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1 Viscoelásticos
Esta aula foi reservada para falarmos de viscoelasticidade. Devemos ter em mente que todo
material é viscoelástico, ou seja, mesmo os materiais que classificamos como líquidos e sólidos
são viscoelásticos. Nos líquidos as características viscosas predominam sobre as características
elásticas, e neste caso a componente elástica pode ser desprezada. Por outro lado, nos sólidos
as características elásticas predominam sobre as características viscosas, e assim a
componente viscosa pode ser desprezada.
2 Efeitos da viscoelasticidade
A viscoelasticidade pode ser visualizada através de algumas manifestações que serão
mencionadas a seguir:
3 Modelos viscoelásticos
Uma forma de modelar o comportamento de materiais viscoelásticos é através de testes
oscilatórios, onde a amostra é submetida a variações harmônicas de tensão ou deformação.
Quando submetermos um material viscoelástico a um carregamento cíclico, este mostrará
uma resposta em defasagem com a tensão aplicada. E por meio deste atraso e da magnitude
dos módulos resultante podemos calcular o módulo de armazenamento (G’), o módulo de
perda (G”) e ângulo de defasagem (δ). Com estes valores é possível distinguir as
características elástica e a viscoso da material viscoelásticos.
Para desenvolver os modelos vamos representar este comportamento através de uma mola.
Ao aplicar uma deformação na mola, este irá criar uma força inversa para restaurar seu estado
inicial.
No ensaio cíclico, uma extremidade a mola será fixada em uma superfície e a outra é ligada a
um sistema circular. A mola será comprida e estirada em uma deformação senoidal:
4 Ensaio oscilatório
Nos ensaios oscilatórios aplica-se uma deformação com uma amplitude 𝛾0 a uma velocidade
angular w. E a resposta resultante é o valor de tensão de acordo com a amplitude de tensão 𝜏0
e o ângulo de fase 𝛿.
Onde o índice A representa que são tensões e deformações da amostra ao longo do ensaio.
O G* pode ser representado por meio de uma seta chamada vetor, o ângulo deste vetor é
dado pela defasagem entre a deformação senoidal e a reposta de tensão. Ao rebater os
valores dos vetores nos eixos x e y encontramos respectivamente, G’ e G”.
𝜏0 𝜏0
𝐺′ = cos(𝛿) 𝐺" = 𝑠𝑒𝑛(𝛿)
𝛾0 𝛾0
Para descreve a relação entre as componentes viscosas e elásticas pode-se usar o fator de
perda ou fator de amortecimento:
𝐺"
𝑡𝑎𝑛𝛿 =
𝐺′
Também é possível definir uma viscosidade complexa η *, que é uma medida da resistência
total ao fluxo em função da frequência angular (ω) que é dada pelo quociente da amplitude de
tensão máxima e amplitude da taxa de deformação máxima.
Tal como acontece com G *, isso pode ser dividido em suas partes componentes, que incluem
o viscosidade dinâmica (η ’) e a viscosidade de armazenamento (η"), que representam o real e
partes imaginárias de η * respectivamente.
𝜂 ∗ = 𝜂 ′ + 𝑖𝜂"
Boa Leitura.