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Trabalho de Biologia I

Carlos C., Leonardo, Nicholas e Ricardo


2.1 A Formação de
Tecidos em Angiospermas
Germinação da semente

▪ As sementes têm a função de perpetuação e multiplicação das


espécies. É o elemento principal no estabelecimento, expansão,
diversificação e desenvolvimento da agricultura. segundo marcador

A germinação é uma sucessão de etapas que retomam o


desenvolvimento do embrião e o início da formação de uma nova
plântula.

Podemos resumir a germinação como o processo de transformação


da semente em uma nova planta.

A semente é constituída pelo embrião, endosperma e tegumento.


Durante a germinação, o embrião é nutrido pelo endosperma.
Fases Da Germinação
Fases da Germinação

Fase de Embebição

▪ A fase de embebição consiste na captação de água que


provoca o umedecimento inicial dos tecidos mais próximos à
superfície.

A quantidade de água absorvida deve ser suficiente não só


para iniciar a germinação, como também para garantir que o
processo ocorra até o fim.
Fases da Germinação

▪ Fase de Indução do
Crescimento

Nessa fase há uma redução na


captação de água. Ocorre a
formação de novos tecidos e a
ativação do metabolismo.
Fases da Germinação

▪ Fase de Crescimento do Eixo Embrionário

A fase de crescimento compreende o processo de


expansão celular e a ruptura do tegumento com a
protrusão da radícula (raiz embrionária). A radícula é a
primeira parte a emergir da semente.
Diferenciação Celular e
Principais tecidos
vegetais
Diferenciação Celular
Diferenciação Celular

▪ Diferenciação é o processo no qual as células vivas se


"especializam", gerando uma diversidade celular capaz de realizar
determinadas funções.
▪ Estas células diferenciadas podem atuar isoladamente - como
os gametas e as células sexuais dos organismos menores, como
as bactérias. Ou podem agrupar-se em tecidos diferenciados,
como o tecido ósseo e o muscular.
▪ Apesar de diferenciadas, as células mantêm o mesmo código
genético da primeira célula (zigoto). A diferença está na ativação e
inibição de grupos específicos de genes que determinarão a
função de cada célula.
Principais Tecidos
Vegetais
Principais Tecidos Vegetais

▪ Os tecidos vegetais podem ser definidos, de


maneira simplificada, como associação
de células que formam unidades estruturais
e funcionais.
▪ São denominados de tecidos
simples quando formados por apenas um
tipo de célula, e de complexos, quando
formados por dois ou mais tipos celulares.
▪ O parênquima, o colênquima e o
esclerênquima são considerados tecidos
simples. A epiderme, o xilema e o floema, por
sua vez, são tecidos complexos.
Meristemas

▪ São um tecido vivo ainda não diferenciado. Eles apresentam a


capacidade de multiplicar-se e dar origem a outros tecidos. Podemos
classificar os meristemas em dois tipos: os apicais e os laterais. Os
apicais são localizados no ápice da raiz e do caule e estão envolvidos
com o crescimento em comprimento da planta (crescimento primário).
Os laterais (câmbio vascular e felogênio) estão relacionados ao
crescimento em espessura (crescimento secundário).
Epiderme

▪ É um tecido vegetal que reveste o corpo da planta. As células desse


tecido estão dispostas de maneira compacta, sendo essa característica
importante na função de proteção exercida por ele. As células
epidérmicas são vivas e vacuoladas, e podem apresentar diversas
substâncias, como pigmentos. Na epiderme encontramos algumas
células com funções específicas, como as células-guarda
dos estômatos, os litocistos, as células suberosas e os tricomas.
Xilema

▪ É um tecido complexo formado por vários tipos celulares, como


células parenquimáticas, fibras e elementos condutores.
O xilema apresenta como função garantir o transporte de água e
solutos, a chamada seiva bruta.
▪ Existem dois tipos básicos de elementos traqueais (células mais
especializadas do xilema): os elementos de vaso e as
traqueídes. A principal diferença entre eles é que aqueles são dotados
de placas de perfuração (regiões com uma ou mais perfurações, ou
seja, sem paredes primária e secundária), enquanto estes são
imperfurados.
Tipos De Tecidos
Tecido de Revestimento

▪ Os tecidos de revestimento são aqueles responsáveis por revestir o


corpo do vegetal, sendo, portanto, os mais externos de uma planta.
Esses tecidos são classificados em dois tipos: epiderme e
periderme. A epiderme é o tecido de revestimento de folhas, caule,
raiz, semente, flor e fruto das plantas com crescimento primário
(crescimento longitudinal). Já a periderme é um conjunto de tecidos
que reveste plantas com crescimento secundário (crescimento em
espessura), substituindo a epiderme.
Tecidos de Sustentação

▪ Os tecidos de sustentação do vegetal


proporcionam suporte mecânico à
planta, garantindo que o vegetal seja
capaz de sustentar-se. Graças a esses
tecidos, a árvore não se quebra
quando sofre a força do vento, por
exemplo.

▪ Podemos considerar dois tecidos que


apresentam essa função:
o colênquima e o esclêrenquima.
Tecido Vascular

▪ Os tecidos vasculares transportam


substâncias ao longo da planta.
▪ Existem dois tipos de tecidos
vasculares: o xilema e o floema. O
xilema é o principal condutor de
água e nutrientes (seiva bruta) das
raízes até as folhas da planta. O
xilema é composto principalmente
por dois tipos de célula: os
elementos de vaso e os traqueídes.
2.2 Organização Corporal
das angiospermas
Estruturas
Estrutura da Raiz

A raiz é um órgão presente em plantas vasculares e


divide-se em quatro partes: região meristemática, lisa
(alongamento), pilífera (maturação) e suberosa
(ramificação).

A raiz é um órgão presente em plantas vasculares e


é responsável pela fixação ao substrato, absorção,
condução e armazenamento de nutrientes.
Estrutura da Raiz

▪ Região meristemática: Região meristemática: região onde se encontra


o meristema primário e onde as novas células da raiz são produzidas.
Essa região, no ápice da raiz, é revestida pela coifa, que se assemelha a um
dedal.

Zona lisa: Também denominada zona de crescimento, é a parte onde ocorre


o alongamento vertical e crescimento da raiz.

Zona pilífera: Denominada também como zona de absorção. A partir dela


são formadas as raízes secundárias, que têm a função de fixar a planta ao
solo.

A Zona suberosa é a região de onde partem as raízes secundárias; em cada


raiz secundária existem as mesma regiões descritas para a raiz principal.
Estrutura do Caule

▪ Os caules são estruturas aéreas da planta que


crescem perpendiculares ao solo e são responsáveis
por sustentar seus órgãos e fazer a condução da
seiva. Se examinarmos o corte transversal de
um caule primário, teremos as seguintes camadas:
epiderme, córtex e sistema vascular. A camada mais
externa é a epiderme.
Estrutura do Caule

▪ O caule está dividido em: gema terminal (estrutura responsável


pelo crescimento do vegetal), nó (região por onde saem as
folhas, ou flores, ou uma ramificação do caule), entrenó (região
localizada entre dois nós) e gema axilar (produção de folhas ou
ramo folioso).

O caule apresenta várias funções, sendo as principais: a


sustentação, a propagação e o transporte de água e sais
minerais das raízes às folhas e, inversamente, de produtos da
fotossíntese das folhas às raízes.
Estrutura das Folhas

▪ As folhas podem ser formadas por 4 partes (limbo, pecíolo,


estípula e bainha). Isso quer dizer que, embora existam 4
partes, nem todas as folhas apresentam a mesma estrutura:

Limbo - é a parte mais conhecida da folha, que é considerada


a folha propriamente dita.

Pecíolo - é a parte estreita que fica localizada entre o limbo e o


caule.

Estípula - é uma pequena parte que protege o pecíolo.

Bainha - é a parte inferior da folha. Ela protege a estípula.


Estrutura das Folhas

▪ O mesofilo da folha é penetrado por vários feixes vasculares, os quais


são formados por Xilema e por Floema. O sistema vascular das folhas é
contínuo com o sistema vascular do caule e, como dito, pode ser
chamado de nervuras.
▪ Na grande maioria das folhas, podemos observar os feixes com o xilema
voltado para a face adaxial e o floema voltado para a face abaxial.
Quando os feixes apresentam-se dessa maneira são chamados
de colaterais. Os feixes vasculares são circundados por células
parenquimáticas, que formam a chamada bainha do feixe. Essa bainha
impede que os tecidos vasculares sejam expostos aos espaços
intercelulares presentes no mesofilo.
Fontes

▪ Livro didático
▪ Brasil Escola
▪ Wikipedia
▪ Mundo Educação
▪ TodaMatéria
▪ EducaMaisBrasil

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