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CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA

COMPONENTES
DE CIPA

Instrutor – Moisés Maestro de Sousa


Bombeiro Civil
Técnico em Segurança no Trabalho

1
MÓDULO I - A CIPA

 Objetivos da CIPA
 Organização da CIPA
 Atribuições da CIPA
 A CIPA e o SESMT
 A CIPA e a empresa

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MÓDULO II - Introdução à
Segurança no Trabalho
 Acidentes do Trabalho
 Inspeção de Segurança
 Campanhas de Segurança
 Equipamentos de Proteção Individual - EPI
 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC
 Riscos Ambientais
 Mapa de Riscos

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MÓDULO III - Prevenção e
Combate à Incêndios

 Como evitar um incêndio


 Recomendações para se evitar o fogo
 Classes de fogo
 Tipos de extintores
 Localização e sinalização dos extintores

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MÓDULO IV – Riscos Ambientais/Mapa de
Risco. EPI- Equipamentos de Proteção individual

Risco Físico
Risco Químico
Risco Biológico
Risco Ergonômico
Risco de Acidente
Mapa de Risco

EPI- Conceito
EPI- Obrigações

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MÓDULO V - Norma
Regulamentadora - NR 5

 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


- CIPA
 Anexo II
 Quadro I
 Quadro I - A

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MÓDULO VI - HIV e AIDS - Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida

 A manifestação
 Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo
portador do HIV
 Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente
externo
 Como se pega o HIV

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MÓDULO I

A CIPA

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Objetivos da CIPA

A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades


voltadas para a prevenção de doenças, acidentes do
trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores.

DDS – Diálogo Diário de Segurança


Ginástica Laboral
SIPAT – Semana interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho
SIPATMA – Semana interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Meio Ambiente
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Organização da CIPA

A CIPA é composta por representantes do empregador


(indicados) e dos empregados (eleitos), em igual número,
sendo composta de Titulares e Suplentes e sua quantidade
é definida pelo grau de risco de sua atividade que é
definido pelo CNAE (Classificação Nacional de
Atividades Econômicas) e pelo número de funcionários da
empresa. Haverá também um secretário e seu substituto.

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Atribuições da CIPA

Identificar os riscos do processo de trabalho;


Elaborar plano de trabalho;
Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;
Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de
outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de segurança
relativas à segurança no trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes do
trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT;
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção à
AIDS e outros programas de saúde.
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MÓDULO II

Introdução à
Segurança no Trabalho

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Acidente do Trabalho
Conceito Prevencionista

São todas as ocorrências indesejáveis, que interrompem o


trabalho e causam, ou tem potencial para causar
ferimentos em alguém ou algum tipo de perda à empresa
ou ambos ao mesmo tempo

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Doença Profissional

Entende-se por doença profissional, aquela inerente ou


peculiar a determinado ramo de atividade, dispensando a
comprovação de nexo causal. Exemplo: Um trabalhador
que trabalhe numa cerâmica onde é utilizada a sílica, vindo
a adquirir silicose, bastará comprovar que trabalhou na
cerâmica, para ficar comprovada a doença profissional,
dispensando qualquer tipo de outra prova.

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Doença do Trabalho

A doença do trabalho diferencia-se da doença profissional


em vários pontos. Ela resulta de condições especiais em
que o trabalho é exercido e com ele relaciona-se
diretamente.
Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer
pessoa), exige a comprovação do nexo causal, ou seja, o
trabalhador deverá comprovar haver adquirido a doença no
exercício do trabalho.
Exemplo: A tuberculose poderá ser “doença do trabalho”
com relação àquele segurado que comprovar tê-la
adquirido no exercício do trabalho em uma câmara
frigorífica.
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Causas de Acidentes
do Trabalho

 ATOS INSEGUROS
Relacionados com falhas humanas

 CONDIÇÕES INSEGURAS
Relacionadas com as condições de trabalho

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Causas de Acidentes
do Trabalho

17
Causas de Acidentes
do Trabalho

18
Etapas da Investigação

 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;


 Analisar o acidente, identificando suas causas;
 Definir as medidas preventivas, acompanhando sua
execução.

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Comunicação de
Acidente do Trabalho

De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho


deve ser imediatamente comunicado à empresa pelo
acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver
conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à
autoridade policial.
A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil
seguinte ao da ocorrência.

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Inspeção de Segurança

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar


vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de
descobrir e corrigir situações que comprometam a
segurança dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser
planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende
com a inspeção e como fazê-la.

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Tipos de Inspeção

 Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão


panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser
realizada no início do mandato da CIPA.
 Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da
existência de problemas, seja por queixas dos
trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do
trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e
criteriosa.
 Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura
identificar problemas ou riscos determinados. Como
exemplo podemos citar o manuseio de produtos
químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
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Etapas da Inspeção

 Observação do ambiente e dos meios de trabalho;


 Coleta de informações;
 Registro de dados e elaboração do relatório;
 Apresentação nas reuniões da CIPA;
 Encaminhamento do relatório através do Presidente da
CIPA;
 Acompanhamento da implantação das medidas
recomendadas.

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Campanhas de Segurança

Campanhas de segurança são eventos voltados para a


educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo
conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.
Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:
•Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT;
•Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
•Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que
em todos os locais de trabalhos e adotem medidas
restritivas ao hábito de fumar.

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MÓDULO III

Prevenção e Combate
à Incêndios/Noções Básicas de
Primeiros Socorros

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Como evitar um incêndio

O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é prevenir


que surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e
queimar, são chamadas de combustíveis. Existem 3 tipos
de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é
necessário uma fonte de calor, que em alguns casos, até o
calor do sol é suficiente para combustão.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto
completando o triângulo do fogo, existe o comburente.
Eliminando-se qualquer um desses elementos, não haverá
fogo.
26
Como evitar um incêndio

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Recomendações para se evitar
o fogo

• Realize manutenções periódicas nas instalações elétricas;


• Faça inspeções regularmente para verificação dos
sistemas de combate a incêndio;
• Mantenha o ambiente sempre limpo e organizado;
• Fique atento os locais certos e permitidos para fumar;
• Evite sobrecarregar as tomadas para que não haja curto-
circuito;
• Mantenha sempre os ambientes ventilados.

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Classes de Fogo

• CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão,


queimam tanto na superfície como em profundidade,
deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.

• CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente


na superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.

• CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos


energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.

• CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como


magnésio, zircônio, titânio, etc. 29
Tipos de Extintores

 Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2, usado


preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.

 Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em


materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado um pó químico
especial.

 Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de classe “A”.


Em incêndios de classe “C”, só deve ser utilizado sob forma de
neblina. Nunca utilizar este tipo de extintor em incêndios de classe
“B”.

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Tipos de Extintores

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Inspeção de Extintores

Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção,


devendo ser inspecionado no mínimo 1 vez por mês, sendo
observado seu aspecto externo, os lacres, manômetros e se
os bicos e válvulas de alívio não estão entupidas.
Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma etiqueta
contendo data de carga, teste hidrostático e número de
identificação.

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Localização e Sinalização
dos Extintores
 Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e
visualização;
 Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por
um círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas
amarelas;
 Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de
no mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma
nenhuma;
 Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima do
piso;
 Extintores não poderão estar instalados em paredes de escadas
e não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.
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Noções Básicas de Primeiros Socorros

Conceito: Primeiros socorros é o cuidado imediato á alguém


ferido ou doente, com a finalidade de:

Preservar a vida.
- Promover a recuperação.
- Evitar que o caso piore.
Fatores emocionais em
primeiros socorros

Diante de uma emergência as pessoas


apresentam reações emocionais
variadas:
Fatores emocionais em
primeiros socorros
Fatores emocionais em
primeiros socorros
Fatores emocionais em
primeiros socorros

• Ansiedade: É normal e compreensivo que fiquemos


ansiosos diante de uma emergência, porem de forma
controlada que nos permita tomar as medidas emergenciais
corretas, tão logo seja possível;

• Pânico: Algumas pessoas tendem a entrar em pânico e não


conseguem tomar qualquer atitude;
Fatores emocionais em
primeiros socorros

• Disfunção orgânica: Apresentam desmaios, tremores, etc.


Tornando-se mais uma “vítima a ser socorrida”;

• Depressão: Outras entram em depressão, choram, se isolam


das vítimas e também ficam incapazes de ajudar;

• Hiperatividade: Agitado corre para todo lado tentando


ajudar a todos.
Lembre-se

Sempre manter a calma e ser positivo com a vítima.


- Jamais expresse com palavras expressões faciais ou
comentários paralelos sobre a gravidade das lesões, pois isso
nada ajudará o atendimento e tornará a vítima mais assustada
do que já está, podendo causar-lhe reações psicoemocionais,
como aumentar a frequência cardíaca e com isso piorar a
situação. Atue desta maneira mesmo que acredite que a
vítima esteja inconsciente, pois ela pode estar semi-acordada
a ouvindo tudo que acontece ao seu redor.
Plano de ação do socorrista

 Check-list Procure na cena do acidente se novos perigos


são eminentes.

 Ajuda – peça especializada.

 Cuide, não fique omisso, aplique seus conhecimentos de


socorro.

 Mantenha a vítima estável e aguarde a ajuda chegar.

 - No caso de mais de uma vítima, escolha a pessoa que


mais precisa de ajuda.
Plano de ação do socorrista

 Toda pessoa que estiver prestando atendimento de


primeiros socorros deve, antes de tudo, atentar para a sua
própria segurança.
 O impulso de ajudar a outras pessoas não justifica a
tomada de atitudes inconsequentes, que acabem  o
transformando em mais uma vítima.
 A seriedade e o respeito são o primeiro passo para um bom
atendimento de primeiros socorros.
 Para tanto, evite que a vítima seja exposta
desnecessariamente e mantenha o devido sigilo sobre as
informações pessoais de quem você prestou atendimento.
Desmaio

Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve,


só se agravando quando é causado por grandes
hemorragias. Como socorrer:
- Se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada
com a cabeça entre as pernas;
- Se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão,
verificar respiração e palidez;
- Afrouxar as roupas;
- Erguer os membros inferiores;
- Obs.: Se a vítima não se recuperar de 2a 3 minutos,
procurar assistência médica.
Desmaio

Não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes;


- Cessada a convulsão, deixa a vítima repousar
calmamente, pois poderá dormir por minutos ou
horas;
- Nunca deixa de prestar socorro à vítima de
convulsão.
Telefones de emergência

•Samu 192
•Corpo Bombeiros 193

•Polícia Militar 190 

•Defesa civil 199

•Polícia Civil 197


MÓDULO IV

Riscos ambientais/ Mapa de


Risco
EPI Equipamento de
proteção Individual
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RISCOS AMBIENTAIS

É tudo que tem potencial para gerar acidentes ou doenças


no trabalho, em função de sua natureza, concentração,
intensidade e tempo de exposição. A norma considera como
riscos ambientais os seguintes:
RISCOS AMBIENTAIS

RISCOS FÍSICOS
RISCOS QUÍMICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS ERGONÔMICOS
RISCOS DE ACIDENTES
RISCOS FÍSICOS

Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas,


equipamentos e condições físicas características do local
de trabalho, que podem causar prejuízos á saúde do
trabalhador.
RISCOS FÍSICOS

Calor
Frio
Pressões anormais
Radiações ionizantes
Radiações não ionizantes
Ruído
Umidade

Vibrações
RUÍDO

O ruído é definido como um som indesejável, produto das


atividades diárias da comunidade. O som representa as
vibrações mecânicas da matéria através do qual ocorre o
fluxo de energia na forma de ondas sonoras.
VIBRAÇÃO

É qualquer movimento que o corpo executa em torno de


um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo
senoidal ou irregular, quando não segue um padrão
determinado
RADIAÇÃO IONIZANTE

São emissões de energia em diversos níveis, desde a fixa


do visível, passando pelo ultra-violeta, raio-X, raio gama e
partículas alfa e beta, capazes de contato com elétrons de
um átomo, retirando-as, provocando a ionização dos
mesmos.
Radiação
Não-Ionizante

Ao contrário da anterior, não tem poder de ionização.


Apenas podem ativar todo o conjunto de átomos que
recebem esta carga de energia. São classificadas pelo
comprimento de onda de nanômetros a quilômetros.
Temperaturas extremas

 FRIO
 CALOR
Pressões Anormais

Hipobárica: quando o homem está sujeito a


pressões menores que a pressão atmosférica.
Estas situações ocorrem a elevadas altitudes.
(coceira na pele, dores musculares, vômitos,
hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano)

Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a


pressões maiores que a atmosférica.
(mergulho e uso de ar comprimido).
Umidade

 Faixa de conforto a que corresponde à temperatura de


22 a 26 º C e umidade relativa do ar entre 45 e 50 %.
RISCOS QUÍMICOS

Estes riscos são representados pelas substâncias químicas


que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa.
Quando absorvidos pelo organismo, podem produzir
reações tóxicas e danos á saúde. Há três vias de penetração
no organismo: - Via respiratória: inalação pelas vias
aéreas - Via cutânea: absorção pela pele - Via digestiva:
ingestão.
RISCOS QUÍMICOS

Poeiras Fumos
Névoas Neblinas
Gases Vapores

Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral


Aerossóis:

Podem ser encontrados na forma de gases e vapores, ou na


forma de partículas. As partículas quando dispersas na
atmosfera possuem estabilidade de suspensão e dividem-
se em:
Poeiras,Fumos
Névoas,Neblinas
Poeiras

Partículas sólidas formados por desagregação mecânica de


corpos sólidos. As partículas geradas tem em geral
diâmetros maiores que um mícron
Poeiras minerais
Poeiras de madeira
Poeira em geral
Fumos

Partículas sólidas formados por condensação de vapores,


geralmente metálicos. As partículas geradas tem em geral
diâmetros maiores que um mícron
Fumos de solda
Névoas

Aerossóis constituídos por partículas líquidas,


independente da natureza e do diâmetro das partículas,
formadas por desagregação mecânica de corpos líquidos.

Névoa de tinta
Neblina

Aerossóis líquidos, formados por condensação de vapores.


Vapores

São substâncias que se encontram no estado gasoso como


resultado de algum tipo de alteração no seu estado normal
e temperatura ambiente.
Gases

Não possuem formas e volumes próprios e tendem a se


expandir indefinidamente. À temperatura ordinária, mesmo
sujeitos à pressão fortes, não podem ser total ou
parcialmente reduzidos ao estado líquido.
- Oxigênio
RISCOS BIOLÓGICOS

Os riscos biológicos são causados por microrganismos


invisíveis a olho nu, como bactérias, fungos, vírus, bacilos
e outros, São capazes de desencadear doenças devido à
contaminação e pela própria natureza do trabalho.
RISCOS BIOLÓGICOS

Bactérias
Vírus
Protozoários
Fungos
Parasitas
Bacilos
RISCOS BIOLÓGICOS

 Microorganismos indesejáveis: bactérias (H1N1),


fungos (parasitas), protozoários, bacilos (bacilo de
Kock-Tuberculose)
RISCOS ERGONÔMICOS

 Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que


propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao
homem, propiciando bem estar físico e psicológico. Os
riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos
– do ambiente – e a fatores internos – do plano emocional.
Em síntese: ocorrem quando há disfunção entre o indivíduo,
seu posto de trabalho e seus equipamentos.
RISCOS ERGONÔMICOS

Levante e transporte manual de peso

Esforço físico intenso


Jornadas de trabalho prolongadas

Monotonia e repetitividade
Controle rígido de produtividade
Imposição de ritmos excessivos
Exigência de postura inadequada
Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico
RISCOS DE ACIDENTES

 Riscos de acidentes ocorrem em função das condições


físicas – de ambiente físico e do processo de trabalho – e
tecnológicas impróprias capazes de provocar lesões à
integridade física do trabalhador.
RISCOS DE ACIDENTES

• Arranjo físico inadequado


• Máquinas e equipamentos sem proteção
• Ferramentas inadequadas ou defeituosas
• Iluminação inadequada
• Eletricidade
• Probabilidade de incêndio e explosão
• Armazenamento inadequado
• Animais peçonhentos
RISCOS DE ACIDENTES

 Variados (falta de iluminação, probabilidade de incêndio,


explosão, piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico
e ferramenta inadequados, máquina defeituosa, mordida de
cobra, aranha, escorpião).
QUÍMCOS
FÍSICOS
ERGONÔMICO BIOLÓGICOS

MAPA DE RISCOS
BIOLÓGICOS

ACIDENTES

QUÍMCOS

BIOLÓGICOS FÍSICOS

ACIDENTES

FÍSICOS

ERGONÔMICO
QUÍMCOS

ACIDENTES

ERGONÔMICO
O QUE É ?

É a representação gráfica dos riscos Ambientais existentes


nos locais de trabalho. Pode ser elaborada de forma geral
(um único mapa de risco para a empresa toda), ou setorial
(cada departamento tendo um mapa de risco, o que é mais
fácil de fazer e entender).
OBJETIVOS

 Reunir as informações necessárias para estabelecer o


diagnóstico da situação de segurança e saúde do trabalhador;
 Possibilitar durante a sua elaboração a troca e divulgação de
informações entre os trabalhadores, e bem como estimular
sua participação nas atividades relacionadas a prevenção de
acidentes.
QUEM FAZ ?

 A responsabilidade pela elaboração, implementação e


atualização é da CIPA (todos os membros em conjunto
com o SESMT), levando em conta as informações
repassadas pelos colaboradores do setor.
 Quanto mais informação for colocada no MAPA de
RISCO, mais fácil será o entendimento de quem está
lendo o mapa.
LEMBRETE:

 A atualização do Mapa de Risco deve ser anual, ou toda vez


que houver uma mudança no setor que interfira nos riscos
existentes (aparecimento de novos riscos, eliminação ou
neutralização de riscos existentes).
INFORMAÇÕES DO MAPA
DE RISCOS:
→ Cabeçário (empresa, setor, ano)
→ Legenda (tipos, cores e intensidade dos
riscos)
→ Total de funcionários
→ Representação dos riscos (a representação
deve ser feita em forma de círculos coloridos
na cor correspondente ao risco)
→ Informar o agente de risco junto ao circulo e a
quantidade de funcionários exposto.
REPRESENTAÇÃO DOS
RISCOS:
LEGENDA
DOS RISCOS:
MODELOS PARA CONFECÇÃO
DO MAPA DE RISCOS:
LEMBRANDO:
MAPA DE RISCO NO SETOR:
MAPA DE RISCO EMPRESA:
EM SE TRATANTO DE
SEGURANÇA:

OBRIGADO!!!
A TODOS
EPI – EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

É muito importante o uso de


Equipamentos de Proteção individual
(EPI), pois eles protegem do contato
com substâncias agressivas ao corpo,
que podem provocar acidentes e
doenças.
O QUE É EPI?
O QUE É EPI?

 É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado


pelo trabalhador destinado à proteção de risco suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
CA- CERTIFICADO DE
APROVAÇÃO
 O Equipamento de Proteção Individual, de fabricação nacional
ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de Segurança e Saúde
no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
VALIDADE DO C.A

 O C.A de cada equipamento de proteção, para fins de


comercialização, terá validade de cinco anos, podendo ser
renovado.

https://consultaca.com/
VALIDADE DO C.A
https://consultaca.com/
OBRIGATORIEDADE

 A Empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento nas seguintes circunstâncias:
 Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contras os riscos de acidentes do trabalho
ou de doenças profissionais e do trabalho;
 Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas; e
 Para atender a situações de emergência.
CABE AO EMPREGADOR

 Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


 Exigir o seu uso;
 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de Segurança e Saúde no
Trabalho;
 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar – se pela higienização e manutenção
periódica; e
 Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada
 Registrar o seu fornecimento ao trabalhador (livros, fichas ou
sistema eletrônicos)
CABE AO EMPREGADO

 Usar o EPI, utilizando - o apenas para a finalidade a que se


destina;
 Responsabilizar – se pela guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para o uso;
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado
INDICAÇÃO E USO

 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e
trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.
ALGUNS EPIs

Capacete Óculos Protetores faciais

Protegem contra Protegem de Protegem contra


impactos ferimento nos respingos, vapores
provenientes de olhos e radiação
queda e choque
elétrico
EPIs

Respiradores
Protegem contra: poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases
e vapores

Mangas de proteção e cremes protetores


EPIs

Luvas Protetores auditivos

Impedem o risco de lesões por contato Protegem os ouvidos do excesso de


com materiais abrasivos, perfurantes ruído
ou cortantes
EPIs

Aventais, capas e jaquetas

Para trabalho que supõe risco de origem térmica, radioativa ou


mecânica
EPIs

Evitam o contato com agentes Disponível em vários modelos, e


químicos agressivos e quedas de serve para proteção de quedas em
objetos alturas.
EPI- EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Quem sou eu ?

Sou mais poderoso que os exércitos do mundo inteiro. Matei


mais homens que todas as guerras de todos os tempos. Sou mais
mortífero que as balas e destruo mais lares que os canhões de
longo alcance. Não faço distinções: minhas vítimas são ricos e
pobres, jovens e velhos, fortes e fracos. As viúvas e os órfãos
me conhecem bem. Cresço tanto que minha sombra se estende a
todas as atividades. Massacro milhares de trabalhadores todos
os anos. Oculto-me o mais que posso e trabalho quase sempre
em silêncio. Sou implacável. Estou em toda parte. No lar, na
rua, na fábrica, nos cruzamentos de estradas de ferro, no mar,
na terra e no ar. Trago comigo a doença, a dor e a morte, e não
obstante, poucos tratam de me evitar. Destruo, nada ofereço e
tudo tiro. Sou seu pior inimigo. Eu sou o acidente
do trabalho !!!!
MÓDULO V

Norma Regulamentadora
NR 5
Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA

105
Objetivo

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,


tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a presença da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.

106
Constituição

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de
economia mista, órgãos da administração direta e indireta,
instituições beneficientes, associações recreativas, cooperativas, bem
como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.

As empresas instaladas em centro comercial ou industrial


estabelecerão, através de membros da CIPA ou designados,
mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo
contar com a participação da administração do mesmo.
107
Organização

A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com


o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR.

Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.

Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio


secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.

É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.

O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os


representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
108
Atribuições
Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar Mapa de Riscos;
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de
segurança e saúde no trabalho;
Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias;
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho;
Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas
relacionados à segurança e saúde no trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT, da análise das causas das doenças e acidentes do trabalho
e propor medidas de solução;
Promover, anualmente em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT;
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS;
Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho
de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano
de trabalho.

109
Atribuições do Presidente

Convocar os membros para as reuniões da CIPA;


Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao
empregador e ao SESMT, as decisões da comissão;
Manter o empregador informado sobre os trabalhos da
CIPA;
Coordenar e supervisionar as atividades de secretária;
Delegar atribuições ao Vice-Presidente.

110
Atribuições do Vice-
Presidente

Executar as atribuições que lhe forem delegadas pelo


Presidente;

Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou


nos afastamentos temporários.

111
Atribuições do Presidente e
Vice-Presidente em conjunto

Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias


para o desenvolvimento de seus trabalhos;
Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando
para que os objetivos propostos sejam alcançados;
Delegar atribuições aos membros da CIPA;
Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores da
empresa;
Constituir a Comissão Eleitoral.

112
Atribuições da Secretária

Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas


apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros
presentes;

Preparar as correspondências;

Executar as atribuições que lhe forem atribuídas.

113
Atribuições

 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo


suplente, quando faltar a mais de 4 reuniões ordinárias sem
justificativa;
 No caso de afastamento definitivo do Presidente, o
empregador indicará o substituto, em 2 dias úteis,
preferencialmente entre seus membros;
 No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os
membros titulares da representação dos empregados
escolherão o substituto, entre seus titulares, em 2 dias úteis.

114
Funcionamento

 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o


calendário preestabelecido;
 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o
expediente normal da empresa;
 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes;
 As reuniões extraordinárias serão realizadas quando houver
denúncia de situação de risco grave e iminente que
determine aplicação de medidas corretivas de emergência,
quando ocorrer acidente grave ou fatal ou quando houver
solicitação expressa de uma das representações.

115
Treinamento
 A empresa deverá promover treinamento para todos os
membros, titulares e suplentes, inclusive a secretária e sua
substituta, antes da posse;
 O treinamento deverá conter:
a) estudo do ambiente e condições de trabalho;
b) investigação e análise dos acidentes;
c) noções sobre acidentes do trabalho;
d) noções sobre AIDS;
e) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária;
f) princípios gerais de higiene do trabalho;
g) organização da CIPA.
116
Processo Eleitoral

Compete ao empregador convocar eleições para escolha


dos representantes dos empregados da CIPA, até 60 dias
antes do término do mandato em curso.

O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão


dentre seus membros, com no mínimo 55 dias do início
do pleito, a Comissão Eleitoral - C.E., que será a
rsponsável pela organização e acompanhamento do
processo eleitoral.

117
Processo Eleitoral
Condições
Publicação e divulgação de Edital, no mínimo 45 dias antes da data de
eleição;
inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para
inscrição será de 15 dias;
liberdade de inscrição para todos os empregados da empresa, com
fornecimento de comprovante;
garantia de emprego para todos os empregados da empresa até a eleição;
realizar eleição no mínimo 30 dias antes do término do mandato;
realizar eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários dos
turnos;
voto secreto;
apurar os votos em horário normal de trabalho, com acompanhamento
de representantes do empregador, empregados e comissão eleitoral.
118
MÓDULO VI

HIV e AIDS - Síndrome da


Imunodeficiência Adquiri

119
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida
HIV é a sigla em inglês do vírus da
imunodeficiência humana. Causador da AIDS ataca o
sistema imunológico, responsável por defender o
organismo de doenças. As células mais atingidas são os
Linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula
que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se
multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para
continuar a infecção.
O HIV usa a membrana da própria
célula para se proteger enquanto se
locomove para outra célula 120
A manifestação

A infecção manifesta-se em geral como um quadro


gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar
acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e
adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do
organismo).

121
A manifestação

A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser


confundida com outras viroses (gripe, etc) bem como
pode também passar despercebida.
Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e
comuns a várias doenças, não permitindo por si só o
diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode
ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito
após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável
contaminação.

122
A manifestação

Biologia: HIV é um retrovírus, classificado na


subfamília dos Lentiviridae.
Esses vírus compartilham algumas propriedades
comuns: período de incubação prolongado antes do
surgimento dos sintomas da doença, infecção das
células do sangue e do sistema nervoso e supressão do
sistema imune.

123
Qual o tempo de sobrevida de um
indivíduo portador do HIV?

Até o começo da década de 1990, a aids era considerada


uma doença que levava à morte em um prazo
relativamente curto. Porém, com o surgimento do
coquetel (combinação de medicamentos responsáveis
pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as
pessoas infectadas passaram a viver mais.

124
Qual o tempo de sobrevida de um
indivíduo portador do HIV?
Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue
baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no
organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa
infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-
infecção) é indefinido e varia de indivíduo para
indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a
usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda
hoje gozam de boa saúde

125
Qual o tempo de sobrevida de um
indivíduo portador do HIV?

Outras apresentam complicações mais cedo e têm


reações adversas aos medicamentos.
Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os
remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se
instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade
do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).

126
Quanto tempo o HIV sobrevive
em ambiente externo?

O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo.


Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora
do organismo humano.
Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por
exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído,
álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo
rapidamente.

127
Como se pega o HIV?

- Sexo sem camisinha (vaginal, anal ou oral).


- De mãe infectada para filho durante a gestação, o
parto ou a amamentação.
- Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por
mais de uma pessoa.
- Transfusão de sangue contaminado com o HIV.
- Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

128
PERGUNTA?

Quanto tempo após me expor a uma situação de risco


deve fazer o exame?

129
RESPOSTA

Os testes mais novos conseguem detectar a presença de


anticorpos até 6 semanas após a exposição ao vírus. Para
se ter total certeza da infecção ou não, o teste deve ser
repetido com 12 e 24 semanas quando o primeiro é
negativo. Não adianta fazer o teste antes desse período
que é chamado de janela imunológica. É sempre bom
lembrar que um exame negativo para HIV reflete o
estado do paciente há pelo menos 6 semanas. Se o seu
parceiro apresentar um exame negativo para HIV, mas
tiver tido alguma relação não protegida nas últimas 6
semanas, esse teste de nada vale
130
RESPOSTA

A prevenção ainda é o melhor remédio para qualquer


DST, use camisinha em qualquer relação sexual, a
camisinha evita o contato direto do pênis com a vagina,
ânus, boca, impedindo que a doença seja transmitida ou
adquirida. Diminua a quantidade de parceiros e faça
exames quando perceber algum corrimento, ardência ou
qualquer outra situação anormal em seu órgão sexual.

131
EM SE TRATANTO DE
SEGURANÇA:

OBRIGADO!!!

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