Apresentação Final PIBIC - Allana Oficial

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AVALIAÇÃO DA RESIDUALIDADE DO VECTOBAC WG® EM SIMULADO DE

CAMPO PARA CONTROLE DO Aedes aegypti EM MACAPÁ - AP

ALLANA HIELLY NEGREIROS LIMA

ALLAN KARDEC RIBEIRO GALARDO


INTRODUÇÃO
Aedes aegypti e o Controle
• Controle ao vetor
de vetores
• Busca por inovações tecnológicas

VETOR  Figura 1 – Ciclo de vida do Ae. aegypti

• Culicídeos
• Zika, Chikungunya, Febre
amarela e Dengue
• Problema de saúde pública
INTRODUÇÃO
Bacillus thuringiensis israelenses (Bti)

Bactéria aeróbia, Gram +, em forma de Figura 2 – Bacillus thuringiensis israelenses


bacilo, produtora de proteína tóxica
Age ao entrar em contato com intestino
médio de larvas
Utilizado na formulação de
biolarvicidas 
Diminuição do dano ambiental e não
causa resistência

Não tóxico para organismos não-alvo


OBJETIVO GERAL
Verificar o efeito residual do Vectobac WG em simulado de campo utilizando população de campo e
linhagem Rockefeller do Ae. aegypti em concentrações de 0,5g/100L e 0,8g/100L.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Avaliar a mortalidade das larvas do Ae. aegypti;
 Analisar aspectos morfológicos das larvas, comparando grupo exposto e grupo controle;
 Verificar os parâmetros físico-químicos da água utilizada no tratamento de larvas ; 
 Aferir a temperatura ambiente e umidade relativa do ar da área externa de simulado de campo durante
a leitura de mortalidade.
0,8g 0,5g CONTROLE

MATERIAS E
Teste de residualidade
MÉTODOS
• 2 testes com diferentes 100 LARVAS

concentrações, cada um com 6


depósitos;
• 2 populações;
• 2 grupos controle.
100L - L2
LEGENDA
Com reposição Larvas linhagem
de água Campo

Sem reposição Larvas linhagem


de água Rockefeller
MATERIAL E
MÉTODOS
DEPÓSITOS LEITURAS

100 L

60 %

40 L
• Aferição temperatura, umidade e
pH;
• Adição de novas larvas
SEM REPOSIÇÃO COM REPOSIÇÃO semanalmente;
• Testes encerram com mortalidade
menor 80% por 2 semanas
consecutivas
MATERIAS E
Análise estatística e morfológica
MÉTODOS
• Software R
• Teste de Shapiro-Wilk e Bartlett
• Teste de Mann-Whitney  
• Teste de Kruskal Wallis e Nemenyi
• Nível de significância  5% 

• Larvas fixadas com álcool 70% e


formol 10%
• Comparação entre larvas expostas
e controle
• Microscópio eletrônico de
varredura
• Microscópio óptico
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráficos 1, 2, 3 e 4 - Mortalidade e residualidade de larvas Ae. aegypti nos testes com dose
0,5g/100L

24h = 20 24h = 11 


48h = 20  48h = 12

24h = 11  24h = 8 


48h = 18  48h = 8 
RESULTADOS
E DISCUSSÃO

Gráficos 5, 6, 7 e 8 - Mortalidade e residualidade de larvas Ae. aegypti nos testes com dose


0,8g/100L

24h = 20  24h = 10 


48h = 20 48h = 10 

24h = 12   24h = 9 


48h = 18  48h = 15 
RESULTADOS
E DISCUSSÃO
Análise estatística

Não houve
diferença • Entre as cepas de
significativa larva
na • Bti sedimenta e se deposita na parede dos recipientes (SU;
mortalidade  MULLA, 1999) 
• Benjamin et al. (2005) e Lee e Zairi (2006) relataram que
Houve chuvas constantes não efetaram a eficácia
• Influência da
• Reciclagem bacteriana: cresce e se multiplica nos
diferença reposição de água >
significativa maior residualidade cadáveres larvais  (ARAÚJO, 2006)
na em recipientes com
reposição de água
mortalidade

Residualidade
Viana et al. (2021),  mortalidade de 100% por 42 dias (recipientes protegidos) e 14 dias (recipientes desprotegidos)
Ritchie et al. (2010), mortalidade de 100% por 7, 7 e 22 semanas nas doses de 80mg/L, 160mg/L e 400 mg/L 
Os dados corroboram e dão suporte aos resultados do presente estudo
RESULTADOS
E DISCUSSÃO
Análise morfológica
Figura 5 – Morfologia de larvas de A. aegypti do grupo controle e expostas ao Bti por microscópio eletrônico de varredura
RESULTADOS
E DISCUSSÃO

Cristais dissolvidos Proteases digestivas Figura 6 – Morfologia de larvas de A. aegypti do grupo


Ingestão do bacilo no intestino médio clivam protoxina >
> protoxina toxina ativa  controle e expostas ao Bti por microscópio óptico

Extravasamento de Lise celular e Ligação a


esporos e rompimento do receptores celulares
germinação intestino específicos

Sepse e morte da
larva

Mecanismo de ação
do Bti em larvas
CONCLUSÃO

• O larvicida causou elevadas taxas de mortalidade, além de demonstrar efeito residual de no mínimo 8
semanas, podendo chegar até 20 semanas;
• A reposição de água demonstrou ter influência na mortalidade, mas a cepa das larvas não interferiu
significativamente;
• Na análise morfológica, foi possível relacionar o mecanismo de ação do larvicida utilizado com as
lesões causadas;
• Os estudos realizados podem colaborar de forma expressiva para o controle de vetores, auxiliando
em programas destinados ao combate à Dengue e para pesquisas futuras.
Referências
 

• BRAVO, Alejandra; GILL, Sarjeet S.; SOBERÓN, Mario. Mode of action of Bacillus thuringiensis Cry and Cyt toxins
and their potential for insect control. Toxicon, v. 49, n. 4, p. 423-435, 2007.
• Ministério da Saúde. Controle de Vetores. Disponível em:
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/controle-de-vetores. Acessado: 29/07/2020.

• BARRETO, Cleber Espindola; GUEDES, Roberta Novo; DE SOUZA, Roberta Coelho Pereira. Avaliação da eficácia do
Bacillus thuringiensis var. israelensis no controle de formas imaturas do Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus,
1762) em ambiente de laboratório. EntomoBrasilis, v. 1, n. 1, p. 10-13, 2008.
• POLANCZYK, Ricardo Antonio; GARCIA, Marcelo de Oliveira; ALVES, Sérgio Batista. Potencial de Bacillus
thuringiensis israelensis Berliner no controle de Aedes aegypti. Revista de saúde pública, v. 37, p. 813-816, 2003.
• DE ALMEIDA, Zonaite Gomes et al. DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE SINÉRGICA DE TOXINAS DE Bacillus
thuringiensis PARA Aedes aegypti.
OBRIGADA!
ALLANA HIELLY NEGREIROS LIMA

ALLAN KARDEC RIBEIRO GALARDO

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