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BEM-
m
VINDOS!
É a norma regulamentadora 23 do

NR
Ministério do Trabalho e Emprego
do Brasil, e tem como objetivo a
prevenção e combate ao incêndio
e proteger as edificações contra
incêndios.

23
Conheça a Gente Mais
A GENTE MAIS CONSULTORIA & TREINAMENTO atua
desde o ano de 2009 com o princípio de que uma Gestão
Estratégica de Pessoas não é apenas papel do
departamento/profissional em RH, mas também de
Líderes e Gestores de Empresas que almejam resultados
melhores de seus negócios.

O QUE NÓS FAZEMOS


ÁREAS DE ATUAÇÃO

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Apresentação
Palestrante: VICTOR ALFONSO COLEONE

Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho 2009/2011


UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP (BAURU)
 
Pós-graduação em Gestão da Produção – 2007/2008
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCAR
 
Graduação em Engenharia Ambiental – 2006
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LINS – UNILINS

Experiências: Fábricas de alimentos, Fertilizantes, Portos e Hidrovia.

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Brigada de
Incêndio
BRIGADA DE INCÊNDIO
A Atuação da Brigada de Incêndio define as consequências que um principio de
fogo ira causar: um simples registro de incidente ou uma grande tragédia.
O QUE É?
A brigada de combate a incêndio e uma organização interna, formada por
empregados da empresa, treinada para atuar com rapidez e eficiência em
princípios de incêndio.
CRITÉRIOS BÁSICOS - Brigadistas

Os candidatos á brigada de incêndio devem atender aos


seguintes critérios:

 Funções que se ausentem na empresa;


 Experiência anterior como brigadista (se possível);
 Robustez física e boa saúde;
 Possuir bom conhecimento da edificação;
 Ser alfabetizado;
 Ter responsabilidade legal (> 18 anos).
COMPOSIÇÃO DA BRIGADA

 Brigadista: Membro da Brigada de Incêndio.

 Líder: Responsável pela coordenação e execução das ações de emergências em sua


área de atuação (pavimento ou setor).

 Chefe da brigada: Responsável por uma edificação com mais de um pavimento/setor

 Coordenador geral: Responsável por todas as edificações que compõe uma empresa.

 Assessor técnico: Responsável pela formação, treinamento e fiscalização da brigada,


assessorando a empresa nos assuntos relativos a proteção contra incêndio.
COMPOSIÇÃO DA BRIGADA

A Quantidade de Brigadistas será determinada, por uma tabela e calculo contido na


IT 17/2004
ORGANOGRAMA

LÍDER

BRIGADISTAS BRIGADISTAS BRIGADISTAS


ORGANOGRAMA

CHEFE DA BRIGADA

LÍDER LÍDER LÍDER

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA


ORGANOGRAMA

COORDENADOR DA ASSESSO
BRIGADA R

CHEFE DA CHEFE DA
BRIGADA BRIGADA

LÍDE LÍDE LÍDE LÍDE


R R R R

BRIGADIST BRIGADIST BRIGADIST


A A A
TEORIA DO FOGO

O Fogo pode ser definido como um fenômeno físico- químico


onde se tem um lugar uma reação de oxidação com emissão de
calor e luz
TRIÂNGULO DO FOGO

Para a queima acontecer somente 3


componentes pode existir:

•Combustível
•Comburente
•Fonte de Ignição
COMBUSTÍVEL

Combustível é toda substância que possui a propriedade de


queimar, ou seja, de entrar em combustão.

Sólido: Madeira, papel, tecidos, plásticos, etc.

Líquido: Álcool, éter, gasolina, querosene, etc.

Gasoso: Butano, GLP, hidrogênio, etc.


COMBURENTE

Substancia que reage quimicamente com os vapores/gases


combustíveis.

O comburente mais comum e conhecido é o oxigênio


Quando a concentração em volume de oxigênio no ambiente cai
para valores abaixo de 13%, a maioria dos materiais combustíveis
existentes no local não mantém a chama na sua superfície.
CALOR (Fonte de Ignição)

Calor é a energia mínima necessária para que um sistema


(combustível e comburente) entre em combustão.

Fontes causadora de calor: Sol


Centelhamento Eletricidade estática
Arco voltaico
Chamas aberta
PONTO DE FULGOR
É temperatura mínima necessária para que um produto desprenda vapores ou
gases que combinados com o oxigênio do ar e em contato com uma fonte de
ignição, começam a queimar. O principal aspecto desta propriedade é que se
retiramos chamas, o fogo se apagara devido a quantidade insuficiente de calor
para produzir gases e manter o fogo.
PROPAGAÇÃO DO FOGO

 Condução

 Convecção

 Irradiação
CONDUÇÃO

É o processo pelo qual o calor transmite de um corpo para outro por


contato direto. A quantidade de calor transmitida por condução depende
se o material é ou não bom condutor de calor.
CONVECÇÃO

É a transmissão do calor por meio de correntes de ar que circulam.

É forma características de transmissão de calor nos vapores e gases que, pelo


aquecimento, nas partes quentes tendem a subir (correntes ascendentes), e as
partes frias tendem a descer(correntes descendentes).
IRRADIAÇÃO

É a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite


radiação em todas as direções, que vão atingir os corpos frios. O calor o
sol é transmitido por este processo.
CLASSE DE INCÊNDIO
CLASSE DE INCÊNDIO - A

Compreende os incêndios em corpos combustíveis comuns:

Papel
Madeira
Borracha

Sólidos inflamáveis queimam em


superfície e em profundidade,
deixam resíduos:
CLASSE DE INCÊNDIO - B

São os incêndios em líquidos inflamáveis ou combustíveis, tais


como: gasolina, óleos, tintas, graxas, etc. os quais queimam
unicamente em razão da superfície exposta e não deixam resíduos.
CLASSE DE INCÊNDIO - C

 
São os incêndios em equipamentos elétricos energizados
por exemplo:
 

Motores
Geradores
Painéis elétricos
Quadros elétricos
Quadros de distribuição
Transformadores, etc.
CLASSE
Classe DE INCÊNDIO
de incêndio -D -D

Materiais Pirofóricos: Estes metais são encontrados em


industrias e fabricas, automobilísticas por exemplo raspa de
zinco, limalha de magnésio, etc.
CLASSE DE INCÊNDIO - K

São os incêndios que ocorrem


principalmente em cozinhas.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

 Isolamento;

 Abafamento;

 Resfriamento.
ISOLAMENTO

Consiste na retirada do combustível, diminuindo assim as


possibilidades de propagação do fogo por contato ou condução.

Oxigênio Calor
Calor
Oxigênio

Combustível
Combustível
ABAFAMENTO

Consiste na retirada ou isolamento do oxigênio que encontra se no


ar atmosférico.

•De 21% a 14% ainda teremos oxigênio para provocar chamas ou


brasas.
•De 14% a 8%, o oxigênio é suficiente apenas formação de brasas.
Abaixo de 8%, não há oxigênio suficiente para combustão.
RESFRIAMENTO

Consiste na retirada de calor do material incendiado, até que ele


fique abaixo de seu ponto de combustão.

O agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é mais
econômico, além de ser o elemento de maior capacidade de absorção de calor.
AGENTES EXTINTORES

Água: Tem como característica principal diminuir a temperatura dos


materiais em combustão.
Na forma de neblina terá uma função de abafamento. Deverá ser
empregada nas classes de incêndio A

Atenção: A água nunca deve ser


empregada.
Nos fogos de classe B, salvo utilizada
quando neblina.
Nos fogos classe C.
Nos fogos classe D.
AGENTES EXTINTORES

 Espuma Mecânica

Sua ação principal é o abafamento, criando uma barreira entre o


material combustível e o oxigênio do ar.

Tem como ação o resfriamento.

ESPUMA
QUÍMICA
Deve ser empregado nas classes de
incêndios A,B.

10 LITROS
AGENTES EXTINTORES

Gás Carbônico ou CO2 (Dióxido de Carbono.)

Atua por abafamento.


É mais pesado que o ar.
Sua eficiência é reduzida em uma área aberta e ventilada

Deve ser empregado nas classes de incêndios B,C.

CO2
AGENTES EXTINTORES

 Pó químico seco.
(Bicarbonato de Sódio).

O Pó químico seco tipo BC, não é apropriado para sólidos


combustíveis.

Deve ser empregada nas classes de


incêndio B,C.
AGENTES
Agentes EXTINTORES
extintores

Sempre que possível os circuitos ou equipamentos energizados


devem ser seccionados do circuito de alimentação.
 Pós especiais para classe D.
Em casos de impossibilidade de desenergização, a tensão de
Se fundem em contato
segurança com otensão:
(extrabaixa metal pirofórico,
50 V CA) deverá ser usada.
formando uma camada protetora que isola o
 
oxigênio e interrompe a combustão.
Tensão de segurança
• Ferramentas elétricas de 24 V
AGENTES EXTINTORES

Acetato e Citrato de Potássio.


Deve ser empregada nas classes de incêndio K
AGENTES EXTINTORES

Halotron
Agente limpo
Substituto do Halon 1211
Ambientalmente aceito.

Deve ser empregada nas classes de incêndio A,B,C


AGENTES EXTINTORES
O manômetro devera O Lacre devera
estar em perfeito estar intacto
estado, e indicado na
cor verde, isso que
dizer que ele esta Devera conter um
carregado. anel amarelo
identificando a data
para a troca do
Mangote, bicos e agente extintor
difusores deverão estar
em perfeito estado.
Devera conter uma
etiqueta de identificação
O Aspecto externo devera presa a seu bojo, com a
Data em que foi
estar intacto, e nele conter Recarga
N?125489 carregado, data da
a data do teste hidrostático x recarga e n° de
cravado no extintor. identificação.
OBSERVAÇÕES INSPEÇÃO DE EXTINTORES CO2

• O diferencial entre o extintor de CO2 e os demais é a ausência do manômetro,


pois sua pressão é tanta que esse visor não o suporta e danifica.

• Cuidado: Não devemos tocar no difusor, no funcionamento do extintor, pois a


temperatura desse equipamento chega a – 100 C e a consequência disso são
fortes queimaduras.
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES

Os extintores deverão ser colocados em locais:


De fácil visualização;
De fácil acesso;
Onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear seu acesso.
LOCALIZAÇÃO DE EXTINTORES
 Deverá ser pintado o piso embaixo do extintor, de vermelho com a
área de 1 m x 1 m e bordas amarelas de 15 cm.
 O extintor não deverá ter sua parte superior a mais de
1.60 m acima do piso.
 Os extintores não deverá ser localizados nas paredes de escadas.
MANGUEIRAS: Definição
Equipamento de combate a incêndio,
constituído essencialmente por um duto
flexível dotado de uniões.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Toda mangueira de incêndio deve ser


inspecionada e ensaiada hidrostaticamente
antes de ser colocada em uso (para mangueiras
novas pode ser aceito o certificado de ensaio
hidrostático emitido pelo fabricante.)
FREQUÊNCIA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Tipo de Aplicação Inspeção Manutenção
mangueira (meses) (meses)
1 Edifícios de ocupação 6 12
residencial
2 Edifícios comerciais, industriais 6 12
ou Corpo de Bombeiros
3 Área naval, industria ou Corpo 6 12
de Bombeiros
4 Área Industrial 6 12

5 Área Industrial 6 12

NOTA: Reco enda se maior freqüência de in e peção para a s mangueiras tipos


2,3,4 e 5 qu m
estejam expostas a condições sagressivas, t ais como ambiente
quente, úm ido e/ou impregnado de prod tos químico s e derivados de
petróleo. u
FREQUÊNCIA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

 Toda mangueira deve receber uma identificação individual realizada


por empresa capacitada, a partir de sua primeira inspeção.

 Esta identificação deve ser feita por meio de uma abraçadeira


plástica numerada (tipo lacre) presa no corpo da mangueira ,
próximo á união.

Após a inspeção ou manutenção, deve ser emitido um certificado que ateste a


aprovação da mangueira. Pode ser aceito um único certificado aprovando diversas
mangueiras, desde que cada uma delas esteja relacionada no certificado.

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RECOMENDAÇÕES

 É muito importante lacrar as caixas das mangueiras, pois isto é mais uma garantia
de que inspeção foi realizada, e que todos os itens de combate a incêndio estão
no interior do compartimento.

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CUIDADOS DE PRESERVAÇÃO: Mangueira

• Evitar contato com cantos vivos e pontiagudos.


• Evitar manobras violentas e derivantes, entrada repentina de bomba e fechamento
abrupto de esguichos, registros e hidrantes que causam golpes de ariete na linha ( a
pressão podem atingir sete vezes a pressão estática de trabalho, o que pode romper
ou desempatar uma mangueira.
CUIDADOS DE PRESERVAÇÃO: Mangueira

Evitar contato com o fogo, brasas e superfícies quentes

Evitar arraste de mangueira e uniões sobre o piso,


principalmente se ela estiver vazia ou com pressão muito
baixa ( isto pode causar furos, principalmente no zinco.)

Evitar queda de uniões.


CUIDADOS DE PRESERVAÇÃO: Mangueira

 Evitar contato da mangueira com produtos químicos e derivados de


petróleo, salvo quando tipo apropriado para esta finalidade.

Evitar guardar mangueira molhada. As


mangueiras são fabricadas com
materiais sintéticos que não são afetados
pela água ou pela presença de fungos
(bolor), mas para evitar a proliferação
destes organismos o odor desagradável.
CUIDADOS DE PRESERVAÇÃO: Mangueira

 Evitar o curvamento acentuado da mangueira da mangueira junto á


união, quando em operação.

 Não utilizar as mangueiras para algum outro fim ( lavagem de


garagens, pátios, etc.), que não seja o combate a incêndio.

 Evitar passagem de veículos sobre a mangueira durante o uso.


Utilizando-se um dispositivo de passagem de nível.

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LIMPEZA

 Todo resíduo, mofo ou mancha deve ser removido, quando possível, da superfície
externa da mangueira.

Quando necessária apenas uma limpeza a seco, deve se utilizar uma escova com
cerdas não metálicas longas e macias, e o escovamento deve ser executado cruzado, ou
seja, no sentido da trama e do ardume.

 Para uma lavagem, deve ser utilizada água potável E , se


necessário, sabão neutro e escova conforme o item acima.
SECAGEM

 A mangueira deve estar seca quando na condição de uso, salvo recomendação


especifica do fabricante.

A secagem deve ser efetuada á sombra, estando a mangueira na vertical ou apoiada


em plano inclinado.

Quando utilizado equipamento para secagem forçada, recomenda se que a


temperatura não ultrapasse 50 °.
RECOMENDAÇÕES

E aconselhável que na utilização das mangueiras com fortes variações


de pressões, o equipamento seja manuseado por pelo menos 2
pessoas.
ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRAS
ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRAS
Obriga
do
POR
PARTICIPAR
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