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agricultura

biologica

agricultura biologica
1. gerfeson
•  é um modo de produção que visa produzir alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade, saudáveis, ao mesmo
tempo que promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola. Assim, através do uso
adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as rotações, os adubos verdes, a compostagem, as
consociações e a instalação de sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e a biodiversidade.
• Em Agricultura Biológica, não se recorre à aplicação de pesticidas de síntese sobre as culturas, nem adubos químicos
de síntese, nem ao uso de organismos geneticamente modificados. Desta forma, garante-se o direito à escolha do
consumidor e é salvaguardada a saúde do consumidor, ao evitar resíduos químicos nos alimentos. É, além disso,
salvaguardada a saúde dos produtores, que evitam o contacto com químicos nocivos e preserva-se o ambiente da
contaminação de poluentes, cuja atual carga sobre os solos e as águas é, em grande parte, da responsabilidade de
sistemas intensivos de agropecuária.
• A produção animal biológica pauta-se por normas de ética e respeito pelo bem-estar animal, praticando uma
alimentação adequada à sua fisiologia e facultando condições ambientais que permitam aos animais expressar os
seus comportamentos naturais e não recorre ao uso de hormonas nem antibióticos como promotores de
crescimento.
• A Agricultura Biológica é também conhecida como “agricultura orgânica” (Brasil e países de língua inglesa),
“agricultura ecológica” (Espanha, Dinamarca) ou “agricultura natural” (Japão).
• Na Europa, a Agricultura Biológica é alvo de legislação específica, o Reg. (CE) n.º 834/2007 do Conselho de 28 de
junho, relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos, estabelecendo normas detalhadas cujo
cumprimento é controlado e certificado por organismos acreditados para o efeito. Os produtos de Agricultura
Biológica são reconhecidos pelo logótipo europeu de Agricultura Biológica.
2. KAMYLLA
• Em Agricultura Biológica a proteção das plantas é baseada na prevenção. Procura-se incrementar a
limitação natural (favorecendo os auxiliares) e recorrendo a diversas medidas culturais, tais como a
utilização de variedades resistentes a pragas e/ou doenças, as rotações, as consociações e a instalação
de sebes vivas, entre outras. Utilizam-se também métodos de luta tais como a luta biológica, a
captura em massa com atrativos alimentares e/ou sexuais, o uso de feromonas para impedir o
acasalamento de pragas (confusão sexual), métodos que não fazem qualquer recurso à aplicação de
pesticidas.
• Quando a combinação dos métodos preventivos aplicados não é suficiente para evitar prejuízos
significativos, em função da pressão da praga ou doença, e só em último recurso, podem aplicar-se
produtos fitofarmacêuticos de origem mineral, vegetal, animal ou microbiana, em número reduzido e
de impacto ambiental, toxicológico e ecotoxicológico mínimo ou nulo desde que, simultaneamente:
• constem no Anexo II do Regulamento CE 889/2008, de 5 de setembro;
• estejam homologados em Portugal no âmbito da legislação específica.
• Os pesticidas de síntese são proibidos salvo exceções (utilizações especiais) e nunca em aplicação
direta sobre as culturas ou o solo.
• Salientamos que a legislação europeia de Agricultura Biológica inclui apenas uma lista restrita de
pesticidas de origem natural: mineral, vegetal, animal ou microbiana, sem perigo para o ambiente e a
saúde.
3.VITOR EMANUEL
• Pesquisas recentes demonstram que alimentos produzidos em solo cuja biologia seja
diversificada tanto em número quanto em diversidade de espécie de bactéria, fungos,
protozoários, artrópodes, nematoides benéficos além de minhocas, possuem um valor
nutricional superior aos alimentos produzidos em solos com pouca diversidade
biológica.
• É toda essa Cadeia Alimentícia do Solo que impulsiona a produção e produz safras
imunes ao ataque de doenças e pragas.
• A Agricultura Biológica significa um avanço sobre os dois modelos atuais de produção
agrícola, ou seja, o modelo convencional autodestrutivo, muitas vezes economicamente
inviável e altamente poluente e impactante sobre o meio-ambiente e o modelo
orgânico quimiofóbico, de baixa produtividade e qualidade visuais e que muitas vezes
confunde práticas agrícolas sustentáveis com convicções ambientais e politicas.
• A Agricultura Biológica visa não somente produzir alimentos isentos de contaminantes
químicos (os chamados agrotóxicos), mas também e, sobretudo, alimentos de elevada
densidade nutricional que visa promover saúde de homens e de animais.
4 JOAO VICTOR
• O produtor que aderiu ao modo de produção biológico, tem, de uma forma geral, um perfil
que o distingue do produtor da agricultura dita convencional. Na grande maioria dos casos
tratam-se de pessoas jovens, enquadráveis na definição de jovem agricultor. As pessoas que
encontramos de escalões etários mais elevados, correspondem muitas vezes a pessoas já
retiradas de outras actividades, muito comummente do sector terciário, e que numa espécie
de “nostalgia da terra” retornam a propriedades herdadas de familiares. Também no que diz
respeito a habilitações académicas, a maioria destes agricultores encaixam na definição de
pessoas com formação superior. Muitas vezes esta formação nem é na área agrícola, embora
também haja uma grande percentagem de pessoas com formação agrária, sobretudo entre
os mais jovens, que, por falta de outras oportunidades de emprego, decidem desenvolver um
projecto ligado à sua área de formação. De uma forma geral podemos esquematizar duas
situações-limite muito frequentes: a das pessoas mais velhas, que se vêm obrigadas a gerir
propriedades herdadas e optam por converter a exploração a este modo de produção; e a de
jovens que, não tendo ligações familiares directas à terra, decidem optar pelo arrendamento
de propriedades em estado de abandono, onde não é difícil a adaptação a este modo de
produção. De qualquer forma é comum, estes produtores, com formação de base ou não na
área agrícola, terem já adquirido os conhecimentos das metodologias bio.
5.ERICA
• ambiente, dos solos, da paisagem e dos recursos estão bem consolidados, e são muitas vezes apontados
como razões que justificaram a sua escolha. Aliado a esta consciencialização da importância de, através deste
tipo de agricultura, estarem a desempenhar um papel importante na garantia da sustentabilidade do
ambiente e da paisagem, verificamos também uma preocupação com a qualidade do produto, quer em
termos de segurança alimentar, quer em termos de propriedades organolepticas. Muitos são os produtores
que, sendo consumidores de produtos bio, procuram, enquanto produtores, atingir esse nicho de mercado.
Dado tratar-se de um produto “diferente”, a esperança de obter uma mais valia na comercialização esteve
muitas vezes na origem da opção tomada. A esperança relativamente à expansão do mercado, também faz
parte das razões, de natureza comercial, que motivaram a escolha, uma vez que o mercado já está saturado
de produtos de agricultura convencional, o mercado de produtos diferenciados, espera-se, é um mercado
ainda com perspectivas de expansão A existência de incentivos financeiros a este modo de produção também
é referida como uma das motivações, no entanto, normalmente é referida em segundo plano. Muitas vezes, a
não inclusão desta razão como uma das principais, prende-se com o facto de um certo cansaço relativamente
à grande carga burocrática aliada às candidaturas, relativamente aos montantes recebidos. No entanto, nas
zonas em que a estrutura da propriedade é maior, especialmente no interior e nas culturas extensivas, menos
exigentes e menos susceptíveis, como é o caso do olival e amendoal, esta razão assume uma certa
importância. Foram também identificadas algumas situações em que a opção pela produção bio não tem
qualquer objectivo de produzir para o mercado, estando mais ligada a preocupações de natureza ecológica,
em explorações de turismo rural, dirigido a utentes que querem consumir no alojamento produtos de
qualidade e desfrutar de uma paisagem preservada.

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