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Treinamento de Formação da

Comissão Interna de Prevenção Acidentes – CIPA e CIPATR


Legislação Aplicada
1. Contextualização

Legislações

1919 – Decreto Legislativo: Lei de Acidentes do Trabalho /


1921 – Recomendação OIT : CIPA
1944 – Decreto 7036: Primórdios da CIPA
1953 – Portaria 155: Regulamentação da CIPA
1977 – Lei 6.514: Obrigatoriedade da CIPA
1978 – Portaria 3.214: Aprovação das Normas Regulamentadoras (28)
1994 – Portaria 5: Alteração NR5 (Primeiras Comissão Tripartite)
1994 – Portaria 25: NR9 PPRA, Mapa de Riscos
1997 – Decreto 2.172: PPP interação LTCAT
1998 – Normas Técnicas: Ruído, Benzeno, DORT’s, Pneumoconioses
1999 – Portaria 8: Alteração CIPA (Grau de Risco > Ramo de Atividade)
1999 – Portaria 5051: Novo padrão de CAT
1999 – NBR 14.280: Novos entendimentos sobre Acidente e lesões;
1. Contextualização

Legislações

2002 – IN 78 e 84: Estabelece novos padrões ao PPP


2002 – Portaria 397: Aprovação da CBO
2003 – IN 98: Aprovação da Norma Técnica sobre LER / DORT
2004 – Portaria 99: Inclui o agente Sílica Livre Cristalizada na NR15
2004 – Portaria 598: Amplia a NR10 (Zonas de Risco, Treinamentos e Prontuário)
2005 – Portaria 114: Altera a NR18 obrigatoriedade da Permissão de Trabalho
2006 – Portaria 202: Divulgada a NR33
2008 – PPP Magnético
1. Contextualização

Órgãos Relacionados à SST

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – PORTARIAS E NRS


SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO – NOTAS TÉCNICAS
CONSELHO NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – RESOLUÇÃO
INSTITUTO NACIONAL DA SEGURIDADE SOCIAL – ORDEM DE
SERVIÇO
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – DECRETO
FUNDACENTRO – RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DE PROCEDIMENTO
FUNDACENTRO – NORMAS DE HGIENE OCUPACIONAL
ASSOC. BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NORMAS BRASILEIRAS
SINDICATOS DE CLASSE – CONVENÇÕES COLETIVAS
1. Contextualização

Normas Regulamentadoras – Portaria 3214/78 MTE

NR1 – Disposições Gerais


NR2 – Inspeção Prévia
NR3 – Embargo e Interdição
NR4 – SESMT
NR5 – CIPA
NR6 – EPI
NR7 – PCMSO
NR8 – Edificações
NR9 – PPRA
1. Contextualização

Normas Regulamentadoras – Portaria 3214/78 MTE

NR10 – Serviços Energizados


NR11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem de Materiais
NR12 – Máquinas e Equipamentos
NR13 – Vasos sob Pressão
NR14 – Fornos
NR15 – Atividades e Operações Insalubres
NR16 – Atividades e Operações Perigosas
NR17 – Ergonomia
NR18 – Condições e MA do Ambiente da Industria da Construção Civil
1. Contextualização

Normas Regulamentadoras – Portaria 3214/78 MTE

NR19 – Explosivos
NR20 – Trabalhos com Líquidos e Combustíveis Inflamáveis
NR21 – Trabalho a céu aberto
NR22 – Segurança e Saúde na Mineração
NR23 – Proteção contra Incêndios
NR24 – Condições Sanitárias
NR25 – Resíduos Industriais
NR26 – Sinalização de Segurança
NR27 – Registro Profissional do TST
1. Contextualização

Normas Regulamentadoras – Portaria 3214/78 MTE

NR28 – Fiscalização e Penalidades


NR29 – Trabalho Portuário
NR30 – Trabalho Aquaviário
NR31 – Trabalho na Agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura
NR32 – Serviços de Saúde
NR33 – Espaços Confinados
NR34 – Trabalho Indústria Naval
NR35 – Trabalho em Altura
NR36 – Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes
1. Contextualização

Normas Regulamentadoras Rurais – Portaria 3067/88

Revogadas em 2008 - Portaria GM n.º 191, de 15/04/2008

NRR 1 - Disposições Gerais.


NRR 2 - Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural -
SEPATR.
NRR 3 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural CIPATR.
NRR 4 - Equipamento de Proteção Individual - EPI.
NRR 5 - Produtos Químicos.
Conceitos Gerais
Saúde e Segurança no Trabalho
1. Contextualização

Conceitos Gerais

As esferas de abrangência da Saúde e Segurança do Trabalho

Indivíduo
Patrimônio
Meio Ambiente
1. Contextualização

Conceitos Gerais

O indivíduo no ambiente de trabalho

Empregado
Trabalhadores
Visitantes

Trabalhador ou Empregado?
1. Contextualização

Conceitos Gerais

• Prevenção de Acidentes - O que é?


• O que se entende por Acidente e Incidente?
• Acidentes e Doenças Ocupacionais
• Promoção da qualidade de vida
1. Contextualização

Conceitos Gerais

Conceitos Equivocados Conceitos Desejados

Sindical Proatividade
Fiscalização Visão Crítica
CIPA contra Patrão Imparcialidade
Garantia do emprego Comunicativo
1. Contextualização

Conceitos Gerais

Conceitos Equivocados Conceitos Desejados

Braço Sindical Representatividade


Cipeiro “Fiscal” Melhoria Contínua
CIPA contra Patrão Parceria – Objetivo comum
Garantia do emprego Responsabilidade Assumida
Metodologia de Trabalho da CIPA e CIPA TR
2. Metodologia

Resumo das Atribuições do Cipeiro

AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

a. Identificar os Riscos
b. Elaborar o Mapa de Riscos
c. Elaborar Plano de Trabalho
d. Participar da Implem. das MCs
e. Verificações Periódicas
f. Avaliações e Monitoramento
g. Divulgação dos Resultados
2. Metodologia

Resumo das Atribuições do Cipeiro

AÇÕES CORRETIVAS EM OCORRÊNCIAS


a. Investigação de Acidentes
b. Diagnóstico e Estudo de Causas
c. Registro estatístico e descritivo
d. Análise de Medidas Corretivas
e. Participar da Implem. das MCs
f. Avaliações e Monitoramento
g. Divulgação dos Resultados
2. Metodologia

Ferramentas do Cipeiro – Identificação de Riscos

Identificação de Riscos e Perigos

Levantamento de Riscos e Perigos


Interface com SESTR / SESMT
Avaliações Qualitativas / Quantitativas
Análise Crítica do LTCAT
2. Metodologia

Ferramentas do Cipeiro – Identificação de Riscos

Levantamento de Riscos e Perigos - Conteúdo

Reconhecimento dos Riscos e Perigos


Fonte Geradora
Trajetória / Propagação
Cargos e Funções expostos (GHE)
Danos à Saúde
Medidas de Controle Existentes
2. Metodologia

Ferramentas do Cipeiro – Identificação de Riscos

Levantamento de Riscos e Perigos - Etapas

Setorização da Empresa
Fluxograma dos Processos
Relacionar Funções e Atividades com seus respectivos riscos característicos
Preparar formulários específicos
Proceder com as inspeções
Compilar dados e apresentar em reuniões
Acompanhar o processo de implementação de medidas de controle
Monitorar com novas inspeções
2. Metodologia

Ferramentas do Cipeiro – Identificação de Riscos

Levantamento de Riscos e Perigos


Métodos

Reuniões
Auditorias
Verificações
Grupos de Estudo
2. Metodologia

Ferramentas do Cipeiro – Verificações

Verificações Internas Verificações Externas

Gerais – Abrangência Global Oficiais


Parcial – Locais Específicos MTE – Auditor Fiscal / Peritos
Periódicas – Continuidade de verificação ANVISA
Cíclicas – Sazonalidade CETESB
Rotinas – Frequência em função do risco CBPM
Denúncia – Pontuais Seguradoras
2. Metodologia

Ferramentas do Cipeiro – Verificações

Verificações Internas
Foco no Ambiente

Layout
Equipamentos
Sinalização
Condições Inseguras
2. Metodologia

Atribuições da CIPA – Verificações

Verificações Internas – Foco no Comportamento

Satisfação
Motivação
Habilidade
Capacitação
Cumprimento de Normas
Comprometimento
2. Metodologia

Atribuições da CIPA – Verificações

Verificações Internas – Métodos

Questionários
Check Lists
Formulários
Croquis
Registros Fotográficos
2. Metodologia

Atribuições da CIPA – Verificações

Verificações Internas – Análise Crítica

Vou saber o que anotar se:


Souber o que Procurar!

Vou saber o que procurar se:


souber porquê estou verificando

OLHAR CRÍTICO E IMPARCIAL


2. Metodologia

Atribuições da CIPA - Planejamento

Planejamento de Ações

Elaboração Plano de Trabalho – Cronograma Metas


Interface com SGI / PPRA / SESTR / SESMT
Análise Crítica de Medidas de Controle
2. Metodologia

Atribuições da CIPA - Ações

Interface com SESRT / SESMT

Intervenções de Engenharia no Ambiente de Trabalho


Meios de Neutralização / Eliminação do Risco
Implementação do PPRA / PCMSO
Análise das Causas de Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais
Conscientização sobre as consequências e Campanhas de Prevenção
2. Metodologia

Atribuições da CIPA - Ações

Medidas de Controle

Medidas Administrativas – Turno de trabalho


Reengenharia de processo
Mudanças de Matéria Prima
Organização do Trabalho
2. Metodologia

Atribuições da CIPA - Ações

Medidas de Controle

Higiene e Conforto
Condições Sanitárias
Lazer e Entretenimento
Vestiários
Alimentação
Higiene Pessoal
2. Metodologia

Atribuições da CIPA - Ações


Medidas de Controle

Adoção de EPC’s(priorização de controle do agente e propagação)


Adoção de EPI’s (indivíduo)
Treinamentos
SIPAT
Mapa de Risco
2. Metodologia

Atribuições da CIPA - Ações

Medidas de Controle – Considerações sobre Treinamentos

Conhecimento e Habilidade:
Práticas Seguras e Evitar acidentes
Reconhecimento dos riscos
2. Metodologia

Atribuições da CIPA - Ações

Medidas de Controle – Considerações sobre Treinamentos

Capacitação – Poder fazer


Motivação – Querer fazer
Riscos Ocupacionais
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais

Conceito de Risco e Perigo

PERIGO: Expressa a exposição a uma situação que pode trazer danos

RISCO: Uma condição de uma situação com potencial de causar danos

DANO: Gravidade da lesão ou demais consequências, resultado da perda de


controle do risco
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais

Conceito de Risco e Perigo

PORTANTO:

RISCO = PROBABILIDADE X
CONSEQUÊNCIA
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais

Matriz de Categorização do Risco


4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais

Matriz de Categorização do Risco - AHIA


4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais
Exercício
Com base na experiência dos riscos existentes no cotidiano de seu setor,
identifique os itens abaixo:

• PERIGO
• AGENTE / FATOR DE
RISCO
• FONTE GERADORA
• PROBABILIDADE.
• SEVERIDADE
• GRAU DE RISCO
• DANOS À SAÚDE
• AÇÃO MITIGADORA
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais

Classificação dos Riscos

Fatores de Risco
Agentes
ACIDENTES
FÍSICOS
ERGONÔMICOS
QUÍMICOS
BIÓLOGICOS
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Ruído

Energia Sonora
Via Aérea / Ossea
EPI’s / EPC’s
Monitoramento Empregado (Audiometria)
Monitoramento Ambiente (Dosimetria)
Limite de Tolerância - 85 dBA – NEN / 8h
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Ruído – Efeitos Fisiológicos

Problemas de Comunicação

Insônia
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico


Ruído – Efeitos Fisiológicos

Alteração da pressão arterial

Baixa concentração Baixo rendimento Desconforto e Cansaço

Alterações Menstruais / Impotência Sexual


3. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Ruído – Sintomas da PAIR

Zumbidos
Incapacidade de ouvir sons fracos ou de determinadas frequências
Dificuldade em ouvir e compreender conversas ao telefone
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Vibração

Energia Mecânica
Corpo Inteiro / Mãos e Braços
EPI’s / EPC’s
Efeitos fisiológicos
Monitoramento Ambiente (Análise Aceleração / Frequência / Intensidade)
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Vibração – Efeitos Fisiológicos

Alterações Neurovasculares
Problemas de articulações
Osteoporose
Artrites
Inflamações em articulações e cartilagens
Dores lombares
Lesões na coluna
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Temperatura Calor

Energia Térmica
Fatores: Metabolismo (Atividade)
Temperatura / Umidade %RH

Ciclo de Trabalho / Área de Descanso / Carga Solar


EPI’s / EPC’s
Monitoramento Ambiente (Análise Stress Térmico)
Limite de Tolerância - IBUTG / 25ºC ~30ºC
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Temperatura Calor – Efeitos Fisiológicos

Desidratação
Erupções na pele
Insolação
Cãimbras
Fadiga
Distúrbios Psiconeuróticos
Problemas Cardiocirculatórios
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Temperatura Frio

Energia Térmica
EPI’s / EPC’s
Monitoramento Quantitativo:
Temperatura direta / Tempo Exposição
Caracterização de uso de EPI’s / Validação CA
Limite de Tolerância - +15ºC ~ -73ºC
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Temperatura Frio – Efeitos Fisiológicos

Hipotermia
Feridas
Enregelamanto
Rachaduras e Necrose de pele
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Radiação Não Ionizante

Energia Eletromagnética
(Raios UV; Raios IV; Micro-ondas, Laser)
EPI’s / EPC’s
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Radiação Não Ionizante – Efeitos Fisiológicos

Efeitos fisiológicos
Monitoramento Quantitativo: Comprimento de ondas / períodos / potência
Caracterização de uso de EPI’s / Validação CA
Limite de Tolerância - conforme tabela
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Físico

Umidade

Exposição excessiva à água


EPI’s / EPC’s
Dermatites, Doenças circulatórias, respiratórias
Monitoramento Qualitativo: Descrição da atividade;
Caracterização de uso de EPI’s / Validação CA
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Químicos

Contaminantes:

Gases e Vapores
Aerodispersóides

Névoas e Neblinas
Poeiras e Fumos
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Químicos

Entradas:

Cutânea
Respiratória
Digestiva
Parenteral
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Químicos

Efeitos:

Irritantes (Ação Fisiológica)


Ácido Clorídrico, Sulfúrico, Amônia

Asfixiantes (Ação na troca O²)


Hidrogênio, Acetileno, Hélio, Metano, CO²

Anestésicos (Ação neurológica)


Butano, Acetona, Benzeno, Xileno, Tolueno
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Químicos


Poeiras:

Minerais (sílica, asbesto)


Vegetais (fibras)
Alcalinas (calcário)
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Biológicos

Microorganismos

Vìrus
Bactérias
Parasitas
Protozoários
Fungos e Esporos
OGM
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Biológicos

Derivados Vegetais / Animais

Pó vegetal
Pólen
Excrementos
Enzimas
Proteínas
Larvas
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Ergonômicos

Compreende a não adequação do meio


ao homem em sua relação de uso.

Lesões de origem ergonômica: DORT / LER


Bursites
Epicondilite Lateral
Tendinite
Tenossinovites
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Ergonômicos

Fatores de Risco Ergonômicos

Ambiental
Iluminação (outros agentes físicos)
Layout
Ordem e Arrumação (5S)
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Ergonômicos

Fatores de Risco Ergonômicos

Interface
Leiturabilidade / Legibilidade
Mobiliário
Antropometria
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Ergonômicos

Fatores de Risco Ergonômicos

Psicossocial
Imposição de metas
Controle Rígido
Monotonia
Turno Noturno
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Ergonômicos

Fatores de Risco Ergonômicos

Fisiológico
Postura Inadequada, prolongada
Esforço excessivo
Repetitividade
Ritmo intenso
Jornada prolongada
4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Ergonômicos


4. Riscos Ocupacionais

Riscos Ocupacionais - Acidentes

Provenientes das deficiências, inadequações e não conformidades em


máquinas, equipamentos, ambientes, processos
Fatores de Risco:
Layout Inadequado
Ausência de Proteção em Máquinas e Equipamentos
Ferramentas Inadequadas
Eletricidade
Incêndio ou Explosão
Armazenamento Inadequado
Animais Peçonhentos
4. Riscos Ocupacionais

Vamos praticar a Identificação dos Riscos


4. Riscos Ocupacionais
4. Riscos Ocupacionais

1.Cair de um lugar alto ( cinto de segurança )

2.Cair de um lugar alto ( apoio para as mãos )

3.Derrubar algo em cima de alguém que esteja embaixo

4.A parte superior da escada não está fixa e escorrega

5.Não há 3 pontos de apoio nem em cima nem embaixo.

6.Está descendo “de frente”, então o calcanhar escorrega .

7.Como o cilindro de gás comprimido não está fixado, cai.

8.O cilindro de gás rola, pois não está fixo.

9.Não há cobertura anti-fogo

10.Pisou em fragmentos espalhados no chão


4. Riscos Ocupacionais

11.Como não há proteção, os objetos caem

12.Como está presa em uma só tora, o restante cai

13.Como não estão amarrados uniformemente, caem

14.Os objetos suspensos caem, pois a pessoa está bem


embaixo.

15.Tropeça nos objetos do chão, caindo

16.O objeto atrapalha o acesso ao hidrante

17.Com as mãos no bolso, não pode se apoiar no chão, em


caso de queda

18.Está andando olhando para cima e tropeça.


4. Riscos Ocupacionais

19.Inalar o produto químico (máscara)

20.O produto se espalha no ar (sem ventilação)

21.Faísca em contato com o produto químico

22.Inalar a fumaça ( máscara )

23.Sem uso de capacete

24.A faixa de pedestre não está clara


4. Riscos Ocupacionais

25.Pedaços da lâmina “pulam”

26.Os fragmentos da lâmina “pulam” na pessoa


ao lado

27.Inalar poeira ( máscara )

28.A poeira atinge os olhos ( óculos de


proteção )
4. Riscos Ocupacionais

29.Como a tampa está fora do lugar, o


pedestre tropeça

30.O pedestre tropeça nos cabos

31.A carga está empilhada sem estabilidade

32.A canela não está protegida

33.A toalha irá se prender em algo

34.Sem protetor de queixo


4. Riscos Ocupacionais
35.Os objetos do alto da estante cairão

36.A estante em si cairá com o peso

37.O vidro rachado irá cair eventualmente

38.Os objetos pesados cairão ( sem


proteção )
39.Não há extintor de inêndio perto de
produtos inflamáveis
40.As ferramentas não estão arrumadas

41.O extintor de incêndio está solto e sairá


rolando

42.Machucará a coluna com o peso da carga

43.Objetos em frente atrapalham o acesso à


saída de emergência.
Treinamento de Formação da
Comissão Interna de Prevenção Acidentes – CIPA e CIPATR
Condições Típicas de Risco
No Trabalho Rural
4. Riscos do Trabalho Rural

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
4. Riscos do Trabalho Rural

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

As máquinas e Implementos agrícolas oferecem diversos riscos ao trabalhador:

ERGONÔMICOS – Postura inadequada


ACIDENTES – Quedas, esmagamentos, atropelamentos, tombamentos
QUÍMICOS – Gases de combustão, geração de poeiras
FÍSICOS – Ruídos, vibração, calor
4. Riscos do Trabalho Rural

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

MEDIDAS DE CONTROLE

 Implantação dos Requisitos da NR 12 em partes móveis da máquina;


 Enclausuramento / abafamento das fontes geradoras de ruído e dos gases de
combustão;
 Priorizar máquinas cabinadas com climatização
 Assentos amortecidos e de espuma PU
 Realização de Treinamentos periódicos
4. Riscos do Trabalho Rural

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - AGROTÓXICOS


4. Riscos do Trabalho Rural

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - AGROTÓXICOS

Os Agrotóxicos, são largamente empregados nas plantações e os produtos


utilizados são em sua grande maioria extremamente nocivos à saúde humana.

Apresentam alto risco de intoxicação quando há exposição sem equipamentos


de proteção.
4. Riscos do Trabalho Rural

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - AGROTÓXICOS

Tipicamente caracterizado por risco químico, quando em contato com a pele mesmo
em baixas concentrações, e inalação por períodos prolongados, são potenciais
causadores de doenças além de serem cancerígenos.

Em altas quantidades, ou concentrados, atingindo olhos e mucosas, constituem


também um Risco de Acidente pela ocorrência de queimaduras químicas, irritações,
intoxicações imediatas, e outros danos.
4. Riscos do Trabalho Rural

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - AGROTÓXICOS

MEDIDAS DE CONTROLE

 Controle rígido de utilização – Registros e Autorizações de Uso


 Atendimento aos requisitos de armazenagem correta
 Atendimento estrito às recomendações dos fabricantes
 Controle dos locais de aplicação
 Realizar treinamentos de capacitação específicos
 Empregar correta rotulagem e sinalização de segurança em atendimento aos padrões
estabelecidos
4. Riscos do Trabalho Rural

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - AGROTÓXICOS

MEDIDAS DE CONTROLE

 Controle rígido de higienização e separação de vestimentas utilizadas


 Uso de Equipamentos de Proteção Individual
 Preservar outros parâmetros de saúde e segurança ao empregar as medidas de
controle para agrotóxicos, como conforto térmico
 Observar as características dos produtos quanto à inflamabilidade;
4. Riscos do Trabalho Rural

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - AGROTÓXICOS

MEDIDAS DE CONTROLE

 Dispor de um procedimento para situações de emergência, como equipamentos de


pronto atendimento, meios de locomoção do acidentado, etc
 Atender os demais requisitos da NR 31 constantes em seu item 31.8
 Atentar para os danos ambientais em casos de vazamentos ou derramamentos
acidentais.
4. Riscos do Trabalho Rural

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - AGROTÓXICOS

MEDIDAS DE CONTROLE

 Dispor de um procedimento para situações de emergência, como equipamentos de


pronto atendimento, meios de locomoção do acidentado, etc
 Atender os demais requisitos da NR 31 constantes em seu item 31.8
 Atentar para os danos ambientais em casos de vazamentos ou derramamentos
acidentais.
4. Riscos do Trabalho Rural

ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS


4. Riscos do Trabalho Rural

ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS

Estão presentes na natureza em abundância e constituem Risco de Acidente por


picadas, mordeduras, queimaduras por contato e outras ocorrências.

São provenientes de abelhas, vespas, formigas, aranhas, escorpiões, lagartas, etc.


Podem também ocorrer picadas de cobras e ainda mordeduras de pequenos animais
silvestres que se não tratadas, provocam infecções.
Podem provocar irritações, infecções, lesões permanentes, necroses e até a morte em
casos raros.
4. Riscos do Trabalho Rural

ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS

MEDIDAS DE CONTROLE

 Inspeções do local de Trabalho (Análise Preliminar de Risco)


 Dispor de um procedimento para situações de emergência, como equipamentos de
pronto atendimento, meios de locomoção do acidentado, etc
 Utilização de Equipamentos de Proteção adequados (luvas, calçados, vestimentas,
perneiras)
4. Riscos do Trabalho Rural

ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS

MEDIDAS DE CONTROLE

 Procedimentos para remoção especializada de animais potencialmente perigosos.


 Verificações periódicas em locais típicos de esconderijos de animais.
4. Riscos do Trabalho Rural

SILOS E ARMAZÉNS
4. Riscos do Trabalho Rural

SILOS E ARMAZÉNS

Os silos e armazéns são indispensáveis para armazenamento da produção agrícola,


entretanto podem causar vários acidentes devido sua dimensão e complexidade.

Por ser categoricamente um Espaço Confinado, apresentam uma diversidade de


Riscos, tais como:
4. Riscos do Trabalho Rural

SILOS E ARMAZÉNS

Riscos Químicos: Poeiras, asfixiação, etc.;

Riscos de Incêndio e Explosão: Concentração de aerodispersóides - fibras


ou vapores inflamáveis provenientes dos gases de decomposição;

Acidentes: Engolfamentos, soterramentos.


4. Riscos do Trabalho Rural

SILOS E ARMAZÉNS
4. Riscos do Trabalho Rural

SILOS E ARMAZÉNS
4. Riscos do Trabalho Rural

SILOS E ARMAZÉNS

MEDIDAS DE CONTROLE

 Atendimento aos requisitos técnicos de construção, aterramento elétrico anti


estático, etc.;
 Sinalização de Segurança
 Treinamentos de Capacitação;
 Controle rígido de acesso e operação por pessoal treinado e autorizado;
4. Riscos do Trabalho Rural

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E TOPOGRÁFICAS


4. Riscos do Trabalho Rural

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E TOPOGRÁFICAS

As atividades típicas do trabalho agrícola, possui a característica comum da


exposição às intempéries além de apresentar variações na topografia do terreno que
podem oferecer alguns riscos:

RISCOS FÍSICOS:
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES – Atividades a cèu aberto exposição ao Sol;
UMIDADE Áreas alagadas, enxarcadas, chuvas;
4. Riscos do Trabalho Rural

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E TOPOGRÁFICAS

RISCOS ACIDENTES:
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – Tempestades repentinas

ACIDENTES COM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Tombamentos em


terrenos acidentados.

DESMORONAMENTOS: Taludes, encostas e valas.

AFOGAMENTOS: Proximidades a represas, tanques, rios.


4. Riscos do Trabalho Rural

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E TOPOGRÁFICAS

MEDIDAS DE CONTROLE
 Priorização de Máquinas cabinadas;
 Emprego de vestimentas adequadas para os respectivos riscos físicos
 Abrigos em campo para ponto de apoio;
 Procedimentos de reposição hidroeletrolítica aos trabalhadores;
 Atendimento aos requisitos da Norma Regulamentadora 21;
 Treinamentos de Capacitação para Atividades a Céu Aberto;
 Metodologia de Análise de Risco para Intempéries e Terrenos Acidentados
Organização da CIPA
3. Organização da CIPA

Visão Geral da Organização da CIPATR

CIPA É COISA SÉRIA:

O Empregador possui responsabilidades perante à Comissão;

A Comissão possui responsabilidades perante os demais trabalhadores;

Os trabalhadores também devem ser envolvidos nas ações da CIPA

Os membros de maneira individual possuem atribuições específicas;

O processo de trabalho, as reuniões e sistema de eleição são regulamentados.


3. Organização da CIPA

Visão Geral da Organização da CIPATR

CIPA É COISA SÉRIA:

O Empregador possui responsabilidades perante à Comissão;

A Comissão possui responsabilidades perante os demais trabalhadores;

Os trabalhadores também devem ser envolvidos nas ações da CIPA

Os membros de maneira individual possuem atribuições específicas;

O processo de trabalho, as reuniões e sistema de eleição são regulamentados.


3. Organização da CIPA

Visão Geral da CIPATR (citação legal NR31)

O empregador rural ou equiparado que mantenha vinte ou mais empregados


contratados por prazo indeterminado, fica obrigado a manter em funcionamento, por
estabelecimento, uma CIPATR

Nos estabelecimentos com número de onze a dezenove empregados, nos períodos de


safra ou de elevada concentração de empregados por prazo determinado, a assistência
em matéria de segurança e saúde no trabalho será garantida pelo empregador
diretamente ou através de preposto ou de profissional por ele contratado
3. Organização da CIPA

Visão Geral da CIPATR (citação legal NR31)

A CIPATR será composta por representantes indicados pelo empregador e


representantes eleitos pelos empregados de forma paritária, de acordo com a seguinte
proporção mínima:

Nº de Trab. 20 a 35 36 a 70 71 a 100 101 a 500 501 a Acima de


Nº de Membros 1000 1000
Representantes 1 2 3 4 5 6
dos trabalhadores
Representantes 1 2 3 4 5 6
do empregador
3. Organização da CIPA

Visão Geral da CIPATR (citação legal NR31)

Os candidatos votados e não eleitos deverão ser relacionados na ata de eleição, em


ordem decrescente de votos, possibilitando a posse como membros da CIPATR em
caso de vacância.

O coordenador da CIPATR será escolhido pela representação do empregador, no


primeiro ano do mandato, e pela representação dos trabalhadores, no segundo ano do
mandato, dentre seus membros.

O mandato dos membros da CIPATR terá duração de dois anos, permitida uma
recondução
3. Organização da CIPA

Visão Geral da CIPATR (citação legal NR31)

A CIPATR não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como, não
poderá ser desativada pelo empregador antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das
atividades do estabelecimento.
3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

a) acompanhar a implementação das medidas de prevenção


necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos
locais de trabalho

b) identificar as situações de riscos para a segurança e saúde dos


trabalhadores, nas instalações ou áreas de atividades do
estabelecimento rural, comunicando-as ao empregador para as
devidas providências; 
3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

c) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde


no trabalho;

d) participar, com o SESTR, quando houver, das discussões promovidas


pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações nos
ambientes e processos de trabalho relacionados à segurança e saúde
dos trabalhadores, inclusive quanto à introdução de novas tecnologias
e alterações nos métodos, condições e processos de produção;
3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

e) interromper, informando ao SESTR, quando houver, ou ao empregador


rural ou equiparado, o funcionamento de máquina ou setor onde
considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores;

f) colaborar no desenvolvimento e implementação das ações da Gestão de


Segurança, Saúde e Meio Ambiente de Trabalho Rural;
3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

g) participar, em conjunto com o SESTR, quando houver, ou com o empregador,


da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas
de solução dos problemas encontrados;

h) requisitar à empresa cópia das CAT emitidas; 

i) divulgar e zelar pela observância desta Norma Regulamentadora;


3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

 j) propor atividades que visem despertar o interesse dos trabalhadores pelos
assuntos de prevenção de acidentes de trabalho, inclusive a semana interna
de prevenção de acidentes no trabalho rural;

k) propor ao empregador a realização de cursos e treinamentos que julgar


necessários para os trabalhadores, visando a melhoria das condições de
segurança e saúde no trabalho;
3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

l) elaborar o calendário anual de reuniões ordinárias; 

m) convocar, com conhecimento do empregador, trabalhadores para


prestar informações por ocasião dos estudos dos acidentes de
trabalho.
3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

n) encaminhar ao empregador, ao SESTR e às entidades de classe as recomendações


aprovadas, bem como acompanhar as respectivas execuções;

o) constituir grupos de trabalho para o estudo das causas dos acidentes de trabalho
rural;
3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

Cabe aos demais trabalhadores

Indicar à CIPATR situações de risco e apresentar sugestões para a melhoria das condições
de trabalho.
3. Organização da CIPA

Atribuições da CIPATR (citação legal NR31)

Cabe aos demais trabalhadores

a) convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da CIPATR;


 
b) conceder aos componentes da CIPATR os meios necessários ao desempenho de suas
atribuições;
 
c) estudar as recomendações e determinar a adoção das medidas necessárias, mantendo a
CIPATR informada;
 
d) promover para todos os membros da CIPATR, em horário de expediente normal do
estabelecimento rural, treinamento sobre prevenção de acidentes de trabalho previsto no
subitem 31.7.20.1 desta Norma Regulamentadora
3. Organização da CIPA

Metodologia de Trabalho da CIPATR (citação legal NR31)

A CIPATR reunir-se-á uma vez por mês, ordinariamente, em local apropriado e em horário
normal de expediente, obedecendo ao calendário anual.

Em caso de acidentes com conseqüências de maior gravidade ou prejuízo de grande monta, a


CIPATR se reunirá em caráter extraordinário, com a presença do responsável pelo setor em
que ocorreu o acidente, no máximo até cinco dias após a ocorrência.
3. Organização da CIPA

Metodologia de Trabalho da CIPATR (citação legal NR31)

Quando o empregador rural ou equiparado contratar empreiteiras, a CIPATR da empresa


contratante deve, em conjunto com a contratada, definir mecanismos de integração e
participação de todos os trabalhadores em relação às decisões da referida comissão.

Os membros da CIPATR não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a
que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
3. Organização da CIPA

Processo Eleitoral da CIPATR (citação legal NR31)

A eleição para o novo mandato da CIPATR deverá ser convocada pelo empregador, pelo
menos quarenta e cinco dias antes do término do mandato e realizada com antecedência
mínima de 30 dias do término do mandato
3. Organização da CIPA

Processo Eleitoral da CIPATR (citação legal NR31)

O processo eleitoral observará as seguintes condições

a) divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, por todos os empregados


do estabelecimento, no prazo mínimo de quarenta e cinco dias antes do término do mandato
em curso;

b) comunicação do início do processo eleitoral ao sindicato dos empregados e dos


empregadores, por meio do envio de cópia do edital de convocação;
 
c) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze
dias;
 
d) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente
de setores ou locais de trabalho, om fornecimento de comprovante;
3. Organização da CIPA

Processo Eleitoral da CIPATR (citação legal NR31)

O processo eleitoral observará as seguintes condições

e) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;


 
f) realização da eleição no prazo mínimo de trinta dias antes do término do mandato da
CIPATR, quando houver;
 
g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em
horário que possibilite a participação da maioria dos empregados;
 
h) voto secreto;
3. Organização da CIPA

Processo Eleitoral da CIPATR (citação legal NR31)

O processo eleitoral observará as seguintes condições

i) apuração dos votos imediatamente após o término da eleição, em horário normal de


trabalho, com acompanhamento de um representante dos empregados e um do empregador;
 
j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período
mínimo de cinco anos.
3. Organização da CIPA

Processo Eleitoral da CIPATR (citação legal NR31)

Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não haverá
a apuração dos votos e deverá ser organizada outra votação que ocorrerá no prazo máximo
de dez dias

As denúncias sobre o processo eleitoral devem ser encaminhadas à Delegacia Regional do


Trabalho, até trinta dias após a divulgação do resultado da eleição

O processo eleitoral é passível de anulação quando do descumprimento de qualquer das


alíneas do subitem 31.7.19 desta Norma Regulamentadora

Compete à Delegacia Regional do Trabalho, confirmadas irregularidades no processo


eleitoral, determinar a sua correção ou proceder à anulação quando for o caso.
3. Organização da CIPA

Processo Eleitoral da CIPATR (citação legal NR31)

Em caso de anulação, o empregador rural ou equiparado, deve iniciar novo processo


eleitoral no prazo de quinze dias, a contar da data de ciência da decisão da Delegacia
Regional do Trabalho, garantidas as inscrições anteriores.

Sempre que houver denuncia formal de irregularidades no processo eleitoral, deve ser
mantida a CIPATR anterior, quando houver, até a decisão da Delegacia Regional do
Trabalho

Cabe à Delegacia Regional do Trabalho informar ao empregador rural ou equiparado sobre


a existência de denuncia de irregularidade na eleição da CIPATR
3. Organização da CIPA

Processo Eleitoral da CIPATR (citação legal NR31)

Em caso de anulação da eleição, deve ser mantida a CIPATR anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral

A posse dos membros da CIPATR se dará no primeiro dia útil após o término do mandato
anterior

Em caso de primeiro mandato a posse será realizada no prazo máximo de quarenta e cinco
dias após a eleição
3. Organização da CIPA

Processo Eleitoral da CIPATR (citação legal NR31)

Assumirão a condição de membros, os candidatos mais votados

Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
Acidentes e Doenças do Trabalho
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

O Acidente de Trabalho sob diversos pontos de vista

• ASPECTOS FINANCEIROS
Reparos, indenizações, Reposições de mão de obra, perdas diversas
• ASPECTOS FAMILIARES
Desfalque no orçamento familiar, aspecto subjetivo do “ocioso”
• ASPECTOS SOCIAIS
Indivíduo incapaz de contribuir com seu trabalho (incapaz)
• ASPECTOS EMPRESARIAIS
Prejuízos de tempo, recursos, imagem corporativa (sociedade)
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

O Acidente de Trabalho sob diversos pontos de vista

• ASPECTOS PREVIDENCIÁRIOS
Custos ao estado, processos de benefícios burocráticos e desgastantes ;
• ASPECTOS LEGAIS ESFERA TRABALHISTA
Batalhas judiciais, estabilidade.
• ASPECTOS LEGAIS ESFERA CIVIL
Responsabiliaação da Empresa
• ASPECTOS LEGAIS ESFERA PENAL
Responsabilização do Indivíduo
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Conceito Legal

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço


da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho”. Art. 131, Lei 2.171 de 05/03/1977
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Conceito Prevencionista

Toda ocorrência não programada, estranha ao andamento normal do trabalho, da


qual possa resultar danos físicos e ou funcionais, ou morte do trabalhador e ou
danos materiais e econômicos à empresa.
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Lesão Corporal

Fratura, machucado, perda de um membro

Perturbação Funcional

Prejuízo a Função de qualquer órgão


5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente

Ocorre no local e durante o trabalho incluindo:

Acidente de trajeto (residência < - > trabalho)

Ato de terceiro culposo (sem intenção)

Ato de terceiro doloso (consciente)

Força maior (inundações, incêndios)


5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente

Fatal: morte ocorrida em virtude de eventos adversos relacionados ao trabalho.

Grave: amputações ou esmagamentos, perda de visão, lesão ou doença que leve a


perda permanente de funções orgânicas (por exemplo: pneumoconioses
fibrogênicas, perdas auditivas), fraturas que necessitem de intervenção cirúrgica
ou que tenham elevado risco de causar incapacidade permanente, queimaduras
que atinjam toda a face ou mais de 30% da superfície corporal ou outros agravos
que resultem em incapacidade para as atividades habituais por mais de 30 dias.
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente

Moderado: agravos à saúde que não se enquadrem nas classificações anteriores e que
a pessoa afetada fique incapaz de executar seu trabalho normal durante três a
trinta dias.

Leve: todas as outras lesões ou doenças nas quais a pessoa acidentada fique incapaz
de executar seu trabalho por menos de três dias.

Prejuízos: dano a uma propriedade, instalação, máquina, equipamento, meio-


ambiente ou perdas na produção
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente

Certa: deverá acontecer novamente e em breve.

Provável: poderá acontecer novamente, mas não frequentemente.

Possível: poderá ocorrer de tempos em tempos.

Improvável: não é esperado acontecer novamente em um futuro próximo.

Rara: tão improvável que não se espera ocorrer novamente.


5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente

No nível mínimo de análise as pessoas responsáveis, incluindo CIPATR e SESTR,


onde houver, devem analisar as circunstâncias do evento para aprender lições
gerais e prevenir ocorrências futuras.
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente

O nível médio de análise deve envolver uma investigação pelo SESMT, CIPA,
assessores de SST e supervisores, que deverão identificar fatores imediatos,
subjacentes e latentes, evidenciando fatores organizacionais.
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente

O nível alto de análise implica uma investigação detalhada desenvolvida por uma
equipe multiprofissional, envolvendo, além do SESMT e da CIPA, supervisores,
gerentes, assessores de SST e representantes dos trabalhadores, sob a supervisão
de gerente geral ou diretores e irá procurar identificar os fatores imediatos,
subjacentes
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Caracterização de Acidente

Ato Inseguro

Comportamental – Não obediência a normas

Condição insegura

Ambiental
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Ato Inseguro

Falhas Humanas

Erros baseados em habilidades

Deslizes / Esquecimentos

Enganos – Erros de julgamento

Regras / Conhecimento

Violações
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Ato inseguro

IMPERÍCIA
Falta de conhecimentos mínimos.
Ex: operar uma prensa sem ter recebido o devido treinamento...
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Ato inseguro

IMPRUDÊNCIA
Falta involuntária de observância das medidas de segurança.
Ex: Empilhadeira transitando com lanças erguidas
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Ato inseguro

NEGLIGÊNCIA
Descuido, desleixo, desatenção, omissão do dever de cautela
Ex: Trabalhos a mais de 2m de altura sem cinto de segurança
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Doenças do Trabalho

Doença Profissional

Características de determinadas funções / atividades provocadas


pelos agentes de risco (químico / físico / biológico / ergonômico)
5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Doenças do Trabalho

Exemplos

Saturnismo -Intoxicação com chumbo

Silicose - Pneumonoconiose provocada com sílica

LER / DORT - Doenças Provocada por movimentos repetitivos ou por


posturas inadequadas)

Antracose - Doença pulmonar (carvoarias)

PAIR – Surdez

Bissinose – Fibras de algodão

Dermatoses – Doenças da pele


5. Acidentes e Doenças do Trabalho

Doenças do Trabalho

Exemplos

Câncer de pele – Exposição ao sol

Siderose – Minérios de ferro

Catarata – Altas temperaturas

Doenças diversas – produtos orgânicos de alimentos

Doenças psicossociais – Más condições subjetivas do trabalho


Investigação de Acidentes
6. Investigação de Acidentes

Investigação de acidentes

Obrigação Legal SESMT CIPA

NR 4, item item 4.12 letra “H”

NR 5 item 5.16 letra “L”

Objetivo

Fornece dados que possibilitam uma visão mais correta sobre as

condições de trabalho.
6. Investigação de Acidentes

Investigação de acidentes

Passos da Investigação

Quando / Onde – Descrever data e local do acidente

O Quê - Descobrir o que aconteceu no momento do acidente;

Como - Descobrir o que saiu errado;

Porquê - Encontrar a causa do acidente;

Quem - Determinar os riscos existentes;

O que fazer - Evitar que aconteça novamente agindo preventivamente.


6. Investigação de Acidentes

Investigação de acidentes

Passos da Investigação

Conheça o processo normal de trabalho.

Não trabalhe sozinho

Conheça o ambiente

Realize Entrevistas

Laudos médicos
6. Investigação de Acidentes

Investigação de acidentes

Relatório de Investigação
1. Agente causador do acidente;
2. Quantidade de envolvidos;
3. Depoimento de testemunhas;
4. Detalhes relevantes sobre o ambiente de trabalho;
5. Quantos dias de afastamento o funcionário terá que cumprir;
6. Quantas horas de jornada já tinham sido cumpridas no dia do acidente;
7. Se o acidentado é portador de alguma enfermidade e se toma algum tipo de medicamento
controlado;
8. Outras situações dignas de atenção.
6. Investigação de Acidentes

Investigação de acidentes

Medidas Mitigadoras

Identificar o problema – Detalhamento das causas e pontuar o foco

Indicar soluções – Medidas de Controle / Ações mitigadoras


Análise de Acidentes
7. Análise de Acidentes

Análise de acidentes

Método Yshikawa (espinha de peixe)

Passo 1: O processo a ser diagramado é representado por uma seta horizontal


apontando para a direita. O efeito escolhido é colocado no retângulo na ponta da
seta principal.

EFEITO
Característica qualitativas
7. Análise de Acidentes

Método Yshikawa

- O passo 2 mostra as causas principais (por exemplo os 6 Ms), que são inscritos
em retângulos colocados paralelamente a alguma distancia da seta principal. Os
retângulos são então ligados por setas inclinadas em direção à seta principal.

Máquina Método Medida

EFEITO

Material Meio Amb. Mão de obra


7. Análise de Acidentes

Método Yshikawa - 6 M’s

Mão de obra
Trata dos aspectos físicos e mentais dos trabalhadores envolvidos no
problema, bem como do absenteísmo, da pontualidade, do cumprimento das regras,
enfim do comportamento em geral.
7. Análise de Acidentes

Método Yshikawa - 6 M’s

Máquina
Refere-se aos equipamentos sob aspectos como a deterioração, manutenção,
identificação, armazenamento, etc.
7. Análise de Acidentes

Método Yshikawa - 6 M’s

Método
Expõe itens relacionados ao procedimento operacional como clareza,
simplicidade, facilidade de execução, ausência de passos essenciais ao desempenho
da função, treinamento, etc.
7. Análise de Acidentes

Método Yshikawa - 6 M’s

Meio-ambiente:
Trata os aspectos do ambiente de trabalho como iluminação, ruídos,
temperatura, vibração, etc..., nas oficinas, almoxarifados, escritórios, etc.
7. Análise de Acidentes

Método Yshikawa - 6 M’s

Medida:
Detalha itens relacionados a medição como as condições do instrumento de
medição (calibração, precisão, etc.), as condições de medição, freqüência,
inspeção, etc.

Material
Refere-se a matéria-prima (Material) utilizada no processo.
7. Análise de Acidentes

Método Yshikawa
O passo 3 mostra as causas secundárias que são inscritas no gráfico distribuídas em volta da causa
principal a qual influenciam. São ligadas por setas apontando para a seta da causa principal. As
causas devem ser divididas e sub-divididas para demonstrar, tão apuradamente quanto possível,
como interagem.
Máquina Método Medida

EFEITO

Material Meio Amb. Mão de obra


7. Análise de Acidentes

Exercício

Vamos praticar a análise de acidente


Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

AIDS
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

O que são HIV e


AIDS?
Você sabe a diferença?
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

HIV significa….
H = Human
I = Immunodeficiency
V = Virus

Ou seja, Vírus da Imunodeficiência


Humana
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8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

A.I.D.S. significa ….
A = Acquired
I = Immune
D = Deficiency
S = Syndrome

Ou seja, Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida

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8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

HIV  AIDS

AIDS não é o mesmo que HIV!

O HIV causa a AIDS!

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8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Estatísticas da AIDS / HIV

• 40 milhões de pessoas no mundo tem AIDS

• 5.400.000 NOVOS casos ocorreram em todo o mundo apenas


em 1999!

• 3 milhões de pessoas morrem anualmente

• 600.000 pessoas são portadoras do vírus no Brasil

• Cada vez mais jovens e mulheres tem a doença


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8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Como o HIV causa a AIDS?

Imunossupressão

Ela destroi os mecanismos de defesa do corpo


permitindo que outras infecções invadam o corpo

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8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Sinais e Sintomas Iniciais da AIDS


Febre (que pode durar de poucos dias a mais de um mês)
Aumento dos gânglios linfáticos
Dor de garganta
Problemas virais crônicos de pele (como herpes)
Dor muscular e articular crônica
Diarréia de longa duração (mais de um mês)
Dor de cabeça
Náuseas e vômitos
Perda de apetite e de peso
Aumento do fígado e do baço

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8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Sinais e Sintomas quando a doença já progrediu

Tumores
Sarcoma de Kaposi; Linfomas

Infecções Oportunísticas
Infecções pulmonares por bactérias pouco comuns

Alterações neurológicas e do Comportamento


Depressão, distúrbios do comportamento, demência
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Como se pega o HIV?


• Contato sexual não protegido – Homens e mulheres podem transmitir o vírus
através do sêmen, secreções vaginais, e sangue; certas práticas como as
relações anais com lesão no reto, e as relações com numerosos parceiros são
associadas com um alto risco de adquirir a AIDS.
• Seringas e agulhas contaminadas (usadas por muitas pessoas sem cuidados de
esterilização)
• Tatuagens e body piercing (caso ocorra o uso comum de material não esterilizado)

• Transmissão da mãe para o bebê (tanto pela placenta como pela amamentação, à partir
de mãe HIV+)

• Sangue – transfusões de sangue contaminado (muito raras atualmente); contaminação


acidental em ferimentos ao manusear sangue contaminado
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Como NÃO se pega o HIV?


Pelo ar, suor, saliva, urina ou lágrimas
Tocando e abraçando
Mordidas de animais ou picadas de insetos
Doando sangue
Usando o mesmo banheiro que alguém com
HIV/AIDS
Sendo amigo de alguém com HIV/AIDS
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8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Quem faz parte do “Grupo de Risco”?


Homens bissexuais e seus parceiros (homens e
mulheres)
Homossexuais masculinos
Usuários de drogas intravenosas e seus parceiros
sexuais
Pessoas que compartilham agulhas (drogas IV,
tatuagens, body piercing)
Homens e mulheres heterossexuais com mais de um
parceiro
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

E ainda ...
Pessoas que receberam transfusões de sangue em locais onde
o sangue não é testado adequadamente
Pacientes cirúrgicos, com doenças da coagulação, ou que vão
receber transfusões maciças de sangue ou de seus derivados
Imigrantes de áreas endêmicas
Pessoas que tiveram contato sexual ou que trocam
agulhas/seringas com qualquer pessoa dos grupos acima
Bebês filhos de mães positivas para o HIV
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Como posso me proteger?


Evite relações sexuais com pessoas do grupo de risco
Se você for fazer sexo, use camisinha e faça um exame para HIV
Não toque no sangue de outra pessoa sem proteção; se não souber como agir em um caso
de acidente, peça ajuda especializada

Álcool e Drogas: levam as pessoas a se descuidarem e


tornam o comportamento sexual das pessoas menos
cuidadoso
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Sobre as relações sexuais ...


EVITE relações por via vaginal e anal, à não ser que
esteja usando camisinha
EVITE sexo oral sem o uso de camisinha (o sêmen de
uma pessoa infectada pode contaminar um
parceiro com uma lesão na mucosa da boca)
EVITE sexo oro-anal
EVITE o contato do sêmen ou do sangue com lesões
em qualquer parte do corpo ou nos olhos
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Outros cuidados de prevenção

Não seja doador de sangue ou de órgãos se existe


QUALQUER chance de que você esteja com o vírus
Não compartilhe/reutilize seringas ou agulhas
Não compartilhe barbeadores, escovas de dentes, ou
qualquer objeto que possa ter sido contaminado
Se você for HIV positivo, INFORME o seu estado para
médicos, dentistas, enfermeiros, ou qualquer pessoa que
possa ter contato com seu sangue ou secreções
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

E mais alguns cuidados ...


Trabalhadores de saúde devem usar luvas, aventais e óculos ao trabalhar em
contato com sangue (principalmente nas emergências) para sua própria
proteção e a dos pacientes
E caso venham a se ferir (ferimento com agulha, por exemplo) – a possibilidade
de transmissão do vírus é muito pequena, e além disso, medicamentos
podem proteger você da contaminação – PROCURE AJUDA EM SEU
HOSPITAL
Discuta uma gravidez com seu médico – a transmissão do HIV para o bebê
pode ser freqüentemente evitada
Mantenha um estilo de vida SAUDÁVEL – mesmo que você acabe por contrair o
HIV, a chance de desenvolver a AIDS será menor
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Fazendo o exame para HIV …


CONFIDENCIAL
Os laboratórios tem uma política de
confidencialidade sobre os exames de HIV, e
encaminham o resultado diretamente ao seu
médico

RESULTADO
Um exame negativo significa que você não se
infectou de 2 a seis meses antes do exame
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Quem deve fazer o exame ?


Pessoas de grupos chamados “de risco”
Em casos de ter havido comportamento sexual de risco
(mesmo que ocasional)
Em casos de gravidez (atual ou futura)
Em casos de acidentes profissionais (trabalhadores da área
de saúde)
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

E se o teste for positivo?


Se o seu primeiro exame for positivo, o laboratório irá realizar outro
tipo de teste para confirmar (ou não) o primeiro
Sempre siga os conselhos de seu médico até que o resultado final saia
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

E se você for HIV +...


Tome todas as precauções possíveis para evitar a
disseminação da doença – lembre-se que a AIDS está
aumentando cada vez mais, e pessoas queridas a você
podem se contaminar no futuro

As novas drogas podem diminuir muito o vírus no sangue, e


assim você poderá se sentir bem e ter uma vida
praticamente normal – mas não se sinta tão seguro a ponto
de se descuidar em seu comportamento – VOCÊ PODERÁ
ACABAR CONTAMINANDO UMA OUTRA PESSOA
8. Noções e Medidas de Prevenção AIDS

Cuidados e Respeito

As pessoas portadoras do HIV/AIDS são pessoas comuns


como todos nós

Portanto, merecem todo o nosso apoio e respeito como seres


humanos que são

Nunca discrimine alguém porque tem HIV/AIDS: muitos dos


doentes ou portadores receberam o vírus de suas mães ou
de uma transfusão de sangue
Treinamento de Formação da
Comissão Interna de Prevenção Acidentes – CIPA

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