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PIERRE

BOURDIEU
PRINCIPAIS CONCEITOS
Influências
• O trabalho acadêmico de Bourdieu sofre influências de
• Dürkheim (sociologia da religião e cultura)
• Kant (estética/disposições)
• Marx (processo econômico)
PIERRE
BOURDIEU- habitus
• Habitus que faz o criador participar de sua coletividade, de
sua época e, sem que este tenha consciência, orienta e dirige
seus atos de criação aparentemente singulares (BOURDIEU,
1974: 342).
• Bourdieu aponta o habitus de classe como princípio que vai
guiar a lógica o campo intelectual e artístico, já que para ser
artista e resistir às demandas burguesas e esperar pela
remuneração material e simbólica era necessário um
patrimônio.
PIERRE
BOURDIEU- habitus
• E o habitus contribui para formar as representações que os
agentes têm sobre a sua posição social na hierarquia das
consagrações e também do sistema de aspirações e das
ambições legítimas para cada classe de posição.
• Assim as disposições inconscientes que resultam de um
trabalho de interiorização de uma dada estrutura com tendência
a assegurar a própria estrutura.
PIERRE
BOURDIEU-campo
• Campos são âmbitos de socialização e sociabilidade nos quais
se articulam os agentes que voluntaria ou involuntariamente
participa dos jogos econômicos, políticos e simbólicos que se
organizam ao redor de determinados intereses.
• El campo existe na medida em que exerce influência sobre a
perspectiva e as ações dos agentes realizam para obter os
benefícios de determinado campo, como sobre os demais
campos.
PIERRE
BOURDIEU-mercado de bens simbólicos
• A autonomização realiza-se num processo histórico longo que inicia no
Renascimento e que algumas transformações são importantes:
• a) a constituição de um público de consumidores virtuais cada vez mais extenso,
socialmente mais diversificado e concedendo aos produtores de bens simbólicos
uma certa independência econômica e um princípio de legitimação paralelo;
• b) a constituição de um corpo de produtores e empresários de bens simbólicos
cuja profissionalização cria condições de estabelecimento de condições de acesso
à profissão e de participação no meio;
• c) a multiplicação e a diversificação de instâncias de consagração competindo
pela legitimidade cultural.
• E a autonomização está ligada, principalmente, pela progressiva racionalização do
trabalho o que leva à constituição de um corpo de profissionais especializado. E
esta autonomia garante a normatividade própria do campo em definir regras e
especificidades.
PIERRE
BOURDIEU-mercado de bens simbólicos
• O desenvolvimento de um mercado de bens simbólicos é paralelo a um
processo de diferenciação dos públicos aos quais as diferentes categorias
de produtores destinam seus produtos (BOURDIEU, 1974:102).
• Neste processo de diferenciação das esferas da atividade humana
conjuntamente ao desenvolvimento do capitalismo dão condições de uma
independência relativa e de criação de leis próprias do campo artístico e
intelectual.
• O que permite a produção das chamadas teorias puras (da economia, da
arte, da política) que reproduzem as divisões prévias da estrutura social.
Além disso, o aparecimento de um mercado de bens simbólicos com o
surgimento de uma teoria da arte permite uma divisão entre a arte como
simples mercadoria e arte como pura significação e irredutível a mera
posse material.
PIERRE
BOURDIEU- capital cultural
• Há dois modos de transmissão legítima do capital cultural entre as gerações:
a escola e a família.
• O sistema escolar dispõe da autoridade delegada necessária para exercer uma
ação de inculcação duradoura em matéria de linguagem. E os mecanismos
sociais de transmissão cultural tendem a garantir a distribuição desigual do
conhecimento e de uma distribuição uniforme do reconhecimento deste
conhecimento.
• Entre o conhecimento e o reconhecimento, entre as aspirações e os meios de
satisfazê-las nesta cultura legítima, atingem seu ponto máximo nas regiões
intermediárias do espaço social.
• As estratégias de assimilação e dissimulação que estão na raiz das mudanças
dos diferentes usos da cultura tendem a reproduzi-la sem afetar a estrutura de
distribuição dos diferentes usos da cultura.
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PIERRE
BOURDIEU- língua legítima
• Além disso, o sociólogo aponta que todas as práticas linguísticas
encontram sua medida com as práticas legítimas (BOURDIEU,
1996: 40). Isto é, todas as práticas lingüísticas denunciam no seu
interior que se relacionam com as práticas dos dominantes.
• E que o valor e a produção desta prática lingüística se define nas
condições extralinguísticas que se reúnem no mercado linguístico.
• O valor desta língua, portanto, recai sobre a condição
extralinguística que é o sistema de diferenças sociais. Deste modo,
o valor da língua está depositado na sua capacidade de representar e
organizar este sistema de diferenças sociais.
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PIERRE
BOURDIEU-
• Estética e cultura
• Educação
• Sociologia pós-estruturalista
• Mídia

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