de A Divorciada (1902), que tratava de um tema bastante polêmico para o final do século XIX. Foi a primeira professora do sexo feminino a lecionar na Escola Normal do Estado do Ceará, em 1882. Colaborou em vários jornais do Ceará, como A Quinzena, O Domingo e A Evolução. Participou da campanha abolicionista e foi defensora da emancipação feminina. (10.08.1912-06.08.2001) “Na vida só vale o amor e a amizade. O resto é tudo pinóia, é tudo presunção, não paga a pena...” Jorge Amado Francisca Clotilde Maria Tomásia Figueira Lima (1826-1902)
Mulher inteligente, há bil
articuladora política e excelente oradora. Participou, em 1882, da fundaçã o da Sociedade Cearense Libertadora, entidade lutava pela aboliçã o da escravatura, e que conseguiu mais de 72 cartas de alforria. Maria Tomásia Figueira Lima (1826-1902)
Na vida só vale o amor e a amizade. O resto é tudo pinóia, é tudo presunção,
não paga a pena... Jorge Amado CHAMADA PARA TEXTOS Estamos recebendo textos de mulheres que se destacaram na Literatura, Política, na Economia, na Educaçã o, na Mú sica, no Teatro, na Dança, na Pintura, na Escultura, no Esporte e que nasceram no Ceará ou na Bahia, até o dia 17/05/2021. Os(as) interessados (as) podem enviar textos para: nordestinadosaler@gmail.com Tudo o que somos Tudo o que fazemos Tudo o que dissemos [ um ao outro Todos os planos Todas as juras de amor Tudo termina em poeira Levado pelos ventos... (L.B) Tem amores explosivos que arrebentam nossas vidas nos jogam no chão quebram nossos corpos devassam nossos sonhos Nos deixam nuas de expectativas...(L.B) Se eu pudesse engolir minhas próprias palavras Elas teriam Cheiro de terra molhada Gosto de essência de lírios Formato da representação do amor E gosto de chocolate amargo... (L.B) MULHER COMUM Sou de carne, ossos e memórias Durmo tarde Acordo Cedo Trabalho muito Leio mais ainda Cultivo a solidão Poucas amizades Algumas plantas Tenho medos simples Outros nem tanto Dentro de mim há um mundo Conflitante e pulsional... (L.B) Maria Tomásia Figueira Lima (1826-1902) Obras escolhidas?
Úrsula – Mª Firmina dos Reis
Quarenta Dias – Mª Valéria Rezende Anarquistas, Graças a Deus - Zélia Gattai Muito além do corpo - Luzilá G. Ferreira A Casa - Natércia Campos Mulher no espelho - Helena Parente Cunha Obras de Rachel de Queiroz Os venenos de Lucrécia - Sô nia Coutinho “A sociedade é capaz de encarar com alguma complacência a prisão de um parente homem, mas a da mulher envergonha a família inteira. Enquanto estiver preso, o homem contará com a visita de um mulher, seja a mãe, esposa namorada, prima ou vizinha, esteja ele num presídio de São Paulo ou a centenas de quilômetros. A mulher é esquecida”. Prisioneiras (Dráuzio Varella) "Escrever é tomar decisões constantemente”. Rubem Fonseca (11/05/1925 – 15/04/2020) Tem amores explosivos Que arrebetam nossas vidas