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PRAGAS DAS PALMACEAS:

IDENTIFICAÇÃO E MANEJO
ACADÊMICO: GIUBIRAN SENA SILVA
DISCIPLINA: ENT. AGRÍCOLA
Broca-do-coqueiro ou bicudo
(Rhynchophorus palmarum L.)
 Ataca as palmeiras, geralmente a partir dos dois anos
de idade no campo (LEMOS & BOARI, 2010).
 Os danos em cultivos de palma de óleo são
provocados por imaturos e adultos de R. palmarum.
 Danos diretos são causados pelas larvas que
perfuram os tecidos do estipe na região da coroa
foliar, construindo galerias que podem chegar até o
tecido meristemático (broto terminal ou palmito).
Controle
 Dessa forma, recomenda-se que os métodos de
controle dessa broca sejam integrados, visando à
redução da população do inseto no plantio.
 Nas proximidades com a utilização de armadilhas
de captura e a aplicação de técnicas de manejo,
tais como: eliminar plantas mortas no campo,
evitar ferimentos em plantas sadias, utilizar
alcatrão vegetal em eventuais ferimentos
 Monitorar a presença de inimigos naturais na área
(LEMOS & BOARI. 2010).
Broca-da-coroa-foliar (Eupalamides
cyparissias cyparissias)

 Lagartas dessa praga perfuram galerias no estipe, nas


bases foliares e nos pedúnculos dos cachos da palma de
óleo, reduzindo o fluxo normal de seiva, o crescimento da
planta e a produção.
 No decurso de seu desenvolvimento, as lagartas
constroem, no interior do estipe, galerias cada vez mais
profundas e de maior diâmetro, podendo, inclusive,
atingir o meristema apical e ocasionar a morte da palmeira
(LEMOS & BOARI, 2010).
Controle
 As medidas de controle que pode ser utilizada
são as redes entomológicas e levantamento de
plantas com sintomas do ataque do inseto.
 Considerando-se os aspectos: folha arriada,
paralela ao estipe, e perfurações no estipe,
próximo à coroa foliar (LEMOS & BOARI
2010).
Lagarta-das-folhas-do-coqueiro
(Brassolis sophorae L.)
 É uma praga capaz de provocar danos econômicos à
cultura de palma de óleo devido ao desfolhamento parcial
ou total das palmeiras causado por seus imaturos, que são
desfolhadores de diferentes espécies silvestres e cultivadas
de palmáceas, entre as quais a palma de óleo, o açaizeiro e
o coqueiro (LEMOS & BOARI, 2010).
 Cada lagarta de B. sophoraepode (medem entre 70 e 105
mm), consumir de 500 a 600 cm2 (entre 2,0 e 2,5
folíolos), podendo desfolhar completamente uma palmeira
em poucos dias, quando em altas infestações.
CONTROLE

 O método mais eficaz e seguro para controlar B.


sophorae é localizar, retirar e destruir os ninhos
encontrados no monitoramento mensal.
 Em plantas jovens, o método é eficiente; porém, em
plantas adultas, a eficiência do controle é limitada
pelas dificuldades de localizar e retirar os ninhos.
Lagarta desfolhadora
(Opsiphanes invirae)

 Os danos provocados por O. invirae são similares


àqueles descritos para B. sophorae, ou seja, suas
lagartas destroem o limbo foliar a partir das bordas,
deixando apenas as nervuras centrais.
 Uma única lagarta de O. invirae pode consumir até
800 cm de folíolos.
Controle

 A população de adultos dessa praga pode ser manejada


utilizando-se diferentes tipos de armadilhas, as quais
podem ser confeccionadas com vasilhas de plástico
cortadas de maneira a formar uma janela para entrada
dos adultos, ou apenas sacos plásticos, contendo no seu
interior uma solução de melaço mais solução inseticida
(LEMOS & BOARI, 2010).
ANEL VERMELHO
 A doença conhecida popularmente como Anel Vermelho
(AV) do dendezeiro é muito prejudicial para o
desenvolvimento do cultivo dessa palmeiras.
 Ocorre em quase todas as plantações com mais de quatro
anos de idade.
 O Anel Vermelho é uma doença causada por nematoides
denominados Rhadinaphelenchus cocophilus.
CONTROLE
 Medidas de controle para o Anel Vermelho
 Cuidados no preparo da muda e no viveiro:
 Não preparar sementeiras ou viveiros com solo de áreas focos da
doença.
 Evitar irrigar as plantas com água contaminada.
 Evitar fazer cobertura do viveiro com folhas de plantas doentes;
 Manter controlados os ratos e os insetos transmissores através de
iscas.  Cuidados no plantio em local definitivo:
 Manter sempre o plantio limpo evitando proliferação de insetos
vetores;
 Dispor armadilhas tipo isca ao longo das estradas.

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