O documento discute os diferentes elementos de transmissão, incluindo correias, polias, correntes, cabos e eixos. Ele explica como cada um funciona e quais aplicações são mais adequadas, além de fornecer detalhes técnicos sobre como calcular comprimentos de correias e relações de transmissão.
O documento discute os diferentes elementos de transmissão, incluindo correias, polias, correntes, cabos e eixos. Ele explica como cada um funciona e quais aplicações são mais adequadas, além de fornecer detalhes técnicos sobre como calcular comprimentos de correias e relações de transmissão.
O documento discute os diferentes elementos de transmissão, incluindo correias, polias, correntes, cabos e eixos. Ele explica como cada um funciona e quais aplicações são mais adequadas, além de fornecer detalhes técnicos sobre como calcular comprimentos de correias e relações de transmissão.
Conhecer os diferentes tipos e aplicações na transmissão por correias, polias e correntes.
Identificar as formas de calcular o comprimento de correias.
Conhecer os diferentes tipos e aplicações na transmissão por cabos e eixos. ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
A transmissão de potência ou movimento pode ser transmitida por
elementos flexíveis, os quais podem ser assim relacionados: correias, polias, correntes, cabos e eixos. Sendo que a utilização dos mesmos, pode ser evidenciada de acordo com a sua respectiva aplicação, nas mais diversas situações, envolvendo máquinas e equipamentos. TRANSMISSÃO POR CORREIAS
Corresponde aos elementos de máquinas que transmitem
movimento de rotação entre dois eixos (motor e movid Polia que transmite movimento e força corresponde à polia motora ou comdutora. Polia que recebe movimento e força corresponde à polia movida ou conduzido por intermédio de polias. Existem diversos tipos de correias, de forma que as mais empregadas são planas e as trapezoidais. A correia em V ou trapezoidal é inteiriça, produzida com seção transversal em forma de trapézio, feita de borracha revestida de lona e constituída em seu interior por cordonéis vulcanizados utilizados para suportar as forças de tração. A escolha do emprego da correia trapezoidal ou em V, em relação a correia plana, é justificável porque: •Praticamente não apresenta deslizamento. •Permite a proximidade das polias. •Elimina choques e ruídos presentes em correias emendadas (planas). Para transmitir potência de uma árvore à outra,alguns dos elementos mais antigos e mais usados são as correias e as polias. As transmissões por correias e polias apresentam as seguintes vantagens: *Possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada resistência ao desgaste e funcionamento silencioso. *São flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distâncias entre RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO
Corresponde à relação existente entre o número de voltas das
polias (n) numa unidade de tempo e os seus respectivos diâmetros. De forma que a velocidade periférica (V) é a mesma para as duas polias. Partindo da ideia de que, em ambas as polias, a velocidade é a mesma. A correia corresponde ao elemento da máquina que, sendo movimentado por meio de uma polia motriz, transmite força e velocidade à polia que esta sendo movida. É um sistema muito utilizado no transporte de mercadorias, sendo considerado um dos mais eficientes já inventados, cujo emprego pode ser realizado em uma grande variedade de máquinas e aplicações. As transmissões realizadas por meio de correias podem ser analisadas sob dois grandes grupos. Correias utilizadas para transporte (transportadoras) Estes tipos de correias são geralmente largas esteiras, empregadas para transportar objetos, mercadorias, etc. Correias de transmissão São correias usadas para movimentar acionamentos que exigem força, velocidade, sincronismo de movimento e/ou ambas. Os principais tipos de correias de transmissão podem ser determinados como Correias em perfil “V” Correias sincronizadoras Correias micro V ou poly V Correias variadoras de velocidade TRANSMISSÃO POR POLIAS São definidas como peças cilíndricas, as quais são movimentadas por meio da rotação do eixo do motor e correias. A polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se envolve a correia, sendo que a face é conectada a um cubo de roda através do disco ou braços. Podem apresentar várias formas em função da correia que será utilizada. Todas as polias (sem exceção) devem respeitar as normas técnicas de construção, e também respeitar as normas de tolerância, sempre evitando polias com construção de tolerância zerada. Polias tensoras (esticadores) Estes tipos de polias podem ser do tipo dentado ou liso, cuja característica é definida pela não transmissão de potência no acionamento. É empregada no tencionamento de correias, quando as distâncias entre centros são muito pequenas, ou quando a correia utilizada é muito grande. As polias tensoras são definidas como interna ou externa. POLIA TENSORA INTERNA
Caracteriza-se por ter o diâmetro igual ou maior que a menor polia do
acionamento. Caso for utilizado no acionamento a correia do tipo V, o mesmo deve ocorrer com a polia tensora, assim como com os demais tipos de correias. É importante que a polia tensora interna esteja disposta no meio do acionamento, conforme Figura 4.7, evitando dessa forma a minimização do ângulo de contato da polia motora com a respectiva correia. Outro importante procedimento está relacionado ao alinhamento correto da polia tensora, evitando o comprometimento da vida útil da correia. POLIA TENSORA EXTERNA Este tipo de polia deve ter o seu diâmetro no mínimo correspondente a 1,5 vezes maior do que o diâmetro da menor polia do acionamento. A sua largura deve ser igual ou maior que a largura da correia. É importante que se tenha alguns cuidados na utilização deste tipo de polia, conforme citados a seguir: •A polia tensora externa deve ser sempre lisa, pois trabalha nas costas da correia, independente do tipo de correia. • A polia tensora externa deve ser colocada próxima à polia motora aumentando, dessa forma, o ângulo de contato da polia motora com a correia. TIPOS DE CORRENTES UTILIZADAS Corrente passo longo; • Corrente pino oco ; • Correntes agrícolas ; • Correntes silenciosas ; • Correntes especiais; • Correntes de transmissão ; • Corrente de rolos; • Corrente comum . TRANSMISSÃO POR CABOS Os cabos correspondem aos elementos de transmissão que suportam cargas, ou seja, são submetidos à força de tração, pois têm a função de sustentar ou elevar cargas, cujo deslocamento pode ser realizado nas posições horizontal, vertical ou inclinado. Muito empregados em equipamentos de transporte e na elevação de cargas, como em elevadores, escavadeiras e pontes rolantes.Fabricados a partir de aço, são feitos de arames esticados a frio e enrolados entre si formando pernas, as quais são enroladas em volta de um núcleo, formando o cabo de aço. Os cabos de aço que trabalham como sustentação são submetidos a uma solicitação estática, devendo ser dimensionados como elementos estruturais. Já, os cabos de aço que se movimentam durante o ciclo de trabalho, sofrem desgaste devido ao atrito e necessitam ser dimensionados como elementos de máquinas submetidos à fadiga. NORMA REGULAMENTADORA 18 – ITEM 18.16 – CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA. A SEGUIR ESTÃO CITADOS ALGUNS SUBITENS DESTA NR.
18.16.1 É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensiona-mento e
conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente NBR 6327/83 – Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT. 18.16.2 Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer sua segurança. 18.16.2.1 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 (cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm² (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado). Um cabo pode ser construído em uma ou mais operações, dependendo da quantidade de fios e, especificamente, do número de fios da perna. CONSTRUÇÕES DE CABOS O cabo de aço é constituído basicamente de alma e perna, sendo que asperna se compõe de vários arames situados em torno de um arame central. Portanto, na construção de um cabo de aço deve ser indicado o número de pernas, a quantidade de arames em cada perna, a sua composição e o tipo de alma. Na Figura 4.17, podem ser observadas as partes de um cabo de aço. As pernas dos cabos podem ser produzidas em uma, duas ou mais operações, de acordo com a sua composição. Na produção de cabos, existem máquinas que possibilitam a confecção das pernas em uma única operação, permitindo que sejam realizadas todas as camadas do mesmo passo. TIPOS DE TORÇÃO DOS CABOS
O tipo de torção dos cabos é definido em função dos arames de
cada perna e podem ser do tipo regular ou lang. Passo de um cabo – corresponde à distância entre dois pontos de um fio em torno da alma do cabo. SUBSTITUIÇÃO DOS CABOS DE AÇO Alguns sinais denunciam o momento certo para substituição dos cabos de aço, os quais podem ser evidenciados conforme citado abaixo: • Quando os arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna. • Quando a corrosão for acentuada no cabo. • Caso o desgaste dos arames externos for maior do que 1/3 de seu diâmetro original. • Quando houver diminuição no diâmetro do cabo, maior do que 5 % em relação ao seu diâmetro nominal. • Quando forem perceptíveis os danos, tais como a dobra, amassamento ou “gaiola de passarinho”. LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA DOS CABOS DE AÇO
A lubrificação dos laços e cabos de aço deve ser realizada periodicamente,
de forma a protegê-los da corrosão, minimizando os atritos interno e externo, e aumentando a sua durabilidade. Em hipótese alguma deve ser utilizado o óleo queimado para tal operação, somente utilizar os lubrificantes desenvolvidos para esse fim. A não utilização do óleo queimado ocorre, por tratar-se de um material ácido que precipita o processo de corrosão, devido ao fato de apresentar partículas que potencializam o desgaste do cabo por abrasão. A forma de lubrificação pode ser realizada de diversas maneiras, mas a considerada mais eficiente é a realizada por gotejamento ou pulverização, pois o lubrificante é aplicado na região do cabo que passa pelas polias e tambores.Nunca deixar o cabo adquirir a forma de um pequeno laço, porque ele é o inicio de um nó, devendo ser imediatamente desfeito, impedindo que a resistência do cabo seja reduzida ao mínimo. A limpeza é um procedimento que deve ser realizado antes de iniciar uma inspeção, pois os cabos precisam estar limpos. De forma que a mais importante consideração refere-se ao fato de não ser utilizado solvente para a limpeza dos cabos de aço. Esta importante observação se faz, porque o solvente dilui o lubrificante que está situado entre as pernas dos cabos, fazendo com que o lubrificante diluído, seja drenado pelo meio dos arames e pernas, escorrendo durante o funcionamento, e pingando incessantemente . TRANSMISSÃO POR EIXOS Os eixos são elementos de máquinas cuja função está relacionada à capacidade de suportar outros componentes mecânicos, não transmitindo potência. São denominados como os principais elementos de transmissão, pois podem estar presentes em qualquer máquina. Geralmente são fabricados em aço ou ligas de aço, pelo fato de os materiais metálicos apresentarem propriedades mecânicas superiores a de outros materiais. Considerados, por isso, os mais adequados para a fabricação de elementos de transmissão os eixos: • Submetidos à pequena solicitação mecânica. São produzidos em aço ao carbono.• De máquinas e veículos são produzidos em aço-níquel. • Utilizados em altas rotações ou para bombas e turbinas são produzidos em aço cromo- níquel. • Empregados em vagões são produzidos em aço-manganês.