Lendas Hispânicas

“A Poltrona do Diabo”
por: Lucas Mateus e Vanilson Santos;
 A Poltrona do Diabo
(El sillón del Diablo)

Lenda que conta sobre uma cadeira

amaldiçoada por magia negra, alegando
matar pessoas que sentam nela três
vezes, levando como critério a própria
pessoa;

Se for um(a) médico(a) a pessoa não

morre.
 A Poltrona do Diabo (El sillón del Diablo)
A Lenda;
Em 1550, Alfonso Rodríguez de Guevara, famoso
médico que aprendeu anatomia na Itália, chegou à
cidade de Valladolid para lecionar um curso de
anatomia na Universidade da cidade. Um dos
frequentadores do curso foi Andrés de Proaza, um
homem português de 22 anos. Este jovem tinha uma
má reputação na cidade porque era judeu e segundo
rumores era necromante. Dizia-se também que ele
tinha um porão em sua casa, onde durante a noite os
vizinhos viam luzes misteriosas, ouviam gemidos e
até o rio que passava por trás de sua casa começou
ficar com uma cor avermelhada.
Durante o tempo em que Andrés frequentou o curso, um
menino de 9 anos desapareceu na cidade. Este menino havia
sido visto pela última vez perto da casa do jovem português.
As autoridades foram a casa do jovem onde encontraram o
corpo do menino de 9 anos, com sinais de que lhe haviam
feito uma autópsia ou dissecação. As autoridades prenderam
Andrés e depois de o torturarem ele confessou o que fez com
o menino. Mas quando lhe perguntaram se tinha alguma
ligação com feitiçaria, ele negou e disse que o único objeto
que tinha ligado à mesma era uma poltrona que um feiticeiro
de Navarra havia lhe dado. O jovem declarou que o feiticeiro
disse que qualquer pessoa, que não fosse médico morreria se
sentasse três vezes naquela poltrona ou tentasse destruí-la.
 A Poltrona do Diabo
(El sillón del Diablo)
A Lenda;
Lenda muito difundida em Castela e Leão (é uma comunidade
autônoma espanhola, classificada como comunidade
histórica e cultural) contada como registro dos crimes de
Andrés de Proaza e sua suposta ligação com a magia negra.
Andrés foi condenado à morte e executado. Tentaram
leiloar os seus bens por três vezes, mas devido à sua má
reputação ninguém quis comprar. Assim, todos os seus
bens, dentre eles a poltrona foram entregues à
Universidade de Valladolid. No século XIX, um zelador da
universidade descobriu a poltrona e usou-a para
descansar, três dias depois ele apareceu morto sentado
na poltrona. A universidade contratou um novo zelador
que, como o primeiro decidiu descansar na poltrona e
três dias depois apareceu morto sentado na mesma. A
população recordou-se novamente de Andrés e do que
ele havia dito antes de ser executado sobre a maldição
que a poltrona guardava. Assim decidiram pendurar a
poltrona no telhado da sacristia da antiga Universidade,
de pernas para cima, a uma altura superior à de um
homem e foram mantidas duas braçadeiras de ferro para
que ninguém mais se sentasse sobre ela.
Fim
Esperamos que tenham gostado, nós (Vanilson e Eu), sinceramente
adoramos essa lenda, em específico pelo seu caráter sombrio e assustador.

Apesar de ser brutal, achamos super interessante e por isso escolhemos

como tema.