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É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia
conta com aproximadamente oitenta discos.Escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, quando
lançou seu primeiro álbum e também venceu o Festival de MPB com a música A Banda.
Devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados “anos de chumbo” ele se
exilou na Itália de 1969 a 1970.Quando retornou tinha se tornado um dos artistas mais ativos na
crítica política e na luta pela democratização no país. Em 1971, foi lançado Construção, tido pela
crítica como um de seus melhores trabalhos, e em 1976, Meus Caros Amigos.
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária, sendo
autor de peças teatrais e romances.
BIOGRAFIA
• Ele retratava temas a partir do ponto de vista das mulheres com notável poesia e beleza.
Esse estilo é notado em composições como ”Com açúcar, com afeto” continuou nessa
linha com belas canções como ”Olhos nos Olhos”, “Teresinha", “Atrás da Porta”,
“Folhetim”, ”Iolanda” e ”Anos Dourados”. Essas obras e até mesmo algumas outras com
o “eu lírico” masculino foram interpretadas por outros cantores.
CRÍTICA À DITADURA MILITAR DO BRASIL
• Como a censura da música proibiu suas músicas Apesar de você e Cálice ele adotou o pseudônimo
de Julinho da Adelaide, com o qual compôs apenas três canções: Milagre Brasileiro, Acorda amor e
Jorge Maravilha.
• Julinho da Adelaide não era só um pseudônimo, mas sim uma forma de driblar a censura, implacável
ao perceber seu nome nos créditos de uma música. Para a farsa ser mais realista, Julinho da Adelaide
chegou a ter uma carteira de identidade e até mesmo a conceder uma entrevista a um jornal da época.
• Chico Buarque não dá um conteúdo político às suas canções de forma proposital. Uma das
características mais marcantes das composições de Chico Buarque são as críticas e denúncias sociais,
econômicas e culturais brasileiras.