O surrealismo surgiu em Paris na década de 1920 como um movimento artístico que se manifestou em várias formas de arte, influenciado pela psicanálise de Freud e Jung. Salvador Dalí, René Magritte e Erik Satie foram artistas importantes que exploraram o surrealismo na pintura, escultura e música, respectivamente, representando aspectos do subconsciente e inconsciente humanos.
O surrealismo surgiu em Paris na década de 1920 como um movimento artístico que se manifestou em várias formas de arte, influenciado pela psicanálise de Freud e Jung. Salvador Dalí, René Magritte e Erik Satie foram artistas importantes que exploraram o surrealismo na pintura, escultura e música, respectivamente, representando aspectos do subconsciente e inconsciente humanos.
O surrealismo surgiu em Paris na década de 1920 como um movimento artístico que se manifestou em várias formas de arte, influenciado pela psicanálise de Freud e Jung. Salvador Dalí, René Magritte e Erik Satie foram artistas importantes que exploraram o surrealismo na pintura, escultura e música, respectivamente, representando aspectos do subconsciente e inconsciente humanos.
Surrealismo - Introdução O surrealismo foi um movimento artístico que nasceu em Paris, na década de 1920, que se manifestou em várias formas de arte, como: pintura, escultura, arquitetura, música, design, teatro, cinema, entre outros. Foi inserido no contexto avant-garde que viria a definir o modernismo no período entre as duas guerras mundiais. Traz artistas anteriormente ligados ao dadaísmo. Este movimento foi também influenciado pela psicanálise de Sigmund Freud e Carl Jung. O surrealismo destaca o papel do inconsciente na arte, e um dos seus objetivos foi produzir uma arte, que, segundo o movimento, estava a ser destruída pelo racionalismo. Artistas importantes
Na pintura Na música Na literatura
• Salvador Dalí • Erik Satie • André Breton • René Magritte A visão surrealista Entre as características do surrealismo, está a combinação do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente. Segundo os artistas do movimento, a arte deve libertar-se das restrições da lógica, da razão e ir além da consciência cotidiana, expressando o mundo do inconsciente e dos sonhos, entre outros estados de espírito menos comuns. No manifesto, os surrealistas rejeitam a ditadura da razão e os valores burgueses, como pátria, honra, e religião. São usados sonhos, humor, contra lógica e estados alterados da consciência para libertar o homem da existência utilitária. Mais do que um movimento artístico e estético, o surrealismo é uma filosofia, uma forma de ver o mundo, que transcende a arte. Procura promover os poderes da imaginação, limitados pelo utilitarismo da sociedade burguesa. Surrealismo na pintura Os pintores mais importantes do surrealismo foram Salvador Dalí, René Magritte e Max Ernst. Cada artista explorou o surrealismo duma forma bastante diferente: É impossível caracterizar categoricamente os trabalhos destes pois são muito diversos, mas, dentro dos possíveis, pode-se dizer que o surrealismo na pintura apresenta frequentemente cenários que não fazem sentido no mundo real, que demonstram figuras e situações fisicamente e realisticamente impossíveis, muitas vezes abstratas à primeira vista e difícil de caracterizar, porém, tocam nas pessoas e causam sentimentos recorrendo ao as pinturas demonstrarem aspectos presentes em sonhos dos humanos, e o próprio subconsciente, duas coisas que, segundo Freud e Jung estão interligadas, e que os sonhos podem mesmo ser considerados manifestações do inconsciente. A influência de Freud e Jung O Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico neurologista, psiquiatra e criador da psicanálise, nascido na República Checa. Ele ficou conhecido por a sua psicanálise, nomeadamente as suas teorias do complexo de édipo/electra, repressão psicológica, entre outras teorias e estudos, que, por sinal, uma boa parte eram polémicos. Entre os seus estudos, particularmente os relacionados com sonhos, o subconsciente e o inconsciente foram os que influenciaram o movimento surrealista, por exemplo os seus estudos do id, o ego, e o superego, frequentemente associado com uma imagem de um iceberg para demonstrar visualmente. Carl Jung (1875-1961) foi conhecido por os seus estudos nestas mesmas áreas, e teve a sua própria teoria do consciente, subconsciente e inconsciente, que era o ego, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. No entanto, o Jung dava mais valor a fatores sobrenaturais, enquanto Freud rejeitava isso. A forma que o trabalho deles influenciou o surrealismo é óbvia, tendo em conta a forma que associavam os sonhos com o sub/inconsciente, e que demonstraram que além dos sonhos serem uma manifestação destes, eram uma boa ferramente para entender mais sobre o psique duma pessoa. Consequentemente, é comum ver aspectos das profundezas do psique representadas simbolicamente em pinturas surrealistas. Surrealismo na Música Apesar de não haver propriamente uma vertente “Surrealista” na música, há artistas que representam basicamente isso, assim como outros foram bastantes influenciados. Provavelmente o compositor (e pianista) mais associado ao surrealismo foi Erik Satie (1866-1925, França). Assim como muito relevante ao cenário avant-garde em geral. Assim como a maioria dos artistas da vanguarda, foram rejeitados e desprezados por conservatórios. Mas eventualmente foi sendo mais apreciado, e encontrou-se com compositores impressionistas importantes como Debussy e Ravel. Ele era excêntrico, não gostava que ouvissem a sua música com atenção e sim que fosse usada apenas para criar um ambiente e clima, oque deu origem à musica ambiente, agora popular no mundo moderno Surrealismo na Música A sua forma excêntrica de ser também o trouxe um pouco de fama ao colocar no contexto de como soava a música dele. Depois da sua morte veio-se a saber alguns hábitos dele como: Possuir 12 casacos iguais, cada um para um dia da semana, só comia comida branca, colecionava guarda-chuvas e cachecóis, e no seu apartamento tinha 2 pianos de cauda, um em cima do outro, em que o superior servia para guardar cartas de amor que nunca foram enviadas. Além disto, assim como Debussy e Ravel, influenciaram bastante o ragtime, e consequentemente a criação do Jazz. Improvisação, a essência do jazz, encontra muitos paralelos com o surrealismo, especialmente o Free Jazz, considerado a forma mais livre e sem regras de música. Surrealismo na literatura O surrealismo na literatura é caracterizado por sequências de sonhos e fantasia, elementos irracionais, contrastes de justaposição, a mente inconsciente. Normalmente literatura surrealista é considerada bizarra e estranha, o autor mais conhecido da época foi André Breton, no entanto, o surrealismo tomou um tamanho maior em literatura não-especificamente surrealista mas sim em literatura que veio mais tarde, bastante influenciada pelo movimento, como literatura existencialista, absurdista e realismo mágico, pesadamente influenciada por artistas anteriores e filósofos destas mesmas vertentes.