário do Lucro Presumido observadas as
condições abaixo (Art. 7º da Lei 12.814 de 2013):
a) cuja receita total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$
78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil
reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a
12 (doze) meses.
b) que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida
ou da sua constituição societária ou natureza jurídica.
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g) juros remuneratórios do capital próprio pagos ou creditados por sociedade da qual a
empresa seja sócia ou acionista.
2. Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda
fixa e renda variável.
3. O resultado do cálculo do preço de transferência, decorrentes de operações externas
de exportação ou mútuo com empresas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação
favorecida. Nesta hipótese, será somada 12% da diferença da receita de exportações e o valor
integral da receita com mútuo apurados segundo as regras do IRPJ.
BASE DE CÁLCULO
Arbitramento pelo Contribuinte
Art. 531. Quando conhecida a receita bruta (art. 279 e parágrafo único) e desde que ocorridas
as hipóteses do artigo anterior, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto
correspondente com base no lucro arbitrado, observadas as seguintes regras (Lei nº 8.981, de 1995,
art. 47, §§ 1º e 2º, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º):
I - a apuração com base no lucro arbitrado abrangerá todo o ano-calendário, assegurada,
ainda, a tributação com base no lucro real relativa aos trimestres não submetidos ao arbitramento, se
a pessoa jurídica dispuser de escrituração exigida pela legislação comercial e fiscal que demonstre o
lucro real dos períodos não abrangidos por aquela modalidade de tributação;
II - o imposto apurado na forma do inciso anterior, terá por vencimento o último dia útil do mês
subseqüente ao do encerramento de cada período de apuração.
Base de Cálculo quando não conhecida a Receita Bruta
Art. 535. O lucro arbitrado, quando não conhecida a receita bruta, será determinado através
de procedimento de ofício, mediante a utilização de uma das seguintes alternativas de cálculo (Lei nº
8.981, de 1995, art. 51):
I - um inteiro e cinco décimos do lucro real referente ao último período em que a pessoa
jurídica manteve escrituração de acordo com as leis comerciais e fiscais;
II - quatro centésimos da soma dos valores do ativo circulante, realizável a longo prazo e
permanente, existentes no último balanço patrimonial conhecido;
III - sete centésimos do valor do capital, inclusive a sua correção monetária contabilizada como
reserva de capital, constante do último balanço patrimonial conhecido ou registrado nos atos de
constituição ou alteração da sociedade;
IV - cinco centésimos do valor do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial
conhecido;
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V - quatro décimos do valor das compras de mercadorias efetuadas no mês;
VI - quatro décimos da soma, em cada mês, dos valores da folha de pagamento dos
empregados e das compras de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem;
VII - oito décimos da soma dos valores devidos no mês a empregados;
VIII - nove décimos do valor mensal do aluguel devido.
§ 1º As alternativas previstas nos incisos V, VI e VII, a critério da autoridade lançadora,
poderão ter sua aplicação limitada, respectivamente, às atividades comerciais, industriais e de
prestação de serviços e, no caso de empresas com atividade mista, ser adotados isoladamente em
cada atividade (Lei nº 8.981, de 1995, art. 51, § 1º).
§ 2º Para os efeitos da aplicação do disposto no inciso I, quando o lucro real for decorrente de
período de apuração anual, o valor que servirá de base ao arbitramento será proporcional ao número
de meses do período de apuração considerado (Lei nº 8.981, de 1995, art. 51, § 2º, e Lei nº 9.430,
de 1996, art. 1º).
§ 3º No caso dos incisos I a IV, deverá ser efetuada atualização monetária até 31 de dezembro
de 1995 (Lei nº 8.981, de 1995, art. 51, § 3º, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 4º).
§ 4º No caso deste artigo, os coeficientes de que tratam os incisos II, III e IV, deverão ser
multiplicados pelo número de meses do período de apuração (Lei nº 9.430, de 1996, art. 27, § 1º).
§ 5º Na hipótese de utilização das alternativas de cálculo previstas nos incisos V a VIII, o lucro
arbitrado será o valor resultante da soma dos valores apurados para cada mês do período de
apuração (Lei nº 9.430, de 1996, art. 27, § 2º).
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ATIVIDADE PARA REFLEXÃO
1- Assinale as alternativas incorretas:
a) O fato gerador do imposto de renda restringe-se à obtenção de renda em decorrência da
aplicação de capitais;
b) Entende-se por disponibilidade econômica ou jurídica, de maneira resumida, a obtenção de
um conjunto de bens, valores e/ou títulos por uma pessoa jurídica, passíveis de serem
transformados ou convertidos de imediato em numerário;
c) O imposto de renda é um tributo direto, de competência da União;
d) Em relação às pessoas jurídicas; a ocorrência do fato gerador se dá pela obtenção de
resultados positivos (lucros) em suas operações industriais, mercantis, comerciais e de
prestação de serviços, além dos acréscimos patrimoniais decorrentes de ganhos de capital e
outras receitas não operacionais;
e) Para estar sujeita à tributação pelo Imposto de renda, a disponibilidade não precisa se
caracterizar como efetivamente adquirida, cogitando-se sua incidência se houver apenas a
potencialidade de ser adquirir tais disponibilidades.
2- Assinale a alternativa correspondente ao conceito de lucro real:
a) É uma forma simplificada de apuração da base de cálculo dos tributos como o Imposto de
Renda e da contribuição social, restritas aos contribuintes que não estão obrigados ao regime
de apuração de tributação com base no estimado;
b) É um recurso utilizado pelas autoridades fiscais, quase sempre como ultima alternativa, que
só deve ser aplicado quando houver ausência absoluta de confiança na escrituração contábil
do contribuinte;
c) É uma opção do contribuinte, quando há falta ou insuficiência de elementos concretos que
permitam a identificação ou verificação da base de cálculo utilizada na tributação pelo lucro
presumido;
d) É o lucro líquido do período apurado na escrituração comercial, denominado lucro contábil
ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do Imposto
de Renda.
3- Assinale a alternativa incorreta, em relação ao lucro presumido:
a) A empresa optante pela tributação do lucro presumido pode estar recolhendo
desnecessariamente mais tributos, visto que, se fosse efetuada a escrituração contábil, esta
poderia demonstrar uma situação de PREJUÍZO REAL, ou seja, não haveria lucro real para
servir como fato gerador dos tributos;
b) Optando pelo lucro presumido, a base de cálculo do imposto de renda e contribuição social é
o faturamento da pessoa jurídica, o que facilita a apuração dos tributos e representa, sempre,
a opção mais vantajosa para o contribuinte;
c) A introdução pelo fisco do conceito de lucro presumido visou facilitar a apuração da base de
cálculo, para algumas empresas, para apuração e recolhimento dos tributos do Imposto de
Renda e contribuição social;
d) As pessoas jurídicas que podem se utilizar dessa opção para a tributação estariam
dispensadas, para efeitos somente de apuração do valor do Imposto de Renda e contribuição
social, da obrigatoriedade da escrituração contábil e levantamento periódico das
demonstrações contábeis.
4- Assinale a alternativa incorreta, com relação ao lucro arbitrado:
a) O arbitramento do lucro, é via de regra, uma prerrogativa das autoridades fiscais. O
arbitramento do lucro representa, quase sempre, maior carga tributária para a pessoa jurídica;
b) O fisco não pode-se valer da alternativa do arbitramento do lucro quando o contribuinte
obrigado à apuração do lucro real optar indevidamente pela tributação pelo lucro presumido;
c) O fisco pode desconsiderar a escrituração contábil se houver indícios de utilização de
documentos comprobatórios falsos e manipulações no faturamento;
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d) O fisco pode-se valer da alternativa do arbitramento do lucro quando o contribuinte recusar-
se a apresentar os livros e documentos contábeis e fiscais;
e) O fisco pode-se valer da alternativa do arbitramento do lucro quando o contribuinte não
mantiver um sistema de custos integrado e coordenado com a contabilidade; são apuradas
significativas fraquezas nos controles de estoques, nos bens do ativo imobilizado, falta de
escrituração do eLalur do registro de inventário físico ou mesmo o atraso na escrituração
contábil e fiscal.
5- A empresa Indústria, Comércio e Assistência técnica de aparelhos náuticos Ltda. Icatan, está
obrigada à tributação pelo lucro real, tendo escolhido a opção da apuração lucro real anual,
mensalmente, apura e recolhe o Imposto de Renda com base em estimativa sobre suas
receitas. Com base nas informações a seguir, assinale a alternativa correspondente ao
Imposto de Renda a recolher com base no lucro estimado de maio de 2018, considerando
que as vendas de mercadorias sofrem tributação de 8% e os serviços prestados são
tributados em 32%.
Receitas líquidas
Ganhos de capital no mês
Lucro na venda de imobilizado 20.000,00
Receita com locação de imóvel 3.000,00
Rendimentos nas operações de mutuo 5.000,00
com coligadas
Total de ganho de capital
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