Gestão do Conhecimento

Aula 3

Eric Jacques Lucien Winandy

eric.winandy@gmail.com - Cel. (11) 9 9810-7222
Gestão do Conhecimento
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Teorias Clássicas:

Administração científica (1903) – Estudo de tempos e métodos

Teoria Clássica da Administração (1916) – Ênfase na estrutura organizacional
Teoria das relações Humanas (1932) – O homem não é uma máquina.
Modelo burocrático da Administração (1940) – leis, regras e regulamentos.
Teoria Estruturalista da Administração (1947) – empresa e meio ambiente
Abordagem Sistêmica (1951) – empresa = sistema = sociedade = sistema
Teoria Neoclássica da Administração (1954) – objetivos e resultados
Teoria comportamental da Administração (1957) – comportamento humano
Teoria da Contingência (1960) – Nada é absoluto, tudo é relativo, depende.
Teoria do Desenvolvimento Organizacional (1962) – processos, equipes.
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Técnicas modernas de Gestão:

Administração participativa – participação dos funcionários na administração

Administração Japonesa – Sistema Toyota de produção
Administração Holística – resultado do conjunto > a soma das partes
Benchmarking – comparação de desempenho entre empresas
Downsizing – eliminação da burocracia, dos cargos, etc.
Gerenciamento com foco na Qualidade – MASP análise e solução de probl.
Learning Organization – Organizações que aprendem, renovar e inovar
Modelo de Excelência em Gestão – Busca pela execelência
Reengenharia – Reformulação de métodos, processo, modo de fazer
Readministração – Organizações eficientes e indivíduos satisfeitos
Terceirização – Enfoque nas atividades-meio ou atividades-fim.
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Teoria Econômica
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De acordo com Barney e Hesterly (1996) a gestão do
conhecimento está inserida entre a economia e a administração,
este campo de estudo distingue-se pela crença em pressupostos
de equilíbrio e maximização da teoria econômica neoclássica.

Estes autores dividiram a economia das organizações em quatro

principais correntes, cada uma focalizando uma grande questão:

• Economia de custos de transação

• Teoria da agência
• Economia da cooperação
• Administração estratégica
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Economia dos custos de transação:

Porque a empresa existe?

O custo de gerenciar trocas econômicas através dos mercados pode ser mais
alto do que dentro das fronteiras de uma organização, ou seja, a existência da
empresa pode ser justificada por sua maior eficiência em termos de custos. Isto
ocorre devido ao oportunismo, a racionalidade limitada e à assimetria de
informações.

Vai de encontro às teoria de Adam Smith, segundo a qual as soluções mais

eficientes estariam no mercado (à “mão invisível”) regularia os custos de
transação.

Mas, isto pode levar à crença de que a melhor estratégia é a economia de

custos.
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Teoria da Agência:

Os sócios de uma empresa concordam acerca de como esta deve

ser gerenciada?

Sua ênfase recai sobre os conflitos existentes entre os interesses

dos executivos e os objetivos dos proprietários das empresas, ou
dos acionistas.

Os objetivos destas duas abordagens são os mesmos, a busca da

produtividade e da eficiência das organizações.
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Economia da Cooperação:

Como as organizações podem cooperar?

Segundo esta corrente, elas podem cooperar por exemplo, por

meio de alianças estratégicas, ou do conluio tácito. Os incentivos
seriam, economia de escala, menor custo de entrada em novos
mercado e novas indústrias, aprendizagem com parceiros,
possibilidade de redução da incerteza estratégica,
gerenciamento de custos, compartilhamento de riscos e
facilidade de realizar acordos tácitos.
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Administração Estratégica:

Porque algumas organizações superam as outras?

Teoria baseada em recursos, nesta teoria a empresa tenta

desenvolver recursos VRIO, valiosos, raros, de imitação custosa,
e organizados.

Escola do posicionamento, visão externa através da análise de

cenários, interna através da cadeia de valores, da teoria das
cinco forças competitivas e do posicionamento da empresa em
seu mercado através de diferenciação ou de liderança em custo.
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Nenhuma destas correntes de pensamento explica com o
conhecimento pode ser criado, mantido e desenvolvido dentro
da empresa.

Daí, surgiu a teoria da competição baseada em competência

essenciais de Prahalad e Hamel (1990), definida como “O
aprendizado coletivo na organização, especialmente como
coordenar as diversas habilidades de produção e integrar as
múltiplas correntes tecnológicas”

A partir daí, o conhecimento gerencial e a capacidade de

aprendizagem das organizações passam a ser considerados os
motores da mudança estratégica.
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No longo prazo, a sustentação da vantagem competitiva
depende de uma capacidade superior para identificar, construir
e alavancar novas competências, ou seja, a aprendizagem torna-
se uma variável estratégica crítica para o sucesso empresarial.

Estas competências são percebidas como multidimensionais:

- Dinâmicas, sistêmicas, cognitivas e holísticas

Mas, novamente, esta teoria não nos diz como este

conhecimento pode ser criado, mantido e desenvolvido dentro
da empresa.
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Trabalho em Sala
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Como o conhecimento deve ser

criado dentro da empresa?
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O desafio de ser competitivo está diretamente relacionado ao
esforço para conquista e manutenção da vantagem competitiva
através do tempo.

A vantagem competitiva é obtida basicamente através da

inovação. Sua essência é o monopólio do conhecimento, ele
representa o controle, mesmo que temporário do
conhecimento.

No limite, toda empresa deve esforçar-se para fazer de cada uma

de suas iniciativas uma ação inovadora.