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Mão de obra x construção civil

cenário atual

• A falta disponibilidade de profissionais e capacitação de mão de obra é enorme e


generalizada;

• A maior dificuldade esta em obter pessoas qualificadas para cargos operacionais;

• No passado não se investiu de forma adequada no segmento da construção civil;

• Formados na própria obra, não recebem a instrução necessária para trabalhar com
produtividade e segurança;

• Interfere na produtividade, segurança e na qualidade das obras;

• A oferta de profissionais está em desacordo com a quantidade de obras;


• A  Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração - SOBRATEMA
desenvolveu algumas pesquisas dentro do segmento da construção .

• Os dados revelaram que serão cerca de 8.300 obras, com investimentos na ordem de R$ 1,2
trilhão, deverão acontecer no Brasil até 2018.

• Para o ano de 2014, foi projetada a entrada de 75 mil novas máquinas;

• Ou seja, cerca de 75 mil operadores, em 2014 e mais de 8 mil canteiros até 2018;

• Em operação em 2014, aproximadamente 500 mil máquinas;


Qualidade da formação dos profissionais

• Os cursos oferecidos por muitas instituições não são adequados ao que o mercado precisa,
com carga horária insuficiente e conteúdo inadequado ao que o mercado precisa.

• Em algumas empresas, têm sido realizado programas internos de capacitação ou parcerias


com Universidades;

• ISO 17.024 – Avaliação da Conformidade – Requisitos Gerais, que define os critérios de


certificação de pessoas;

• Existem possíveis saídas governamentais e privadas para superar o problema;


Consequências do uso de mão de obra desqualificada

• Aumento de custo pela baixa produtividade;


• Proporcionar aumento de custos;
• Atrasos no prazo de execução da obra;
• Aumenta o número de acidentes, que muitas vezes podem ser fatais;
• Gera problemas como obras atrasadas, com o orçamento estourado;
• O País não possui instrumentos de medida ou pesquisas que quantifiquem o quanto está se
perdendo em dinheiro e em vidas com a má qualificação;
• A construção civil ainda registra muitos e graves acidentes de trabalho, alguns deles resultam
até mesmo em mortes;
• Os funcionários têm de ser treinados e acompanhados diariamente. Ressalta a Prof. Dr. e
Engenheira Civil Luci Mercedes De Mori, da Universidade Estadual de Maringá – UEM.
Medidas para reverter esse cenário

• Conscientizar da importância de ter mão de obra qualificada dentro do processo produtivo


• O Senai está se esforçando para lançar, em todo o Brasil, algumas ações de formação para
operadores de máquina por meio da Rede Nacional da Construção Pesada.

• Algumas empresas já realizam cursos, mas diante de todo o mercado, são ações ainda
pequenas;
• Incentivar a formação de mão de obra qualificada por meio da redução de impostos;
• Nas regiões Nordeste e Norte, possui um crescimento no volume de obras e ainda não existe
uma política sobre isso.

• Segundo a SOBRATEMA, a cada 4 equipamentos, é preciso pelo menos uma pessoa de


apoio.
Reduzir acidentes em obras

• Os acidentes mais graves que ocorrem em um canteiro de obras:

Queda de Altura (queda do trabalhador ou objeto sobre ele);


Choque Elétrico
Soterramento

• As empresas devem fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs) e preparar o


trabalhador para usá-los e inovar por meio de processos e equipamentos que aumentem a
segurança;

• A UEM incentiva pesquisas em inovação que possam ser adotadas nos canteiros de obras,
com benefícios para construtoras e trabalhadores.

• Resultou no projeto "Sistema de proteção contra queda de colaboradores para trabalhos em


altura na execução de estruturas em concreto armado moldadas no local" , que ficou em 2º
lugar na premiação da 6ª edição do Prêmio Nacional da Caixa de Projetos Inovadores com
Aplicabilidade na Indústria Metalúrgica, Mecânica, Eletrônica, Materiais Elétricos e
Construção Civil. A autoria é do engenheiro civil e mestre em Engenharia Urbana Hugo
Sefrian Peinado e do engenheiro mecânico Marcos Sefrian Peinado, orientados pela
professora Luci.
Registro de acidentes de trabalho no Nordeste (Anuário Brasileiro de Proteção - 2013)

• De acordo com Igor Xavier Pereira da Silva, presidente do Sintest/RN, a Cons­tru­­ção Civil
continua sendo o principal combustível do desenvolvimento do Nordeste.

• Alagoas foi um dos estados que apresentou crescimento em seu percentual de


acidentalidade, entre 2010 e 2011.

• O estado de Alagoas registra uma quantidade de 92.668 acidentes de trabalho em 22 anos;


GUARDA-CORPO CONVENCIONAL

• Não oferece proteção adequada;

Guarda–corpo provisório em tubos de aço. Fonte: Guarda–corpo provisório em madeira.


http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/acidente Fonte:
     s-razente.pdf
    http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/aciden
tes-razente.pdf

• A proteção contra quedas não inclui apenas as estruturas montadas no local de


trabalho e em máquinas e equipamentos;

• É importante que sejam consultadas as normas de trabalho destinadas a evitar


situações de risco, como a NR-18 e a norma específica para guarda-corpos NBR
14718.
SISTEMA DE GUARDA-CORPO DESENVOLVIDO

• Inovação para reduzir acidentes em obras;


• Foram desenvolvidos garfos metálicos reutilizáveis que se adaptam a diversos tamanhos de
vigas;
• Devem ser utilizados desde o início da produção da estrutura;
• Contribui o travamento de vigas e evita-se danos à durabilidade da estrutura;
• 100% aceito durante os testes realizados no canteiro de obras.
   
SISTEMA DE GUARDA-CORPO DA EMPRESA METROFORM

• Desenvolvido para oferecer segurança contra quedas de


equipamentos e funcionários na construção de
edificações em alvenaria estrutural.
• Funciona com telas telescopáveis que permitem ajuste
fino ao perímetro da obra.
• As Telas são encaixadas em montantes fixados nos
blocos da alvenaria. 

Sistema de guarda-corpo da Metroform.


Fonte:http://techne.pini.com.br/engenhar
ia-civil/185/artigo287976-1.aspx
REFERÊNCIAS

http://construirnordeste.com.br/novo/entrevistas/wilson-de-mello-jr-mao-de-obra-x-
construcao-civil/

http://www.crea-pr.org.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=3241%3Aengenharia-aposta-em-inovacao-
para-reduzir-acidentes-em-obras&catid=3%3Anewsflash

http://www.protecao.com.br/materias/anuario_brasileiro_de_p_r_o_t_e_c_a
_o_2013/nordeste/J9y4Ja

http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/acidentes-razente.pdf

http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/185/artigo287976-1.aspx

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