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CHICO BUARQUE

JOANA, GABRIEL A, AUGUSTO S


FRANCISCO BUARQUE DE HOLLANDA

É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia
conta com aproximadamente oitenta discos.Escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, quando
lançou seu primeiro álbum e também venceu o Festival de MPB com a música A Banda.
Devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados “anos de chumbo” ele se
exilou na Itália de 1969 a 1970.Quando retornou tinha se tornado um dos artistas mais ativos na
crítica política e na luta pela democratização no país. Em 1971, foi lançado Construção, tido pela
crítica como um de seus melhores trabalhos, e em 1976, Meus Caros Amigos.
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária, sendo
autor de peças teatrais e romances.
BIOGRAFIA

• Francisco Buarque de Hollanda nasceu em 19 de junho de 1944 na cidade do Rio de


Janeiro, filho de Sérgio Buarque de Hollanda e Maria Amélia Cesário Alvim, e é o quarto
de sete irmãos.
• Em 1946, mudou-se para São Paulo, onde o pai assumiu a direção do Museu do Ipiranga.
Em 1953, o pai do cantor foi convidado para lecionar na Universidade de Roma. A
família então muda-se para a Itália. Chico aprende dois idiomas estrangeiros, na escola
fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, compõe as suas primeiras marchinhas de
Carnaval.
• Chico regressa ao Brasil em 1960. No ano seguinte, produz suas primeiras crônicas no
jornal Verbâmidas.
• Especula-se que a primeira vez que uma foto de Chico Buarque saiu em um jornal foi em
1961. A manchete destacava: “Pivetes furtaram um carro: presos”. Na ocasião, o músico e
um amigo haviam “puxado” um carro para dar voltas na madrugada. Com isso, foram
presos. Chico ficou proibido de sair à noite sozinho até que completasse 18 anos.
• O músico cursou três anos de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo. Ele
abandonou o curso em 1964, por conta das repressões após o Golpe Militar.
• A sua primeira composição foi “Canção dos olhos”, em 1959, quando tinha 15 anos. “Marcha para o sol”,
de 1964, foi a primeira música de Buarque a ser gravada.
• Em 1967, Chico também chegou a atuar como ator no filme “Garota de Ipanema”. No ano seguinte, ele
deu seu pontapé inicial na dramaturgia, escrevendo a peça Roda Viva. Sua então esposa, Marieta Severo,
teve um dos papéis principais.
• Chico Buarque é um dos artistas que foram perseguidos durante a Ditadura Militar. Ele chegou a
ser retirado da sua casa e levado para o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Em
1969, Chico Buarque participou da “Passeata dos cem mil”, no Rio de Janeiro. O evento contou
com milhares de estudantes, artistas e intelectuais que eram contra aquele regime.
O USO DO “EU LÍRICO” FEMININO

• Ele retratava temas a partir do ponto de vista das mulheres com notável poesia e beleza.
Esse estilo é notado em composições como ”Com açúcar, com afeto” continuou nessa
linha com belas canções como ”Olhos nos Olhos”, “Teresinha", “Atrás da Porta”,
“Folhetim”, ”Iolanda” e ”Anos Dourados”. Essas obras e até mesmo algumas outras com
o “eu lírico” masculino foram interpretadas por outros cantores.
CRÍTICA À DITADURA MILITAR DO BRASIL

• Como a censura da música proibiu suas músicas Apesar de você e Cálice ele adotou o pseudônimo
de Julinho da Adelaide, com o qual compôs apenas três canções: Milagre Brasileiro, Acorda amor e
Jorge Maravilha. 
• Julinho da Adelaide não era só um pseudônimo, mas sim uma forma de driblar a censura, implacável
ao perceber seu nome nos créditos de uma música. Para a farsa ser mais realista, Julinho da Adelaide
chegou a ter uma carteira de identidade e até mesmo a conceder uma entrevista a um jornal da época.
• Chico Buarque não dá um conteúdo político às suas canções de forma proposital. Uma das
características mais marcantes das composições de Chico Buarque são as críticas e denúncias sociais,
econômicas e culturais brasileiras.

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