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Disciplina de Lógica Aplicada - GST0049

Cursos de Graduação em Publicidade e em Jornalismo

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.


Graduação em Administração - ESAG/UDESC
Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC
Material Didático da Estácio
(Disponível no Leitor Estácio)

www.estacio.br/leitorestacio
- SUMÁRIO -

Funções Introdução à Lógica

Gráficos Lógica Proposicional

Porcentagem
Tabela Verdade

Regra de Três Bibliografia

Lógica Aplicada
Funções

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

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FUNÇÕES

• Função é um dos conceitos mais importantes


da matemática.
• Existem várias definições, dependendo da forma como
são escolhidos os axiomas.
• Uma relação entre dois conjuntos, onde há uma relação
entre cada um de seus elementos. Também pode ser
uma lei que para cada valor x é correspondido por um
elemento y, também denotado por ƒ(x).

5
6
Principais Tipos de Funções

 Função Afim:
Exemplo: f(x) = 2x+5; f(x)= -x+4; f(x)= 3x.

O gráfico da função afim é uma reta.

 Função Linear:
É a função afim com b=o.
Exemplo: f(x) = 3x; f(x) ½ x; f(x) = -x.

O gráfico de uma função linear é uma reta passando pela


origem.
7
Outros Tipos de Funções

 Função Recíproca: representada por f(x)=1, com x ≠ 0.


x
O gráfico da função recíproca é uma hipérbole eqüilátera.

 Função Exponencial: é representada por:


F(x) =ax, com a>0 e a≠1

Quando a>1, a função é crescente;


Quando 0<a<1, a função é decrescente.
Conceitos Iniciais

PAR ORDENADO - conceito primitivo


P(x,y) - ponto no plano cartesiano

Abscissa Ordenada y
P(x,y)
P (0,y)

P (x,0) x
Plano Cartesiano

• Cada ponto P=(a,b) do plano cartesiano é formado por um par


ordenado de números, a abscissa e a ordenada respectivamente.
• Este par ordenado representa as coordenadas de um ponto.

 O primeiro número indica a


medida do deslocamento a partir
da origem para a direita (se
positivo) ou para a esquerda (se
negativo).
 O segundo número indica o
deslocamento a partir da origem
para cima (se positivo) ou para
baixo (se negativo).
Observe no desenho que:
(a,b) (b,a) se a b.
Considere o conjunto A = {2, 4} e B = {1, 3, 5}.

Enumerando seus elementos em um gráfico cartesiano.

A x B = {(2;1), (2;3), (2;5), (4;1), (4;3), (4; 5)}


FUNÇÃO

Definição:
Uma relação f : A → B é denominada uma função
de A em B (nessa ordem) se a cada elemento de A
corresponde um único elemento de B.
● ●

● ●

● ●


A B
12
Domínio, Contradomínio e Imagem

Exemplo 1: f : A → B dada por y  2x  1


–3
–1
Domínio:
–2
0 D(f) = –1
A
0
Contradomínio:
1
CD(f) =1 B
2 2
Imagem:
A 3
Im(f)
B = {-3,-1,1,3}

13
Função do Primeiro Grau

Uma função do 1º grau é toda função f: R  R que


pode ser escrita na forma:
f ( x )  ax  b
em que a e b são números reais e a ≠ 0.

O gráfico de uma função do primeiro grau é sempre


uma reta.
• a > 0  função crescente.
• a < 0  função decrescente. 14
Função do Primeiro Grau

Coeficiente angular (a): determina a variação que


ocorre em y para cada unidade que x aumenta.

Intercepto (b): é o ponto de encontro do gráfico da


função com o eixo vertical y. Coeficiente linear.

y = ax + b
15
Função do Primeiro Grau

Exercício:
Esboçar os gráficos das funções:

a) f(x) = 3x + 1
para x=0 (0;1)
para x=2 (2;7)

b) f(x) = –3x + 1
para x=0 (0;1)
para x=2 (2;-5)
16
7Chart Title
y = 3x + 1
6
para x=0 (0;1)
5

para x=2 (2;7) 4

0
Função Crescente -2 -1 0 1 2 3

a>0 -1

-2
17
y = –3x + 1 Chart Title
3

para x=0 (0;1) 2


para x=2 (2;-5)
1

0
-2 -1 0 1 2 3
-1

-2

-3

Função -4
Descrescente
-5
a<0
-6 18
Atividade
Obtenha a função linear cujo gráfico é uma
reta que passa pelos pontos (0,2) e (3,8).
y = ax + b y = ax + b y = 2x + 2
2 = a.0 + b 8 = a.3 + b
b=2 8 = 3a + 2
8 - 2 = 3a
6 = 3a
a = 6/3
a=2
19
A x B = {(2;1), (2;3), (2;5), (4;1), (4;3), (4; 5)}

Relação binária h = {(x;y)| y < x} Relação binária g = {(x;y)| y= x + 3}

A 2 1
B A 2 1 B
4 3 4 3
5 5

yx y  x3
h: {(2;1), (4;1), (4,3)} g: {(2;5)}

DEFINIÇÃO: Denomina-se Relação Binária de A em B qualquer


subconjunto do produto cartesiano de A x B.
OBSERVAÇÃO: Quando nesse subconjunto para todo elemento de A
existir um único correspondente em B, teremos uma função f de A em B.
A relação binária f = {(x;y)| y = x + 1}

A 2 1 B
3 f é uma função de A em B, pois todo
4 elemento de A está associado a um
5 único elemento em B

y  x 1
f: {(2;3), (4;5)}

ELEMENTOS DE UMA FUNÇÃO: f: A  B

DOMÍNIO: A = {2, 4}
CONTRA DOMÍNIO: B = {1, 3, 5}
CONJUNTO IMAGEM: Im (f) = {3, 5}
Considere a função f: A  B definida por y = 3x + 2,
pode-se afirmar que o conjunto imagem de f é:

A B y  3x  2
1 5
2 8 y  3.1  2  5 f (1)  5
3 11
15 y  3.2  2  8  f ( 2)  8
17 y  3.3  2  11  f (3)  11

y  3x  2  Im( f )  {5,8,11}
f ( x)  3x  2
1) Seja f(x) = ax + b uma função linear.
Sabe-se que f(-1) = 4 e f(2) = 7. Dê o valor de f(8). (UFSC, 2013)

y = ax + b
f(-1) = 4 (-1, 4) 4 = a(-1) + b - a  b  4

f(2) = 7 (2, 7) 7 = a(2) + b 2a  b  7
a=1 b=5

Logo:
f(x) = ax + b
f(8) = 8 + 5
f(x) = 1.x + 5
f(8) = 13
f(x) = x + 5
2) A semi-reta representada no gráfico seguinte expressa o
custo de produção C, em reais, de n quilos de certo produto.

C (reais)
180 Se o fabricante vender esse
produto a R$ 102,00 o quilo,
80 a sua porcentagem de lucro
em cada venda será?

0 20 x (quilogramas)

80 = a.0 + b f(1) = 5.1+ 80  f(1) = 85


Função do 1º grau:
b = 80
R$ 85  100%
f(x) = a.x+ b
180 = a. 20 + 80
20a = 100 a=5
R$102  x
P1(0,80)
P2(20,180)
x = 120%
f(x) = a.x+ b
f(x) = 5.x+ 80 LUCRO DE 20%
3) Em um termômetro de mercúrio, a  temperatura é uma função
afim (função do 1o grau) da altura do mercúrio. Sabendo que as
temperaturas 0oC e 100oC correspondem, respectivamente, às
alturas 20 ml e 270 ml do mercúrio, então a temperatura
correspondente a 112,5 ml é:

20 = a.0 + b
Função do 1º grau: y = 2,5x + 20
b = 20
f(x) = a.x+ b
270 = a. 100 + 20 112,5 = 2,5x + 20
100a = 250
P1(0,20) a = 2,5
92,5 = 2,5x
P2(100,270) 37°C = x
f(x) = a.x+ b

f(x) = 2,5.x+ 20
Gráficos

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GRÁFICOS

Gráfico é a forma geométrica de apresentação dos dados e


respectivos resultados de sua análise.
A escolha do modelo ideal de representação gráfica depende das
preferências e do senso estético do elaborador.

Vantagens:
- Permitem a síntese dos resultados;
- Auxiliam o pesquisador na análise dos dados e
- Facilitam a compreensão das conclusões do autor.

27
EXPECTATIVA DE VIDA – Diferenças entre os países
RENDA PER CAPITA NO BRASIL (PNUD, 2000)
RENDA PER CAPITA EM SANTA CATARINA (PNUD, 2000)
ACESSO AO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL (PNUD, 2000)
ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EM SANTA CATARINA (PNUD, 2000)
GRÁFICO DE DISPERSÃO – RENDA x EDUCAÇÃO (PNUD, 2000)
NORMAS PARA A CONFECÇÃO DE GRÁFICOS

 Deve facilitar a interpretação dos dados para um leigo;


 Não há a necessidade de se colocar título se estiver na mesma
página da tabela correspondente;
 Há a necessidade de se colocar o título se a tabela
correspondente não estiver na mesma página.
 O senso estético individual determina o espaço do gráfico (L x
A);
 As colunas, barras, linhas e áreas gráficas devem ser ordenadas
de modo crescente ou decrescente, mas a ordem cronológica
prevalece.
ORIGEM DOS GRÁFICOS

O diagrama cartesiano é a figura geométrica que deu origem


à técnica de construção de gráficos estatísticos.
Utiliza-se o primeiro quadrante do sistema de eixos
coordenados cartesianos ortogonais.

Ordenadas (eixo y)
1o Quadrante
Eixo y Frequências
Eixo x Valores da Variável

Abscissas (eixo x)
GRÁFICO EM COLUNAS OU DE BARRAS

Tabela 1: Quantidade de exames realizados em Figura 1: Gráfico em colunas do número de exames


um determinado laboratório em 2015. realizados em um determinado laboratório em 2015.

Exames Quantidade
25000
Hematologia 9824
Bioquímica 21534 20000

Imunologia 15432
15000
Parasitologia 4310
10000
Fonte: Hipotética
5000

0
Hemat Bioq Imunol Parasit
GRÁFICO DE BARRAS HORIZONTAIS

Tabela 2: Quantidade de exames realizados em Figura 2: Gráfico de Barras Horizontais do número


um determinado laboratório em 2015. de exames realizados em um determinado
laboratório em 2015.
Exames Quantidade

Hematologia 9824
Bioquímica 21534 Parasit

Imunologia 15432
Imunol
Parasitologia 4310
Fonte: Hipotética Bioq

Hemat

0 5000 10000 15000 20000 25000


GRÁFICO DE SETORES OU CIRCULAR

Tabela 3: Quantidade de exames realizados em Figura 3: Gráfico circular do número de exames


um determinado laboratório em 2015. realizados em um determinado laboratório em 2015.

Exames Quantidade Parasit


Hemat

Hematologia 9824
Bioquímica 21534
Imunol
Imunologia 15432
Parasitologia 4310
Fonte: Hipotética

Bioq
HISTOGRAMA DE FREQUÊNCIA

Tabela 4: Notas dos alunos na disciplina de Figura 4: Histograma das notas dos alunos
Estatística no curso de Administração (ano x)

Notas Frequência 12

10

0 2 2 8

2 4 7 6

4
4 6 11
2
6 8 10
0
8 10 5 0a2 2a4 4a6 6a8 8 a 10

Fonte: Dados Fictícios


HISTOGRAMA DE FREQUÊNCIA PERCENTUAL

Figura 5: Histograma dos percentuais das notas dos


• A área do histograma é alunos
proporcional à soma das
frequências; 35

30
31,4
28,6

• Para comparar duas 25


20
distribuições, o ideal é 20

15
14,3

utilizar números 10
5,7
percentuais; 5

0
0a2 2a4 4a6 6a8 8 a 10
POLÍGONO DE FREQUÊNCIA

• É um Gráfico em Linha Figura 6: Polígono de Frequência percentual de das


notas dos alunos
de uma distribuição de
frequência; 35
31,4
• Para se obter um polígono 30
28,6

(linha fechada), deve-se 25


20
20
completar a figura, ligando 15 14,3
os extremos da linha obtida 10
5,7

aos pontos médios da classe 5

anterior à primeira e
0
0 0a2 2 a4 4a6 6a8 8 a 10 11

posterior à última, da
distribuição.
GRÁFICO STEM AND LEAF (Tronco e Folhas)

Figura 7: Gráfico Stem-Leaf onde o primeiro


dígito é o tronco e o segundo é a folha
13 14 15 15
22 23 28 29 Tronco (Stem) Folha (Leaf)
33 35 36 37 39 39 1 3455
45 47
2 2389
53 57 58 58 59
62 63 65 3 356799
71 72 4 57
5 37889
6 235
Conjunto de Dados 7 12
GRÁFICO DE BARRAS COM DESVIO PADRÃO

Figura 8: Gráfico de barras com os valores médios e o desvio padrão das alturas de
estudantes da faculdade x (valores fictícios).

1,95
1,9
1,85
1,8
1,75
1,7
1,65
1,6
1,55
Medicina Odontologia Farmacia Nutrição
GRÁFICO POLAR

Figura 9: Precipitação pluviométrica na cidade do Recife em 1993 (Ministério da Agricultura).

É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas


CARTOGRAMA

Figura 10: Distribuição populacional e densidade demográfica na Região Sul em 1994 (IBGE)

Cartograma é a representação sobre uma carta geográfica.


PICTOGRAMA

O pictograma constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao


público, pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva.
A representação gráfica consta de figuras.
PICTOGRAMA

Figura 11: Distribuição populacional na Andaluzia – Espanha.

Nº de habitantes de 8 províncias de Andaluzia


Porcentagem

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PORCENTAGEM

• É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos


ou reduções em preços, números ou quantidades, sempre
tomando por base 100 unidades. Alguns exemplos:

A gasolina teve um aumento de 15%


Significa que em cada R$100 houve um acréscimo de R$15,00

O cliente recebeu um desconto de 10% em todas as mercadorias.


Significa que em cada R$100 foi dado um desconto de R$10,00

Dos jogadores que jogam no Avaí, 90% são craques.


Significa que em cada 100 jogadores do Avaí, 90 são craques.

   
49
SIMBOLOGIA (%)

Significado: divida o número por


100

X% = X
100

50
TAXA PERCENTUAL (%)

Muito usada no ambiente publicitário, ela indica a


razão centesimal de uma conta.

Supondo que em um exame um aluno tenha


acertado 12 de 15 questões:

12:15 ou 12 = 0,8 x 100 = 80%


15
ELEMENTOS DO CÁLCULO PERCENTUAL

Vimos que:
12 = 0,8 x 100 = 80%
15
percentagem = taxa x 100
principal

Representado por:
 Principal: P;
 Percentagem: p;
 Taxa: r
TAXA

• É o valor que representa a quantidade de unidades


tomadas em cada 100.

PERCENTAGEM

• É o valor que representa a quantidade tomada de outra,


proporcionalmente a uma taxa.

PRINCIPAL

• É o valor da grandeza da qual se calcula a percentagem.


TAXA UNITÁRIA

Vimos que a taxa percentual se refere a 100, ou seja:


25 = 25%
100

Porém é muito mais prático (e, as vezes, necessário) tomarmos


como valor referencial a taxa unitária (simbolizada por um i):
25 = i i= 25 = 0,25
100 1 100

i = 0,25 = 25 = 25%
100
TAXA UNITÁRIA: Percentual, Fracionária ou Decimal

Percentual Fracionária Decimal

30% 30/100 0,30


70% 70/100 0,70
5% 5/100 0,05
220% 220/100 2,20
3500% 3500/100 35
55
Fator de aumento = 1 + fator simples

Fator de
Acréscimo ou Lucro
Multiplicação
10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67

PALAVRAS: INFLAÇÃO, ACRÉSCIMO, ÁGIO,


REPOSIÇÃO, VALORIZAÇÃO.
56
Fator de desconto = 1 – fator simples

Desconto Fator de Multiplicação

10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10

PALAVRAS: DESCONTO, DECRÉSCIMO, DESÁGIO,


DEFLAÇÃO, DESVALORIZAÇÃO, ABATIMENTO.
57
TIPOS DE QUESTÕES

PROBLEMAS SIMPLES
PROBLEMAS COM AUMENTO
PROBLEMAS COM DESCONTO

Valor Inicial . Fator % = Valor Final


58
PROBLEMAS SIMPLES

Exemplos:
20
Quanto é 20% de 60? x  60  x  12
100

80
20 é 80% de quanto? 20   x  x  25
100

12 é quanto por cento de 30? x


12   30
100
 x  40 %
59
PROBLEMAS COM AUMENTO

Exemplos:
Aumento de 30% sobre x 1,3∙x
Aumento de 80% sobre x 1,8∙x
Aumento de 7% sobre x 1,07∙x
Aumento de 320% sobre x 4,2∙x

Aumento de 1300% sobre x 14∙x

PALAVRAS: INFLAÇÃO, ACRÉSCIMO, ÁGIO,


REPOSIÇÃO, VALORIZAÇÃO.
60
PROBLEMAS COM DESCONTO

Exemplos:
Desconto de 20% sobre x 0,80∙x

Desconto de 70% sobre x 0,30∙x

Desconto de 5% sobre x 0,95∙x

Desconto de 7% sobre x 0,93∙x

Desconto de 130% sobre x não existe

PALAVRAS: DESCONTO, DECRÉSCIMO, DESÁGIO,


DEFLAÇÃO, DESVALORIZAÇÃO, ABATIMENTO.
61
PORCENTAGENS CONSECUTIVAS

MULTIPLICAR OS
FATORES

MÊS INFLAÇÃO FATOR


MAIO 10% 1,1
JUNHO 20% 1,2

QUAL É A INFLAÇÃO ACUMULADA = 1,1 ∙ 1,2 = 1,32


ACUMULADA? 32% DE INFLAÇÃO ACUMULADA
62
INTERPRETAÇÃO

130% DE x

AUMENTO DE
1,3∙x
30% SOBRE x

DESCONTO DE
20% SOBRE x
0,8∙x
80% DE x
63
PORCENTAGENS CONSECUTIVAS

Exemplo: Se a desvalorização de determinado


imóvel foi, em maio de 10% e, em junho de 20%,
qual a desvalorização acumulada dos dois meses?

Fator de desconto de maio = 0,9


Fator de desconto de junho = 0,8

28% DE
0,9 ∙ 0,8 = 0,72 DESVALORIZAÇÃO
ACUMULADA
64
Questão 1: Durante a crise do abastecimento
de álcool um carro sofreu duas desvalorizações
consecutivas de 10%. Que porcentagem do preço
original passou a custar?

a) 90% Fator de desconto 1a desvalorização = 0,9


b) 81%
c) 80% Fator de desconto 2a desvalorização = 0,9

d) 79%
Porcentagem do
e) 0% 0,9 ∙ 0,9 = 0,81 = 81%
preço inicial =

65
Questão 2: Um comerciante aumenta o preço
original de uma mercadoria em 60%. Em seguida
anuncia essa mercadoria com desconto de 50%, o
que resulta em um preço de R$ 24,00. O desconto
real sobre o preço original da mercadoria é:

a) 10% FATOR DE AUMENTO DE 60% = 1,6


b) 20%
FATOR DE DESCONTO DE 50% = 0,5
c) 25%
d) 40%
e) 30% 1,6 ∙ 0,5 = 0,8
66
Regra de Três

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REGRA DE TRÊS

• Regra de três é um processo prático para resolver


problemas que envolvam quatro valores dos quais
conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar
um valor a partir dos três já conhecidos.

• É chamado assim o problema nos quais figura uma


grandeza que é direta ou inversamente proporcional a
uma ou mais grandezas.

68
GRANDEZAS PROPORCIONAIS

A relação entre duas grandezas estabelece a lei de


variação dos valores de uma em relação a outra.

As grandezas proporcionais podem ser:


- Diretamente proporcionais
- Inversamente proporcionais
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

Quando valores pequenos da variável a tendem a estar relacionados com


valores pequenos de b, enquanto que valores grandes de a tendem a
estar relacionados com valores grandes de b.

a
Exemplos:
Peso x Altura
Nível socioeconômico x Volume de vendas
Consumo de Álcool x Preval. Cirrose Hepática

b
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

Quando valores pequenos da variável a tendem a estar relacionados com


valores grandes de b, enquanto que valores grandes de a tendem a estar
relacionados com valores pequenos de b.

a
Exemplos:
Renda Familiar x Número de Filhos
Escolaridade x Absenteísmo
Volume de vendas x Passivo circulante

b
TIPOS DE REGRA DE TRÊS

- Regra de Três Simples:


Trabalha com apenas duas grandezas

- Regra de Três Composta:


Envolve mais de duas grandezas
REGRA DE TRÊS SIMPLES

São dados dois valores de uma grandeza e um valor de outra,


o qual corresponde a um dos valores da primeira grandeza.

Devemos obter o valor da segunda grandeza correspondente


ao segundo valor da primeira.
Passos utilizados numa regra de três simples

 1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da


mesma espécie em colunas e mantendo na mesma linha
as grandezas de espécies diferentes em
correspondência.
 2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais.
 3º) Montar a proporção e resolver a equação.
Exemplo 1

        Com uma área  de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha


com motor movido a energia solar consegue produzir 400 watts por hora
de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual será a energia
produzida?

    Montando a tabela e identificando a relação:

Área (m2) Energia (W/h)

1,2 400

1,5 x

        Solução: 1,2/1,5 = 400/x


1,2 x = 1,5 . 400
X = 600 / 1,2 = 500 W/h
Exemplo 2

        Para construir uma casa 10 pedreiros levam 30 dias. Se passarmos a


contar com 15 pedreiros em quantos dias a casa ficará pronta?

    Montando a tabela e identificando a relação:

Pedreiros Tempo (dias)

10 30

15 x

        Solução:
30/x = 15/10
15 x = 10 . 30
X = 300 / 15 = 20 dias
REGRA DE TRÊS COMPOSTA

Ocorrem três ou mais grandezas relacionadas entre si.

Nesse caso, para cada grandeza são dados dois valores com
exceção de uma delas, que tem apenas um valor, relacionado
com um dos valores de cada uma das outras grandezas.
Exemplo 1

        O dono de uma carpintaria sabe que precisa de 50 operários para


fazer 10 estantes em 5 dias, mas sabendo ele que para fazer as estantes
tem apenas dois dias, de quantos operários vai precisar?

    Montando a tabela e identificando a relação:

Operários Estantes Dias

50 10 5

x 10 2

        Solução: 50/x = 10/10 . 2/5


x = 1 . 50 . 5 / 2
X = 125 Operários
Exemplo 2

        Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160 m³ de areia. Em 5


horas, quantos caminhões serão necessários para descarregar 125 m³?

    Montando a tabela e identificando a relação:

Areia (m³) Horas Caminhões

160 8 20

25 5 x

        Solução:

20/x = (5/8) . (160/125)


x = 25 Caminhões
Exemplo 3

        Se para imprimir 87.500 exemplares 5 rotativas gastam 56 min, em


que tempo 7 rotativas iguais às primeiras, imprimirão 350.000 desses
exemplares?

    Montando a tabela e identificando a relação:

Exemplares Rotativas Tempo (m)

87.500 5 56

350.000 7 x

        Solução:
56/x = (87.500/350.000) . (7/5)
x = 160 min
x = 2h40min
Exemplo 4

        Quinze operários trabalhando 9 horas por dia, construíram 36 m de


muro em 16 dias. Em quanto tempo 18 operários farão 60 m do mesmo
muro, trabalhando 8 h por dia?

    Montando a tabela e identificando a relação:

Comprimentos
Operários Jornadas (h) Dias
(m)
15 9 36 16

18 8 60 x

        Solução:
16/x = (36/60) . (8/9) . (18/15)
x = 25 dias
Introdução à Lógica

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

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INTRODUÇÃO À LÓGICA

 A Lógica é um ramo da Filosofia e da Matemática e estuda os


princípios e métodos de argumentação.

 A Lógica tem por objetivo estudar os métodos e princípios que


permitem distinguir raciocínios válidos de outros não válidos;

 A Lógica cuida das regras do bem pensar, se preocupa


basicamente com a estrutura do raciocínio.

83
ANTECEDENTES HISTÓRICOS

 A História da Lógica teve início em 384–322 a.C., com o filósofo


grego Aristóteles e já com a teoria dos silogismos (certa forma
de argumento válido).

 Os fundamentos da Álgebra da Lógica só foram publicados


entre 1840 e 1910.

 “Eu sustento que a descoberta da forma dos silogismos é uma


das mais belas conquistas da mente humana. É uma espécie de
matemática universal, cuja importância não é suficientemente
conhecida“ (LEIBNIZ).

84
SILOGISMO

• Toda regra tem exceção.


Isto é uma regra.
Logo, deveria ter exceção.
• Portanto, nem toda regra tem exceção.

• Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder é cego.
• Logo, Steve Wonder é Deus.

85
PROPOSIÇÕES E CONECTIVOS

- Chama-se PROPOSIÇÃO a
todo o conjunto de palavras ou
símbolos que exprimem um
pensamento completo.

- Tecnicamente, uma proposição


é uma frase que pode ser
apenas verdadeira ou falsa,
são os chamados valores
lógicos de uma proposição.

86
PROPOSIÇÕES: EXEMPLIFICANDO

Exemplos:
1. Dez é menor que sete.
2. Ela é muito talentosa!
3. Existem formas de vida em outros planetas do universo.

• A frase 1 é uma proposição pois é falsa.


• Na frase 2, “Ela” não está especificada, a frase não é
portanto nem verdadeira nem falsa, logo não temos uma
proposição.
• A frase 3 é uma proposição, embora não saibamos se é
verdadeira ou falsa, apenas uma das opções ocorre.

87
PROPOSIÇÕES: EXEMPLIFICANDO

Costuma-se usar a palavra “proposição” para designar o


significado de uma sentença ou oração declarativa.

• Exemplo:
“João ama Maria” é o mesmo que
“Maria é amada por João”.

88
PROPOSIÇÃO

• Toda proposição é uma frase mas, nem toda frase é uma


proposição);
• Uma frase é uma proposição apenas quando admite um dos
dois valores lógicos: Falso (F) ou Verdadeiro (V).

Exemplos:
• Frases que não são proposições
– Pare!
– Quer uma xícara de café?
• Frases que são proposições
– A lua é o único satélite do planeta terra (V)
– Salvador é a capital do estado do Amazonas (F)
– O numero 712 é ímpar (F)
– A raiz quadrada de dois é um número irracional (V)
89
TIPOS DE PROPOSIÇÃO

PROPOSIÇÃO SIMPLES
É aquela que não possui nenhuma outra proposição como parte
integrante de si mesma.
Representadas pelas letras p,q,r,s,..., minúsculas.
p: 19 é número primo.
q: O triângulo que tem 3 lados diferentes é isósceles.

PROPOSIÇÃO COMPOSTA
É aquela formada pela Combinação de duas ou mais proposições.
Representadas pelas letras P,Q,R,S..., maiúsculas.
P: 4 é a raiz de 16 e 9 é o cubo de 2.
Q: Mercúrio é um planeta e a lua é o Satélite da terra.
90
CONECTIVOS LÓGICOS

Conectivos = Conectores

Símbolos:

Negação (não)

Conjunção (e)

Disjunção (ou)
Ou Exclusivo

Condicional
Equivalência

91
Proposição Composta Condicional
Se então
Notação: p q (lê-se se p então q)
O valor lógico de uma condicional será falso quando “p”
for verdadeira e “q” for falsa, e Verdadeiro nos demais
casos.

EXEMPLOS:

“Se tem fumaça então tem fogo.”


“Se hoje é domingo então tem jogo na televisão.”

92
Proposição Composta Condicional
Se então
1. A primeira proposição (p) é chamada de antecedente,
hipótese ou condição suficiente;
2. A segunda proposição (q) é chamada de consequente
ou condição necessária;
3. A proposição composta resultante da operação
condicional de uma proposição em outra somente será
falsa,se a proposição antecedente for verdadeira e a
consequente for falsa. Em todos os outros casos, a
proposição resultante será verdadeira.

93
Proposição Composta Condicional
Se então
“Se João passou de ano, então João passou em física”.

Atenção para algumas variações frequentes:

“João Passará em física, se João passar de ano”.


“João passar de ano é condição suficiente para que João
passe em física”.
“João passar de ano é condição necessária para que
João passe em física”.
“João passará de ano somente se João passar em física”.

94
Vamos analisar outra situação:

p: João passou de ano.


q: João passou em física.
p  q: Se João passou de ano, então João passou em física.

• Percebe-se nesta última proposição que, se João


passou de ano, é porque também passou em física.
• E que há apenas um caso em que elas e torna falsa:
João passou de ano, associado com João não passou
em física.

A proposição composta resultante da operação


condicional de uma proposição em outra somente será
falsa, se a proposição antecedente for verdadeira e a
consequente for falsa
95
Facilitando o entendimento:

“Se nasci em Florianópolis, então sou catarinense”.

Qual é a única maneira dessa proposição estar incorreta?

Se a primeira parte for verdadeira, e a segunda for falsa.

• Ou seja, se é verdade que eu nasci em Florianópolis, então


necessariamente é verdade que eu sou catarinense.
• Se alguém disser que é verdadeiro que eu nasci em
Florianópolis, e que é falso que eu sou catarinense, então
este conjunto estará todo falso.

96
Percebe-se que o fato de eu ter nascido em Florianópolis é
condição suficiente (basta isso!) para que se torne um
resultado necessário que eu seja catarinense. Mirem
nessas palavras:

Suficiente e necessário
Uma condição suficiente gera um resultado necessário.

Se alguém disser que:


“Pedro ser rico é condição suficiente para Maria ser médica”,
então pode-se reescrever essa sentença usando o formato da condicional:
“Se Pedro for rico, então Maria é médica”.
97
Por outro lado, se ocorrer de alguém disser que:

“Maria ser médica é condição necessária para que Pedro seja


rico”, também poderemos traduzir isso de outra forma:

“Maria ser médica é condição necessária para que Pedro seja rico”
é igual a:

“Se Pedro for rico, então Maria é médica”

98
A tradução das palavras suficiente e necessário para o
formato da proposição condicional já foi bastante exigido em
questões de concursos.
→ Uma condição suficiente gera um resultado necessário.
Se as proposições p e q forem representadas como
conjuntos, por meio de um diagrama, a proposição
condicional "Se p então q" corresponderá à inclusão do
conjunto p no conjunto q (p está contido em q).

q
p pCq

99
Outros Exemplos da Proposição Condicional

Exemplo1:
Se 4 é maior que 2, então 10 é menor que 20.
p: 4 é maior que 2
q: 10 é menor que 20
p q
V V Resultado V

Exemplo2:
Se o mês de Maio tem 31 dias, então a Terra é plana
O mês de Maio tem 31dias: p
A Terra é plana: q
p q
V F Resultado F
100
Lógica Proposicional

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

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LÓGICA PROPOSICIONAL

• As regras de lógica dão um significado preciso para


sentenças matemáticas.
• Essas regras são usadas para distinguir argumentos
matemáticos válidos e inválidos.

 PROPOSIÇÃO

É uma sentença declarativa verdadeira ou falsa.


Toda sentença declarativa declara um fato.

102
PROPOSIÇÕES

• Sentenças declarativas:

1. Brasília é a capital do Brasil.


2. Toronto é a capital do Canadá.
3. 1+1=2
4. 2+2=3

As proposições 1 e 3 são verdadeiras e 2 e 4 são


falsas.
103
NÃO-PROPOSIÇÕES

• Analise as seguintes sentenças:

1. Que horas são?


2. Leia isso cuidadosamente.
3. x+1=2
4. x+y=z

 As sentenças 1 e 2 não são proposições porque não são


sentenças declarativas.
 As sentenças 3 e 4 não são nem verdadeira e nem falsas.
104
ATENÇÃO

• Ao se atribuir valores para as variáveis das sentenças


3 e 4 elas se tornam PROPOSIÇÕES:

3. x+1=2
4. x+y=z

 Se (x = 2) a sentença 3 ficaria: 3 + 1 = 2 (Falso).


 Se (y = 3 e z = 5) a sentença 4 ficaria: 2 + 3 = 5 (Verdadeiro).

105
ARISTÓTELES

Aristóteles 
(em grego antigo: Ἀριστοτέλης, transl. Aristotélēs)
Estagira, 384 a.C. - Atenas, 322 a.C.

Foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor


de Alexandre, o Grande.

Seus escritos abrangem diversos assuntos, como


a física, a metafísica, as leis da poesia e do drama,
a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética,
a biologia e a zoologia.

Juntamente com Platão e Sócrates (professor de


Platão), Aristóteles é visto como um dos fundadores
da filosofia ocidental.
106
CONECTORES LÓGICOS



107
DEFINIÇÃO 1

Seja p uma proposição. A negação de p é indicada por


p é a sentença “não é o caso de p”.

Exemplo:
Proposição p:
“Hoje é sexta-feira”
A negação é:
“Não é o caso de hoje ser sexta-feira”.
“Hoje não é sexta-feira”.
108
DEFINIÇÃO 2

Sejam p e q proposições.
A conjunção de p e q, indicada por p ^ q, é a proposição
p e q.
A preposição p ^ q é verdadeira quando ambas são
verdadeiras e falsa caso contrário.

Exemplo:
Proposição p: Proposição q:
“Hoje é sexta-feira” “Hoje está
chovendo”
109
A proposição p ^ q é:
DEFINIÇÃO 3

Sejam p e q proposições.
A disjunção de p e q, indicada por p ∨ q, é a proposição
p ou q.
A disjunção p ∨ q é falsa quando ambas são falsas e
verdadeira em qualquer outro caso.

Exemplo:
Proposição p: Proposição q:
“Hoje é sexta-feira” “Hoje está
chovendo”
110
A proposição p ∨ q é:
DEFINIÇÃO 4

Sejam p e q proposições.
A disjunção exclusiva (chamada ou exclusivo) de p e q,
indicada por p q, é a proposição que é verdadeira
quando exatamente uma das duas é verdadeira e falsa
nos outros dois casos.
p q p q
V V F

V F V

F V V

F F F
111
DEFINIÇÃO 5

Sejam p e q proposições.
A proposição condicional p  q é a proposição “se p,
então q”. P é chamada de hipótese (ou antecedente ou
premissa) e q é a conclusão (ou consequência ou
consequente)
p q pq
V V V

V F F

F V V

F F V
112
DEFINIÇÃO 5

 Se eu for eleito, então eu vou diminuir os impostos.


 Se você tirar 10 na prova, então terá conceito A.
 Se Maria aprender matemática, então ela vai conseguir

um bom emprego.
 Se hoje está ensolarado, então eu vou à praia.
 Se hoje é sexta-feira, então 2 + 3 = 5.
 Se está chovendo, então o time da casa ganha o jogo.
113
DEFINIÇÃO 6

Sejam p e q proposições.
A proposição bicondicional p  q é a proposição “p e
somente se q”.
Bicondicionais são também chamadas de bi-implicações.

p q p  q
V V V

V F F

F V F

F F V
114
DEFINIÇÃO 6

 Você pode tomar o avião, se e somente se você comprou


uma passagem.
 Você pode ir ao cinema, se e somente se você fizer os
deveres da escola.
 João poderá dirigir, se e somente se ele não beber.
 Maria poderá chegar cedo na escola, se e somente o
ônibus não atrasar.

115
CONECTORES LÓGICOS

CONECTIVO SÍMBOLO

Negação (não)

Conjunção (e) ∨
Disjunção (ou)

Ou Exclusivo

Condicional (implicação) 

Equivalência (bi-implicação) 

116
Tabela Verdade

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

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118
119
Bibliografia

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

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Bibliografia
CRESPO, Antonio Arnot. Matemática Financeira Fácil. 14.ed.. São
Paulo: Saraiva, 2009.
ROSEN, Kenneth H.. Matemática Discreta e Suas Aplicações. 6.ed. São
Paulo: McGraw-Hill, 2010.

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