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AULA:

00-001
ENGENHARIA DE PROCESSOS DATA:
04-08-03

Conceitos Fundamentais
Dimensões e sistemas de unidades
 Dimensão é uma variável física usada para
definir qualitativamente uma propriedade que pode ser
medida. As dimensões básicas utilizadas na
termodinâmica são: Forca (F), Massa (M),
Comprimento (L), Tempo (t) e Temperatura (T).

 Unidades são padrões definidos para quantificar as


dimensões.
CONC.
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Unidades
Sistema SI cgs Gravit AES Técnico

Dimensão MLtT MLtT MLtT FLtT FMLtT FMLtT

Comprimento m cm ft ft ft m

Massa kg g lbm slug lbm kg

Força N dina poundal lbf lbf kgf

Tempo s s s s s s

Temperatura K K °R °R °R °R
CONC.
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Fatores de Conversão
comprimento: 1 cm = 0,3937 in = 104 m = 108 A
1 km = 0,6215 mi = 3281 ft
1 ft = 12 in = 30,48 cm
massa: 1 kg = 2,205 lbm
mol: Ex.: água: 18 kg/kgmol = 18 lbm/lbmol = 18g/gmol
força: 1 N = 1 kg.m/s2 = 0,2248 lbf
1 kgf = 9,81 N
pressão: 1 bar = 105 N/m2 = 105 Pa = 0,9869 atm
1 torr = 1 mmHg a 0°C = 1,333 mbar = 0,01933 psi
1 atm = 14,696 psi = 14,696 lbf/in2
1 mbar = 0,402 inH2O
volume: 1 l = 0,0353 ft3 = 0,2642 gal = 61,025 in3 = 10-3 m3
CONC.
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Fatores de Conversão
massa específica: 1 g/cm3 = 1 kg / l = 62,4 lbm/ft3 =1000kg/m3

energia: 1 J = 1 N.m = 0,7375 lbf.ft


1 kJ = 0,948 BTU = 737,6 lbf.ft
potência: 1 W = 1 J/s = 3,413 BTU/h
1 kW = 1,3405 HP = 737,3 lbf.ft/s
temperatura: T(K) = (5/9)[T(°F)+459,67]
T(K) = T(°C) +273,15 = T(°R)/1,8

fator de consistência:
gC = 1kg.m.s-2.N-1=32,174lbm.ft.s-2.lbf-1=9,81kg.m.s-2.kgf-1
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Conceitos Fundamentais

Principais variáveis:
 Pressão, temperatura, vazão, massa específica.

Conceitos fundamentais da Termodinâmica


 Sistema, volume de controle, processo.
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• SISTEMA

– Em termodinâmica, o termo SISTEMA é


usado para identificar o objeto de análise.
– Quando o sistema está definido e as
interações com outros sistemas são
identificadas, podemos então aplicar uma ou
mais leis ou relações.
– O sistema é qualquer porção de matéria ou
espaço que se queira estudar.
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• SISTEMA

– Tudo que é externo ao sistema é


considerado como parte das
VIZINHANÇAS.

– O sistema é separado de sua


vizinhança por uma FRONTEIRA, que
pode estar fixa ou em movimento.
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• SISTEMA

• Um SISTEMA FECHADO é aquele que


possui uma quantidade fixa de matéria.
– Um tipo especial de sistema fechado, que não
interage de nenhuma maneira com sua vizinhança,
é chamado SISTEMA ISOLADO.
• VOLUME DE CONTROLE é uma região
do espaço através da qual a massa
escoa. É o SISTEMA ABERTO.
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• Para descrever um sistema e prever seu


comportamento, devemos conhecer suas
propriedades e como elas estão
relacionadas.
• PROPRIEDADES são características
macroscópicas de um sistema, como
massa, volume, pressão e temperatura, para
as quais podem ser atribuídos valores
numéricos em um dado momento sem o
conhecimento da história do sistema.
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• O termo ESTADO refere-se à condição de um


sistema descrito por suas propriedades. Como
normalmente existem relações entre as
propriedades de um sistema, o estado de um
sistema pode ser especificado através dos
valores de um conjunto de propriedades. As
demais propriedades poderão ser obtidas a
partir das especificadas.
• Um sistema é dito em ESTADO
ESTACIONÁRIO se nenhuma de suas
propriedades varia com o tempo.
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• Quando qualquer propriedade de um sistema é


alterada, seu estado é modificado e diz-se que
o sistema passa por um PROCESSO.

• Um processo é uma transformação de um


estado de equilíbrio para outro. Entretanto,
se um sistema exibe os mesmos valores de
suas propriedades em tempos diferentes, ele
está no mesmo estado nestes momentos.
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS
DOS FLUIDOS
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS


– EQUAÇÕES DE ESTADO

• A EQUAÇÃO DO GÁS IDEAL


• As origens da equação dos gases ideais
pode ser explicada através das leis para
gases enunciadas por Avogadro, Boyle,
Charles and Gay-Lussac
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS

• Lei de Avogadro
• A temperatura e pressão constante, o número de
moléculas de gás contido num certo volume é o
mesmo, qualquer que seja o gás. Em outras palavras,
o volume V é proporcional ao número de moléculas
(n), para uma P e T constantes. Em termos de móis (ou
moles), podemos dizer que V é proporcional ao
número de móis do gás.
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS

• Lei de Boyle
• A temperatura constante (condições
isotérmicas), o produto PV de uma
quantidade definida de gás é constante
para muitos gases (mas não todos!).
Qualquer aumento de P resulta numa
diminuição de V de tal maneira que PV
permanece constante.
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS

• Lei de Boyle

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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS

• Lei de Charles

• À pressão constante (condições


isobáricas), o volume de uma quantidade
constante de gás aumenta
proporcionalmente com a temperatura.
Para pressões suficientemente
pequenas, isto é observado para todos
os gases.
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS


• V / T = constante
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS


• Lei de Gay-Lussac
• A volume constante, a pressão de uma quantidade constante de
gás aumenta proporcionalmente com a temperatura, isto é:
• P / T = constante
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS


• A equação dos gases ideais e sua representação
geométrica
• Todos os gases seguem a lei de Avogadro.
Adicionalmente, os gases que obedecem as 3 últimas
leis são ditos gases perfeitos ou ideais. A combinação
destas leis fornece a equação dos gases ideais :

• PV / nT = constante (R)
• Alguns valores com unidades típicas são:
8,314 J.K-1.gmol-1; 0,08206 L.atm.K-1.gmol-1 e
1.9872 cal.K-1.gmol-1
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS


• A equação dos gases ideais e sua representação
geométrica
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• PROPRIEDADES VOLUMÉTRICAS DOS FLUIDOS

• EQUAÇÕES CÚBICAS

– A equação de Van der Walls (1873)

RT a
P  2
v b v
3  RT  2 a ab
v  b  v  v  0
 P  P P
27.R 2 .TC2 R.TC
a b
64.PC 8.PC
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• EQUAÇÕES CÚBICAS

– A equação de Redlich-Kwong (1949)

R.T a
P 
v  b v. v  b .T 0,5
R.T 2  a R.b.T 2 a.b
v3  .v   0,5
  b . v  0,5
0
P  P.T P  P.T
R 2 .TC2,5 R.TC
a  0,4278 b  0,08664
PC PC
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• EQUAÇÕES CÚBICAS

• A equação de Peng-Robinson (1976)


R.T a
P 
v  b v. v  b   b. v  b 
 R.T  2  a R.T.b 2  R.T.b 2 a.b 3
3
v  b  . v    2  3 .b .v     b 0
P  P P  
   P P 
0,45724 .R 2 .TC2 0,0780R.TC
a   T b
PC PC
2
 T 
  T   1   1    0,37464  1,5422  0,26992 2
 TC 

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