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Poliméricos I
O tR é medido como o volume do canal/vazão do extrudado. No caso de um fluxo Newtoniano em canais circulares ou retangulares, tem-se,
respectivamente:
8L 2
12L 2
t ou t
PR PH
R 2 R 2
Para fluxo que obedece a lei das potências em canais circulares ou retangulares, tem-se, respectivamente:
Sendo:
- V0 é a velocidade máxima , no centro do perfil, com o fluido escoando num canal de comprimento L;
- “n” é o fator de potência (n=1 para fluidos ideais, e < 1 para fluidos pseudoplásticos;
- H é a espessura do canal retangular;
3n 1 L 2n 1 L
- R é o raio do canal circular;
é a viscosidade e P a queda de pressão.
t ou
t
n 1 V n 1 V
R R
0 0
2. Tempo de relaxação ou recuperação da deformação (t*)
Está associado ao comportamento viscoelástico dos polímeros. Através dele é possível prever respostas como: inchamento do extrudado, fratura do
fundido, empenamento de peças, microtrincas, etc.
Por meio de ensaios dinâmicos-mecânicos, esse tempo pode ser estimado em função da temperatura.
t* pequenos estão associados a viscosidades () mais baixas e t* maiores estão associados à viscosidades e módulos elástico (E) ou de
cisalhamento (G) elevados.
t*
E
3. Índice de fluidez (IF) (g/10 min)
É uma medida de fluidez dos polímeros para controle da qualidade da matéria-prima, servindo também como padrão para
classificação de resinas quanto ao processamento e aplicação.
O equipamento para medida de IF consiste num barril aquecido com um pistão acionado por um peso padrão, onde o polímero flui
por um capilar padronizado.
Valores de IF baixos estão relacionados a valores de viscosidade altas do polímero naquela temperatura e taxa de cisalhamento.
Obs.: Porém, IF é uma medida isolada do comportamento reológico de uma resina e pode ser interpretada de maneira inadequada, principalmente porque o teste é feito a baixas
velocidades e durante o processamento os polímeros são submetidos a altas taxas de cisalhamento (103 vezes maiores).
Pode-se calcular um valor aproximado da taxa de cisalhamento
através de medidas de IF:
*
4Q Q(mássica)
2,4( IF ) Q(volumétrica)
R (densidade)
1 3
• Efeitos Viscoelásticos gerados durantes a extrusão
1. Inchamento de extrudado ( )
Ao ser deformado por cisalhamento entre as paredes de uma matriz, o polímero tem suas cadeias orientadas na direção do fluxo, ao
mesmo tempo em que tenta recuperar essa deformação elástica ainda dentro da matriz;
Porém, sempre permanece uma parcela da deformação, que só é recuperada fora dos canais. Essa recuperação é dependente do tempo de
relaxação do polímero T, taxa de cisalhamento, coeficiente de fricção, comprimento do paralelo da matriz e o diâmetro da matriz.
D /D
s i
(2n 1) /(3n 1) 1 (1 R )dx
2
R
2
ou ,
IE [(2 / 3) {(1 ) }]
R R
2
R
3/ 2 3
R
1/ 2
- Processados a baixas T (pouco movimento browniano) e baixas : parte da deformação é recuperada dentro da matriz, porém grande parte só é recuperada fora IE
- Processados a altas T e baixas : a deformação é quase totalmente recuperada dentro da matriz IE
- Altas leva a muita deformação na matriz: em baixas T melhora o movimento browniano IE, enquanto que para altas T a velocidade de deformação se torna mais
alta que a capacidade de recuperação (desequilíbrio), a recuperação ocorre fora da matriz IE
• Efeito da razão L/D:
Obs.: O IE não é por si só um efeito prejudicial, dependendo do processo ele pode contribuir
para o controle dimensional do extrudado e facilitar a calibração de um perfil fora da
matriz, entre outros fatores.
2. Fratura do Fundido
- Diminuir a T do fundido;
- Reduzir ângulos de convergência; wc
- Aumentar L/D da matriz;
- Adição de aditivos deslizantes ou lubrificantes FF
3. Pele de tubarão ou de cação
Meios de Prevenir:
Adição de aditivos: sem aditivos o defeito ocorre com w
= 0,15 MPa, com aditivos aumenta para 0,5 MPa;
Arredondar os lábios da matriz, ou lubrificá-los com
PTFE.