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EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS NOS ATLETAS DE VOLEIBOL MASCULINO

GABRIEL LUDGERO COSTA, DAFNE FRANCIELLE MARQUES


Orientador: Prof. Dr. Frank Shiguemitsu Suzuki
Curso: Educação Física
Universidade Nove de Julho

Introdução Resultados
O voleibol é considerado um jogo que exige habilidades simples e constantes movimentos de força, (Asadi, A. 2016) Os resultados deste estudo indicaram que uma sessão de exercício pliométrico induziu
flexibilidade, potência, agilidade e condicionamento aeróbico. Esse esporte exige um grande diminuição significativa na influência de uma sessão de exercício neuromuscular do tipo pliométrico nas
desempenho dos atletas, tornando os treinos exaustivos devido a inadequação no preparo físico e alterações do controle postural avaliadas pelo SEBT. Os resultados indicaram que a intervenção
pliométrica induziu déficits de equilíbrio. Os prejuízos no controle postural foram maiores nas direções M,
orientação corporal, pré-dispondo assim uma maior ocorrência de lesões ou piora nas disfunções P e AL em jogadores de voleibol. De acordo com esses achados, alguns estudos relataram prejuízos no
biomecânicas desses atletas (SIMAS, GONÇALVES, 2012). controle postural após diferentes exercícios. Por exemplo, Crowell et al. Investigaram a estabilidade
Por consequência, este nível de competitividade superior, levou a crescente incidência de lesões na postural após protocolo de exercícios, incluindo agachamento, sprints e corrida em esteira em atletas de
mesma proporção. Tendo em vista que qualquer prática esportiva, seja no sentido competitivo ou clubes esportivos masculinos. Diferenças entre o equilíbrio inicial e pós-exercício foram observadas,
recreativo, apresenta a possibilidade de seus participantes estarem expostos a acidentes decorrentes levando à conclusão de que qualquer diminuição no desempenho no controle postural pode ser atribuída à
fadiga ocorrida de forma conclusiva, este estudo demonstra um aprimoramento membros inferiores. .
do meio, denominados lesões esportivas (PERRONI, 2007). Efeito pliométrico (%) e tamanho do efeito no alcance de direções para os jogadores de voleibol. Anterior,
O alongamento dos músculos encurtados após seu aquecimento geral é uma das precauções a serem AM; anteromedial, AL; anterolateral, M; medial, L; lateral, P; posterior, PM; posteromedial, PL;
tomadas para reduzir o risco de lesão (distensão muscular), pois um programa que tem como objetivo posterolateral.
prevenir distensões musculares deve incluir exercícios de fortalecimento, flexibilidade, aquecimento (Lombardi, G et al. 2011) É importante ressaltar que no treinamento pliométrico realizado neste estudo o
e atenção aos níveis de fadiga. Um grupo muscular forte e alongado é mais funcional, trabalhando volume foi determinado como 3 séries de 12 saltos e no decorrer do treinamento não ocorreu alterações
assim mais intensamente e com menos riscos de lesões (ACHOUR, 2004) dos mesmos, com o objetivo de manter o mesmo volume que o treinamento de
musculação realizado pelo GM. De acordo com Verkhoshanski et al. (1996), as séries de treinamento com
mais de 10 saltos não são efetivas para melhora da impulsão, pois os atletas tendem a aumentar a fase
de duração de apoio dos pés diminuindo o máximo do esforço e a velocidade das alterações musculares.
Com isto, a energia elástica armazenada na fase excêntrica será dissipada em forma de calor perdendo
vantagem mecânica (KOMI, 2000).
Objetivo (Andrade, T et al. 2017) Foi observada correlação com os métodos de controle da carga interna no
treinamento de atletas de voleibol, com pse de foster e o método de Edwards. As realizações de saltos
avaliar o efeito dos exercícios Pliométrico em jogadores de Voleibol masculino nos diferentes tipos de treinamento identificaram os valores de pse e números de saltos nas variações de
treinamentos, os atletas de pontas tiveram mais valores de pse em relações as outras posições. Mas
essas posições de pontas foram a que menos realizou saltos verticais. Obtendo o resultado que os saltos
verticais exercem influência na carga interna do treinamento de atletas e diferentes posições.
(Bittencourt, N et al.) Estudos de caracterização da performance isocinética são frequentes na literatura
esportiva. Entretanto, apesar da alta incidência de lesões em membros inferiores em atletas de voleibol e
da importância dada aos saltos para a aquisição de um alto nível de performance no esporte, foram
encontrados poucos estudos sobre variáveis isocinéticas em membros inferiores para essa população.
Dessa forma, os dados deste estudo possibilitaram estabelecer parâmetros de função muscular da
articulação do joelho através da dinamometria isocinética em atletas das Seleções Brasileiras Infanto-
Método Juvenil e Juvenil de Voleibol Masculino e podem servir como referência para futuras comparações, Foi
encontrada, também, diferença significativa de trabalho máximo em flexão a 60°/s entre os membros
Este trabalho consistiu numa revisão bibliográfica... dominante e não-dominante da categoria juvenil, caracterizando um déficit entre pernas de modo que o
membro dominante apresentou um trabalho maior que o não-dominante nesses atletas. Esse déficit tem
sido relatado por alguns estudos como fator de risco para lesões musculotendíneas da articulação do
joelho.

Considerações finais
É possível considerar que os efeitos de treinamento e exercícios Pliométricos em jogadores de Voleibol tem efeitos significativos na performance dos jogadores tanto juvenil como adulto, tendo uma melhora
positiva nos jogos em relação aos ataques e bloqueios realizados durante as partidas.

Referências Bibliográficas:
ASADI, A. O exercício neuromuscular do tipo pliométrico é um tratamento para o controle postural dos jogadores de vôlei: um estudo de caso. Revista Andal. de Med del Deporte, v. 9, n. 2, p. 75-79, 2016.
LOMBARDI ND et al. Efeito de dois tipos de treinamento de potência no desempenho do salto vertical em atletas de voleibol. Brazilian Journal of Biomotricity, vol. 5, núm. 4, p. 230-238, 2011
ANDRADE MRD et al. Influência dos saltos verticais na percepção da carga interna de treinamento no voleibol. Revista Bras Med Esporte, vol. 23, No 5, p. 403 - 406, 2017
BITTENCOURT GMRAS et al. Avaliação muscular isocinética da articulação do joelho em atletas das seleções brasileiras infanto e juvenil de voleibol masculino. Rev Bras Med
Esporte, vol. 11, Nº 6, p. 331 - 336, 2005

e-mails para contato: gabriel.ludgero@uni9.edu.br

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