Você está na página 1de 7

AIDS

A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo
Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é
proveninete do inglês - Human Immunodeficiency Virus.

Também do inglês deriva a sigla AIDS, Acquired Immune Deficiency


Syndrome, que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida.

Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam
uma doença.

Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra
microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.
Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é
causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo
HIV).

O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso


organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças
oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em
que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. 

Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença


de morte. Atualmente, porém, a aids já pode ser considerada uma doença
crônica. Isto significa que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com
o vírus, por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal.
Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas,
que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais
eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por
profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores
do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.
A aids não se manifesta da mesma forma em
todas as pessoas. Entretanto, os sintomas
iniciais são geralmente semelhantes e, além
disso, comuns a várias outras doenças. São
eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça,
0
1 dor de garganta, dores musculares, manchas na
pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no
pescoço ou na virilha e que podem levar muito
tempo
 
      para desaparecer.
Dúvidas Freqüentes
  

Com a progressão da doença e com o


comprometimento do sistema imunológico do
indivíduo, começam a surgir doenças
oportunistas, tais
como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de
câncer, candidíase e infecções do sistema
nervoso (toxoplasmose e as meningites, por
exemplo).
No Brasil, já foram notificados cerca de 371 mil
casos de aids. Este número representa as
notificações feitas desde a identificação do primeiro
caso de aids, em 1980, até junho de 2005. A taxa
de incidência foi crescente até metade da década de
90, alcançando, em 1998, cerca de 17 casos de aids
por 100 mil habitantes.

Do total de casos de aids, mais de 80%


concentram-se nas Regiões Sudeste e Sul. O
Sudeste é a região mais atingida desde o início da
epidemia e, apesar da alta taxa de incidência,
mostra moderada estabilização desde 1998. Na
região Sul observa-se aumento das taxas de
incidência de casos até 2003, apresentando queda
da taxa em 2004.
Em 2004, pesquisa de abrangência nacional
estimou que no Brasil cerca de 593 mil pessoas,
entre 15 a 49 anos de idade, vivem com HIV e aids
(0,61%). Deste número, cerca de 204 mil são
mulheres (0,42%) e 389 mil são homens (0,80%).

A mesma pesquisa mostra que quase 91% da


população brasileira de 15 a 54 anos citou a relação
sexual como forma de transmissão do HIV e 94%
citou o uso de preservativo como forma de
prevenção da infecção. O conhecimento é maior
entre as pessoas de 25 a 39 anos, entre os mais
escolarizados e entre as pessoas residentes nas
regiões Sul e Sudeste.
No caso das DST/aids, as ações de prevenção estão
baseadas nos seguintes parâmetros:

•O uso consistente da camisinha é o meio mais


seguro de se prevenir contra o HIV/aids e contra
outras doenças sexualmente transmissíveis;
•Seringas e agulhas não devem ser
compartilhadas;
•Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste
do vírus da aids (o HIV) e, em caso de resultado
positivo, ser orientada sobre os seus direitos e
os de sua criança, sobre a importância de receber
os cuidados recomendados pelo Ministério da
Saúde, antes, durante e após o parto, para
controlar a doença e prevenir a transmissão do
HIV para o seu filho (para mais informações ver
item Pré-Natal);
•Todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos
anti-retrovirais. A boa adesão ao tratamento é
condição indispensável para a prevenção e
controle da doença, com efeitos positivos diretos
na vida da pessoa com HIV/aids.
O que é transmissão vertical?
Denomina-se transmissão vertical do HIV a situação em que a
criança é infectada pelo  vírus da aids durante a gestação, o
parto ou por meio da amamentação.
No entanto, a criança, filha de mãe infectada pelo HIV, tem a
oportunidade de não se infectar pelo HIV. Atualmente, existem
medidas eficazes para evitar o risco de transmissão,
tais como: o diagnóstico precoce da gestante infectada, o uso
de drogas anti-retrovirais, o parto cesariano programado, a
suspensão do aleitamento materno, substituindo-o por leite
artificial (fórmula infantil) e outros alimentos, de acordo com a
idade da criança. Durante o pré-natal, toda gestante tem o
direito e deve  realizar o teste HIV. Quanto mais precoce o
diagnóstico da infecção pelo HIV na gestante, maiores são as
chances de evitar a transmissão para o bebê. O tratamento é
gratuito e está disponível no SUS.

Você também pode gostar