Fraturas

M.V. Bruna Letícia Rodrigues B. Lopes

Fraturas
O que são?
Tipos de fratura
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
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Introdução Tecido ósseo se destaca por ser o principal componente dos
osso do esqueleto. Esse tecido está relacionado a sustentação
do corpo, além da proteção dos órgãos e da locomoção.

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 Tecido Ósseo
O tecido ósseo é um tipo de tecido
conjuntivo especial, tendo como uma de
suas características mais marcantes a
presença de material calcificado (matriz
óssea).
Essa matriz é rígida devido à calcificação
mas também é elástica devido à presença de
fibras colágenas. O tecido ósseo apresenta
células especializadas: os osteócitos, os
osteoblastos e os osteoclastos.
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 Tecido Ósseo
• Osteoblastos: são responsáveis por produzir osteonectina e
osteocalcina, duas proteínas não colágenas. A osteonectina atua
facilitando a deposição do cálcio, enquanto a osteocalcina está
envolvida com o controle do processo de mineralização do osso.
• Osteócitos: estão relacionados com a manutenção da matriz óssea.
• Osteoclastos: essas células estão associadas à reabsorção óssea. Devido
à liberação, de enzimas que garantem a quebra dos sais minerais e da
porção proteica.

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Fraturas
Consolidação óssea
Tipos de fraturaa
 Fraturas
As fraturas podem ser definidas como
uma interrupção da continuidade
óssea, e podem ser completas, quando
envolvem as duas corticais, ou
incompletas, quando ocorre apenas
uma das corticais.

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 Fratura
As fraturas são comumente
classificadas de acordo com
o local, direção, completas
ou incompletas, número de
linhas de fraturas,
deslocamento e fechadas ou
abertas.
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 Fratura
A localização é a primeira
descrição usada na caracterização
de uma fratura, e inclui o osso
envolvido e a localização deste.
As fraturas podem acometer a
epífise do osso, metáfise ou na
diáfise.
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 Fratura
• Fraturas diafisárias de ossos longos
podem ser descritas com a diáfise
dividida em três partes; proximal,
distal, ou diáfise média.
• Fraturas metafisárias de ossos longos
são descritas como envolvendo a
metáfise proximal ou distal.
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 Fratura
• Fraturas epifisárias envolvem
comumente a articulação
adjacente e a linha fisária. Se
a linha fisária estiver aberta, o
sistema Salter-Harris de
classificação é usado para
descrever a fratura.
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 Fratura
• Fraturas epifisárias envolvem
comumente a articulação adjacente e a
linha fisária. Se a linha fisária estiver
aberta, o sistema Salter-Harris de
classificação é usado para descrever a
fratura.
• Fraturas articulares consistem de
qualquer fratura que penetre na
articulação.
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 Fratura
• Fraturas Salter-Harris Tipo I ocorrem ao
longo da cartilagem fisária.
• Fraturas Salter-Harris Tipo II ocorrem na
cartilagem fisária e em uma porção da
metáfise.
• Fraturas Salter-Harris Tipo III ocorrem
na cartilagem fisária e na epífise, e
geralmente são fraturas articulares.
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 Fratura
• Fraturas Salter-Harris Tipo IV que
ocorrem na epífise, passando pela
cartilagem fisária e metáfise.
• Fraturas Salter-Harris Tipo V são
fraturas por esmagamento ou
compressão que envolvem a
cartilagem fisária.
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 Fratura
• A direção da fratura é uma
descrição da direção da linha de
fratura em relação ao eixo longo
do osso e é normalmente
transversa, oblíqua, ou espiral.

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 Fratura
• Fraturas completas se estendem através de
todo o osso e são mais comuns do que
fraturas incompletas.
• Fraturas incompletas apresentam linhas de
fraturas que comprometem apenas um
córtex ósseo ou uma parte pequena do osso,
e não causam separação do osso em dois ou
mais fragmentos.
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 Fratura
Quanto ao número de linhas de fratura, as fraturas
são geralmente definidas como simples ou
cominutivas.
• Fraturas simples são aquelas que possuem apenas
uma linha de fratura e dividem o osso em dois
fragmentos principais.
• Fraturas cominutivas possuem mais de uma linha
de fratura que se comunicam com um único ponto
ou plano e dividem o osso em três ou mais
fragmentos.
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 Fratura
Aberta ou fechada são termos
descritivos que indicam se a fratura é
exposta.
As fraturas abertas são classificadas de
acordo com o mecanismo de perfuração
e a gravidade da lesão de tecidos moles.

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 Sinais
Os sintomas de fraturas e traumas variam
dependendo do grau, da região e do tipo da
lesão.
Animais que sofreram fraturas nas patas,
costumam suspender o membro afetado
pela lesão, além disso, sentem também alta
sensibilidade quando a região é tocada.

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 Sinais
As fraturas das costelas são
mais preocupantes. Os animais
podem apresentar respiração
difícil, dor ao serem tocados na
região dos flancos e anorexia

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 Sinais
Pets com fraturas na coluna vertebral apresentam membros
posteriores flácidos, a cauda do animal não permanece em pé,
e sim flácida e sem movimentação.

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 Cicatrização das fraturas
• A cicatrização óssea geralmente é dividida em três estágios
levemente sobrepostos: inflamatório, reparativo e de
remodelação.

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 Cicatrização das fraturas
A fase inflamatória inicial é
dominada por eventos
vasculares. Após uma fratura,
forma-se um hematoma que
fornece os blocos de
construção para a cura.

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 Cicatrização das fraturas
Na fase reparadora, novos
vasos sanguíneos se
desenvolvem de fora do osso,
que fornecem nutrientes para
a cartilagem, que começa a se
formar no local da fratura.

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 Cicatrização das fraturas

Na fase de remodelação, o calo

endocondral torna-se
completamente ossificado e o
osso sofre remodelação
estrutural.

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 Tratamento
• O tratamento de lesões ortopédicas irá variar de acordo com a
gravidade da fratura. Uma simples imobilização com gesso, seguida de
repouso podem resolver pequenas fissuras.
• A grande maioria dos casos a cirurgia é a medida mais eficaz. Essas
cirurgias ortopédicas tem uma infinidade de técnicas e metodologias,
onde normalmente são usados pinos e placas para garantir boa fixação
dos ossos.

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 Tratamento
• O tratamento de lesões ortopédicas irá variar de acordo com a
gravidade da fratura. Uma simples imobilização com gesso, seguida de
repouso podem resolver pequenas fissuras.
• A grande maioria dos casos a cirurgia é a medida mais eficaz. Essas
cirurgias ortopédicas tem uma infinidade de técnicas e metodologias,
onde normalmente são usados pinos e placas para garantir boa fixação
dos ossos.

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 Tratamento
Cirúrgico
• Os procedimentos cirúrgicos
envolvem a utilização de
fixadores externos, como os
fixadores circulares,  e fixadores
internos pautada pelo uso de
placas e parafusos que realizam
a fixação óssea. 

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 Tratamento
Imobilização
• A imobilização da fratura é benéfica na grande maioria dos
casos. Impede o deslocamento da fratura ou a perda de
redução, protege a área de mais lesões e reduz a dor.

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 Imobilização
• Realizar a redução da fratura,
através da tração dos
fragmentos. Pode ser
necessário a sedação do
animal.
• Imediatamente após a redução
da fratura realizar a
imobilização do membro.
 Imobilização
• Para prevenir a umidade
no local, utiliza-se
algodão hidrofóbico.
• Esparadrapo ou atadura
(gessada, elástica etc.).
• Raio – X após a
imobilização.
Imobilização
 Bruna Letícia Rodrigues Barbosa Lopes
Obrigada! brunaleticiavet@gmail.com
@brunaleticiavet