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ERGONOMIA

• 2ª Guerra Mundial – tentativa de diminuir


incompatilidades entre os
desenvolvimentos tecnológicos e
humano.
• Laboratórios de Psychology Engineering
nas Forças Armadas Americanas
• Esfera civil – EUA e Europa
HISTÓRIA • 1949 – Inglaterra – cunho do termo
Ergonomia – criação da Ergonomic
Research Society
• 1961 – International Ergonomics
Association (IEA) – associações de
ergonomia de 40 diferentes países
• 1983 – ABERGO – Associação Brasileira de
Ergonomia
• 1960-1980 – desenvolvimento da
Ergonomia
• A partir da década de 80 – expansão da
ergonomia – tecnologia

HISTÓR • Tendências atuais: 1) ergonomia dos


métodos e das tecnologias, centrada na
necessidade de adaptação da máquina ao

IA
homem, aperfeiçoamento tecnológico
(americana); 2) ergonomia da organização
do trabalho, cujas bases centralizam-se
no estudo da inter-relação do homem x
trabalho, como o homem “sente” e
“experimenta” o trabalho (européia)
• Tríade báscia: conforto, segurança e
eficiência
Grego – érgon: trabalho e nomos: leis ou regras

CONCEITO
DE As leis que regem o trabalho

ERGONOMI
A “Ciência do uso das forças e das capacidades humanas no
trabalho” – W. Jastrzebowski, 1857

“Conjunto de conhecimentos científicos relativos ao


homem e necessários à concepção de instrumentos,
máquinas e dispositivos que possam ser utilizados como o
máximo de conforto, segurança e eficiência” – Wisner, 1987
Refletir: Quem é este ou quem são estes seres humanos a
quem vou adaptar o trabalho?
PAPEL DO ERGONOMISTA

Contexto da produção e dos Projetos de postos de


produtos trabalho

Programas de produtividade,
Concepção e adequação de
qualidade, segurança no
máquinas, ferramentas e
trabalho e qualificação da
equipamentos
mão de obra
TIPOS DE
ERGONOM
IA
A ergonomia estrutura-se a partir de
conhecimentos específicos sobre o ser
humano – características
psicofisiológicas

PONTOS Atua na fase de concepção de


IMPORTANT equipamentos, ferramentas, máquinas
ou postos de trabalho
ES

Conforto, segurança e eficiência –


tríade indissociável
Dimensionamento e composição do posto de
trabalho

Características da ambiência – ruído, ventilação,


iluminação, temperatura e umidade relativa do ar

FATORES Maneira característica como o trabalho está

ATUANTES
organizado

Relações interpessoais

Dados referentes a equipamentos, ferramentas,


máquinas e acessórios de trabalhos
ANÁLISE ERGONÔMICA

• Ambiente de trabalho
• Peculiaridades das atividades – analisar os resultados de produtividade
esperados ou exigidos
• Métodos de trabalhos utilizados para atingir a produção
• Atividades desenvolvidas pelo trabalhador
• Análise final – carga de trabalho – medida do nível de atividade mental,
motora, sensitiva e emocional do trabalhador, necessária para que a
produtividade possa ser atingida – Interpretação: adequada; inadequada
ou sobrecarga; inadequada baixa ou subcarga
PARAMETRIZAÇÃO DA CARGA DE TRABALHO
(Grandjean, 1998)

1. FC média de repouso
2. FC média durante o trabalho
3. Diferença da FC de repouso e a FC de trabalho – pulso de trabalho
4. Soma dos pulsos de recuperação – soma dos pulsos desde o fim do trabalho até o retorno a
FC de repouso
5. Soma dos pulsos de trabalho – soma dos pulsos desde o início do trabalho até que haja o
retorno à FC de repouso
• Limite da carga de trabalho – FC que não apresente elevação constante associada ao retorno
do pulso de repouso em no máximo 15 minutos após o encerramento da atividade
• Limite da FC média – 30 bpm acima da FC de repouso, no máximo
COMPONENT
ES BÁSICOS COMPONENTES COMPONENTES
DA CARGA MENTAIS MOTORES

DE
TRABALHO:

COMPONENTES COMPONENTES
SENSORIAIS EMOCIONAIS
Ciência que, baseando-se nas estruturas anatômicas, fornece as
medidas do corpo humano

Limite de confiança – incluir 95% da população trabalhadora –


excluir extremos 2,5% do menor extremo e 2,5% do maior extremo

ANTROPOMET Antropometria estática – medidas realizadas com o corpo parado


RIA
Antropometria dinâmica – projetos ergonômicos com máquinas ou
postos de trabalho com estruturas que se movimentam

Antropometria somática – morfológica ou morfométrica – medidas


anatômicas da pessoa, parada

Antropometria funcional – fisiológica ou fisiométrica – valores das


capacidades orgânicas internas: CV, FC, FR, força muscular
• Medidas devem ser definidas com precisão,
notadamente no que diz respeito à técnica e
aos pontos de reparo (ou pontos de referência)
que elas utilizam, de maneira que dois
CONDIÇÕES observadores diferentes possam chegar ao
BÁSICAS PARA mesmo resultado
AFERIÇÕES • Cada medida deve corresponder a uma
ANTROPOMÉTRIC finalidade, sendo capaz de expressar
AS: numericamente uma dimensão de real interesse
• O coeficiente de erro da medida deve ser o
menor possível, de maneira que ao repeti-la
diversas vezes sobre um mesmo indivíduo, os
resultados serão iguais ou muito próximos

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