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Escola de Medicina
MED 119 – Nosologia e Terapê utica Psiquiá tricas
Familiares e amigos
íntimos da família
Fácil encobrir o
crime e persuadir
Crianças indefesas
ou assustar a
criança
Epidemiologia
2006 e 2007
Sistema de Vigilância de
Violências e Acidentes (VIVA) em
vinte e sete municípios
brasileiros
Histórico Geral
A sociedade grega
Nos tempos bíblicos com O fato da criança se
permitia a prostituição
a lei talmúdica era apresentar como ser
de jovens do sexo
possível o uso sexual de frágil tanto física como
masculino (efebos). O
meninas a partir dos três psiquicamente, numa
sexo de um adulto com
anos de idade, desde sociedade embasada nos
parceiros infantis, de
que o pai consentisse e valores do adulto
ambos os sexos,
recebesse o dinheiro masculino, faz com que
também era considerado
que lhe parecia a situe na posição de
comum naquela
adequado por sua filha vítima
sociedade.
Bass e Thornton (1985) Bubeneck (2004) Azambuja (2004)
Histórico geral sobre o abuso sexual
Organizações
internacionai 1959
s Discutir os direitos Na Assembléia
humanos, a Geral da ONU se
exploração sexual proclamou a
de mulheres e Declaração dos
crianças. Direitos da Criança
Dez princípios e um
Não foi colocada deles defendia o
em primeiro plano. direito à proteção
especial às crianças
Porque as crianças e adolescentes se calam
Quando o
Usa da agressor percebe
Diminui ainda
imaturidade e que a criança
Sentindo-se mais seu amor
Exigência do insegurança de começa a
desprotegida pelo próprio, ao
silêncio, através sua vítima, entender como
outro responsável, demonstrar que
de todos os tipos colocando em abuso tenta
ela se cala, muitas qualquer queixa
de ameaças à dúvida a inverter os papéis,
vezes para toda da parte dela não
vítima importância que impondo a ela a
sua vida teria valor ou
tem para sua culpa de ter
crédito
família aceitado seus
carinhos
Um pacto familiar de silêncio
• Nos casos mais comuns:
Mãe passa a ocupar o papel de silent partner
Em algumas situações,
quando o incesto é
revelado, a mãe reage Mais relatado: famílias de
com ciúmes nível socioeconômico inferior
Mais encoberto: padrão mais
alto
O diagnóstico
Medo
exagerado de Comportamento
Prostração
adultos, sexual
aparentemente
habitualmente adiantado para
desmotivada
aquele do sexo idade
do abusador
O diagnóstico
• Sinais indiretos:
Vítimas demonstram
Propõem brincadeiras que
conhecimento sobre Desenham ou escrevem
possibilitam intimidades e
atividades sexuais em um sobre sexo ou sobre partes
manipulação genital, ou que
grau incompatível com sua do corpo envolvidas no ato
reproduzem as atitudes do
fase de desenvolvimento sexual
abusador
(falas, gestos)
O diagnóstico
• Sinais específicos:
Situações Situações
agudas e crônicas e
emergenciais repetitivas
Providenciar as
medidas legais Investigar a
Diagnóstico e situação
com menos de
tratamento familiar
72h do
ocorrido
ATENÇÃO!!!
O papel do pediatra:
- Proporcionar um
ambiente em que a Terapia cognitivo- Reduz os níveis de
Possui a capacidade de
vítima se sinta acolhida comportamental depressão e estresse
modificar
e segura pós-traumático e
comportamentos
desenvolve habilidades
- Escolher a inadequados ou de
para prevenir novas
intervenção mais risco
Resultados superiores situações de violência
adequada
Instrumentos para proteção legal das vítimas
de abuso sexual e onde eles falham...
• Artigo 227 da CFB de 1988:
Intimidação
Ameaças à
própria criança
Sedução ou a algum
membro de sua
família
Obriga essa criança a
praticar atos sexuais
que não incluam a
penetração
vaginal para não
caracterizar o
estupro
Instrumentos para proteção legal das vítimas
de abuso sexual e onde eles falham...
Transtorno dissociativo
Possibilidade de
de identidade
comportamento
(transtorno de
autodestrutivo e suicida.
personalidade múltipla)
Conclusões
• A atenção continuada e especializada da saúde física e
emocional da criança e/ou adolescente vítimas de abuso
sexual, bem como de sua família, por equipe interdisciplinar
será sempre necessária.
• PFEIFFER, Luci; SALVAGNI, Edila Pizzato. Visão atual do abuso sexual na infância e adolescência. J. Pediatr.
(Rio J.), Porto Alegre , v. 81, n. 5, supl. p. s197-s204, Nov. 2005 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572005000700010&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em 26 de junho de 2016.