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PALESTRA 2 – OFICIALIZAÇÃO DA IGREJA E OS CAVALEIROS DO TEMPLO.

Professora – Rose Bueno


PALESTRA 2 – OFICIALIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ.

Teodósio I, dito o
Grande (nascido Flávio Teodósio,
desde 19 de Janeiro de 379, em 
latim Dominus Noster Flavius
Theodosius Augustus; à sua
morte, Divus Theodosius
Falecimento: 17 de janeiro de
395 d.C., Milão, Itália

Professora – Rose Bueno


PALESTRA 2 – OFICIALIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ.

• Um dos momentos mais importantes da história


do Cristianismo e, por consequência, da formação da civilização
europeia foi a oficialização dessa religião pelo
imperador Teodósio, o Grande, (imperador do Ocidente) em 380
d.C. Foi esse processo de oficialização que permitiu a
institucionalização do que hoje conhecemos como catolicismo. 
• Entretanto, apesar de ter promovido essa oficialização, a relação
de Teodósio com os então bispos da Igreja foi tumultuada e
cheia de embates. O motivo principal era o fato de os bispos não
aceitarem a sobreposição de poder que o imperador queria
impor sobre a Igreja
Professora – Rose Bueno
“CUNCTOS POPULOS”
O decreto "Cunctos populos" não confirmava apenas a posição privilegiada do
cristianismo, como também a persecução aos adeptos de outras fés:

"Todos os povos sobre os quais exercemos regência bondosa e


moderada devem (...) converter-se à religião comunicada aos
romanos pelo divino apóstolo Pedro (...) e claramente professada
pelo pontífice Damásio, como também pelo bispo Pedro de
Alexandria (...).
Isto significa que nós, segundo a indicação apostólica e a doutrina
evangélica, cremos numa divindade do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, em igual majestade e em santa trindade.

Professora – Rose Bueno


CUNCTOS POPULOS

Apenas aqueles que obedecem a esta lei poderão (...) chamar-


se cristãos católicos.
Os demais, que declaramos verdadeiramente tolos e loucos,
carregarão a vergonha de uma seita herética. Tampouco
poderão ser chamados igrejas seus locais de reunião.
Por fim, que os persiga primeiramente o castigo divino, porém
depois também nossa justiça punitiva, a nós outorgada por
sentença celestial."

Professora – Rose Bueno


OFICIALIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ.

Os praticantes de outras fés passaram então a ser atormentados


com a mesma intensidade com que o eram antes cristãos e
judeus. A prática de cultos pagãos passou a ser tratada como alta
traição. Templos e relíquias foram destruídos, da mesma forma
que o Oráculo de Delfos, lendário local de profecia da Grécia
antiga.
Entretanto, o 27 de fevereiro de 380 constitui um marco da
história europeia, pois nesse dia as raízes judaico-cristãs
uniram-se à Antiguidade greco-romana, numa simbiose que
perdura até hoje. A prévia história greco-romana do continente e
a religião judaico-cristã definiram decisivamente a Europa – no
bom como no mau sentido
OFICIALIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ.

Pois nos séculos seguintes, sob a cruz de Cristo, não apenas se


deu de comer aos pobres, como também foram assassinados
críticos e dissidentes em nome do Senhor.

Professora – Rose Bueno


TEODÓSIO E A OFICIALIZAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ.

Teodósio, por meio do Édito da Tessalônia, não apenas


tornou o cristianismo oficial, mas proibiu os cultos
pagãos greco-romanos, de modo que, pouco a pouco,
todo o simbolismo pagão passou a ser assimilado pelo
cristianismo, como a data do Natal.

Entretanto, Teodósio pensava e agia como herdeiro das


estirpes de imperadores e, em um caso especial, a
insensatez e a fúria dominaram-lhe a razão.
O Massacre de Tessalônica.

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O MASSACRE DE TESSALÔNICA

Uma pessoa foi presa na Tessalônia, em 388 d.C., acusada de


pederastia (relação homossexual entre pessoas do sexo masculino
– prática condenada moralmente pelo cristianismo e legalmente
pelo Império). 
 A população (de maioria pagã) exigiu que o sujeito fosse
libertado. Não ocorrendo isso, entraram na prisão, liberam-no e
acabaram por linchar o general que o havia encarcerado. Em
represália, Teodósio ordenou que o exército massacrasse a
população de Tessalônia. Milhares de pessoas foram mortas
quando assistiam às corridas de bigas no circo da cidade.

Professora – Rose Bueno


BISPO DE AMBRÓSIA

Após esse acontecimento, o imperador foi a Milão com o


objetivo de ir à missa, celebrada pelo então bispo
Ambrósio (que depois seria canonizado como santo). Ambrósio,
entretanto, em um ato de coragem em defesa dos princípios de
sua religião, impediu que o imperador adentrasse a igreja de
Milão e disse que não admitiria a presença do imperador na
missa enquanto este não se arrependesse publicamente do
massacre de Tessalônia. 

Professora – Rose Bueno


POSIÇÃO DO BISPO DE AMBRÓSIA

Depois de alguns meses, o imperador, ameaçado de


excomunhão por Santo Ambrósio, colocou uma veste de
penitência e humilhou-se pedindo perdão pelo massacre e
outros pecados cometidos. Ambrósio, com sua autoridade
de bispo, absolveu Teodósio.

Professora – Rose Bueno


Santo Ambrósio
impedindo Teodósio de
assistir à missa. Tela de
Antoon Van Dyck 

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O PODER DA IGREJA

Esse acontecimento é importante porque acentua algo


característico do catolicismo: a primazia do poder espiritual
sobre o poder temporal, ao contrário do que ocorreu no
cristianismo ortodoxo do Oriente com o fenômeno
do Cesaropapismo.

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O PODER DA IGREJA

Vimos que a Igreja foi equiparada às demais religiões do


império e os cristãos ganham liberdade para professar e
praticar livremente a sua religião. Mais tarde, em 395,
o cristianismo seria oficializado como a única religião
permitida no império, e a situação se alteraria totalmente.

A partir destes dois fatos, a organização da Igreja passou por


uma grande transformação. A organização do império foi
sendo, aos poucos, assumida pela Igreja e a liturgia cristã
assumiu todo o cerimonial da corte.

Professora – Rose Bueno


O PODER DA IGREJA

Até este momento, meados do século IV, os padres e bispos


dependiam do seu próprio trabalho para viver. Neste ponto,
com a oficialização da religião cristã, eles começam a receber
bens e propriedades como herança ou como doação do
império, pois bens que eram confiscados aos pagãos eram
doados à Igreja. Com estas doações, o patrimônio da Igreja
cresceu rapidamente e a Igreja vai também adquirindo uma
nova organização.

Professora – Rose Bueno


O PODER DA IGREJA

Uma curiosidade interessante: até este momento, mesmo as


pessoas que eram ou tinham sido escravas, podiam se tornar
padres. Mais tarde, isto não seria mais possível.

Com a invasão dos povos germânicos e com a degradação


do Império Romano, a importância do clero aumentou ainda
mais, e isto por diversas razões.

O clero - padres e bispos - passou a cuidar da administração


do império, sobretudo, os bispos é que faziam isto, pois o
império já não podia cuidar bem de seus cidadãos.
Professora – Rose Bueno
O PODER DA IGREJA

O clero - padres e bispos - passou a cuidar da administração


do império, sobretudo, os bispos é que faziam isto, pois o
império já não podia cuidar bem de seus cidadãos.

Além disso, o clero era a única classe que tinha cultura,


sabendo ler e escrever e padres e bispos passaram
a participar ativamente da administração. Era o clero que
cuidava das obras assistenciais, ajudando os pobres, os
órfãos e viúvas.

Professora – Rose Bueno


O PODER DA IGREJA

A unidade e a organização da Igreja, a partir deste


momento, tornam-se a base do império e um instrumento
importante na manutenção desta estrutura passam a ser
os sínodos, que podem ser convocados até mesmo pelos
imperadores.

Professora – Rose Bueno


Sínodos
São reuniões periódicas, feitas pelos representantes da
Igreja. A maioria de seus participantes são os bispos. Os
sínodos regulam as questões doutrinais, disciplinais e
culturais e protegem, defendem e reforçam a unidade da
Igreja.
São os sínodos que estabelecem os dogmas e defendem a
ortodoxia da Igreja e, muitas vezes, são convocados pelos
imperadores. Neles participam também os representantes do
Papa. Este período que estamos estudando também nos
oferece o fortalecimento do poder do bispo da cidade de
Roma, que vai tornar-se o Papa, o grande chefe é a maior
autoridade de toda a Igreja católica.
Professora – Rose Bueno
A figura do papa ganha especial relevo
Estamos falando do período que vai do século IV, quando se
deu a oficialização do cristianismo como religião oficial e
obrigatória do império, indo até o século VI, quando
aconteceu de vez a deterioração do Império Romano.

Com isso, a autoridade do Papa vai assumindo uma


importância cada vez maior. Isso se deve a diversos motivos:
O Papa torna-se o vigia da ortodoxia da fé, sobretudo diante
das questões teológicas e doutrinais, mas também diante
das heresias.

Professora – Rose Bueno


A figura do papa ganha especial relevo
A unidade e a organização da Igreja, a partir deste
momento, tornam-se a base do império e um instrumento
importante na manutenção desta estrutura passam a ser
os sínodos, que podem ser convocados até mesmo pelos
imperadores.
Quando o império se enfraqueceu, foi o Papa que, aos
poucos, foi substituindo o imperador no governo do estado.
Neste último tempo, ainda não existia ainda um título próprio
para o Papa, pois isto só viria mais tarde. Além disso, não
havia uma roupa própria para ele. Os mesmos títulos que se
davam aos bispos, se davam também ao Papa. Por esta
época, começou o processo de formação dos estados da
Igreja, mais tarde chamados de Estados Pontifícios
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Padres e Bispos do
século IV - VI

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Visão Geral da Sociedade do Século V ao XV
• A SOCIEDADE FEUDAL ERA ESTAMENTAL, ISTO É, DIVIDIDA EM
CLASSES COM FUNÇÕES MUITO BEM DEFINIDAS, E NA QUAL A
ASCENSÃO SOCIAL ERA BASTANTE DIFÍCIL. NELA EXISTIAM TRÊS
GRANDES CLASSES SOCIAIS:
• NOBREZA (BELLATORES): CLASSE PRIVILEGIADA, DETENTORA DE
TERRAS, QUE TINHA COMO FUNÇÃO, DENTRO DA IDEOLOGIA
MEDIEVAL, PROTEGER A SOCIEDADE;
• CLERO (ORATORES): MEMBROS DA IGREJA CATÓLICA QUE
CUMPRIAM FUNÇÕES RELIGIOSAS. TAMBÉM ERA UMA CLASSE
PRIVILEGIADA, UMA VEZ QUE A IGREJA DETINHA RIQUEZA, PODER E
TERRAS;
• CAMPONESES (LABORATORES): GRUPO EMPOBRECIDO QUE
SUSTENTAVA A SOCIEDADE FEUDAL POR MEIO DE SEU TRABALHO
E DOS ALTOS IMPOSTOS QUE PAGAVA. Professora – Rose Bueno
Inquisição

Professora – Rose Bueno


Inquisição
A Inquisição foi um dos eventos mais importantes da Idade
Média. Nela, todos aqueles que não seguiam a doutrina da
Igreja eram perseguidos e mortos.

A ascensão religiosa e ideológica da Igreja durante a Idade


Média marcou distintamente a Europa entre os séculos V e
XV. Contando com igrejas, mosteiros e catedrais espalhadas
por todo esse território, e apoiado por diversas autoridades
políticas da época, o catolicismo parecia ter total hegemonia
nesse período. Apesar disso, não podemos pensar que a
Idade Média foi o período onde se experimentou
silenciosamente um tipo de subserviência absoluta.
Professora – Rose Bueno
CAVALEIROS DO TEMPLO
• NESSE TEMPO, PRINCIPALMENTE NA BAIXA IDADE
MÉDIA, OS HEREGES FAZIAM FRENTE À RÍGIDA
ORIENTAÇÃO DOUTRINÁRIA DO CLERO CATÓLICO.
INFLUENCIADOS POR ANTIGAS RELIGIÕES PAGÃS
OU DANDO INTERPRETAÇÃO DIVERSA AO IDEÁRIO
CRISTÃO, MUITOS ASPIRAVAM A UM TIPO DIFERENTE
DE VIVÊNCIA RELIGIOSA. COM ISSO, A PARTIR DO
SÉCULO XIII, AS PRIMEIRAS INVESTIGAÇÕES FORAM
AUTORIZADAS PELA IGREJA CONTRA AQUELES QUE
REPRESENTASSEM UMA AMEAÇA AO “CORPO DE
CRISTO”.
Professora – Rose Bueno
OS CAVALEIROS DO TEMPLO
• LOGO EM SEGUIDA, A CHAMADA “MILÍCIA DE JESUS
CRISTO” FOI O PRIMEIRO GRUPO DESTACADO DE
CLÉRIGOS RESPONSÁVEIS POR PERSEGUIR OS
“DESOBEDIENTES”. CONTANDO, COM O AUXÍLIO DE
AUTORIDADES LOCAIS, ESSES “FISCAIS DA FÉ” JÁ
UTILIZAVAM DAS TORTURAS E DA FOGUEIRA COMO
FORMAS DE VETAR O AVANÇO DE OUTRAS
RELIGIOSIDADES. UM DE SEUS MAIS NOTÓRIOS
INTEGRANTES FOI NICOLAU AYMERICH, AUTOR DE
UM MANUAL DE INQUISIÇÃO QUE ORIENTOU
EFICIENTES MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO E PUNIÇÃO
AOS HEREGES.
OS CAVALEIROS DO TEMPLO

• DURANTE O SÉCULO XV, O MOVIMENTO INQUISIDOR


SOFREU UMA RELATIVA DECADÊNCIA, VIGORANDO
ANOS MAIS TARDE COM A INTENSA PARTICIPAÇÃO
DOS REINOS HISPÂNICOS. O REAVIVAMENTO DA
INQUISIÇÃO DEU-SE GRAÇAS AO INTERESSE DOS
REIS CATÓLICOS ESPANHÓIS EM TOMAR POSSE DAS
RIQUEZAS ACUMULADAS PELOS JUDEUS QUE,
TRADICIONALMENTE, OCUPAVAM-SE DAS
ATIVIDADES COMERCIAIS.
OS CAVALEIROS DO TEMPLO
OS CAVALEIROS DO TEMPLO
• A ORDEM MILITAR DA CAVALARIA NO PERÍODO DA IDADE
MÉDIA SE PROLONGOU DURANTE OS ANOS DE 1118 ATÉ
1312, SUA FUNÇÃO ERA, PRINCIPALMENTE, PROTEGER
CRISTÃOS PEREGRINOS QUE ESTAVAM INDO ATÉ
JERUSALÉM — NA TENTATIVA DE REAVER A TERRA SANTA
DOS MUÇULMANOS. ELES FAZIAM VOTOS DE POBREZA E
OBEDIÊNCIA. BATALHAS FORAM TRAVADAS EM NOME DE
CRISTO E, EM SUA MAIOR PARTE, ENVOLVEU AS ORDENS
DOS CAVALEIROS.
• NO ENTANTO, A FAMOSA ORDEM MEDIEVAL ENVOLVE
OUTROS SEGMENTOS ALÉM DOS TEMPLÁRIOS, TAIS
COMO HOSPITALÁRIOS E TEUTÔNICOS — CADA UM
POSSUI SUA ESPECIFICIDADE E DIFEREM ENTRE SI.
OS CAVALEIROS DO TEMPLO

• OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS FOI UMA


ORGANIZAÇÃO CRIADA EM 1119, POR HUGO DE
PAYENS, COM O INTUITO DE DEFENDER A TERRA
SANTA (JERUSALÉM) DE ATAQUES. SUA MARCA
REGISTRADA ERA UM CAVALO MONTADO POR DOIS
CAVALEIROS, QUE CARREGAVAM EM SUAS VESTES E
BANDEIRA UMA CRUZ VERMELHA. NÃO SÓ DE
HOMENS ERAM FORMADOS OS TEMPLÁRIOS, MAS
TAMBÉM POR SOLDADOS DE INFANTARIA, COMO
ESCUDEIROS, PADRES, TRABALHADORES E ATÉ
MESMO MULHERES
OS CAVALEIROS DO TEMPLO
• A ORDEM DOS CAVALEIROS HOSPITALÁRIOS FOI
FUNDADA EM 1099, E PARA ELA ERA DESIGNADO O
CUIDADO COM OS DOENTES. NAQUELE MESMO ANO,
EM JERUSALÉM, FOI FUNDADA UMA CASA RELIGIOSA
PARA ACOLHER OS FIÉIS ATACADOS POR
OPOSITORES E MAIS TARDE A CONSTRUÇÃO SE
TORNARIA UM HOSPITAL. APESAR DE INICIAREM OS
TRABALHOS APENAS CUIDANDO DE FERIDOS, LOGO
OS HOSPITALÁRIOS PRECISARAM RECEBER
TREINAMENTO PARA BATALHA, E CHEGARAM A
PARTICIPAR DE ALGUMAS CRUZADAS — FOI A ÚNICA
ORDEM QUE SOBREVIVEU AOS CONFLITOS. SUAS
VESTES ERAM UMA TÚNICA BRANCA COM MANTO
PRETO, NO QUAL TRAZIA BORDADO UMA CRUZ DE
OURO.
OS CAVALEIROS DO TEMPLO

• JÁ OS CAVALEIROS TEUTÔNICOS FORAM APROVADOS


PELO PAPA CLEMENTE III, EM 1191. ERA UMA ORDEM
DERIVADA DOS HOSPITALÁRIOS, PARA CUIDAR DE UM
HOSPITAL PARA PEREGRINOS ALEMÃES. OS
TEUTÔNICOS NUNCA ALCANÇARAM UM NÚMERO
MUITO GRANDE DE MEMBROS, POIS ERA PRECISO
QUE OS CAVALEIROS TIVESSEM ORIGEM NOBRE
GERMÂNICA PARA INGRESSAR, ENTRETANTO,
EXERCIAM GRANDE INFLUÊNCIA. SEUS UNIFORMES
ERAM TÚNICAS BRANCAS COM UMA CRUZ PRETA.
AS CRUZADAS

• DE 1096 A 1270, EXPEDIÇÕES FORAM FORMADAS SOB


O COMANDO DA IGREJA, A FIM DE RECUPERAR
JERUSALÉM (QUE SE ENCONTRAVA SOB DOMÍNIO
DOS TURCOS SELDJÚCIDAS) E REUNIFICAR O MUNDO
CRISTÃO, DIVIDIDO COM A “CISMA DO ORIENTE”.
ESSAS EXPEDIÇÕES FICARAM CONHECIDAS COMO
CRUZADAS.
AS CRUZADAS
• NO FINAL DO SÉCULO XI, POVOS DA ÁSIA CENTRAL,
OS TURCOS SELDJÚCIDAS, TOMARAM JERUSALÉM.
CONVERTIDOS AO ISLAMISMO, OS SELDJÚCIDAS
ERAM BASTANTE INTOLERANTES E PROIBIRAM O
ACESSO DOS CRISTÃOS A JERUSALÉM.

EM 1095, O PAPA URBANO II CONVOCOU EXPEDIÇÕES


COM O INTUITO DE RETOMAR A TERRA SAGRADA. OS
CRUZADOS (COMO FICARAM CONHECIDOS OS
EXPEDIDORES) RECEBERAM ESSE NOME POR
CARREGAREM UMA GRANDE CRUZ, PRINCIPAL
SÍMBOLO DO CRISTIANISMO, ESTAMPADA NAS
VESTIMENTAS. EM TROCA DA PARTICIPAÇÃO,
GANHARIAM O PERDÃO DE SEUS PECADOS.
AS CRUZADAS
• A IGREJA NÃO ERA A ÚNICA INTERESSADA NO ÊXITO
DESSAS EXPEDIÇÕES: A NOBREZA FEUDAL TINHA
INTERESSE NA CONQUISTA DE NOVAS TERRAS;
CIDADES MERCANTILISTAS COMO VENEZA E GÊNOVA
DESLUMBRAVAM COM A POSSIBILIDADE DE AMPLIAR
SEUS NEGÓCIOS ATÉ O ORIENTE E TODOS ESTAVAM
INTERESSADOS NAS ESPECIARIAS ORIENTAIS, PELO
SEU ALTO VALOR, COMO: PIMENTA-DO-REINO, CRAVO,
NOZ-MOSCADA, CANELA E OUTROS. MOVIDAS PELA
FÉ E PELA AMBIÇÃO, ENTRE OS SÉCULOS XI E XIII,
PARTIRAM PARA O ORIENTE OITO CRUZADAS.
AS CRUZADAS
• A PRIMEIRA CRUZADA (1096-1099) É TAMBÉM
CONHECIDA COMO “CRUZADA DOS NOBRES”. ...
• A SEGUNDA CRUZADA (1147-1148) ...
• A TERCEIRA CRUZADA (1189-1192) ...
• A QUARTA CRUZADA (1202-1204) ...
• A CRUZADA DAS CRIANÇAS. ...
• A QUINTA CRUZADA (1217-1221) ...
• A SEXTA CRUZADA (1228-1229) ...
• A SÉTIMA CRUZADA (1248-1250)
• A OITAVA CRUZADA ( 1270)

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