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Assistência Social PAULUS

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Novas Práticas para o cotidiano do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos

com Samara Xavier


• O que nos traz aqui?

• Vamos qualificar o SCFV?

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


VAMOS QUALIFICAR COMO??
•Programa Direito e Cidadania,
Cidadania compreende um conjunto de atividades voltadas à convivência
social e ao protagonismo de crianças e adolescentes participantes dos Serviços de Convivência
e Fortalecimento de Vínculos, sejam elas, desenvolvidas por Entidades governamentais ou não
Governamentais vinculadas ao SUAS.
•OBJETIVO: Identificar e propor estratégias para a qualificação do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, a partir de conteúdos especialmente elaborados para o Programa
Direito e Cidadania.

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Alinhamento conceitual sobre o PNAS e SCFV

•Assistência Social é uma política Pública:


Atende ao direito dos cidadãos e dever do estado;
Necessariamente laico, isto é, desvinculado de qualquer religiosidade;

•Assistencialismo é ação pessoal (privada) de caridade, incompatível com a


política pública;

•Assistente Social é quem faz curso superior de Serviço Social (profissão) e atua
em conjunto com outras categorias profissionais na política pública de
assistência social.

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


DEFINIÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 1o) A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é


Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos
sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de
iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às
necessidades básicas.

Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS - Lei 8742/93

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Diferentes maneiras de olhar a realidade,
propostas a partir da Política Nacional de
Assistência Social.

•Uma visão social inovadora, dando continuidade ao inaugurado pela Constituição Federal
de 1988 e pela Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, pautada na dimensão ética de
incluir "os invisíveis", os transformados em casos individuais, enquanto de fato são parte
de uma situação social coletiva; as diferenças e os diferentes, as disparidades e as
desigualdades.

•Uma visão social de proteção, o que supõe conhecer as vulnerabilidades sociais, bem
como as potencialidades dos territórios. Isto supõe conhecer os riscos e as possibilidades
de enfrentá-los.

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Diferentes maneiras de olhar a realidade,
propostas a partir da Política Nacional de
Assistência Social.

•Uma visão social capaz de captar as diferenças sociais, entendendo que as circunstâncias e
os requisitos sociais circundantes do indivíduo e dele em sua família, são determinantes
para sua proteção e autonomia. Isto exige confrontar a leitura macro social, com a leitura
micro social.
•Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também
possibilidades ou capacidades que devem e podem ser desenvolvidas. Assim, uma análise
de situação não pode ser só das ausências, mas também das presenças até mesmo como
desejos em superar a situação atual.
•Uma visão social capaz de identificar forças e não fragilidades, que as diversas situações de
vida possua.

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


O trabalho pedagógico dos profissionais da SUAS

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PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA
Assistência Social PAULUS
PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA
Novas Práticas para o cotidiano do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos

2 ENCONTRO – 23/06

com Samara Xavier


Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: O Percurso com base no
território

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: O Percurso com base no
território

PERCURSO
Organização de atividades para enfrentamento das vulnerabilidades e ampliação das
potencialidades do território, resultando na ampliação da convivência social e
fortalecimento dos vínculos dos participantes com suas famílias, comunidade, cidade e
sociedade como um todo.

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Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: O Percurso com base no
território

PERCURSO
Preferência para atividades externas sempre. Nosso compromisso é com o território
onde estamos inseridos. Se ficarmos nas quatro paredes ou somente na tela podemos
ignorar outras potencialidades do território.

 Envolver outros serviços ou equipamentos públicos do território, como uma visita ao


SCFV de idosos para que as crianças e adolescentes conversem com eles sobre o tema,
convidar a equipe da unidade de saúde para uma roda de conversa (nunca palestra para
crianças!), etc.

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: O Percurso com base no
território
PERCURSO
Realizado em grupos:
Coletivos com momentos distintos por faixa etária e momentos unificados,
por atividade (oficinas);
Organizado a partir de percursos
Direcionamento unificado relativo à garantia dos direitos, que articule as
ações (meio ambiente, lazer, mobilidade urbana, cultura, etc.);
Forma de intervenção social planejada
Assistente Social e psicólogos tem a responsabilidade técnica e os demais
agregam-se no processo de planejamento e execução;
PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: O Percurso com base no
território
PERCURSO

Ampliar trocas culturais e de vivências,


Diversificação das atividades para enriquecer as experiências (não pode ficar sempre na
mesma atividade);
Conhecer outras realidades e outros hábitos (circular com o grupo)
Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade,
Conhecer / reconhecer seu território, de sua cidade e do serviço no qual participa.
Fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência
comunitária.
Trabalhar aspectos que valorizem e subsidiem o aprimoramento das relações intrafamiliares e
comunitárias (relações de gênero, geracionais, combate ao racismo, acessibilidade, etc.);
Desenvolver atividades que impliquem o restante da família (pesquisa de campo, entrevistas,
etc.).
PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: O Percurso com base no
território
PERCURSO
Deve prever o desenvolvimento de ações intergeracionais
Organizar atividades que envolvam diferentes faixas etárias no serviço
Planejar atividades externas que impliquem a convivência com outras faixas etárias
Heterogeneidade (sexo, presença de pessoas com deficiência, etnia, raça, entre
outros)
Avaliar criteriosamente a composição dos coletivos para garantir a heterogeneidade com ações
afirmativas (busca ativa do público prioritário) se necessário;
Aprimoramento das ações para contemplar as diferenças e abordá-las também como tema
Articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)
Definir papéis dos serviços (complementariedade)
Organizar fluxo de referenciamento e contrarreferenciamento
Planejar estratégia para a construção do Plano de Acompanhamento Familiar (PAIF) com
participação do SCFV

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: O Percurso com base no
território
Agora vamos olhar para nosso SCFV?
•Está sintonizado com a ideia de percurso?
•As oficinas estão integradas em direção ao mesmo
objetivo?
•As potencialidades e vulnerabilidades do território são
abordadas no Serviço?
•Realizamos mais atividades no território ou num padrão
sala de aula?
•Por onde podemos começar o reordenamento
institucional?

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Assistência Social PAULUS
PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA
Novas Práticas para o cotidiano do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos

3 ENCONTRO – 30/06

com Samara Xavier


Eixos orientadores do SCFV

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Eixos orientadores do SCFV

I - Convivência social, a partir do qual as ações e


atividades devem estimular o convívio social e
familiar, os aspectos relacionados ao sentimento de
pertença, à formação da identidade, à construção de
processos de sociabilidade, aos laços sociais, às
relações de cidadania;

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Eixos orientadores do SCFV

II - Direito de ser, que promove experiências


que potencializem a vivência dos ciclos etários
da infância e da adolescência em toda a sua
pluralidade;

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Eixos orientadores do SCFV

III - Participação, que tem como foco estimular, mediante a


oferta de atividades planejadas, a participação dos usuários
nas diversas esferas da vida pública, a começar pelo Serviço
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, passando pela
família, comunidade, escola, espaços públicos, tendo em
mente o seu desenvolvimento como sujeito de direitos e
cidadão.

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Resolução 001/2013 - Reordenamento do SCFV
Art. 3º Considera-se em situação prioritária para inclusão no
SCFV, as crianças, adolescentes e pessoas idosas:
I - em situação de isolamento;
II - trabalho infantil;
III - vivência de violência e, ou negligência;
IV - fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 (dois)
anos;
V - em situação de acolhimento;
VI - em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto;
VII - egressos de medidas socioeducativas;

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


Resolução 001/2013 - Reordenamento do SCFV

Art. 3º Considera-se em situação prioritária para inclusão no SCFV, as crianças,


adolescentes e pessoas idosas: (continuação)
VIII - situação de abuso e/ ou exploração sexual;
IX - com medidas de proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA;
X - crianças e adolescentes em situação de rua;
XI - vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência;
§1° Para a identificação dos usuários em situação prioritária será utilizado o
Número de Identificação Social - NIS do Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo Federal - CadÚnico.
§2º A comprovação das situações prioritárias dar-se-á por meio de documento
técnico que deverá ser arquivado na Unidade que oferta o SCFV ou no órgão
gestor, por um período mínimo de cinco anos, à disposição dos órgãos de controle.
§ 3° Estabelece-se como meta de atendimento de 50% (cinquenta por cento), no
mínimo, do público prioritário.

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


VAMOS RETOMAR A DISCUSSÃO QUE COMEÇAMOS SEMANA PASSADA?

Agora vamos olhar para nosso SCFV?


•Está sintonizado com a ideia de percurso?
•As oficinas estão integradas em direção ao mesmo
objetivo?
•As potencialidades e vulnerabilidades do território são
abordadas no Serviço?
•Realizamos mais atividades no território ou num padrão
sala de aula?
•Por onde podemos começar o reordenamento
institucional?

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


CONSTRUINDO PERCURSOS

Em grupos, construir um percurso com base nos livros “HERÓIS DA


CONVIVÊNCIA” de Alberto Nascimento, e, “PLENÍSSIMA” de Samara Xavier
levando em consideração os seguintes aspectos:
I - Estímulo a construção de entendimentos e identificação de
discordâncias dentro do grupo, em relação ao tema proposto,
considerando atividades integradas para contribuir com a mudança
gradativa de posicionamentos e olhares;
II - Envolvimento direto e indireto das famílias e dos diversos atores do
território, para a construção de contextos, discussão de cenários e
fortalecimento e construção de novos vínculos;
III - Aproveitamento de recursos (ferramentas, tecnologias e pessoas) já
envolvidas no serviço, bem como proposição de novas possibilidades;
IV - Geração de impactos sociais no território onde o programa está
sendo desenvolvido.

PROGRAMA DIREITO E CIDADANIA


“Se os homens são
formados pelas OBRIGADA
circunstâncias devemos Samara.1848@yahoo.com.br
formar as circunstâncias 011-99501-5953
humanamente”. Face: Samara Xavier
KARL MARX Insta: samara.xavierpe
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