Princípios Contábeis Aplicados a

Contabilidade de Custos

Prof. Aguinaldo Rocha Gomes

Autor Prof. MSc. JOSÉ RIBEIRO VIANA
FILHO
 Princípios Contábeis
Realização da Receita

Confrontação Despesas x Receitas

Custo Histórico

Consistência/ Uniformidade

Prudência/ Conservadorismo

Relevância / Materialidade
 Princípios Contábeis
Realização da Receita
A industria só reconhece o resultado obtido
em sua atividade quando é realizada a receita, ou
seja no momento em que há a transferência do
bem elaborado ao adquirente.
Contabilmente, já que a receita só será
reconhecida futuramente, os valores agregados
de gastos utilizados no processo de produção,
vão sendo acumulados na forma de estoques.
 Princípios Contábeis
Competência ou Confrontação
Despesas x Receitas
A regra é simples, após o reconhecimento da
receita, deduzem-se dela todos os valores
representativos dos esforços para sua
consecução (despesas) e em seguida deduzimos
aquelas despesas que foram incorridas no
período e dizem respeito a esforços de geração
de receita (regime de competência).
 Princípios Contábeis

Custo Histórico
Realização da Receita
Os ativos são registrados contabilmente pelo
Confrontação
seu valor Despesas
original de entrada, x ou
Receitas
seja, valor
histórico.
Custo Histórico
Em caso de inflação, o uso de valores
Consistência
históricos deixa muito a desejar, pois o custo de
elaboração de um Prudência
determinado item estocado a
algum tempo, quando inventariado pode não
Relevância
corresponder ao seu valor de reposição.
 Princípios Contábeis
Consistência ou uniformidade
Realização
Quando existem diversas da Receitapara o registro
alternativas
contábil de um mesmo evento, todas validas dentro dos
Confrontação Despesas x Receitas
princípios contábeis, deve a empresa adotar uma delas
de forma consistente,
Custoou Histórico
seja, a alternativa escolhida
dever ser adotada sempre.
Consistência
Exemplo: A empresa pode distribuir os custos de
manutenção em função de horas-maquina, valor do
Prudência
equipamento, etc..., são métodos aceitos mas não podem
ser usados indiscriminadamente
Relevânciaem cada período.
 Princípios Contábeis
Prudência ou conservadorismo
O conservadorismo obriga a adoção de um
Realização da Receita
espírito de precaução por parte do contador. No
casoConfrontação Despesas
de dúvida no tratamento dexum
Receitas
gasto, entre
ativa-lo ou o registro
CustonaHistórico
redução do PL (despesa)
deve-se optar pela situação de maior precaução,
Consistência
ou seja, a segunda.
Exemplo: CertoPrudência
gasto que provoque dúvida
entre registra-lo como custo ou despesa, este
Relevância
princípio faz com que se opte pela ultima.
 Princípios Contábeis
Materialidade ou Relevância
É um princípio extremamente importante para
custos. Ela desobriga que se de um tratamento
mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário
é pequeno dentro dos gastos totais.
Exemplo: Pequenos custos em vez de ser
apropriados como custo conforme sua utilização,
estaria sendo transformados em custo do
período, quando da aquisição.
 Princípios Contábeis
PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE

Também denominado “princípio da

anualidade”, os exercícios contábeis
deverão ser de igual duração, o que
permitirá a comparatibilidade dos
resultados e das analises de eficiencia e
eficácia da gestão.
Tradicionalmente estes períodos eram
anuais mas cada vez ficam mais curtos
SISTEMA DE CUSTEAMENTOS

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

CUSTEIO VARIÁVEL

CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES

(METODO CUSTEIO PADRÃO)

 SISTEMA DE CUSTEIOS

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

O método de Custeamento por

Absorção indica, basicamente, que todo o
custo inerente à produção, aos produtos
fabricados, quer sejam diretos ou
indiretos, fixos ou variáveis, são rateados
aos produtos ou serviços
 SISTEMA DE CUSTEIOS
CUSTEIO POR ABSORÇÃO

O custeio por absorção, que é o mais utilizado

por ser o critério fiscal e legal em praticamente todo
o mundo, incorpora todos os custos sejam eles fixos
ou variaveis, diretos ou indiretos aos produtos
industriais (matéria-prima, mão-de-obra direta,
gastos gerais de fabricação, depreciações, etc.) aos
produtos, traduzindo esses gastos em custo unitário
por meio de procedimentos de rateio das despesas
e alocação aos diversos produtos e serviços
 Custeio por Absorção
Empresas de Manufatura

DESPESAS CUSTOS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
ESTOQUE
DE RECEITA
PRODUTOS CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
 Custeio por Absorção
Empresas Prestadora de Serviços

DESPESAS CUSTOS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PRESTAÇÃO
DE RECEITA
SERVIÇO Custo Serviços Prestados
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
 Classificação dos Custos

Com relação ao Produto:

• Diretos;

• Indiretos.
 Classificação dos Custos

Com relação ao volume de produção:

 Fixos

 Variáveis
 CUSTOS DIRETOS

São aqueles identificáveis com cada

produto de maneira clara, direta e
objetiva; a associação e a apropriação
se processa através de mensuração
direta.

Exemplo: matéria-prima, mão-de-obra

direta, etc.
 CUSTOS INDIRETOS
São aqueles alocados a cada
produto através de estimativas e
aproximações;
A associação pode conter
subjetividades e o grau de precisão da
mensuração é baixo.
Exemplo: energia elétrica, salário
do supervisor de produção etc.
 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
• Aspecto Característico com relação ao produto:
– Tipo diferente de função de apuração de custos

CUSTOS DIRETOS (CD) CUSTOS INDIRETOS (CI)

Apropriáveis imediatamente a um
só tipo de produto, ou serviço, ou
função de custos.
(Ex.: matéria-prima direta; mão-
de-obra direta etc.)
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
Ocorrem genericamente, sem
possibilidade de apropriação direta
a cada função de acumulação de
custos diferente.
(Ex.: aluguel; supervisão; energia
elétrica; combus-tíveis;
depreciações; água; material de
limpeza etc.)
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”

 Fórmula: CT = CD+CI
 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
 Comportamento dos custos:

INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO

CUSTOS
INDIRETOS

DESTINO IMEDIATO

CUSTOS
DIRETOS

FUNÇÕES DE “A” “B” “C”

ACUMULAÇÃO
Elementos de custos
Componentes principais:
Material Direto (MD)
Custos Mão-de-Obra Direta (MOD)
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
• .Diretos Estoque

Indiretos
Prod A (+) Receitas

Rateio (-) CPV

Prod B

(-) Despesas
Prod C
Diretos= MD+ MOD (=) Resultado
Indiretos= CIF ou GGF
 Classificação dos Custos

Com relação ao volume de produção:

 Fixos

 Variáveis
 CUSTOS FIXOS

São os que permanecem

inalterados em termos físicos e de

valor, independentemente do volume

de produção e dentro de um intervalo

de tempo relevante.
 CUSTOS FIXOS

Custo
$

CF

Volume de Atividade
 CUSTOS FIXOS

Custo
$
CF

Volume de Atividade
 CUSTOS VARIÁVEIS

São os que apresentam

variações em proporção direta com

o volume de produção ou área dos

serviços.
 CUSTOS VARIÁVEIS

Custo
$ CV

Volume de Atividade
 CUSTOS VARIÁVEIS

Custo
$
CV

Volume de Atividade
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
 Aspecto Característico com relação ao volume de
produção:
CUSTOS FIXOS (CF)
. Custos de estrutura, que não
guardam qualquer relação com o
volume de atividade.
Variação no volume de atividade
não altera o custo.
Exemplos:
• Aluguel mensal
• Supervisão
• Depreciação em linha reta
• Energia elétrica para
iluminação
• Salários de vendedores
(despesa)
• Impostos periódicos etc.
CUSTOS VARIÁVEIS (CV)
Custos diretamente relacionados
com o volume de atividade.
Variação do volume de atividade,
o custo varia no mesmo sentido
Exemplos:
• Matéria-prima
• Mão-de-obra direta
• Combustíveis de máquinas
• Energia elétrica (força)
• Mercadorias
• Comissão de vendedores
(despesa)
• Impostos proporcionais etc.
 Fórmula: CT = CF+CV
Custos Fixos e Variáveis
 Gráfico dos custos totais
VALOR
CT

CV

CF

QUANTIDADE

 Fórmula: CT = CF+CV
 Cálculo dos Custos
 Exemplo para fixação: Se, na capacidade máxima de
produção (10 unidades), o custo fixo total é de R$ 1.000, e o
variável constante total é de R$ 3.000, tem-se a representação
numa tabela de todos os custos quanto à formação, totais e
unitários, nos diversos níveis de capacidade.
Qde. CF CV CT CF CV CT
1 1.000 300 1.300
2 1.000 600 1.600
3 1.000 900 1.900
4 1.000 1.200 2.200
5 1.000 1.500 2.500
6 1.000 1.800 2.800
7 1.000 2.100 3.100
8 1.000 2.400 3.400
9 1.000 2.700 3.700
10 1.000 3.000 4.000
Cálculo dos Custos
 Exemplo para fixação: Se, na capacidade máxima de produção (10
unidades), o custo fixo total é de R$ 1.000 e o variável constante total é
de R$ 3.000, tem-se a representação numa tabela de todos os custos
quanto à formação, totais e unitários, nos diversos níveis de
capacidade.
Qde. CF CV CT CF CV CT
1 1.000,00 300 1.300,00
2 500,00 300 800,00
3 333,33 300 633,33
4 250,00 300 550,00
5 200,00 300 500,00
6 166,67 300 466,67
7 142,86 300 442,86
8 125,00 300 425,00
9 111,11 300 411,11
10 100,00 300 400,00
Cálculo dos Custos
Assinalar Falso (F) ou Verdadeiro (V), à luz dos Princípios
Fundamentais de Contabilidade:
( ) Normalmente, as indústrias só reconhecem o resultado
obtido na venda no momento em que há transferência do
bem ou serviço ao adquirente.
( ) O Princípio da Realização da Receita aproxima os conceitos
de lucro em Economia e em Contabilidade.
( ) Após o reconhecimento da receita, deduzem-se dela todos os
custos representativos dos esforços realizados para sua
consecução.
( ) Os ativos, contabilmente, devem ser registrados sempre por
seu valor corrente de mercado.
( ) O uso de custos históricos, quando a taxa de inflação é alta,
deixa muito a desejar, em termos de acurácia das
informações contábeis.
ESTUDANDO BASTANTE VOCE
NÃO PRECISARÁ SER O ZÉ