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aplicada à alfabetização
Como conceituar a literatura infantil?
“(...) As primeiras obras publicadas visando ao público infantil apareceram no mercado livreiro
na primeira metade do século XVIII. Antes disso, apenas durante o classicismo francês, no
século XVII, foram escritas histórias que vieram a serem englobadas como literatura. (...)”
(LAJOLO e ZILBERMAN, 2006, p: 15).
É importante destacar a importância que a criança começa a tomar a partir deste século, onde
ela passa a ser centro de estudo de diversos pesquisadores. Querendo formar bons adultos,
buscam-se formas de se educar efetivamente as crianças.
Ainda nota-se que boa parte das publicações iniciais é feita baseada em lendas e mitos já
correntes na cultura oral. Um grande exemplo são os Irmãos Grimm, que reúnem uma coleção
de lendas de onde moravam.
Como se dá na sala de aula?
Para Zilberman (1998, p. 93), a leitura não deve ser pensada apenas como procedimento
cognitivo ou afetivo, mas sim como ação cultural, historicamente constituída, o que importa é a
representação da realidade presente no texto lido. Assim, a leitura se torna um ato político, e
quanto mais consciência o sujeito tiver, mais independente será sua leitura.
A união entre a escola e a literatura
A literatura está como uma das bases para que o aluno usufrua de uma fonte que lhe é acessível
cognitivamente (em caso de literatura infantil) para que tenha contato com as mais diversas nuances da
língua portuguesa.
Ou seja, não é possível realizar um estudo linguístico sem que antes o estudante não seja apresentado e
que esta linguagem escrita não tenha significado para ele. A consolidação de um contato, da escrita
como algo que transmite sensações para o aluno é essencial para seu aprendizado.