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Coleta e Transporte de Amostras

Ms.: Marili Gramolini


Garcia Winckler
• Ao realizar coleta, o responsável deve estar com as mãos higienizadas, paramentado
com luva cirúrgica estéril e álcool 70% para utilização, caso necessário.

• O ambiente ao redor do local onde é coletada a amostra deve estar limpo para evitar
a contaminação durante o procedimento de coleta.

• O recipiente onde é acondicionada a amostra deve


ser estéril e estar identificado antes da realização do
procedimento, para evitar erros de identificação da
amostra e resultados equivocados.
Materiais para coleta
• Caso o cliente não possua os materiais necessários para realização de coleta de
amostras o mesmo solicita ao laboratório, que os fornecem estéreis ao cliente.

• Este material é embalado de forma a não ter contato com a embalagem de


transporte e que permaneça estéril até o momento do uso pelo cliente.
Coleta de amostras para carcaça quente e
resfriada

As amostras coletadas devem ser feitas em superfície de 5 carcaças sorteadas


aleatoriamente pelo fiscal do Serviço de Inspeção Federal, antes do início do
resfriamento (para carcaça quente) e 12 horas após o resfriamento (para
carcaça resfriada). Após o conhecimento da carcaça sorteada a mesma deve ser
identificada e separada para a coleta da amostra.
Coleta de amostras para carcaça quente e
resfriada
Antes de realizar a coleta, verificar alguns
pontos:

• Se a plataforma ou mesa de aço inoxidável


está em posicionamento adequado para
facilitar o procedimento de coleta;

• Se a iluminação do local é adequada, sendo


de no mínimo 540 Lux;
Coleta de amostras para carcaça quente e
resfriada
• Se os materiais estão disponíveis para uso: caixa
isotérmica para o transporte, saco plástico estéril
com fecho, já identificado, contendo a esponja de
celulose, gabarito em aço inoxidável estéril para
limitação de área de 100 cm2 (10 cm x 10 cm), tubos
estéreis contendo 10 mL de Água Peptonada
Tamponada 0,1% (BPW), álcool 70%, luvas cirúrgicas
estéreis e máscara descartável.

• Se o local de coleta e a plataforma estão em


condição de limpeza adequadas.
Coleta de amostras para carcaça quente e
resfriada
Após realizadas as verificações, o responsável
pela coleta e, se for o caso, seu assistente
devem seguir os seguintes procedimentos:

• Colocar luvas estéreis e retirar o lacre do


envoltório plástico contendo a esponja de
celulose. Adicionar, cuidadosamente, BPW
ou Água Peptonada 0,1%, à embalagem para
hidratar a esponja, fechar a embalagem e
massagear a esponja até que a mesma esteja
completamente úmida.
Coleta de amostras para carcaça quente e resfriada

• Apresentar o gabarito metálico


estéril, ainda embalado se for
o caso, e a embalagem
fechada contendo a esponja
umedecida, para o responsável
pela coleta da amostra, que
também deve utilizar luvas
estéreis durante o
procedimento.
Coleta de amostras para carcaça quente e resfriada
• O responsável pela coleta, já sobre a
plataforma, deve desembalar o gabarito
metálico, se for o caso, e posicioná-lo no
primeiro ponto de coleta,
correspondendo à região da alcatra
(imagem). Posicionar a esponja no
sentido horizontal e realizar a esfrega
sobre a área delimitada por tempo não
inferior a 20 segundos, iniciando
procedimento no sentido vertical, depois
horizontalmente (10 vezes no sentido
vertical e 10 vezes no sentido horizontal).
Coleta de amostras para carcaça quente e resfriada
• Com cuidado para não encostar a esponja e
o gabarito metálico em outras superfícies,
descer da plataforma e posicionar o mesmo
gabarito metálico no segundo ponto de
coleta, correspondendo a região do vazio
(imagem 1). Utilizando o outro lado da
esponja, posicionada no sentido horizontal,
realizar a esfrega sobre a área delimitada,
por tempo não inferior a 20 segundos,
iniciando procedimento no sentido vertical,
depois horizontalmente (10 vezes no
sentido vertical, 10 vezes no sentido
horizontal).
Coleta de amostras para carcaça quente e resfriada
• Com cuidado para não encostar a esponja e
o gabarito metálico em outras superfícies,
descer na plataforma e posicionar o mesmo
gabarito metálico no terceiro ponto de
coleta, correspondendo à região do peito
(imagem 1). Utilizando o mesmo lado da
esponja, posicionada no sentido horizontal,
realizar a esfrega sobre a área delimitada por
tempo não inferior a 20 segundos, iniciando
procedimento no sentido vertical, depois
horizontalmente (10 vezes no sentido
vertical e10 vezes no sentido horizontal).
Coleta de amostras para carcaça quente e resfriada
• Com cuidado para não encostar a esponja e
o gabarito metálico em outras superfícies,
descer na plataforma e posicionar o mesmo
gabarito metálico no quarto ponto de
coleta, correspondendo à região do pescoço
(imagem 1). Utilizando o mesmo lado da
esponja, posicionada no sentido horizontal,
realizar a esfrega sobre a área delimitada
por tempo não inferior a 20 segundos,
iniciando procedimento no sentido vertical,
depois horizontalmente (10 vezes no
sentido vertical, 10 vezes no sentido
Coleta de amostras para carcaça quente e resfriada
Posição Horizontal em que a esponja deve ser utilizada

• Após o término da coleta, adicionar a esponja no saco plástico, tomando


cuidado para não encostar na superfície externa da embalagem. Lacrar a
embalagem, que já deverá estar identificada com os dados da carcaça
amostrada.

• Enviar imediatamente ao laboratório, seguindo as orientações contidas no item


9.1 deste procedimento. O planejamento de coleta deve ser feito levando-se em
conta que a análise da amostra deve começar em, no máximo, 24 horas após a
coleta.
Superfície de carcaças bovinas com utilização de swabs

• As amostras coletadas deverão ser feitas em superfície de carcaças


sorteadas aleatoriamente pelo fiscal do Serviço de Inspeção Federal,
antes do início do resfriamento (para carcaça quente) e 12 horas após
o resfriamento (para carcaça resfriada). Após o conhecimento da
carcaça sorteada a mesma deverá ser identificada e separada para a
coleta da amostra.
Superfície de carcaças bovinas com utilização de swabs

Antes de realizar a coleta, alguns pontos:

• Se a plataforma ou mesa de aço inoxidável está em posicionamento


adequado para facilitar o procedimento de coleta;
• Se a iluminação do local é adequada, sendo de no mínimo 540 Lux;
• Se os materiais estão disponíveis para uso: caixa isotérmica para o
transporte, gabarito em aço inoxidável estéril para limitação de área de 100
cm2 (10 cm x 10 cm), Swabs com meio de cultura Stuart.
• Se o local de coleta e a plataforma estão em condição de limpeza adequadas.
Superfície de carcaças bovinas com utilização de swabs
Depois de realizadas as verificações, o responsável pela coleta e, se for o caso, seu
assistente devem seguir os seguintes procedimentos:

• 1. Posicionar a plataforma próxima à carcaça a ser amostrada, e


a caixa com os materiais próxima a superfície.

• 2. Colocar luvas estéreis e retirar o lacre do envoltório plástico


da embalagem de 4 swabs sendo 1 para cada ponto de coleta

• 3. Apresentar o gabarito metálico estéril, ainda embalado se for


o caso, e o primeiro swab, para o responsável pela coleta da
amostra, que também deverá utilizar luvas estéreis durante o
procedimento.
Superfície de carcaças bovinas com utilização de swabs

• 4. O responsável pela coleta, já


sobre a plataforma, deve
desembalar o gabarito
metálico, se for o caso, e
posicioná-lo no primeiro ponto
de coleta, correspondendo à
região do vazio. Posicionar o
primeiro swab no sentido
horizontal e realizar a esfrega
sobre a área delimitada: em
movimentos de zigue-zague
conforme imagem ao lado:
Superfície de carcaças bovinas com utilização de swabs
• 5. Após realizar a esfrega, colocar o swab no envoltório que
acompanha o mesmo, contendo o meio Stuart e identificar o
swab o número da carcaça, data e o ponto de coleta.

• 6. Com cuidado para não encostar o gabarito metálico em


outras superfícies, descer da plataforma e posicionar o mesmo
gabarito metálico no segundo ponto de coleta,
correspondendo à região do Utilizando outro swab, posicionar
o swab no sentido horizontal e realizar a esfrega sobre a área
delimitada: em movimentos de zigue-zague

• 7. Realizar da mesma forma no terceiro e quarto ponto de


coleta, correspondendo a região próxima ao lagarto, utilizando
outros swabs para realizar a esfrega sobre a área delimitada.
Superfície de carcaças bovinas com utilização de swabs

• 8. Após o término da coleta, adicionar os swabs


devidamente identificados em uma caixa térmica ou
isopor contendo gelo, para manter a amostra em
temperatura de refrigeração.

• 9. Lacrar a embalagem e enviar imediatamente ao


laboratório. O planejamento de coleta deve ser feito
levando-se em conta que a análise da amostra deve
começar em, no máximo, 24 horas após a coleta.
Método Destrutivo
• Caixa plástica ou de outro material que permita fácil higienização,
para o transporte dos materiais;
• Saco plástico estéril com fecho metálico;
• Amostrador metálico de aço inoxidável estéril para limitação de área
de 5 cm²;
• Máscara descartável e luvas estéreis;
Método Destrutivo
• Coletar aleatoriamente amostras de 5 carcaças antes do resfriamento, pelo
menos uma vez por semana, no sentido de assegurar que sejam abrangidos
todos os dias da semana, durantes 6 (seis) semanas consecutivas.

• Devem ser recolhidas da carcaça quatro amostras de tecido representando


um total de 20 cm², utilizando uma sonda de 2,5cm², ou através de corte de
uma camada de carcaça de 5 cm² com uma espessura máxima de 5mm com
instrumento esterilizado (bisturi).
Método Destrutivo
• o uma sonda de 2,5cm², ou através de corte de uma camada de carcaça
Isto é, uma semana coleta na 2ª feira, na outra semana na 3ª feira,
seguindo nessa sequencia, na 4ª feira; 5ª feira e 6ª feira, abrangendo todos
os dias da semana.

• Carcaça bovina após toalete final e antes do início do resfriamento. Nos


pontos: Alcatra, Vazio, Peito e Pescoço.
Procedimento de coleta:
• Separar as carcaças selecionadas para a amostragem em local apropriado
para a execução do procedimento;

• Ter em mãos os moldes delimitadores de área de 5 cm² (2,25cm x 2,25


cm), previamente esterilizados, sacos de stomacher (ou outro recipiente
estéril) devidamente identificado, para acondicionamento das amostras,
bisturis e pinças estéreis.

• Localizar o molde sobre o primeiro ponto a ser amostrado.

• Fazer uma incisão com cerca de 0,5 cm de profundidade em toda a borda


da área delimitada pelo molde.
• Retirar o molde e, com auxílio de pinças estéreis, cortar com o bisturi, ou outro
instrumento cortante, o tecido da área delimitada com uma espessura máxima de
5mm. Tomar o cuidado de não tocar com as mãos a amostra retirada e de não
deixa-la entrar em contato com outras partes da carcaça.

• Com ajuda da pinça, transferir o tecido assim retirado para o saco de stomacher ou
recipiente da coleta identificado.

• Repetir o mesmo procedimento para os outros 3 pontos de coleta, sempre


acondicionando os tecidos colhidos juntos no mesmo recipiente de coleta,
destinado àquela carcaça.

• Acondicionar as amostras sob-refrigeração entre 2 e 7°C até o momento da análise


laboratorial.
Superfície de carcaças suínas pelo Método Destrutivo

• Caixa plástica ou de outro material


que permita fácil higienização, para o
transporte dos materiais;
• - Saco plástico estéril com fecho
metálico;
• - Amostrador metálico de aço
inoxidável estéril para limitação de
área de 5 cm²;
• - Máscara descartável e luvas estéreis;
Superfície de carcaças suínas pelo Método Destrutivo
Frequência de amostragem:
• - Coletar aleatoriamente amostras de 5 carcaças antes do
resfriamento, pelo menos uma vez por semana, no sentido de
assegurar que sejam abrangidos todos os dias da semana, durante
6 (seis) semanas consecutivas.

• - Isto é, uma semana coleta na 2ª feira, na outra semana na 3ª feira,


seguindo nessa sequência, na 4ª feira; 5ª feira e 6ª feira,
abrangendo todos os dias da semana.

Local de coleta:
• Carcaça suína após toalete final e antes do início do resfriamento.
Nos pontos: Lombo, Queixada (goela), Membro Traseiro Médio (Pá)
e Barriga.
Superfície de carcaças suínas pelo Método Destrutivo
Procedimento de coleta:

• Separar as carcaças selecionadas para a amostragem em local apropriado para a


execução do procedimento;

• Ter em mãos os moldes delimitadores de área de 5 cm² (2,25cmx2,25 cm),


previamente esterilizados, sacos de stomacher (ou outro recipiente estéril)
devidamente identificado, para acondicionamento das amostras, bisturis e pinças
estéreis.

• Localizar o molde sobre o primeiro ponto a ser amostrado.

• Fazer uma incisão com cerca de 0,5 cm de profundidade em toda a borda da área
Superfície de carcaças suínas pelo Método Destrutivo

• Retirar o molde e, com auxílio de pinças estéreis, cortar com o bisturi, ou


outro instrumento cortante, o tecido da área delimitada com uma espessura
máxima de 5mm. Tomar o cuidado de não tocar com as mãos a amostra
retirada e de não deixa-la entrar em contato com outras partes da carcaça.

• Com ajuda da pinça, transferir o tecido assim retirado para o saco de


stomacher ou recipiente da coleta identificado.
Superfície de carcaças suínas pelo Método Destrutivo

• Repetir o mesmo procedimento para os outros 3 pontos de coleta, sempre


acondicionando os tecidos colhidos juntos no mesmo recipiente de coleta,
destinado àquela carcaça.

• Acondicionar as amostras sob refrigeração entre 2 a 7ºC até o momento da


análise laboratorial.
Pontos de coleta de amostra na superfície de carcaças suínas.
Coleta do Ar Ambiental
• Análises
• - Contagem Total;
• - Bolores e Leveduras;
• - Listeria spp;
• - Listeria monocytogenes;
Coleta do Ar Ambiental
• Materiais para coleta
• O cliente deverá solicitar ao laboratório os materiais para coleta de
acordo com a análise que irá ser realizada:
• - Contagem Total = Plate Count Ágar (PCA)
• - Bolores e Leveduras = Ágar Dicloran Rosa Bengala Cloranfenicol
(DRBC)
• - Listeria spp/ Listeria monocytogenes = Ágar ALOA
Coleta do Ar Ambiental
Procedimento

• Com os materiais em mãos, escolher aleatoriamente o local a ser realizada a


coleta do ar ambiente prosseguindo com as seguintes etapas:
• - Higienizar as mãos.
• - Abrir as placas com o ágar virado para cima conforme a imagem.
• - Deixar as placas abertas por 15 minutos, no local escolhido;
• - Após esse período, fechar as placas com cuidado e identificá-las para
serem enviadas ao laboratório, e incuba-as conforme temperatura para
cada tipo de microrganismo.
• Exemplo de Coleta ar ambiente; Contagem Total - Ágar PCA e Bolores e
Leveduras - Ágar DRBC
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs
Material necessário:

• Caixa plástica ou de outro material que


permita fácil higienização, para o transporte
dos materiais;
• Saco plástico estéril
• Swab com Ágar Stuart (Zaragatoa)
• Gabarito metálico de aço inoxidável estéril de
20cm²
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs
Material necessário:

• Máscara descartável e luvas estéreis


• Neutralizantes quando necessário; Tween 80 / Lecitina / Tiossulfato de sódio,
etc...
• Tubos estéreis para acondicionar um volume de 9 ml
• Tubos com 9 mL de diluente água peptonada 0,1% (H2Op) ou água peptonada
tamponada (BPW)
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs
Método

• Remover o swab estéril do invólucro e umedecer a ponta por imersão em um


tubo contendo líquido de diluição. Pressionar a ponta do swab contra a parede
do tubo para remover o excesso do líquido.

• Colocar a ponta do swab sobre a superfície a ser investigada e estriar uma área
estimada de 20 cm2 a 100 cm2, rodando a haste entre o polegar e o dedo
indicador em duas direções perpendiculares uma à outra.

• A área de amostragem deve ser esfregada com zaragatoa 10 vezes em sentido


ascendente exercendo uma pressão firme na superfície.
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs
Generalidades

• É importante que o laboratório receba uma amostra representativa da


superfície ensaiada que não tenha sido alterada pelo transporte,
armazenamento ou por resíduos de desinfetantes.

• Desinfetantes são geralmente formulados para um tempo de contato de


desinfecção entre 5 minutos a 15 minutos. Antes de analisar a superfície com
swab, esperar por um período de acordo com a especificação do desinfetante,
para avaliar o desempenho do programa de limpeza e desinfecção.
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs

Generalidades

• Não pode ser prescrito um único neutralizador para todas as situações

• As amostras devem ser coletadas, em uma área de 20 a 100 cm² delimitada


por um molde esterilizado. Umedecer a ponta de algodão do swab com
solução de Tween 80 ou outro neutralizante o qual o laboratório fornece.
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs

• Segurar o swab com luva estéril e esfregar a área a ser amostrada, por 10 vezes
no sentido ascendente (de baixo para cima), exercendo-se uma pressão firme
na superfície.

• Após coleta, colocar o swab no Ágar Stuart o qual acompanha o mesmo


identificar e acondicionar a amostra na caixa térmica ou plástica para o
transporte.
• Exemplo de coleta de swab zaragatoa usando amostrador metálico
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs

Movimentos
ascendestes a
serem realizados
no momento da
coleta de Swab
com zaragatoa.
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs

Frequência e locais de amostragem


• A coleta deve ser realizada sobre superfícies limpas, desinfetadas, secas, lisas e
de tamanho suficiente. O controle de avaliação da limpeza e desinfecção de
superfícies deve ser empregado antes do início da produção.

• Em um período de duas semanas, devem ser efetuadas entre 10 e 30 coletas


de amostras em uma grande área de produção.
Procedimento de avaliação da limpeza e
desinfecção de superfícies utilizando swabs
Exemplos de locais para amostragem
• Dispositivos de esterilização para facas, facas (junção da lâmina e do cabo),
tanques de escaldagem, máquinas para remover e embalar o intestino em saco
selado, mesas para auxílio de suspensão de carcaças, lâminas de serras e cutelos,
utensílios para esfola de bovinos, outros instrumentos de preparação de
carcaças, máquinas de polimento, laços de suspensão e contentores de
transporte, cintas dos tapetes transportadores, aventais, mesas de corte, portas
de batente quando tocadas pelas carcaças na sua passagem, calhas de
escoamento de vísceras e outras partes frequentemente tocadas pelas carcaças.
Instruções de coleta para análise de água

• Antes de realizar a coleta das amostras fazer a


higienização das mãos com água e sabão e
assepsia com álcool 70%.

• Preferencialmente vestir luva descartável.

• Utilizar frascos ou embalagens adequados,


preferencialmente os fornecidos pelo laboratório.
Instruções de coleta para análise de água

• Para análise microbiológica de água os


frascos devem ser esterilizados. Para
coleta de água clorada utilizar frascos
adicionados de tiossulfato de sódio.

• É importante não abrir os frascos até o


momento da coleta, evitar que a tampa
entre em contato com qualquer objeto e
ser breve na coleta.
Instruções de coleta para análise de água
• Para ensaios físico-químicos de rotina, coletar um
volume mínimo de 1.000 mL, enxaguando o frasco
com a própria amostra duas vezes antes da coleta
final, vedar os frascos. A coleta para ensaios físico-
químicos deve ser tomada preferencialmente após
aquela destinada aos ensaios microbiológicos.

• Enviar a amostra ao Laboratório acondicionada em


caixa térmica (isopor ou similar) e mantendo
refrigerada em temperaturas entre 1 e 8°C e enviar ao
laboratório no prazo máximo de 24 horas após a
coleta.
Instruções de coleta para análise de água
Para coleta de água de torneiras:
TESTES MICROBIOLÓGICOS:

• 1. Com a torneira completamente aberta, deixar a água escoar por aproximadamente 3 min
( para esgotar a água parada nos canos ).
• 2. Fechar a torneira e limpá-la com álcool, e flambando, se possível. (Caso a torneira possua
algum acessório rosqueado na saída da água o mesmo deverá ser retirado para a higienização)
• 3. Abrir a torneira lentamente.
• 4. Remover, rapidamente, a tampa do frasco coletor ou abrir o saco nasco, tomando o cuidado
de não tocar na boca do frasco e não deixar a tampa tocar em qualquer superfície, para evitar
contaminação.
• 5. Segurar o frasco, verticalmente, e enchê-lo com a amostra até ¾ de sua capacidade.
• 6. Fechar o frasco, imediatamente, após a coleta.
Instruções de coleta para análise de água
Para coleta de água de torneiras:
TESTES FÍSICO-QUÍMICOS:

• 1. Deixar escoar a água por aproximadamente 3 minutos;


• 2. Enxaguar o frasco duas ou três vezes com a própria amostra;
• 3. Encher o frasco até transbordar;
• 4. Fechar bem, cuidando para que fique o mínimo possível de bolhas de ar no
frasco;
Instruções de coleta para análise de água

• INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

• Após realizar a coleta, identificar os frascos contendo as amostras e preencher


o Formulário de Ensaio com os dados da coleta, data; hora; local
(torneira/mangueira/saída da caixa d’água); setor; ponto e temperatura. Estas
informações são indispensáveis, uma vez que têm a finalidade de identificar a
amostra; Acondicionar a(s) amostra(s) sob refrigeração em uma caixa térmica
(ex: caixa de isopor ou caixa térmica), com gelo reciclável ou gelo comum, em
quantidade suficiente para preencher os espaços vazios da caixa; O tempo
entre a coleta e o recebimento da amostra pelo setor de recepção, não deverá
exceder 24 horas, tanto para as amostras destinadas ao Microbiológico,
quanto para o Físico-Químico.
Instruções de coleta para análise de água

Para coleta de água de poços artesianos e semi-artesianos:

MICROBIOLÓGICO / FÍSÍCO-QUÍMICO

• 1- Convém utilizar uma torneira colocada no conduto ascendente do poço


(torneira de descarga). Proceder como citado acima (coleta de águas de
torneiras), deixando a água correr antes da coleta durante aproximadamente
uns 5 minutos.
Instruções de coleta para análise de água

Para coleta de águas de poços de cisternas:


TESTES MICROBIOLÓGICOS:
• 1. Pode-se fazer o uso de balde de metal, caso não haja torneira, porém o
mesmo deve ser muito bem lavado internamente e externamente, em seguida
deve-se limpar com álcool;
• 2. Submergir o balde na água;
• 3. Depois do balde cheio, transferir a amostra para o frasco estéril, enchê-lo
com a amostra até ¾ de sua capacidade, em seguida fechar bem o frasco.
Instruções de coleta para análise de água

Para coleta de águas de poços de cisternas:


• TESTES FÍSICO-QUÍMICOS:
• 1. Também se pode fazer uso do balde, tomando os devidos cuidados em
relação à higiene;
• 2. Após coletar a água com o balde, transferir para o frasco, enxaguando o
mesmo 2 ou 3 vezes com a própria amostra, antes de enchê-lo;
• 3. Depois de cheio, fechar bem o frasco.
• OBS: Para coletar amostra de água de poço ou cisterna com bomba, bombear
a água por cinco a dez minutos, para estabilizar a temperatura da água antes
da coleta.
Instruções de coleta para análise de água
Águas superficiais (rios, lagos, piscinas, reservatórios)
Evitar coletar amostras muito próximas às margens e em áreas estagnadas.

• TESTES MICROBIOLÓGICOS

• a)Remover, rapidamente, a tampa do frasco coletor, tomando o cuidado de


não tocar no bocal do frasco e não deixar a tampa tocar em qualquer
superfície, para evitar contaminação.
• b) Segurar o frasco pela base, com uma das mãos, e mergulhá-lo rapidamente,
com a boca para baixo, a cerca de 20 cm abaixo da superfície da água, para
evitar a introdução de contaminantes superficiais.
Instruções de coleta para análise de água
Águas superficiais (rios, lagos, piscinas, reservatórios)
• Evitar coletar amostras muito próximas às margens e em áreas estagnadas.

• TESTES MICROBIOLÓGICOS

• d) Retirar o frasco do corpo d’água, desprezar uma pequena porção da


amostra, deixando cerca de ¾ do volume do frasco.
• e) Fechar o frasco, imediatamente, após a coleta.
Instruções de coleta para análise de água
Águas superficiais (rios, lagos, piscinas, reservatórios)
• TESTES FÍSICO-QUÍMICOS

• 1. Pode-se realizar a coleta da mesma forma como citado acima;


• 2. Assim, como citado para as outras coletas de amostras para físico-químico,
enxaguar o frasco algumas vezes, para depois iniciar a coleta;
• 3. Para essas coletas evitar ao máximo criar muitas bolhas de ar no interior do
frasco, pois as mesmas podem vir a interferir nos resultados dos ensaios;
• 4. Encher o frasco ATÉ NO LIMITE DA LINHA do frasco, antes da rosca do frasco,
fechá-lo bem para que não ocorra perda de amostra.
TRANSPORTE DE AMOSTRAS
• As amostras devem ser acondicionadas em caixa isotérmicas adequadas e em
condições satisfatórias de higiene, contendo meio refrigerante capaz de
manter as amostras refrigeradas entre 1 a 8ºC e/ou congeladas, se for o caso,
até sua chegada ao laboratório.
• As amostras devem ser acondicionadas em embalagens de forma que não
entre em contato direto com o meio refrigerante, para evitar seu
congelamento, bem como possível contaminação.
TRANSPORTE DE AMOSTRAS
• Acondicionar as amostras em posição vertical, apoiadas de maneira que não
virem ou vazem durante o transporte. Fechar a caixa isotérmica com tampa e
isolar com fita adesiva, evitando abertura da tampa ou violação da
embalagem. Indicar na caixa que o transporte deve ser feito com urgência por
se tratar de produto refrigerado.
• Acondicionar o formulário de solicitação de análise junto às amostras, em saco
plástico, protegidos da umidade para evitar a rasura das informações.
TRANSPORTE DE AMOSTRAS
• A escolha da transportadora fica a critério do cliente, no entanto,
aconselhamos que durante a escolha seja levado em consideração: o prazo em
que a transportadora se compromete a realizar a entrega do produto no
laboratório, as condições higiênico-sanitárias dos veículos que realizam o
transporte das mercadorias, e se a mesma possui toda a documentação legal
necessária para realizar o tipo de serviço a que se propõe.
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA E PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE
MICROBIOLÓGICA
• Identificar a embalagem onde a amostra está
acondicionada com etiqueta ou caneta de
tinta permanente, com os mesmos dados
informados no formulário de Solicitação de
Análise Microbiológica e Avaliação de Amostra
Recebida, de forma que seja possível
identificar de forma unívoca à qual amostra
pertence cada formulário enviado.
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA E PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE
MICROBIOLÓGICA
• Para formulários impressos e entregues junto das
amostras: imprimir numa folha de papel A4 e preencher,
ou preencher no Word o F-SGQ 011 “Solicitação de
Análise e Avaliação da Amostra Recebida”, imprimir e
enviar juntamente com a amostra/s coletadas.

• Para formulários preenchidos no Word e enviados por


e-mail: preencher os dados no Word, salvar os dados, e
enviar por e-mail.
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA E PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE
MICROBIOLÓGICA

Preencher os campos da seguinte forma:

• Requisitante: nome completo de quem está solicitando a amostra.


• Empresa: se for o caso, empresa a qual está relacionada à amostra.
• Produto: especificar nas opções disponíveis no formulário a característica do
produto enviado.
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA E PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE
MICROBIOLÓGICA

Preencher os campos da seguinte forma:

• Swab: preencher especificando o local de coleta, o equipamento e o período


de coleta (pré-operacional ou operacional)
• Carcaça: descrever procedência, nome do produto, número da carcaça, data e
ponto da coleta, nome do responsável pela coleta.
• Cortes: descrever se somente se for carcaça.
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA E PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE
MICROBIOLÓGICA

Preencher os campos da seguinte forma:

• Responsável pela Coleta: nome da pessoa que fez a coleta.


• Data da coleta: dia em que foi realizada a coleta.
• Hora da coleta: horário exato em que foi realizada a coleta (hora e minutos).
• Data de Fabricação: descrever de acordo com a amostra enviada
• Data de Validade: descrever de acordo com a amostra enviada
• T°C na Coleta: temperatura do produto no momento da coleta.
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA E PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE
MICROBIOLÓGICA

Preencher os campos da seguinte forma:

• Motivo da remessa: ( ) Rotina: assinalar para análises de rotina; ( ) Desvio:


assinalar caso a amostra seja proveniente de surto ou procedimentos não
conformes; ( ) Reanálise: assinalar caso a amostra esteja sendo enviada para
reanálise; ( ) Outros: se assinalar, especificar o motivo.
• Análises a serem realizadas: assinalar os campos correspondentes às análises
que deverão ser realizadas no produto. Caso assinale o item “Outros”, favor
especificar.
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA E PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE
MICROBIOLÓGICA

Preencher os campos da seguinte forma:

• Responsável pela coleta deverá assinar e carimbar o formulário.  

• Depois de preenchido, imprimir o formulário e enviar junto com a caixa


isotérmica contendo as amostras, ou enviar via e-mail para:
mgwcba@terra.com.br e informar: a data de saída das amostras da empresa e
por qual transportadora será entregue.
Fim...

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