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Manual do Curso de Licenciatura em Educação Física e Desporto

Natação I e II
Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino à Distância
Natação I e II i

Direitos de autor
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância
(CED) e contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no
seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico,
gravação, fotocópia ou outros) sem permissão expressa da entidade editora (Universidade Católica de
Moçambique-Centro de Ensino à Distância). O não cumprimento desta advertência é passível a
processos judiciais.

Docente: Mestre. Leonor Manuel José Picardo

Colaboradora da Univesidade Católica de Moçambique – Centro de Ensino à Distância

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
82-5018440
23-311718
82-4382930
Moçambique

Fax:
E-mail: eddistsofala@teledata.mz
Website: www. ucm.mz
Natação I e II ii

Agradecimentos
Agradeço a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:

Pelo meu envolvimento nas equipas do CED


Universidade Católica de Moçambique
como Colaboradora, na área de Educação
Centro de Ensino à Distância.
Física e Desporto.
À Coordenação do do curso Educação Física Pela contribuição e enriquecimentos ao
e Desporto. conteúdo.
Pela facilitação, orientação e prontidão
A coordenador:Mestre Bridgette .S. Bruce
durante a concepção do presente manual.
Natação I e II iii

Bem-vindo ao Ensino da Natação 2º Ano / Bloco de Natação I e II ................................ 5


Quem deveria estudar este módulo ................................................................................... 6
Como está estruturado este módulo .................................................................................. 6
Ícones de actividade .......................................................................................................... 7
Habilidades de estudo ....................................................................................................... 7
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 7
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)................................................................................. 8
Avaliação .......................................................................................................................... 8

Unidade nº 1 9
Tema: História e desenvolvimento da natação ................................................................. 9
Sumário ........................................................................................................................... 10
Exercícios 1..................................................................................................................... 15

Unidade nº 2 16
Tema: Formação básica .................................................................................................. 16
Sumário ........................................................................................................................... 17
Exercício 2 ...................................................................................................................... 20

Unidade nº 3 21
Tema: Princípios mecânicos da natação ......................................................................... 21
Sumário ........................................................................................................................... 21
Exercício 3 ...................................................................................................................... 28

Unidade nº 4 29
Tema: Estilo Crawl ......................................................................................................... 29
Sumário ........................................................................................................................... 30
Exercício 4 ...................................................................................................................... 42

Unidade nº 5 43
Tema: O estilo costas ...................................................................................................... 43
Sumário ........................................................................................................................... 44
Exercício 5 ...................................................................................................................... 54

Unidade nº 6 55
Tema: O estilo bruços ..................................................................................................... 55
Sumário ........................................................................................................................... 56
Exercício 6 ...................................................................................................................... 67

Unidade nº 7 68
Tema: O estilo mariposa ................................................................................................. 68
Sumário ........................................................................................................................... 69
Exercício 7 ...................................................................................................................... 87
Natação I e II iv

Unidade nº 8 88
Tema: Salvamento e Regras oficiais ............................................................................... 88
Sumário ........................................................................................................................... 89
Tipos de Salvamentos ..................................................................................................... 89
O uso de Equipamentos .................................................................................................. 97
Quando parar as Manobras de RCP ? ............................................................................. 98
Exercício 8 ...................................................................................................................... 99

Unidade nº 9 100
Tema: A piscina ............................................................................................................ 100
Sumário ......................................................................................................................... 100
Provas individuais ......................................................................................................... 102
Provas de medley .......................................................................................................... 103
Exercício 9 .................................................................................................................... 103
Bibliografia……………………………………………………………………………104
Natação I e II 5

Bem-vindo ao Ensino da
Natação 2º Ano / Bloco de
Natação I e II

A Cadeira de Natação I e II foi introduzida para os Formandos, que, na sua


maioria, são já Professores do EP e/ou do ESG. Começa nestas Presenciais, para,
segundo o seu propósito, desenvolver uma forma inovadora de estar e ser,
conhecer e aplicar a mesma. Nesta cadeira vamos falar de uma forma geral da
História e Desenvolvimento da Natação; da Foramação Básica; dos Princípios
Mecânicos da Natação; da Iniciação ao Estilo crawl; Costas; Bruços e Mariposa;
Salvamento e Regras Oficiais e finalmente da Piscina.
Pretendemos que este módulo seja um contributo para que os
aprendentes adquiram um conhecimento aprofundado de Natação I e
II

Quando terminares o estudos da práticos I e II / Bloco de Natação – 2º


Ano, o formando será capaz de:

1. Possibilitar, através de actividades práticas, o domínio da água e


o controle próprio;

2. Conhecer a história da natação; Possibilitar o conhecimento, a


Objectivos compreensão e a execução correcta dos nados Crawl, Costas,
Bruços e Mariposa;

3. Promover um amplo entendimento das bases da natação em todas


as suas ramificações criando uma interacção de conhecimentos
teóricos, práticos e científicos relevantes;

4. Capacitar profissionais para actuar na área aquática com


competência em academias, clubes e entidades desportivas.
Natação I e II 6

Quem deveria estudar este


módulo
Este Módulo foi concebido para os estudantes do 2º ano do curso
de Educação Física e Desporto.

Como está estruturado este


módulo
Todos os módulos dos cursos produzidos por CED - UCM encontram-
se estruturados da seguinte maneira:
Páginas introdutórias
 Um índice completo.
 Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.

Conteúdo do curso / módulo


O curso está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo
actividades de aprendizagem, e uma ou mais actividades para auto-
avaliação.

Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem
incluir livros, artigos ou sites na internet.

Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação


Tarefas de avaliação para este módulo encontram-se no final de cada
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes
elementos encontram-se no final do modulo.

Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.
Natação I e II 7

Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.

Habilidades de estudo
Caro Estudante, antes de mais o ensino à distância requer
de ti uma grande responsabilidade, ou seja, é necessário que
tenhas interesse em estudar, porque o teu estudo é ‘auto-
didáctico’. Entretanto, vezes há em que te acharás possuidor de
muito tempo, enquanto, na verdade, é preciso saber gerí-lo para
que tenhas em tempo útil as fichas informativas lidas e os
exercícios do módulo resolvidos, evitando que os entregues fora
de tempo exigido.

Precisa de apoio?

Há exercícios que o caro estudante não poderá resolver sozinho, neste


caso contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a
situação e se estiver próximo do tutor, contacte-o pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa
fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de
natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante,
tem a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste
período pode apresentar dúvidas, tratar questões administrativas, entre
outras.
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta,
busque apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem-me
mutuamnte, reflictam sobre estratégias de superação, mas produza de
forma independente o seu próprio saber e desenvolva suas
competências.
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Tarefas (avaliação e auto-


avaliação)
O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e
auto-avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é
importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues antes
do período presencial.
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do
estudante.
Os trabalhos devem ser entregues ao CED e os mesmos devem ser
dirigidos aos tutores/docentes da cadeira em questão.
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo
os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os
direitos do autor.
O plágio deve ser evitado. A avaliação da cadeira será controlada da
seguinte maneira:

Avaliação
Os exames são realizados no final da cadeira e os trabalhos marcados
em cada sessão têm peso de uma avaliação, o que adicionado os dois
pode-se determinar a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 3 (três) trabalhos; 2 (dois)
testes e 1 (exame).
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Unidade nº 1

Tema: História e
desenvolvimento da
natação

Introdução
A natação é em grande medida apropriada para satisfazer as
necessidades no sentido da promoção da saúde e ocupação dos tempos
livres. O relaxamento activo na água, o exercício e a utilização de
formas de nadar populares e outras representam uma forma agradável
de ocupação desportiva, pois proporcionam relaxamento e boa
disposição. Através da mudança do meio e do grande efeito biológico
da permanência activa na água regista-se uma subida acentuada das
funções vitais e da resistência as enfermidades.
As crianças e adolescentes aproveitam a água para moverem-se, jogar
e confrontarem-se. Para os adultos apresentam-se, de forma consciente
e acentuada, os valores da natação como o efeito de endurecimento e a
elevação das capacidade físicas e psicológicas.
É de realçar que a natação representa uma carga física relativamente
elevada para as crianças e também que esta representa uma
oportunidade muito especial para os idosos e deficientes praticarem o
desporto. A natação pura e o polo aquático são mais apropriadas para
proporcionar aos deficientes o prazer pela prática do desporto, para a
reabilitação e elevação das suas capacidades físicas.
Natação I e II 10

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer a história da natação;


Objectivos
 Conhecer os nomes de alguns nadadores famosos.

Sumário
A natação é uma actividade tão antiga como a humanidade, pois desde
o início da sua existência o ser Humano teve a necessidade de se
deslocar no meio aquático tanto por questões de sobrevivência como
de subsistência..Os povos antigos (assírios,egípcios, fenícios,
ameríndios, etc.)eram exímios nadadores. Muitos dos estilos do nado
desenvolvidos a partir das primeiras competições desportivas
realizadas no séc XIX basearam-se no estilo de natação dos indígenas
da América e da Austrália.

Os povos antigos principalmente aquelas civilizações de navegantes e


povos que viviam rodeados por agua ou que desenvolviam as suas
actividades de caça e conquista neste meio, tiveram a necessidade de
melhorar as suas capacidades de sobrevivência na agua.
A importância da natação centra-se na pré-história quando o Homem
flutuou pela primeira vez, sendo que existem mais relatos a partir da
civilização Egípcia.

A natação para os Egípcios tinha uma grande importância recreativa


mas também o aspecto importante ao nível da educação sendo a
natação importante para a educação.

Depois dos Egípcios existiram grandes invasões feitas essencialmente


pelo mar por parte de alguns povos nomeadamente os Fenícios,
Cartagineses, Romãos e Gregos, havia então a necessidade de certos
Natação I e II 11

indivíduos dominarem a natação não só para sobrevivência em caso de


náufragos mas também para recuperar parte da carga das embarcações
que por vezes caia á água.

Entre os gregos, o culto da beleza física fez da natação um dos


exercícios mais importantes para o desenvolvimento harmonioso o
corpo. Acredita-se que já nesta época a competição era praticada: aos
melhores nadadores era erigidas estátuas. O desporto também era
incluído no treino dos guerreiros. Em Roma, a natação também
configurava num método e preparação física do povo, incluído entre as
matérias do sistema educacional romano. Era praticada em magníficas
termas, construções suntuosas onde ficavam as piscinas, de tamanho
variável -as comuns mediam 100x25 metros. Platão afirmava que o
homem que não sabia nadar não era educado.

Com a queda do império Romano, ela praticamente desapareceu até a


idade média. Nesta época até temiam que a modalidade disseminava
epidemias. No renascimento, algumas dessas falsas noções começaram
a cair em descrédito. Surgiram então várias piscinas públicas, sendo a
primeira construída em Paris, no reinado de Luís XIV.

A natação começou a ser difundida somente após a primeira metade


do século XIX que começou a progredir como desporto, realizando-se
as primeiras provas em Londres, em 1837.Várias competições foram
organizadas nos anos subsequentes e em 1844 alguns nadadores norte-
americanos actuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até
então o estilo empregado era uma braçada de peito, executada de lado,
mais tarde para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um
dos braços a frente pela superfície, que foi chamado de single overarm
stroke e depois foi mudado para levar um braço de cada vez chamado
de doublearm stroke.

Em 1893 ainda os pés faziam um movimento de tesoura, depois foi


adotado um movimento de pernas agitadas na vertical chamado de
crawl australiano.Atualmente a natação é praticada em 4 estilos:
CRAWL(Livres), COSTA(Dorso) , PEITO(Brusos) E
Natação I e II 12

BORBOLETA(Mariposa), sendo o crawl o mais rápido, Siguindo-se


da Mariposa, Costas e Brusos.
No âmbito mundial quem controla a natação é o FINA (Federação
Internacional de Natação Amadora) . Entre os maiores nomes da
natação em todos os tempos,destaca-se : Duke Kahanamoku(E.U.A),
vencedor dos 100m,nado livre, nos jogos de 1912 e 1920; johnny
Weissmuller (E.U.A) vencedor em 1924 , entre outros.

Valor para a educação física

A aprendizagem precoce da natação proporciona, para as crianças, a


base para o desenvolvimento da aptidão física. Juntamente com o
fortalecimento geral, através do movimento completo do corpo,
combatem-se também os problemas da postura.
A aprendizagem precoce da natação é de grande importância para a
segurança das crianças. Com a subida da idade cresce a necessidade da
programação/realização individual das brincadeiras e jogos na água.
Uma orientação precoce impede a tentativa de ensino sem
qualificação.

A natação como parte integrante da educação física cria e desenvolve


a auto superação e a coragem logo na adaptação geral á água e no
primeiro salto para a água. Semelhantemente é bastante rica em
recordações de sucesso. O domínio das nova condições até então
inóspitas até superar as condições da qualificação da natação,
proporciona prazer e auto estima.

A natação dá um contributo essencial para o desenvolvimento físico


completo da geração jovem. Leva ao desenvolvimento das
capacidades físicas, basicamente da resistência, da força de resistência
e do poder de coordenação. As particularidades da aula da natação
agem sobre os modos de comportamento como a disciplina, higiene,
etc.
Natação I e II 13

Valor para o treino e desporto de rendimento

O exercício e o treino, com o objectivo de alcançar bons resultados em


competição ou alto rendimento desportivo, estampam (realçam) numa
medida especial as qualidades da personalidade. Altas qualidades
volitivas, comportamentos colectivos e sociais, o fortalecimento do
carácter físico, a auto estima, são a título de exemplo, valores
educativos existentes no treino e na competição.

Contributo para a prontidão defensiva e segurança da população

O contributo da natação para a elevação da prontidão defensiva é


historicamente reconhecido. A necessidade de dominar a natação com
fardamento e armamento, provem do facto, de se almejar que a
existência de superfícies de água não venham a reduzir ou até mesmo
a impedir o avanço dos militares nas operações de defesa.
Todo o nadador bem formado está a altura de participar em acções de
salvamento e prestar auxilio em situações de emergência.

A natação realiza em conjunto com as outras modalidades desportivas


em grande medida o valor da cultura física e do desporto. Contribui
para:
 A elevação da capacidade de rendimento e do prazer de viver;
 Desenvolver as capacidades físicas básicas no âmbito da
educação física,
 Elevar a capacidade defensiva;
 Elevar a segurança contra os perigos na água.

Alguns Nadadores famosos

Mark Andrew Spitz – Spitz nasceu no estado da Califórnia e é o


maior nadador olímpico de todos os tempos e recordista de medalhas
de ouro numa mesma Olimpíada, ao conquistar sete vitórias na
natação em diversas modalidades, batendo sete vezes o recorde
Natação I e II 14

mundial destas provas, durante os Jogos Olímpicos de Munique, em


1972.

Michael Fred Phelps II – Phelps é um nadador norte-americano que


possui vários recordes mundiais.

Estreou-se aos 15 anos em Jogos Olímpicos, nas Olímpiadas de


Sydney, tendo obtido o quinto lugar na final dos 200m borboleta.
Cinco meses após os Jogos, aos 15 anos e 9 meses de idade, bate o
recorde desta mesma prova, tornando-se no mais novo nadador de
sempre a bater um recorde mundial de natação.

Michael Phelps é reconhecido por seu grande êxito na natação, o que


inclui uma extraordinária marca de oito medalhas nas Olimpíadas de
Atenas em 2004, sendo seis delas de ouro (100m e 200m borboleta,
200m e 400m estilos, 4x100 estilos e 4x200 livres) e outras duas de
bronze (200m livres e 4x100m livres).

Seus títulos internacionais, junto com seus vários recordes mundiais,


fizeram com que ele fosse chamado o Nadador do Ano por três vezes,
em 2003, 2004, e 2006.

Em 1 de Abril de 2007, conquistou o sétimo título nos Campeonatos


do Mundo, em Melbourne na Austrália, batendo o recorde mundial dos
400 metros.

Ian James Thorpe (nascido na Austrália, Sydney, New South Wales),


também conhecido como Thorpedo, é um ex-nadador profissional de
estilo livre. Ganhou cinco medalhas de ouro olímpicas, sendo então o
australiano que mais ganhou medalhas de ouro.

Em 2001 se tornou a primeira pessoa a ganhar seis medalhas de ouro


em um Campeonato Mundial. No total, Thorpe ganhou onze medalhas
de ouro em Campeonatos Mundiais, o segundo maior número para um
nadador profissional em todo o mundo.
Natação I e II 15

Thorpe é o único atleta a ter sido chamado de "Nadador Mundial do


Ano" por quatro vezes pela Swimming World Magazine, e foi
considerado também o "Nadador Australiano do Ano" de 1999 a 2003.

Aleksandr Vladimirovich Popov – Ex-nadador russo recordista


olímpico dos 50 metros freestyle, com 21,64 segundos.

Exercícios 1
1. Explique resumidamente oque motivou o surgimento da
natação.
Natação I e II 16

Unidade nº 2

Tema: Formação básica

Introdução
Entende-se como formação básica na natação, uma formação
multilateral (variada) dirigida a modalidade, que leva o ser humano a
um comportamento seguro na água, que capacita-o a apropriar-se de
uma técnica eficiente nas técnicas de nadar e aplicá-la em competição.
A formação básica é um processo predominante dirigido orientado e
sistemático, que se baseia na utilização de princípios didácticos. A
união entre a educação e a formação é regra principal no ensino e no
treino.
Porque a formação básica representa o primeiro princípio básico para
todas as áreas de aplicação (escola primária, escola, desporto de
massas, desporto de rendimento, etc.) os seus objectivos, conteúdos e
métodos são relativamente unitários e independentes das
particularidades posteriores. Uma progressão posterior, exigida em
todos os desportos de rendimento, não varia a estrutura básica do
processo de ensino.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

Objectivos
 Conhecer as cinco fases da qualidade básica;
 Saber os objectivos de cada etapa.
Natação I e II 17

Sumário
A Formação Básica é a terminología utilizada pelos especialistas de
natação em que as crianças iniciam o mundo do treinamento
desportivo. Esta etapa está dirigida ao alcance de habilidades que
propriamente a criança não tem porque dominar.
São cinco qualidades básicas:

1. Imersão e orientação;
2. Salto(mergulho)
3. Respiração
4. Flutuação ou estabilização
5. Locomoção ou movimiento de pernas

Ao finalizar estas cinco qualidades, a criança deve no mínimo ter um


determinado domínio ou segurança durante o tempo que estiver no
meio aquático e que seja capaz de manter uma certa autonomía neste
meio, que lhe pertmita de manera geral a locomoção de forma ventral
e dorsal ou para seu melhor entendimento, alcançar uma coordenação
global das técnicas de nado livres e costas.

Objectivos de cada qualidade


Imersão e salto Segurança no meio aquático

Salto(mergulho)
Flutuação ou estabilização Capacidade de nado
Locomoção

A respiração tem a ver tanto com o processo de segurança na água


assim como a possibilidade de se deslocar dentro desta, pelo menos
numa distância considerável.
Natação I e II 18

1. Imersão e orientação

Se entende como imersão a introdução da cabeça do indivíduo no


meio aquático. Tem o objectivo de garantir que a criança seja capaz de
se sumergir completamente na água e que por sua vez possa orientar
se dentro de esta.

Passos metodológicos
 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução sos sem apoio

2. Salto

Se entende como as evoluções corporais, prévias a um impulso


ou não, se realiza na água aproveitanto ao máximo as
características do meio aquático. Permite a introdução da criança
na água.

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio
Natação I e II 19

3. Respiração

A natação requere outro mecanísmo que é a respiração. Onde se


realiza inspirado o ar pela boca de forma rápida e profunda e
expirando pela boca e nariz de manera lenta e prolongada.
Na natação não há necessidade de realizar apnéa em nenhum
momento, talvés em condições normais de trabalho.

4. Flutuação

Esta é de suma importância na natação, muitas vezes pretendemos que


nossas crianças-atletas mantenham uma posição na água por um tempo
indefinido, sem recordar que nem todos os seres humãos tem o índice
de flutuabilidade. Depende do tecido adiposo, da densidade muscular e
óssea de cada pessoa. Por outra parte devemos conhecer os dois tipos
de flutuabilidade ventral e dorsal e é da opção do treinador escolher
por qual das duas quer começar.

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

5. Locomoção ou movimento de pernas

Esta qualidade básica é um acoplamento de todas outras abordadas


anteriormente, mas seguimos chamando qualidade básica, isto porque
é nesta etapa de formação onde se pretende que as crianças realizem
movimentos propulsivos de forma ventral e dorsal mas de manera
global.
Natação I e II 20

Exercício 2
1. Das cinco qualidades básicas acima citadas, diga se a ordem
do ensino é de carácter obrigatório.
Natação I e II 21

Unidade nº 3

Tema: Princípios
mecânicos da natação

Introdução
A água exerce um efeito retardador muito profundo sobre os objectos
que se deslocam por meio dela. Ela é 1000 vezes mais densa que o ar,
assim quando o corpo “empurra” para frente contra ela, ela “empurra”
o corpo para trás. O termo para a resistência da água ao avanço do
nadador é arrasto. As forças de arrasto sempre funcionam
opostamente a direcção do movimento do nadador.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer os princíncipios mecânicos da natação;


 Saber a influencia dos arrastes durante o nado.
Objectivos

Sumário
Características da água

Fluxo laminar e turbulento

A água consiste em moléculas de oxigénio e hidrogénio que tendem a


flutuar em correntes regulares e contínuas até que encontrem algum
objecto sólido que interrompe o seu movimento. Essas camadas são
Natação I e II 22

compactadas umas sobre as outras surgindo, assim, a expressão fluxo


laminar. Quando se interrompe o fluxo contínuo da água cria-se uma
turbulência dai a expressão fluxo turbulento.

Correntes da turbulência

Em razão do pequeno número de moléculas presentes na área atrás do


nadador, a pressão da água é baixa, ainda que a água esteja turbulenta.
A combinação da elevação da pressão à frente e da redução atrás do
nadador eleva o diferencial de pressão entre a parte de frente e a de
trás do nadador, causando maior retardamento na progressão do
nadador.

A área de correntes de turbulência será maior e gastará mais tempo


para ser recuperada se for grande o padrão de turbulência;
consequentemente, o efeito retardador na velocidade de progressão do
nadador será maior. Por outro lado, o efeito retardador será menor se o
se o padrão de resistência for menor.

Características dos nadadores que afectam o arrasto

Três factores mais importantes responsáveis pelo arrasto criado pelos


nadadores:
 A forma que os nadadores apresentem na água;
 A orientação do corpo do nadador na água;
 A velocidade de movimento.

Efeitos da forma e orientação do corpo do nadador

Os objectos afilados deparam-se com menor resistência do que os com


cantos quadrados e formas “convolutas”.
Os nadadores não podem manter-se numa forma estática (em forma de
projéctil) ao deslocarem-se na água. Eles mudam constantemente de
posição apresentando formas diferentes ao fluxo de água que avança.
Natação I e II 23

Apesar disso, os nadadores mais rápidos mantêm as posições mais


aerodinâmicas, a medida que vão assumindo essas formas mais
variadas; os mais lentos não conseguem fazê-lo.
O espaço que os nadadores ocupam na água tem componentes
horizontais e laterais.
Horizontal diz respeito à profundidade do seu corpo.
Lateral diz respeito ao espaço que ocupa de um lado para o outro.

Efeito da velocidade

Quando os nadadores aumentam a velocidade, criam mais fricção e


turbulência e, assim, aumentam o seu arrasto. O efeito da velocidade é
tão potente que o dobro da velocidade irá quadruplicar o arrasto.

Tipos de arrasto

Os nadadores devem enfrentar três categorias de arrasto:


 Arrasto de forma;
 Arrasto de onda;
 Arrasto friccional.

Arrasto de forma – causado pela forma do corpo do nadador no seu


deslocamento propulsivo na água.

Alinhamento horizontal – a diminuição do arrasto de forma depende


da permanência posição mais horizontal possível, sem que ocorra uma
diminuição na força propulsiva e, de tal modo que seja possível,
depende da orientação do corpo de maneira que todos os contornos
afilem-se gradualmente da parte anterior para a posterior.
Alinhamento lateral – movimentos laterais excessivos do corpo
empurrarão para à frente e para os lados contra a água, aumentando o
arrasto.
Rolamento – pesquisas antigas, em que os nadadores eram rebocados
pela água sobre seus estômagos e lados, indicam que as posições
“chapadas” criavam menor arrasto de forma (Counsilman, 1955).
Natação I e II 24

Arrasto de onda – causado pelas ondas que são geradas pelos


nadadores.

A forma mais comum do arrasto de onda é a criada pelas ondas de


proa, que fazem pressão contra o corpo do nadador e diminuem a sua
velocidade de progressão.

A velocidade de natação tem um efeito potente sobre o arrasto de


onda, assim como no de forma. As ondas de proa crescem com o
incremento da velocidade da natação por causa da parede de água que
se eleva à frente do nadador. Elas exercem um efeito de contenção tão
poderoso que o arrasto aumenta por um factor de oito ao dobrar a
velocidade de natação.

Arrasto friccional – causado pela fricção da pele do nadador com as


moléculas de água que entram em contacto com a pele.
Factores principais que influenciam a quantidade de arrasto friccional
exercido nos objectos:
 A área da superfície do objecto;
 A velocidade do objecto;
 A textura.

Teorias da propulsão na natação


Teorias do arrasto propulsivo

Teoria de “empurrar directamente para trás para ir para frente”.


Teoria do “movimento sinuoso para trás” – os nadadores são
orientados a fazer o movimento em for ma de “S” nas partes abaixo e
ao lado do corpo.
Vantagens:
 Há necessidade de menor força para acelerar a água para trás;
 A força propulsiva pode ser aplicada ao longo de maior
distância.
Natação I e II 25

Teorias da força de sustentação da propulsão

O movimento retrógrado dos braços é mínimo em relação aos


movimentos laterais e verticais.

Teorema de Bernoulli – a pressão é mais baixa quando a velocidade


de um fluido é rápida e é mais elevada quando a velocidade do fluido é
lenta(FIG.N° 4e 5).

Da mesma forma, se a mão do nadador, se tracciona de forma


adequada através da agua, pode servir como propulsor e dar impulso
ao nadador.(FIG.N° 06).
Natação I e II 26

Teoria do vórtice (remoinho) da propulsão na natação


Dois tipos de propulsão:
 Laminar (de fólio);
 Anéis concorrentes.

Propulsão laminar (fólio) – é resultado das forças de sustentação


produzidas pelo fluxo de água circulante num remoinho recorrente,
que é uma massa de fluido em rotação que circula em torno de uma
lâmina (fólio).

Principio de transmissão de impulsão

É muito fácil transmitir o impulso de uma parede do corpo a outra ou


ao corpo inteiro. Este princípio se emprega em muitos movimentos
que efectuamos dentro e fora da água.

Podemos observar por exemplo no estilo costas, por ocasião da


recuperação dos braços. Se antes da entrada da mão na água houver
uma parada brusca do braço, este impulso que vinha sendo dado será
transmitido ao corpo, ocasionando um movimento de “soube e desce”.

Isto pode ser corrigido evitando-se parar o braço por ocasião da


entrada da mão na água (FIG N°8)
Natação I e II 27

Princípio mecânico da Flutuação

Segundo o princípio de Arquimedes, todo corpo mergulhado num


líquido experimenta uma pressão vertical (empuxo) de baixo para
cima igual ao peso do líquido deslocado.

Para que um corpo flutuante se encontre em equilíbrio, não basta que o


peso seja igual que o empuxo. É preciso que o centro de gravidade e o
centro de empuxo estejam sobre a mesma vertical.

Lei do quadrado

A resistência que um corpo cria na água varia aproximadamente com o


quadrado da sua velocidade.

Pode verificar-se com a entrada da mão na água. Se a velocidade da


entrada for muito maior que a velocidade da tracção, a resistência
ficará assim quadruplicada.

Lei de acção e reacção (Lei de Newton)

A uma acção sempre se opõe uma reacção igual, ou seja, as acções de


dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e se dirigem a partes
contrárias "(FIG.N°12). Sempre que dois corpos quaisquer A e B
interagem, as forças exercidas são mútuas. Tanto A exerce força em B,
Natação I e II 28

como B exerce força em A. A interação entre corpos é regida pelo


principio da ação e reação, proposto por Newton, como veremos a
seguir.

Toda vez que um corpo A exerce uma força Fa em um corpo B, este


também exerce em A uma força Fb tal que estas forças:

 Têm mesma intensidade

 Têm mesma direcção

 Têm sentidos opostos

 Têm a mesma natureza.

As chamadas forças de acção e reacção não se equilibram, pois estão


aplicadas em corpos diferentes.

Exemplo (FIG 12)


Para se deslocar, o nadador empurra a água para trás, e, esta por sua
vez, o empurra para frente.
Note que as forças do par acção e reacção tem as características
apresentadas anteriormente.

Exercício 3
1. Explique a importância do estudo da Princípios mecânicos
na natação.
Natação I e II 29

Unidade nº 4

Tema: Estilo Crawl

Introdução
O estilo de crowl também é conhecido como o estilo de livre.O termo
"crol" provém da palavra inglesa "crowl" que significa "raptar".
Também se chama "crol de frente" pela posição prona, para distinguir
de crowl de Costas.
Para além de ser o estilo mais popular, o crowl é o estilo mais rápido
graças a sua acção de braços que proporciona uma continua propulsão.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer a técnica do nado crawl;

Objectivos  Conhecer os passos metodológicos do nado crawl.


Natação I e II 30

Sumário
Classificação da técnica

Esta técnica é cíclica visto que o final de uma fase é o inicio da outra.
É também uma técnica alternada já que os movimentos de pernas e
braços não se realizam de forma simétrica, quer dizer sempre se
encontram em posições opostas.

POSIÇÃO DO CORPO

O Corpo estará em posição ventral o mais hidrodinámico possível. os


braços extendidos (esticados) e á cabeça dentro destes com a vista
dirigida para frente e para cima, o nível da água devería encontrar se
em algúm ponto entre o nascimento do cabelo e a metade da cabeça.
As Costas estaram rectas evitando arquearse(dobrar-se) com o
objectivo de conseguir uma postura alta do tronco. A cintura estará ao
nível da superfície ou algo por baixo de esta. As pernas se encontram
extendidas com os pies em flexição plantar e os metatarsos virados
para dentro. O Corpo deve estar o mais relaxado possível.

Erros mais comuns

 Cabeça fora da água


 Vista aos pés
Natação I e II 31

 Cintura muito baixa


 Mau alinhamento lateral
 Pernas separadas
 Os metatarsos não estám virados para dentro
 Pernas muito baixas ou por cima da superfície da água

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

Movimento de pernas

O movimento de pernas consta de duas fases:


 Movimento descendente

 Movimento ascendente

Movimento descendente
Natação I e II 32

Este é um movimento que começa desde o quadril e conclui na ponta


do pé como um chute.
A pressão que gera a água na parte frontal da perna ao começar o
movimento descendente, provocará una semiflexão do joelho pelo
que as coxas dos nadadores começam una trajectoria descendente
primero que o resto da perna, esta deve encontrar se relaxada para
quando a amplitude do movimento ser óptima, realizar uma extensão
activa em forma de chute.
A função deste movimiento é de propulsão.

Movimento ascendente
Natação I e II 33

Uma vez alcançado o ponto de maior profundidade no movimento


descendente, começara o movimento ascendente de forma natural e
partindo também do quadril. A perna se encontrará extendida
(Esticada) pela a própria pressão da água sobre la parte posterior desta.
Como o ángulo que se forma é muito grande não ha possibilidade de
poder propulsar água para atrás, provocando somente com uma acção
enérgica uma força que acionará para baixo ao nadador, de maneira
que este movimento deve se realizar da forma mais relaxada possível.
A função de este movimento é possívelmente de colocar a perna na
posição mais vantajosa para realizar um novo movimento descendente.
Natação I e II 34

Erros mais comuns

 Começar o movimento dos joelhos


 Pernas muito afastadas ou muito fechadas
 Movimento muito profundo ou muito superficial
 Não realizar nenhummovimiento

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

Nota: A acção das pernas no estilo crol é muito importante já que


actúam como um complemento da braçada e também, ajuda ao
máximo aproveitamento do meio aquático.

Existe uma discrepancia nos diferentes autores sobre a acção


propulsora na fase descendente do movimento de pernas, sendo esta
realmente significativa ou desenpenha uma função estabilizadora.

Movimento dos braços

O movimento de braços consta de duas fases gerais:


 Fase aquática

 Fase aérea

A fase aquática consta por sua vez das fases:


 Entrada e extenção

 Movimento descendente e agarre

 Movimento descendente para adentro


Natação I e II 35

 Movimento ascendente

A fase aérea em si é :
 Fim da la acção propulsora e recuperação

Entrada e extensão

A mão entra na água por algúm ponto entre a línha média do corpo e o
extremo ou a ponta do ombro do lado da entrada. A palma da mão
estará virada para fora com o objectivo de provocar a menor
turbulência possível. Os dedos entram em primero lugar e logo apois o
resto do braço que deve entrar pelo mesmo orifício aberto pela mão, o
braço continuara á sua extensão para frente enquanto que a mão
realiza um giro progressivo da palma para baixo.

Considerações gerais

 A mão entra na água pelo último ponto da linha que começa


no ombro e que tem que ser paralelo a que descreve o corpo.
 A ordem da entrada deve ser a siguiente: Dedos, pulso,
antebraço, cotovelo e braço.
 Nesta parte o fundamental é manter o cotovelo mais alto que a
mão.
 Debe-se ir a busca de toda água que se pode para frente e para
abaixo, não somente para baixo.
 Não descuidar a posição da palma da mão: Sempre inclinado
para baixo e fora.
Natação I e II 36

Movimento descendente e agarre

Este movimento começa imediatamente despois de que a fase


propulsora do outro braço tenha concluido. Se realiza um movimento
curvilíneo onde a palma da mão se dirige para baixo, fora e atrás, e o
braço vai se semiflexionando pela articulação do cotovelo
progressivamente com o objectivo de ir orientando para atrás no
agarre. Este movimento se efectúa de forma natural, se provoca
quando o ombro do nadador segue o braço durante este movimento.
Conclui quando o cotovelo do nadador tenha se situado por cima da
mão e que esta se encontre no ponto de máxima profundidade e
distanciamento da línha media do corpo durante toda a braçada
subaquática, momento pelo qual o braço e o antebraço estam
orientados para atrás contra a água.
O agarre se realiza com uma semiflexão palmar da mão, e os dedos se
encontram ligeramente separados com o objectivo de aumentar á área
da mão mediante a turbulência criada entre os dedos.
Esta fase tem o objectivo de colocar a mão num ponto óptimo para
começar a propulsão.
Natação I e II 37

Movimento descendente para adentro

Este movimento começa imediatamente depois que tenha concluido o


movimento para baixo, a palma da mão se dirige para dentro, para
cima e atrás em un movimento semicircular que se realiza por debaixo
do corpo. O braço do nadador que se encontrava ligeramente
flexionado durante o agarre, este continua sua flexão durante todo o
movimento até alcançar un ángulo aproximado de 90º.
Os nadadores deven acelerar suas mãos durante este movimento sem
chegar a máxima velocidade, dito esforço se deve deixar para a
próxima fase. Este movimento conclui ao alcançar a línha média do
corpo ou um poco mais , ficando a mão aproximadamente ao nível da
cabeça.

Esta fase é a primera que tem o fim meramente propulsivo.


Natação I e II 38

Movimento ascendente

Tem lugar ao finalizar o movimento para dentro. A inclinação da mão


passa a ser para cima, fora e atrás em direcção a superfície. O braço
começa uma extenssão progressiva durante todo o movimento sem
chegar a uma extensão completa. Nesta fase se aplicará toda a força
propulsiva possível. Conclui ao passar a mão ao nível da coxa e
quando esta chega a superfície. Esta é a fase más propulsiva da
braçada.
Natação I e II 39

Fim da acção propulsiva e recuperação

O recuperação começa quando o cotovelo se sitúa por cima da


superfície durante a fase anterior, neste momento se começa a
flexionar o braço em direcção a frente e em cima enquanto que a mão
gira com a palma da mão para coxa com o fim de provocar a menor
turbulência possível durante a breve distância que resta para chegar a
superficie.
O braço se dirige a frente com uma flexão da articulação do cotovelo
o más pronunciado possível, com el objectivo de continuar um
movimento para cima e afrente depois de haver abandonado a mão a
água.

Erros mais comuns

 Introduzir o braço na água completamente extendido


 Bater a água
 Introduzir o braço muito separado ou passado da linha média
do corpo
 Começar a tracção imediatamente logo apois a entrada do
braço na água
 Movimento muito fraco
 Dedos muito separados no agarre
Natação I e II 40

 Passar a linha média do corpo durante o movimento para


dentro
 Tracção muito breve ou curta
 Extender completamente o braço durante movimento
ascendente
 Recuperação aberto e baixo

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

Respiração

Os movimentos da cabeça devem ser coordenados com o rolamento do


corpo, para que seja reduzida a tendência que os nadadores tem de
levantar a cabeça para fora da água para dar uma respirada. A
respiração deve ser feita durante a primeira metade da recuperação e
retorna a sua fase para a água durante a segunda metade.Os nadadores
fazem o mínimo esforço quando giram a sua cabeça em coordenação
com o rolamento do corpo.

Respiração alternada

Com este método, os nadaddores respiram duas vezes a cada três


ciclos de braços- respiram para a direita no primeiro ciclo, para a
esuqerda no terceiro e não respiram durante o segundo. Outro estilo
consiste em respirarar duas vezes para a esuqerda, completar um ciclo
de braços sem respirar e, em seguida respirara duas vezes para a
direita. Neste caso os nadadores dão quatro respiradas a cada cinco
Natação I e II 41

ciclod de braços. A respiração alternada tem sido muito utilizada por


muitos nadadores de clase mundial, particularmente pelas mulheres.
Tem sido citadas as seguintes vantagens;

1. A braçada é mais cimétrica. A respiração alternada incentiva


aos nadadores a rolarem seu corpo igualmente para ambos
lados, oque aumenta a rotação do corpoe incoraja a prática de
uma braçada mais efectiva e de melhor aerodinâmica.

2. A respiração restringida melhora a capacidade de difusão


pulmunar.

3. Os nadadores podem observar os competidores em ambos os


lados.

Erros mais frecuentes

 Reter à respiração
 Levantar a cabeça para à inspiração
 Retardar a inspiração de maneira que não se realize na
primeira metade da fase do recuperação
 Não colocar à cabeça na sua posição inicial quando o braço
faz contacto com a água
 Realizar uma inspiração muito leve
 Realizar a expiração muito rápido
Natação I e II 42

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

Exercício 4
1. Diga os erros mais frequentes que se podem verificar no estilo
Crawl no que diz respeito a posição do corpo.
Natação I e II 43

Unidade nº 5

Tema: O estilo costas

Inrodução
Deste estilo diz-se comummente que se parece bastante ao crawl
Counsilman o chama crawl de costas em seu livro "A natação, ciência
e técnica da preparação de campeões”.
Uma de suas grandes diferenças é a posição do corpo na água. No
nado de costas deve-se realizar em flutuação dorsal e com um giro
sobre o eixo longitudinal não superior ao 90º.
É um estilo sem grandes problemas de mecânica respiratória.
Isto se deve a diferentes razões.
 A face sempre permanece acima da superfície;
 Com base na nossa própria experiência, podemos marcar
nosso próprio ritmo respiratório.

À diferença de crowl, os nadadores estam de costas oque os obriga a


realizar as braçadas com uma trajectória mais lateral que por de baixo
da água. O estilo Costas é o terceiro mais rápido, depois de crol e
mariposa.
Natação I e II 44

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer a técnica do nado costas;

 Conhecer os passos metodológicos do nado costas.


Objectivos

Sumário
Classificação da técnica

Esta técnica é cíclica já que o final de uma fase é o início da outra. É


também uma técnica alternada uma vez que os movimentos de pernas
e braços não se realizam de forma simultánea quer dize sempre se
encontarm em posições opostas.

POSIÇÃO DO CORPO

Com respeito à posição do corpo no nado de costas, escreveram-se


multidão de comentários, no entanto, as imagens são mais
significativas que um montão de medidas que, em definitiva, não
ajudam ao nadador a manter uma boa posição na água. Esta posição
estará, claro está, encaminhada a parecer-se o mais possível à posição
hidrodinâmica.

Aspectos mais importantes a ter em conta. São os seguintes:


 Cabeça ligeiramente acima da superfície com uma leve flexão
e dirigindo a vista ligeiramente para atrás;
 Peito do nadador sobre a superfície,
 Quadris pouco submerso (não deve dar a sensação de estar
sentado no água);
 As pernas se encontraram estendidas com os pés em flexão
plantar e com a ponta dos dedos virados para dentro;
 O corpo deve estar o mais rexado possível.
Natação I e II 45

O aspecto mais importante a ter em conta é o rolamento que deve de


realizar-se. A diferença do crawl, a cabeça deverá de permanecer fixa
e os ombros e quadris girarão alternativamente uns 45º.

Erros mais comuns

 Cabeça muito elevada


 Vista aos pés
 Quadril muito baixo.
 Mau alinhamento lateral
 Pernas separadas
 Os metatarsos não estão virados para dentro
 As pernas estão muito baixas ou na superfície da água

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

Acção das pernas

O movimento de pernas consta das fases:


Movimento descendente
Natação I e II 46

Movimento ascendente

O movimento das pernas de costas é alternativo, com uma fase


ascendente (a mais propulsiva) e outra descendente (menos
propulsiva). Enquanto uma perna se encontra numa, a outra se
encontra na oposta, e assim sucessivamente.
Iguais a que ocorre no crawl, as pernas não são simplesmente
propulsivas, senão que desempenham uma função ainda mas
importante: Equilibram a acção do rolamento e dos braços.
Natação I e II 47

No movimento das pernas se devem insistir que começa desde os


quadris, passando posteriormente pela coxa, joelho, perna e pé. Um
factor muito importante a ter em conta é a correcção do percurso do
joelho ao longo de todo o movimento. Se a flexão desta é demasiado
pronunciada, produz-se a saída à superfície, afectando de uma maneira
determinante para a consecução de uma boa técnica no estilo. Este erro
é, sem lugar a dúvidas, um dos mais frequentes do estilo.

Erros mais comuns

 Não realizar nenhum movimento

 Pernas muito flexionadas

 Pernas muito separadas

 Movimento excessivamente amplo

 Movimento muito profundo ou superfícial

 Pouca força durante o movimento ascendente

Acção dos braços

A acção dos braços no estilo de costas é bastante parecido com a de


crawl. Consta de uma fase aérea e outra aquática. À fase aérea se a
denomina recuperação (recuperação) e à aquática tração.

Fases do movimento braços

 Entrada del braço na água

 Primero movimiento descendente e agarre da água

 Primero movimiento ascendente

 Segundo movimiento descendente


Natação I e II 48

 Segundo movimiento ascendente

 Fim da acção propulsora e recuperação.

Entrada do braço na água

A mão entra na água directamente por cima do hombro, com o braço


completamente extendido, a palma da mão girada para fora de forma
que o dedo midinho seja o primero a entrar em contacto com a água.

Primero movimento descendente e agarre da água

Depois da entrada do braço na água e com ajuda do giro lateral do


corpo para o mesmo lado, o braço executa um movimento para baixo
e para fora para alcançar a posição de agarre. Este se executa com
uma semi-flexão da mão de forma que fique uma pequena
concavidade na palma da mão. Os dedos devem estar semiseparados e
o mais relaxado possível . Neste momento a mão quasi se encontra no
seu ponto maior profundidade.
Natação I e II 49

O braço estará ligeramente flexionado na articulação do cotovelo e a


mão estará para baixo e atrás. Esta fase não é propulsiva tem a
finalidade de colocar a mão em um lugar idoneo para começar a
tracção e manter alto a cabeça e os hombros durante o recuperação do
outro braço. Se criará menos turbulência com ângulos de ataque de 70-
80 graus, o borde de ataque é o dedo mínimo.

Primero movimento ascendente

Esta é a primera fase propulsiva do movimento de braços. Com o fim


do agarre, o cotovelo começa a flexionar se, enquanto que o braço
realiza um movimento para cima e atrás de manera semicircular. A
velocidade da mão ira aumentando progressivamente sem chegar ao
máximo possível. A palma da mão estará girada para dentro, para cima
e atrás. O pulgar do nadador é o borde guía. Esta fase conclui quando
se forma um ângulo entre o antebraço e braço de aproximadamente de
90º e a palma da mão se aproxima a superfície.
Natação I e II 50

Segundo movimento descendente

Começa no momento em que a mão alcança o ponto mais alto do


movimento ascendente anterior. O braço começa a extender se pela
articulação do cotovelo depois de ter repassado o hombro, se desliza
para atrás e para baixo seguindo um caminho semi-circular. A
Trajectória deve ser algo para fora, baixo e atras. O braço ficará
completamente extendido por baixo da coxa e algo separado do corpo,
ao finalizar o movimento a palma deve estar orientada para o fundo da
piscina. Neste momento o corpo alcança seu máximo balanço o qual
deve chegar aos 90º.
Natação I e II 51

Segundo movimento ascendente

A técnica para executar o segundo movimento ascendente é muito


similar ao movimento ascendente de crowl, a diferença éa seguinte:
ao inves a mão do nadador estar na posição supina esta em posição
prona.

Fim da acção propulsora e recuperação

Os nadadores devem abandonar a pressão que exercem sobre a água


quando a mão se aproxima a coxa durante a fase anterior. Neste
momento, giram a palma da mão, ficando para dentro en direcção ao
corpo e a desliza até sair a superficie. Esta acção acompanhada de
uma elevação dos hombro ajudará a elevar o braço com esforço
mínimo. O braço realiza uma trajectória completamente extendido e
por cima da cabeça. Ao passar pela vertical gira novamente a palma
da mão de forma que entre na água pelo dedo mindinho.
Natação I e II 52

Resumo de toda tragectória da braçada

Erros mais comuns

 Entrada do braço na água fora da línha dos hombros.

 Entrada do braço na água batendo com o dorso da mão.

 Entrada do braço na água flexionado.

 Começar a tracção imediatamente que o braço entre na água.

 Realizar um agarre defectuoso, dedos muito separados ou


unidos.

 Pouca pressão sobre a água durante as fases propulsivas.

 Recorrido lateral do braço durante as fases subaquáticas.


Natação I e II 53

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

Coordenação

Coordenação, Propulsão e Respiração

A respiração no estilo costas não supõe demasiada complicação, já que


a cara sempre permanece acima da superfície. Não há nenhum padrão
regular com respeito a quando tivesse de ser a respiração.
Tão só, fixando nos ritmos respiratórios de grandes nadadores de
costas podemos sacar pequenas conclusões:
 A inspiração a efectua no recuperação de um
braço
 A expiração a realiza no recuperação do braço
contrário

Errores comuns

 Fazer pausas durante a execução.

 Realizar movimentos simultáneos.

Regulamento

SW 6.1 Antes do sinal de saída , os competidores se alinharam na


água com a cara en direcção da saída e com as mãos colocadas no
rebosadero da saída.
Natação I e II 54

SW 6.2 Ao sinal de saída e ao dar as voltas , o nadador empurara de


tal forma que o nado das suas provas as realize sobre as suas costas
excepto quando execute uma viragem.

SW 6.3 Alguma parte do corpo do nadador deverá quebrar a


superfície da água durante o desenvolvimento da prova, a excepção
do caso em que se permita ao nadador avançar totalmente submerso ,
depois de cada saída e de cada volta, não mais de (15)metros, distância
máxima em que a cabeça do nadador deberá quebrar a superfircie.

SW 6.4 Durante a volta, os hombros podem girar a vertical do peito,


depois do qual pode dar uma braçada simples continua ou uma dupla
braçada continua sumultánea, para inicialr a volta. Uma vez o corpo
tenha deixado a posição de costas, qualquer braçada ou patada deverá
ser parte do movimento continuado da execução da volta. O Nadador
deve retomar a posição sobre as costas imediatamente que abandone a
parede. Quando se realize a volta, o nadador devera tocar a parede
com alguma parte do corpo.

SW 6.5 Ao chegar a meta final deve tocar a parede na posição


mantida de costas , o corpo pode submergirse ao tocar.

Exercício 5
1. Mencione os erros mais frequentes no estilo costas no que diz
respeito aos movimentos dos braços.
Natação I e II 55

Unidade nº 6

Tema: O estilo bruços

Introdução
O nado bruços (peito) é o mais antigo dos estilos de natação. Já no
século XVI, havia uma maneira de nadar com os movimentos dos
braços parecidos com o estilo actual. Naquele período, no entanto, os
pés ainda eram batidos alternadamente (semelhante a um pontapé).
Desse método é que originou o nado de peito. Em 1798, o nado de
peito já era o estilo mais praticado em toda a Europa. O nado bruços
(peito) é um dos mais populares, já que se asemelha ao nado da rã.
Uma das Particularidades é que a pernada tem tanta importância como
a sua braçada quer dizer partilham 50% da sua efectividade . É a mais
lenta de todos os estilos, o motivo se deve a sua recuperação. uma vez
que os movimentos de braços e pernas se realizam por baixo da água.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer a técnica do nado bruços;

 Conhecer os passos metodológicos do nado bruços.


Objectivos
Natação I e II 56

Sumário
Clssificação da técnica

É uma técnica acíclica já que o final de uma fase é o inicio da outra. É


também uma técnica Silmultánea uma vez que o movimiento de
pernas e braços se realizam de forma simétrica quer dizer sempre se
encontran em posições similares.

POSIÇÃO DO CORPO E RESPIRAÇÃO

Existem tres fases em que o nadador debe colocarse numa posição


mais hidrodinámica possível:
Fase propulsora da patada(pernada): O corpo deve estar o mais
hidrodinámico possível durante esta fase. O tronco deve estar
prácticamente na posição horizontal com o qudril muito perto da
superfície, os ombros dentro da água e com os braços totalmente
extendidos. A cabeça dentro dos braços e por baixo da superfície da
água.
Natação I e II 57

Fase propulsora da braçada: O tronco deve encontrarse horizontal com


o qudril próxima a superfície e as pernas na linha com o corpo. A
cabeça debe permanecer por baixo da superfície até que esteja para
concluir esta fase.
Fase de recuperação das pernas: Se formará uma línha diagonal ao
avance do nadador entre los ombros, a cintura e os joelhos. Evitando a
flexão e a articulação da cintura até ter começado o batimento para
fora.

A respiração

Deve-se respirar em todos os ciclos de braçada, independentemente da


distância do nado. No momento em que o nadador estende as pernas, o
corpo sobe, o que possibilita a elevação dos quadris. Com isso,
automaticamente, o nadador retira a cabeça da água para respirar, do
meio para o final da braçada. No início da propulsão, quando os braços
ficam estendidos, o rosto do nadador está submerso, tendo a linha da
água na altura da testa. Durante os movimentos dos braços, o nadador,
lentamente, começa a expirar pela boca. Importante: A respiração
muito adiantada diminui o ritmo do estilo. O peito é o nado mais
difícil por causa de tantas respirações.
Natação I e II 58

Erros mais comuns

 Cabeça muito elevada durante a última parte do recuperação


dos braços.
 Manter uma posição plana na água que dificulte o
recuperação das pernas.
 Quadril muito baixo durante a fase propulsiva da braçada.
 Mau alinhamento lateral
 Pernas excessivamente separadas en qualquer parte da técnica
 Má colocação dos dedos durante a fase do deslizamiento.
 Demorar o cíclo respiratório.
 Não realizar a respiraçõ em todos os cíclos de braços.
 Demorar a entrada da cabeça logo apois da inspiração.

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

Movimento de pernas
Natação I e II 59

O movimento de pernas consta das fases

 Movimento para fora e agarre da água


 Movimento para dentro
 Elevação
 Deslizamento
 Recuperação

Movimiento para fora e agarre da água

Esta não é a fase propulsora da patada. O propósito do mesmo é de


colocar os pés numa posição idónea para o batimento propulsivo que
vira a continuação. Neste ponto, quando os pés se aproximam as
nádigas, se começa a realizar um movimiento semicircular para fora
até que se encontré mais além do quadril e orientada para atrás contra
a água. Este seria em si a posição de agarre da água. As pernas devem
flexionarse o máximo possível nos joelhos para que se passe muito
perto das nadigas.
Justo antes do agarre dos pés deve se estar com uma flexão dorsal e
em eversão para fora. Se deve realizar uma flexão da cintura durante a
última parte de este movimiento o que contradiz oque se falou
anteriormente mas altamente beneficioso resultando em maior força
propulsora no movimento propulsor seguinte. Ao ser esta uma fase de
colocação, a velocidade debe ser mínima para provocar a menor
turbulencia possivel.
Natação I e II 60

Movimento para adentro

Começa logo do agarre. É um movimento semicírcular em que as


pernas realizam um movimiento para fora, atrás, para baixo e logo
para dentro. As pernas devem extenderse a altura do quadril até
finalizar este movimiento os joelhos devem estar completamente
rectos. Os joelhos devem girar para baixo e para dentro até ao final.
Este movimiento conclui justo antes que se unam os pes do nadador,
Neste momento se termina a pressão da água mantendo a posição dos
pés em flexão dorsal até ao final logo de uma nova fase. Este
movimiento efectuado para baixo e dentro projecta o quadril algo a
superficie o que sería um pequeño mov de golfinho o que não se debe
evitar para ajudar a acção ondulante da técnica.

Elevação

É a continuação da fase anterior, os pernas continuam o seu recorrido


para dentro até chegar a unirse e começar uma elevação a superficie
até encontrarse alinhados com o tronco do nadador, a velocidade das
extremidades inferiores lógicamente se reduzem. É uma fase de
estabilização da posição corporal.

Deslizamento

Esta acção ocorre durante a fase propulsiva dos braços. Após do


encontro das pernas en linha com o tronco, se mantém juntas em uma
posição hidrodinamica durante um período breve, as pernas e os pés se
extendem por completo com as pontas orientadas para baixo.

Recuperação

Logo após o deslizamento as pernas se levam para frente mediante


uma flexão mas bem dos joelhos, esta acção não provoca uma
Natação I e II 61

resistencia importante debido a superficie da parte baixa das pernas


que é a que fundamentalmente resistente ao avance. Se debería formar
uma línha entre os hombros, a cabeça e os joelhos o que permite que o
recuperação se efectue pela flexão dos joelhos antes explicado sem
necessidade que saia a superficie da água.
Durante esta acção os joelhos se separam ligeramente, nesta fase se
realiza a maior desaceleração no movimento pelo qual se deve efectuar
lentamente dentro do possível.

Resumo de todas fases de acção das pernas

Erros mais comuns

 Não realizar nenhum movimento


 Tirar as pernas da água durante o recuperação
 Pernas muito separadas após o movimento para dentro
 Má flexão dorsal dos tornoselos durante os batimentos para
fora e dentro
 Movimento exccesivamente amplo durante o batimento para
dentro
Natação I e II 62

 Movimento muito profundo ou muito superfícial


 Poca força durante a acção propulsora
 Realizar um recuperação enérgico
 Realizar movimentos asimétricos
 Realizar movimento alternado.

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

Movimiento de braços

Os movimentos de braços em Bruços constam de 3 fases:


 Movimento para fora e agarre da água.
 Movimento para adentro.
 Recuperação.
Natação I e II 63

Movimento para fora e agarre da água.

Começa cuando as pernas do nadador se encontram culminando a fase


do batimento para dentro, se levam os braços para fora encontrando se
extendidos e o mais relaxado possivel, a palma da mão se dirige para
fora, em baixo e atrás. O último momento se realiza movimiento más
pronuciado para baixo e atrás das mãos o que sería o agarre da agua,
isto acontence un poco fora da linha da largura dos ombros. Por não
ser uma fase propulsora a acção debe realizarse de forma mais lenta
possivel para não provocar resistencia inecessaria.
Natação I e II 64

Movimento para dentro

É em si a fase propulsora da braçada, uma vez executado o agarre o


nadador executa un amplio movimento de braços para atrás para logo
ao terminar da fase para cima até aproximar se a cabeça este
movimento termina justo antes que as mãos se unam completamente.
Durante toda trajectoria os braços continuam flexionandose até
alcançar um angulo maior a 90º. A velocidade da mão se acelera
durante a trajetória.

Recuperação

Esta fase começa quando as mãos do nadador se encontram


aproximadamente por baixo do queixo. Poco depois de começar o
recuperação se uniram os cotovelos para dentro o que ajudara a mudar
a direcção de dentro para frente. As palmas orientadas para cima, em
este momento começa um giro buscando uma posição prona ate
ubicarse para baixo complentamente ao terminra esta fase. Esta acção
se pode realizar de forma aérea ou subaquática.
Natação I e II 65

Erros mais comuns

 Provocar pressão inecessaria durante o movimento para fora


 Não realizar um agarre de água efectivo
 Separar excessivamente os braços durante o movimento para
fora
 Movimento para dentro demasiado fraco
 Movimento para dentro que sobrepasse o nível do queixo
 Recuperação muito profundo
 Durante a fase do movimento para dentro não levar os dedos
pulgar como o borde de ataque.

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio
Natação I e II 66

Coordenação

Existen tres tipos de coordinação diferentes:


 Continua
 Deslizamento
 Superposta

Regulamento

SW 1. Desde o principio da primeira braçada, depois da saida e


depois de cada volta, o corpo se mantera sobre a posição de brusos.

SW 2. En todo momento, todos los movimentos dos braços serám


simultáneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos
alternativos.

SW 3. As mãos deveram ser impulsadas juntas, para frente do peito,


por baixo ou sobre a água. Os Cotovelos deverám permanecer por
baixo da água. As mãos devem ser regressadas para trás sobre o por
baixo da superficie da água. Los cotovelos deberám permanecer por
baixo da água.

SW 4. En todo momento, todos os movimentos de pernas serám


simultáneos e no mesmo plano horizontal sem movimentos alternados.

SW 5. Na patada, os pes deveram projectarse para fora no momento


para atrás. Não se permitem movimentos em forma de “tesoura” ou de
“golfinho”. Romper a superficie da água com os pés está permitido,
mais sem seguir o movimiento para baixo em forma de golfinho.

SW 6. Ao executar as voltas e ao terminar a corrida,o toque será feito


com ambas mãos, seja sobre, de baixo ou ao nivel da água. A cabeça
pode estar submerça depois da última braçada antes do toque sempre e
quando esta quebre a superficie da água em algum momento durante o
último ciclo, seja este completo ou incompleto antes do toque.
Natação I e II 67

SW 7. Durante cada ciclo completo de uma braçada e uma patada,


nesta ordem, alguma parte da cabeça do nadador romperá a superficie
da água, excepto despois da saída e despois de cada vuelta em que o
nadador poça dar uma braçada completamente atrás em direcçã das
pernas e uma patada enquanto se encontra totalmente sumergido antes
de regressar a superfície.

Exercício 6
1. Investigue os em que consiste os três tipos de coordenação
usados no estilo bruços.
Natação I e II 68

Unidade nº 7

Tema: O estilo mariposa

Introdução
A mariposa evoluiu a partir do estilo de natação bruços na década de
1930, sendo considerado que a sua origem esteve relacionada com a
“pernada de golfinho”.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer a técnica do nado mariposa;

 Conhecer os passos metodológicos do nado mariposa.


Objectivos
Natação I e II 69

Sumário
Clasificação da técnica

Esta técnica é acíclica já que o final de uma fase é o inicio da outra. é


ademais uma técnica simultânea uma vez que o movimento de pernas
e braços se realizam de forma asimétrica quer dizer sempre se
encontram em posições similares.

POSICIÇÃO DO CORPO

Se podem identificar três posiçoes que o corpo adopta durante cada


ciclo e joga um papel importante na redução da resistência ao avance.
O corpo do nadador deveria estar o mais nivelado possível durante as
fases mais propulsoras da braçada. Estas fases são : o movimento para
dentro e o movimento ascendente. Esto se consegue levando as pernas
para cima durante o batimento para dentro e procurando que a patada
que se realiza durante o movimento ascendente não seja demasiado
profunda. O quadril deve deslocarse para cima e afrente através da
superficie durante o primero batimento descendente.

A potência da segunda patada não devería ser tão importante por que
empuraría a cintura do nadador sobre a superficie isto afectaría o
recuperação dos braços. Os movimentos ascendentes e descendentes
do corpo do nadadaor nao deveria ser tao exagerados. O corpo não
ondula, mas sim se desloca descrevendo uma trajectória ondulatória.
Natação I e II 70

Este efecto não se realiza conscientemente, é o resultado de uma


perfecta coordenação.

Erros mais comuns

 Romper com a linealidade seja lateral o vertical.


 Manter a cabeça excessivamente alta o baixa em qualquer
parte da la técnica.
 Ondular a cintura para cima e para baixo sem que haja
deslocamento a frente.

Movimento de pernas

Os movimentos ondulatorios começam na parte baixa das costas e se


translada ao largo das pernas do nadador. O batimento ascendente da
primera pernada provavelmente contribui para o corpo avance (função
eminentemente propulsora). A finalidade principal da segunda pernada
é fundamentalmente de evitar que a cintura de afundem cuando os
braços se deslocam para cima, se trata de uam função equilibradora.
Os batimentos ascendentes de ambas pernadas provavelmente sejam
propulsoras.

O Movimento de pernas consta de duas fases:

 Movimento descendente

 Movimento ascendente

O movimento ascendente

A acção das pernas da mariposa é como um chute em que um


batimento começa quando se aproxima a finalização do outro. Começa
quando as pernas, durante o batimenti descendente da patadaanterior,
estao practicammente extendidos. O batimento descendente da parte
inferior das pernas provoca uma reacção que empura as coxas do
nadador para cima ao completar o batimento descendente, as pernas
Natação I e II 71

continuam deslocando se para ciamem posição extendida ate situarse


ao mesmo nível que a cintura. A pressão que a agua exerce desde
cima, mantem as pernas do nadador extendidas durante todod o
batimento ascendente.Os nadadores não deveríam flexonar as pernas
ao nivel dos joelhos durante o batimento ascendente.

O batimento descendente

O batimento descendente começa com uma flexão da cintura, continua


com a extensão dos joelhos e finaliza com uma flexão dos tornozelos.
Esta patada se inicia flexionando a cintura no momento em que os pes
do nadador passam sobre o nivel do corpo. Em este momento, começa
a pressionar com as cochas para baixo. A pressão que agua ejerce
desde baixo faz que com que as pernas se flexionem e leve os pes pra
cima colocando os em uma posição de flexão plantar. Poco depois de
que as cochas começam a deslocar se para baixo o nadador extende
enérgicamente a parte inferior das suas pernas para completar o
batimento descentende.

Movimento de braços

O Movimento de braços consta de duas fases:


 Fase aquática

 Fase aérea

A fase aquática consta a sua vez das fases:

 Entrada movimento para fora e agarre

 movimento para dentro

 movimento ascendente

A fase aérea é em si:


 Fim da acção propulsora e recuperação
Natação I e II 72

Entrada movimento para fuera e agarre

As mãos do nadador devem introduzir se na água a altura dos hombros


ou um poco mais abertos. A palma das mãos devem orientar se para
fora para permitira a entrada desta pelo seu borde. Depois de entrar na
agua, as mãos devem deslocar se para fora e baixo até que os braços se
encontrem um poquinho fora da linha dos hombros e orientados contra
a água. Esta é a posição de agarre, onde começa a propulsão por medio
dos braços. As mãos podem orientarse ligeramente para fora no
princípio do movimiento nessa direcção ou também podem orientar se
para baixo. As mãos deveríam girar para fora durante o movimiento
em dita direcção até que se dirijam para fora e atrás no momento do
agarre. A velocidade da mão se desacelera até que os braços estejam
prácticamente imóveis no agarre. O movimiento para fora não é um
movimiento propulsor. Sua função é a colocação das mãos para o
seguinte movimiento propulsor. Os nadadores deveríam flexionar os
braços gradualmente a medida que vão aproximando a posição de
agarre para facilitar sua orientação para atrás.

O movimento para dentro

É o primero dos dois movimentos propulsores na braçada de mariposa.


Os braços realizam um movimento para baixo, dentro e cima em um
movimento semicircular que se consegue flexionando de forma
continua os braços pela articulação do cotovelo depois do agarre.
Termina quando as mãos do nadador tocam quasi por baixo do corpo.
Neste momento os braços se flexionam aproximadamente a 90º. As
mõs que estavam inclinadas para fora e atras no momento do agarre,
se rodaram gradualmente durante o movimento para dentro até que
estejam inclinadas para dentro e para cima ao se encontrar por baixo
do corpo. A velocidade da mão de acelera moderadamente durante o
movimento.
Natação I e II 73

O movimento ascendente

Começa no momento em que as mãos se aproximam ao finalizar o


movimento para dentro precedente. Se movem em semicirculo para
fora e atrás e realizam um movimento para cima em direcção da
superfície. As mãos giram rapidamente para inclinarse par fora e atrás
durante o movimento ascendente. Depois de tudo, as mãos se
aceleram até deixarem de exercer pressão sobre a água. O fim da
acção tem lugar quando as mãos do nadador passam a altura das
coxas. Os braços do nadador se extenderam gradualmente durante o
movimento ascendente e permaneceram algo flexionado até que
terminem de exercer a pressão.

Fim da acção propulsora e recuperação

O final da acção propulsora começa antes das mãos do naddaor


alcançar a superfície e antes da extensão completa dos braços do
nadador. A liberação da função propulsora na medida que as mãos
passam a medida da coxa. Neste momento, o nadadaor giora as
palamas para dentro para que as mãos possam deslizar para cima e
para fora da água pelo seu borde mínimo de resistência. O recuperação
devería ser rápido mais não precipitadao. Os nadadaores devem ter
suficiente tempo para colocar as suas pernas na posição do movimento
descente da primeira pernada antes que os seus braços entrem a água.

Resumo da acção da pernada no estilo mariposa

A acção da pernada na mariposa é muito idêntica ao que é utilizado no


crol, tirando o facto de que as duas pernas se movem conjuntamente e
o número de batidas das pernas por ciclo de braço é em geral
consideravelmente menor. O nadador executa duas pernadas para cada
ciclo de braço, a segunda é geralmente mais forte para possibilitar, se
necessário, uma impulsão vertical do nadador para respirar. Vários
aspectos da pernada de golfinhos foram estudados, Barthels e Adrian
Natação I e II 74

estudaram a actividade muscular, as amplitudes de movimento de


varias articulações e o tempo das pernadas de quatro nadadores e
concluíram que: quando apenas as pernas foram utilizadas para a
propulsão, nenhuma diferença foi observada nas pernadas. No entanto,
quando o estilo completo foi empregado, a alternância de pernadas
principais e secundarias (em termos do tempo e/ou amplitude do
movimento articular) foi notada em todos dos casos; as contracções
coordenadas dos músculos recto-abdominal e erector da coluna
mostraram os seus papéis na realização da flexão e extensão da coluna,
respectivamente; “o desenvolvimento da flexibilidade para uma maior
flexão plantar do pé seria mais relevante do que a preocupação da
força da perna.”; algumas inter-relações entre a amplitude do
movimento nas articulações do quadril e do joelho foram notadas –
maior amplitude do movimento dos quadris associado a uma menor
amplitude nos joelhos e vice-versa.

Erros mais frequentes

 Introduzir os braços na água completamente extendido


 Bater a água
 Introduzir os braço muito separados o passado da línha média
do corpo
 Começar a tracção imediatamente de haver entrado o braço na
agua
 Acção muito fraco
 Dedos muito separado no agarre
 Tracção muito breve ou curta
 Extender completamente o braço durante o movimento
ascendente
 Arrastar as mãos durante o recuperação

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
Natação I e II 75

 Execução com apoio estático


 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

A respiração

No nado borboleta, o nadador eleva o queixo para frente no começo da


braçada para respirar. Quando os braços estiverem na sua máxima
extensão, a meio do movimento aéreo, os ombros e a cabeça são
levantados da água. Nesse momento, o nadador tem uma boa
oportunidade para respirar. O rosto do nadador retorna a água um
pouco antes das mãos completarem a braçada. Logo que as mãos
entram na água, o nadador começa a expirar lentamente.

Errores comuns

 Reter a respiração prolongadamente de forma inecesaria


 Demorar o ciclo respiratorio
 Realizar a espiração durante a primeira parte do
recuperação de braços
 Elevar excesivamente a cabeça para realizar a inspiração

Passos metodológicos

 Explicação e demostração
 Imitação
 Execução com apoio estático
 Execução com apoio dinámico
 Execução asos sem apoio

O desporto de alto nível vem se tornando cada vez mais competitivo


ao longo dos anos. Grande parte desta evolução pode ser atribuída à
aplicação dos conhecimentos científicos no panejamento e
acompanhamento do treinamento desportivo.
Natação I e II 76

No caso específico da natação, a superação de marcas nas provas de


velocidade deve-se, principalmente, a viradas e saídas. Desta forma o
aperfeiçoamento das técnicas de saída vem se tornando um dos meios
mais eficientes para obtenção de melhores rendimentos nas provas da
natação.

Viragens

Na viragem de crol, o nadador, deve evitar respirar na última ou nas


duas última braçadas antes de iniciar a viragem propriamente dita.
Quando faltar uma braçada, deve colocar uma mão junto à anca e a
outra deve realizar um movimento para baixo, para dentro e para cima.
A maioria dos atletas executa uma pernada de mariposa para facilitar
a saída da anca e acelerar o deslocamento dos pés sobre a água. As
pernas devem encolher-se enquanto os pés passam pela água. Quando
os pés tocam na parede, deve levantar a cabeça até ficar entre os
braços, ficando numa posição alinhada para o impulso. Os pés após o
rolamento devem tocar a parede a uma profundidade de 30-40 cm com
os joelhos flectidos. Imediatamente após tocar a parede com os pés, o
nadador deve, na posição de costas, esticar as pernas. Durante a
extensão do corpo, o nadador irá, aos poucos, girar para uma posição
lateral até atingir a posição de decúbito ventral. Normalmente o
deslize após a viragem é de acordo com a prova. Nas provas curtas
esse deslize é menor, ao passo que nas provas longas é maior.

As viragens de bruços e mariposa são semelhantes em quase todos


os aspectos, variando apenas no ângulo de impulso na parede. Os
nadadores de bruços tendem a inclinar o seu corpo ligeiramente para
baixo, de tal forma que o deslize seja mais profundo, e com isso
possam realizar uma braçada submarina mais eficiente. O nadador,
após estender as mãos em direcção à parede, deve flectir os joelhos,
puxando-os para a parede. Deve recolher a mão da parede, puxando o
cotovelo para junto do corpo (costelas). Na rotação, quando os pés
passam sob o seu corpo, ele retira a mão que ficou na parede e a ergue
Natação I e II 77

acima da água. Deve, então, estender o braço que ficou junto ao corpo,
fazendo com que as mãos se unam acima da cabeça. Nesse momento o
corpo deve estar alinhado, pronto para o impulso dos pés contra a
parede. Deve, finalmente, realizar o impulso de lado, movendo o seu
corpo para uma posição de decúbito dorsal.

As saidas

Em natação competitiva existem duas maneiras de se fazer a partida:

 A partida do bloco, para as provas de mariposa, costas, bruços,


estilos e estafetas de livres;

 Apartida dentro de água para as provas de costas e estafetas de


estilos.

Na partida de blocos, o nadador deve ter os pés separados à largura


dos ombros, pois, desta maneira permite maior impulso do que se
estivessem muito juntos ou muito separados. A cabeça deve ficar
inclinada para baixo, os joelhos ligeiramente flectidos e a anca o mais
afastada possível dos pés, de forma que o centro de gravidade fique o
mais perto possível da parte posterior do bloco. Ao sinal de partida, o
nadador deve empurrar vigorosamente o bloco de partida, com os pés
e as mãos, projectando o seu corpo para a frente. Ao deslocar-se para a
frente, deve elevar a cabeça e flectir as pernas. Deve estender os
braços para a frente e para fora, e depois para baixo, elevando a anca e
tentando com que o corpo passe pelo mesmo “buraco” na água; isto é,
onde entram as mãos deve entrar os ombros, a anca, as pernas e os pés.
Dessa maneira a entrada na água é menos turbulenta e,
consequentemente, gera menor resistência hidrodinâmica. Após cair
na água, ele deve deslizar e levantar as mãos para cima, em direcção à
superfície. Ao iniciar a perda de velocidade, deve fazer um trabalho
vigoroso de pernas para chegar rapidamente à superfície e ao mesmo
tempo para manter a velocidade de mergulho antes de iniciar o nado.
Nas provas de estafetas os atletas que partem em 2º,3º e 4º, podem
efectuar o que se costuma designar de partida “lançada”; isto é, eles
podem iniciar os movimentos de partida antes do seu companheiro
Natação I e II 78

anterior tocar na parede. No entanto quando o companheiro tocar na


parede eles ainda têm que estar em contacto com o bloco, sendo esta a
única regra que têm que obedecer. Na partida de costas o nadador deve
partir dentro de água. Deve estar encolhido, com os braços e as pernas
flectidas e a cabeça inclinada para baixo. As mãos do nadador devem
segurar o suporte dos blocos sem o apertar exageradamente. Ao sinal
de partida ele deve projectar de imediato a cabeça para trás,
impulsionando o corpo para longe da parede, estendendo os braços.
Deve olhar para a extremidade oposta da piscina, ao mesmo tempo que
o seu corpo descreve um arco no ar. O corpo deve entrar na água todo
pelo mesmo “buraco”. Após entrar na água deve inclinar as mãos para
cima para que o seu corpo suba para a superfície durante o deslize.
Quando começa a perder velocidade após o início do deslize, deve
realizar batimentos de pernas mariposa para manter a velocidade, antes
de iniciar o nado.

Formas de se posicionar no bloco.

Saída em forma de Agarre


Natação I e II 79

Saída em forma de Atletismo

1) Posicionamento da saída de atletismo - Variantes: abertura dos


pés, colocação do pé mais forte a frente, colocação do pé mais
forte atrás, posicionamento do quadril que na versão mais
moderna está levando o quadril mais para trás.

2) Agarre firme do bloco não há variante, pois aqui o objectivo é


segurar firme o bloco a ser empurrado para trás.

3) Ao sinal de partida, empurrão dos braços de forma explosiva


para trás, projeção do corpo para a frente num bloco só,
jogada da cabeça para frente, e não para cima. O objetivo é
arrancar o bloco jogando-o para longe da piscina.

4) No momento do vôo, os braços que foram empurrados para


trás, retornam rapidamente a posição de streamline antes da
entrada na água. Variantes: alguns retornam os braços bem
junto ao corpo, outros pelo lado.

5) Entrada na água de forma limpa e explosiva.


Natação I e II 80

César Cielo é o brasileiro que melhor faz a técnica mas aqui ele
saiu desalinhado

Componentes do Deslize

Posição corporal adoptada e possíveis alterações posturais

Durante o percurso subaquático o nadador deverá adoptar uma posição


o mais hidrodinâmica possível, de forma a minimizar o arrasto
hidrodinâmico (Nistri, 1982; Guimarães e Hay, 1985; Hay, 1988 e
Goya et al., 2002). Neste sentido, o seu corpo deve estar totalmente em
extensão, com a cabeça entre os membros superiores (MS) e o olhar
dirigido para baixo (cf. Figura 1). Os MS devem estar juntos e em
Natação I e II 81

extensão, procurando colocar uma mão sobre a outra (Maglischo,


1993). Os membros inferiores (MI) deverão permanecer juntos e em
extensão, com os pés em flexão plantar e, se possível, sobrepostos
(Grote, 1999).

Figura 1. Nadador evidenciando uma correcta posição hidrodinâmica.

Por outro lado, quanto maior for o comprimento total do corpo do


nadador menor será o arrasto hidrodinâmico, pelo que se deverão
privilegiar as posições alongadas na água durante o deslize (Vilas-
Boas, 1997). Concordando com esta ideia, Sanders (2001) refere que
os nadadores mais longilíneos têm vantagens hidrodinâmicas, o que
lhes permite reduzir o arrasto e aumentar a propulsão. No seguimento
desta ideia, Cossor e Mason (2001) indicam que os nadadores,
comparativamente com as nadadoras, conseguem tirar maior proveito
da fase subaquática. Vilas-Boas (1997) salienta que o corpo do homem
é mais hidrodinâmico do que o da mulher, facto este explicado pela
maior similaridade morfológica do homem com a gota de água, i.e.,
apresentam, de uma forma geral, um diâmetro biacromial superior ao
diâmetro bicristal (ombros largos e anca estreita).

Para além das questões morfológicas, é possível referir que o nível de


flexibilidade dos nadadores também poderá influenciar a sua
capacidade para adoptar a posição mais hidrodinâmica possível.
Chatard et al. (1990) referem que os indivíduos hiperflexíveis
conseguem minimizar mais o arrasto pois conseguem colocar o corpo
numa posição mais alongada e, desta forma, numa posição mais
hidrodinâmica. Segundo estes autores, esta posição permite diminuir a
turbulência gerada perto dos pontos de pressão (e.g. ombros, bacia,
Natação I e II 82

joelhos e tornozelos) onde ocorre a maior parte das alterações da


forma corporal.

Profundidade a que é realizado

Segundo Larsen et al. (1981), o arrasto decresce com a profundidade


de imersão, sendo o coeficiente de arrasto tanto menor quanto mais
elevada for a razão profundidade/comprimento corporal. Vilas-Boas
(1997) refere, inclusivamente, que o deslize deve ser realizado a
profundidades superiores a 50 cm, sugerindo Lyttle et al. (1999) o
valor de 40 cm. Estes autores salientam o facto de que uma
profundidade óptima de deslize reduz o arrasto que actua sobre os
nadadores (nomeadamente o arrasto de onda), diminuindo o tempo de
viragem e as perdas desnecessárias de energia. Referindo-se
especificamente às provas de bruços, Haljand (2002a) refere que o
deslize deve ser feito em profundidade de forma a efectuar longas
acções subaquáticas, enquanto Maglischo (1993) salienta que o deslize
deve ser efectuado a uma profundidade superior ao das restantes
técnicas, de forma a ser mais eficaz.

Num estudo mais recente, Mason e Pilcher (2002) analisaram a


profundidade máxima atingida, e a distância da parede a que o nadador
se encontra quando atinge essa profundidade, após as partidas e
viragens, procurando compreender até que ponto estas características
as influenciavam. Estudos anteriores indicavam que a qualidade da
partida e da viragem estava relacionada com o tempo e a distância
dispendida na fase subaquática. Nesse sentido, o melhor desempenho
estaria relacionado com o maior tempo dispendido e a maior distância
percorrida na fase subaquática, o que poderia ser resultado da
obtenção de uma profundidade superior. No entanto, o referido estudo
de Mason e Pilcher (2002) revelou a não existência de relação entre
estes parâmetros. Desta forma, parecem não existir muitos estudos
sobre a profundidade a que deve ser realizado o deslize, salientando
Cossor e Mason (2001) a importância da análise deste assunto em
futuros estudos.
Natação I e II 83

Duração e extensão do percurso subaquático

Os regulamentos da NPD condicionam a extensão do percurso


subaquático após as partidas e viragens. É permitido ao nadador, nas
provas de Estilo Livre, Costas e Mariposa, estar submerso somente até
uma distância de 15 metros da parede, altura em que a cabeça deverá
ter já rompido a superfície da água. Nas provas de Bruços é permitido
apenas realizar uma braçada subaquática (cf. FINA, 2002), sendo
possível observar a sua execução na Figura 2.

Figura 2. Nadador executando a braçada subaquática (adaptado de


Haljand, 2002a).

Maglischo (1993) refere que o deslize deve ser executado até os


nadadores atingirem a sua velocidade de nado. Se o deslize for
demasiado longo, os nadadores irão perder velocidade e despender
energia para voltar a acelerar o corpo até à velocidade de nado. Nesse
sentido, o deslize deve ser mais curto nas provas mais rápidas e um
pouco mais longas nas provas com maior duração. Contudo, Caporale
(1975) demonstrou a não existência de diferenças estatisticamente
significativas no rendimento final do nadador aquando da realização
de deslizes com diferentes extensões.

Por outro lado, é muito comum, hoje em dia, observarem-se nadadores


a utilizar ao máximo a distância limite permitida para o percurso
subaquático, mesmo em provas curtas (excepção feita às provas de
Estilo Livre), pelo que a afirmação de Maglischo acima transcrita só
terá sentido se se referir exclusivamente à componente do deslize sem
acção dos MI. Neste sentido, há que considerar que, durante o deslize,
para além da tentativa de diminuição do arrasto, o principal objectivo
desta fase é a maximização da propulsão (Sanders, 2001). Assim, o
nadador deverá estar apto para realizar a acção dos MI mantendo a
Natação I e II 84

posição hidrodinâmica fundamental assumida anteriormente (cf.


Figura 3). O momento exacto para iniciar a acção dos MI é, então, de
especial importância, salientando Sanders (2001) que esta acção não
deverá começar enquanto a velocidade de deslize do nadador for
superior à velocidade que pode ser obtida com a acção dos MI, sendo
este um dos pontos-chave a que os técnicos e nadadores deverão dar
atenção.

Figura 3. Nadador iniciando a propulsão de MI na técnica de


Mariposa,
evidenciando uma correcta posição hidrodinâmica
(adaptado de Haljand, 2002b).

Daqui se poderá concluir que se o nadador assumir uma posição e uma


profundidade que lhe permita, por um lado, minimizar o arrasto
hidrodinâmico a que se sujeita e, por outro, conseguir gerar propulsão
suficiente (através de acções dos MI e/ou MS) para se deslocar a uma
velocidade superior à que se deslocaria com técnica global, deverá
tentar aproveitar ao máximo a fase subaquática.

Contudo, importa referir que esta situação comporta elevados custos


energéticos, o que poderá ser fortemente prejudicial em provas mais
longas.

Parâmetros de sucesso e de boa execução segundo as diferentes


técnicas de nado

Nas provas de Estilo Livre, o nadador poderá adoptar qualquer posição


corporal, visto que os regulamentos da NPD não constrangem esta
acção (cf. FINA, 2002), assumindo, de uma forma geral, a posição
Natação I e II 85

ventral durante o deslize. Após a realização das partidas esta situação é


facilmente compreensível; contudo, após as viragens, observam-se
algumas diferenças na posição assumida pelos nadadores, verificando-
se que, após a impulsão da parede, alguns executam o deslize (ou pelo
menos uma parte dele) numa posição lateral. Lyttle et al. (2000)
referem que não parecem existir diferenças entre a realização do
deslize na posição ventral ou na posição lateral, pelo que parece não
haver vantagem de uma técnica relativamente à outra.

Outra das formas, embora não tanto utilizada, de executar o deslize e a


correspondente acção dos MI é na posição dorsal: após o contacto com
a parede, o nadador, assumindo a posição mais hidrodinâmica, faz o
impulso na posição dorsal, passando depois pela posição lateral e, por
fim, terminando na posição ventral, para reiniciar o nado. Esta rotação
do corpo sobre o eixo longitudinal durante o deslize permitiria
“poupar” tempo a realizar essa rotação no final da viragem
propriamente dita. Esta técnica é muito utilizada, por exemplo, pelo
nadador australiano Michael Klim (cf. Johnson, 2002).

Outro aspecto a considerar tem a ver com a técnica utilizada pelos MI.
Alguns nadadores optam por executar a acção dos MI de mariposa
(posição ventral ou lateral) e outros a acção dos MI de crawl. Mais
uma vez, Lyttle et al. (2000) não encontraram diferenças entre as
técnicas a utilizar, pelo que parece não haver vantagem de uma em
relação à outra

Na técnica de costas, o regulamento de NPD impõe que o nadador


esteja numa posição dorsal após a partida e na saída da parede após as
viragens (cf. FINA, 2002). Desta forma, o deslize é realizado na
posição dorsal (cf. Figura 4), com o nadador a executar a acção dos MI
na técnica de costas ou na técnica de mariposa, sendo esta última
opção a utilizada pela maioria dos nadadores (Maglischo, 1993).
Rutemiller (1997) ao referir-se à técnica utilizada por Jeff Rouse,
indica que este, após o deslize, inicia a acção dos MI na técnica de
mariposa e, quando se aproxima da superfície, faz uma transição para
a acção dos MI na técnica de costas até reiniciar a técnica completa.
Segundo Haljand (2002c), o essencial é manter sempre o corpo numa
Natação I e II 86

posição o mais hidrodinâmica possível, realizando um deslize mais


profundo aquando da utilização prolongada de MI.

Figura 4. Nadador em deslize dorsal, evidenciando uma correcta


posição hidrodinâmica (adaptado de Haljand, 2002c).

Na técnica de mariposa o nadador tem que assumir obrigatoriamente


uma posição ventral, sendo permitido realizar a acção dos MI na
posição lateral durante o percurso subaquático (cf. FINA, 2002). Após
a partida e a viragem, os nadadores executam, na sua grande maioria, a
acção dos MI na posição ventral. Contudo, alguns nadadores (e.g.
Michael Klim e Misty Hyman) parecem tirar grande vantagem da
realização desta acção na posição lateral (cf. Johnson, 2002).

Relativamente às provas de bruços, D’Acquisto et al. (1988) referiram


que o deslize é uma das fases que mais distingue os brucistas de elite
dos restantes, salientando que os melhores nadadores de bruços
dispendem mais tempo (e, provavelmente, uma superior distância) na
fase de deslize. Ainda em relação à técnica de bruços, oferece-nos
referir que durante a realização da braçada subaquática, o nadador irá
deteriorar a sua posição hidrodinâmica; contudo, essa alteração poderá
ser minimizada se, por exemplo, após a acção propulsiva dos MS se
elevar a cintura escapular em direcção do sentido do nado, reduzindo,
dessa forma, a área de secção transversal oposta ao deslocamento do
nadador.
Natação I e II 87

Erros mais comuns durante a sua realização

Os erros técnicos comumente mais referidos aquando da realização do


deslize, os quais se consubstanciam na perda da posição
hidrodinâmica, são os seguintes (Nistri, 1982; Maglischo, 1993 e
Sanders, 2001): (i) cabeça em extensão; (ii) MS mal posicionados,
separados e/ou flectidos; (iii) extensão dorso-lombar e (iv) iniciar
precoce da acção dos MI.

Exercício 7
1. Fale resumidamente da importância do deslize e os passos
metodológicos para o seu ensino.
Natação I e II 88

Unidade nº 8

Tema: Salvamento e
Regras oficiais

Introdução
A maioria das escolas de natação e as diversas faculdades de Educação
Física têm como objectivo o ensino da técnica dos quatros nados e a
formação de profissionais. No entanto, a maioria delas são dada
pouquíssimas noções de salvamento, o que absolutamente não se
justifica.

Se todos possuíssem a capacidade de flutuar o suficiente para garantir


a própria segurança, seria um grande começo, a segurança aquática
que aliada ao conhecimento técnico de salvamento evitaria óbitos por
afogamento.

Nas escolas deve-se aprender a cuidar de um afogado utilizando os


primeiros socorros seja com técnica de praia, piscina, lago ou até
mesmo enchente onde também temos muitas vitimas fatais.
Natação I e II 89

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer os diferentes tipos de técnica de salvamento;

 Saber aplicar as técnicas de salvamento nas diferentes circunstâncias


Objectivos do afogamento.

Sumário
Tipos de Salvamentos

Salvamento Simples

Caracteriza-se pela acção de um só socorrista. A aproximação do


socorrista até a vítima faz-se pelo nado de aproximação (estilo nado –
Crawl, com a cabeça fora d’água e com o olhar fixo na vítima). Para
abordar a vítima o socorrista mergulha e nada por debaixo da vitima
para sair da mesma e realizar a pegada. Após segurar a vítima, o
socorrista a tranquiliza e sustentando-a para evitar a aspiração de água.
Com o pescoço em extensão e o corpo relaxado, o quadril da vitima
subirá para a superfície e ela assume a posição dorsal. O socorrista
encaixará o seu quadril lateralmente e debaixo do quadril da vitima,
para diminuir a área de atrito dos corpos com a água facilitando o
reboque. De maneira alguma, a vítima deve soltar o socorrista.

Após o resgate, transporta-se a vítima para o local seguro e bem


ventilado. Caso haja necessidade, o socorrista deve executar manobras
de reanimação, o mais rápido possível e aguardar a equipe médica.
Natação I e II 90

Salvamento em Dupla

Caracteriza-se pela acção de dois socorristas. Um dos socorristas


aborda o afogado conforme descrito para salvamento simples. Após a
chegada do segundo socorrista, ambos deverão segurar um em cada
braço da vitima, entre o ombro e o cotovelo. Com cadencia e
sincronismo realizam o resgate. O transporte e a reanimação ocorrem
conforme descrito para o salvamento simples.

Judô Aquático

Nas apostilas do (CORPO DE BOMBEIROS) o afogado devido à falta


de sustentação sempre precisa de um apoio para sair da situação em
que se encontra. A pessoa que não conhece os métodos de soltura, não
deverá se aventurar a salvar, porque o afogado irá procurar sustentação
nesta pessoa, tirando-lhe a própria. Nesse caso, basta ir para o fundo
que o afogado se soltará imediatamente.

Outra técnica consiste no mergulho: segurar os pés unidos dos afogado


e girá-lo em 180.º . Após posicionar o afogado de costas para o
socorrista, este deve tranqüilizá-lo.

O Judô aquático é a técnica mais eficaz para a soltura do afogado, uma


vez que assegura o contato entre ambos sem agressão ao afogado
graças ao posicionamento de costas do socorrido em relação ao
socorrista.

Reboque do Afogado

Reboque com o braço sobre o peito cruzado (clássico)

Nas apostilas do (CORPO DE BOMBEIRO), segundo a (CRUZ


VERMELHA), é o reboque mais tradicional, e é reconhecido
mundialmente para reboque de vitimas agitadas.
Natação I e II 91

Consiste em colocar a vítima em decúbito dorsal, passando um dos


braços do socorrista sobre o ombro do afogado, cruzando o peito e
segurando em baixo da axila oposta e o ombro dominado.

Dessa forma tem-se o afogado dominado, o reboque se dá nadando


lateralmente encaixando a crista ilíaca Antero superior na região
dorsal do afogado. A pernada deve ser em tesoura de forma elíptica,
com ambas as pernas formando um ângulo de 90.º com as coxas.
Deve-se alternar a posição dos pés, a perna de cima deverá estar com o
pe em dorso flexão, enquanto que a perna de baixo deverá estar com o
pe em flexão plantar.

O antebraço fará o palmateio, também em forma elíptica, que no


momento da puxada deverá estar com a palma da mão virada para o
socorrista e durante a volta do braço a palma da mão deverá estar
voltada para baixo (pronação), para não oferecer resistência.

O reboque do afogado só será eficaz se houver coordenação entre a


braçada e a pernada.

Classificação de afogamento

Afogamento Grau 1 – Aspiram quantidade mínima de água,


suficiente para produzir tosse. A ausculta pulmonar é normal ou
apresenta sibilos (chiados no peito). Seu aspecto geral é bom.
Geralmente encontram-se lúcidos, porem estar agitados ou sonolentos.
Apresentam frio, freqüência respiratórias e cardíaca aumentadas pelo
esforço e estresse do afogamento. A cianose pode estar presente pela
acção do frio e não pela hipóxia. Usualmente não necessita de
atendimento médico, além de repouso, aquecimento e medidas que
visem os seus conforto e tranqüilidade.

Afogamento Grau 2 – Vítimas que aspiram uma pequena quantidade


de água, suficiente para alterar a troca de O2-CO2 pulmonar.
Apresentam-se lúcidos, agitados ou desorientados, podendo apresentar
Natação I e II 92

sinais de cianose de mucosas e extremidades, indicando


comprometimento respiratório e alterações cardiovasculares leves,
com freqüência cardíaca e respiratória aumentada. Na ausculta
pulmonar, apresenta estertores de leve a moderada intensidade em
alguns campos do pulmão e pequena quantidade de espuma em boca
e/ou nariz, Necessitam de utilização de cateter de oxigênio nasal a 5
litros/min., aquecimento corporal, repouso, tranqüilização e
encaminhar ao hospital sem urgência.

Afogamento Grau 3 e 4 - Neste grupo, as vítimas aspiram quantidade


importante de água (geralmente 2 a 3 ml/kg de peso) e apresentam
sinais de insuficiência respiratória aguda, com dispnéia intensa
(grande dificuldade respiratória), cianose de mucosas e extremidades,
intensa estertoração à ausculta pulmonar (edema agudo de pulmão) e
secreção oral e nasal abundante em forma de espuma. Por sua
gravidade os casos grau 3 e 4, necessitam de cuidados médicos
imediatos e necessitam ser assim subdivididos somente para o
atendimento hospitalar. Diferem entre si por ter apresentado durante o
afogamento um maior grau de hipoxemia (redução da quantidade de
oxigênio no sangue).

Tratamento

1. Desobstruir as vias aéreas através da hiperextensão do


pescoço: Devemos ter cuidado, entretanto com a mobilização
do pescoço, se houver suspeita de trauma da coluna cervical.
A limpeza da boca só deverá ser realizada caso haja forte
suspeita de corpo estranho.

2. Administrar oxigênio através de máscara (10 a 15 litros


por minuto): Eventualmente, pode ocorrer a necessidade de
ventilar o paciente grau 4, com máscara e bolsa auto-inflável
(ambú) ou mesmo utilizando o boca-a-boca, nos casos onde
houver incapacidade do paciente respirar adequadamente por
conta própria (esta avaliação geralmente não é fácil, entretanto
devemos ter em mente que aquele paciente que não necessita
Natação I e II 93

deste tipo de ajuda na ventilação irá recusá-la afastando sua


face).

3. Posição Lateral de Segurança (virar o paciente de lado):


Esta posição evita em casos de vômitos sua aspiração para a
árvore respiratória, o que pode ser um fator de agravamento se
não evitado.

4. Hidratação Venosa – É realizada apenas nos casos de grau 4,


onde ocorre hipotensão arterial ou choque, com o uso de soro
fisiológico independentemente do tipo de água em que ocorreu
o afogamento.

5. Aquecimento Corporal (cobertores ou aquecedor elétrico)

6. Remoção urgente ao hospital para internação em Centro


de Terapia Intensiva por no mínimo 48 horas.

Afogamento Grau 5 – Neste caso a vítima apresenta apnéia (parada


respiratória), mas com pulso arterial presente, indicando atividade
cardíaca. Pode ser reanimado, se for atendido precocemente com o
restabelecimento de sua função respiratória, através do método Boca-
a-Boca. Nestes casos realiza-se somente a manobra de ventilação
Boca-a-boca, acompanhando a freqüência respiratória do socorrista,
16 a 20 respirações por minuto. Na maioria dos casos há resposta
imediata, com restabelecimento da respiração da vitima. Nossa
experiência tem-nos mostrado que, se aplicada adequada e
precocemente, o método pode reverter o quadro inicial com excelente
prognostico se não houver progressão para a parada cardíaca.

Afogamento Grau 6 - É a Parada Cárdio-respiratória (PCR),


representada pela apnéia (Parada respiratória), e pela ausência de
batimentos cardíacos (pulso arterial carotídeo ausente). Três fatos
juntos ou isolados tentam explicar os casos de PCR em casos de
afogamento com submersão maior do que 5 minutos, que são
reanimados com sucesso (nós temos 13 casos de PCR com submersão
maior que 7 minutos reanimados com sucesso sem seqüelas
Natação I e II 94

neurológicas). O aumento do tempo de apnéia (ausência de


respiração), na submersão por exemplo, pode ocorrer em casos de:

1. Redução das necessidades metabólicas devido a hipotermia;

2. Continuação da troca gasosa de O2-CO2 apesar da presença


de liquido no alvéolo até ocorrer à interrupção da atividade
cardíaca; Se houver gás nos alvéolos, a quantidade de
oxigênio aumenta’ra com a profundidade do afogado dentro
d’água; e

3. Principalmente em crianças se houver o “Reflexo de


mergulho” (reflexo que reduz o consumo de oxigênio em
mamíferos que entram dentro d’água reduzindo o
metabolismo a níveis basais). O tratamento é a Reanimação
Cárdio-Pulmonar (RCP).

O maior objetivo em realizar a ventilação artificial isolada ou a


Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) é prover oxigênio ao cérebro e o
coração até que o tratamento adequado restaure os batimentos
cardíacos normais, ou que permita o tempo necessário para a chegada
de uma equipe de socorro médico. Quando o inicio da RCP for
retardado, a chance de sobrevida é prejudicada, e o córtex cerebral (o
tecido mais susceptível à lesão por baixa de oxigênio no sangue) sofre
dano irreversível, resultando em morte ou lesão neurológica severa e
permanente. Por esta razão, temos adotado o termo “Reanimação
Cárdio-Pulmonar-Cerebral” (RCP-C) para enfatizar a importância do
cérebro dentro deste tipo de evento.

Reconhecimento do Afogado e seu Tratamento

 Reconhecer a parada respiratória ainda dentro água. Esta


manobra nem sempre é possível, e só deve ser realizada em
caso de 2 socorristas, onde um sustenta a vítima e o outro
checa a respiração (em casos de inconsciência). Em caso de
ausência de respiração, o boca-a-boca será iniciado durante o
transporte até a borda de uma piscina. Esta medida pode salvar
Natação I e II 95

muitas vítimas e evitar a progressão da parada respiratória


(grau 5) para uma Parada Cárdio-Respiratória.

 Ao Chegar na borda, colocar o afogado em posição


paralela a borda, permitindo que a cabeça e o tronco fiquem
na mesma linha horizontal. Hoje sabemos que a água que foi
aspirada durante o afogamento não deve ser retirada, pois esta
tentativa prejudica e retarda o inicio da ventilação e
oxigenação do paciente, além de facilitar a ocorrência de
vômitos que poderia complicar o quadro de afogamento.

 Na Borda – Checar a resposta do afogado – “Você esta me


ouvindo?” - a presença de qualquer resposta a esta pergunta
indica ser um caso de resgate, ou grau 1,2,3,ou 4 e indica o
seu tratamento apropriado conforme explicado anteriormente.

 Em caso de não haver resposta (paciente inconsciente) –


Desobstrução das vias aéreas com hiperextensão do pescoço.

 Checar a respiração – ver, sentir e ouvir. Se houver


respiração – resgate, ou grau 1,2,3, ou 4.

 Se não houver respiração. Realizar o Boca-a-Boca com


observação da expansão ou não do tórax, e:

 Palpação do pulso arterial carotídeo. Para a verificação da


atividade do coração – se houver pulso arterial – grau 5,
continuar o boca-a-boca até o retorno espontâneo da
ventilação.

 Se não houver pulso – Iniciar a compressão cardíaca externa.

1 socorrista – 2 ventilações / 15 compressões


2 socorristas – 1 ventilação / 5 compressões – Os socorristas
devem se colocar lateralmente ao afogado e em lados opostos.
Aquele responsável pela ventilação deve também cuidar da
verificação do pulso (no período da compressão e durante a
parada para reavaliação), e de manter a vias aéreas
Natação I e II 96

desobstruídas. Em caso de cansaço de um socorrista, pode ser


realizada a troca rápida de função com o outro.

Após os primeiros 4 ciclos completos de compressão e ventilação, a


ventilação e o pulso devem ser reavaliados. Se ausentes, a RCP deve
prosseguir e ser interrompida para nova reavaliação a cada 3 a 5
minutos. Nos casos do retorno da função cardíaca e respiratória a
vitima deve ser acompanhada com muita atenção até a chegada da
equipe médica (primeiros 30 minutos) pois ainda não esta fora de
risco.

Observações Importantes:

 Nos casos onde mesmo com a certeza da hiperextensão do


pescoço correta não houver efetividade da manobra de
ventilação boca-a-boca, devemos pensar em obstrução por
corpo estranho e executar a manobra de Heimlich. A manobra
de Heimlich só será realizada nestes casos.

 A limpeza da boca só deve ser realizada em casos de forte


suspeita de obstrução por corpo estranho, como exemplo: a
ausência de expansão do tórax na ventilação boca-a-boca.

 As próteses dentárias só devem ser retiradas caso estejam


dificultando o boca-a-boca.

 O ar atmosférico é uma mistura gasosa que apresenta de 21 %


de O2 em sua composição. Em cada movimento respiratório
gastamos cerca de 4% desse total, restando 17% de O2 no ar
expirado pelo socorrista, o que viabiliza este método com uma
quantidade de O2 suficiente para ser considerado o mais
eficiente em ventilação artificial de urgência.

 Durante a compressão cardíaca externa a maior pressão


arterial é conseguida quando o tempo de compressão e
descompressão forem o mesmo. Para se alcança este objetivo,
é preconizada um freqüência de compressão cardíaca no
Natação I e II 97

adulto em torno de 100 vezes por minuto. A pressão arterial


sistólica de pico com esta técnica pode atingir 60 a 80 mmHg.

Quando iniciar as manobras nos casos de afogamento ?

Como vimos anteriormente, o tempo é um fator fundamental para um


bom resultado da reanimação. Assim, a determinação do grau do
afogamento é realizada junto com os primeiros socorros. Os casos de
afogamento apresentam uma grande tolerância à falta de oxigênio, o
que nos estimula a tentar a RCP em todos os casos. Inicie a RCP em:

1. Todos os afogados em PCR com um tempo de submersão


inferior a 1 hora.

2. Todos os casos de PCR que não apresentem um ou mais dos


sinais abaixo:

 Rigidez cadavérica
 Decomposição corporal
 Presença de livores.

O uso de Equipamentos

O Acesso a equipamentos médicos, poderá melhorar a qualidade das


manobras e estas poderão ser feitas mais confortavelmente. A cânula
de Guedel pode ser colocada nas vias aéreas dos pacientes de grau 3 a
6, com o objetivo de torná-las permeáveis à ventilação, evitando a
queda da base da língua. O conjunto balão-máscara-válvula, quando
estiver disponível para uso, facilita a ventilação artificial e pode
fornecer ao paciente quantidades proporcionalmente maiores de O2 se
for conectado a uma fonte (cilindro) de O2, além de reduzir o esforço
do socorrista na realização do boca-a-boca. A pressão arterial normal
de O2 no sangue é de 94 a 98 mmHg. Pressões arteriais de oxigênio no
sangue (hipoxemia). Esta pode ser corrigida através do enriquecimento
com, oxigênio, do ar que é respirado. A administração de O2 em
Natação I e II 98

maiores concentrações (21 a 100%), pode ser utilizado facilmente por


qualquer pessoa com treinamento e familiarização do seu manuseio
quando conectamos uma fonte de oxigênio a 100% a bolsa de
ventilação.

Quando parar as Manobras de RCP ?

Uma vez iniciada o socorrista terá apenas três opções para suspender
as manobras de reanimação:

1.º - Se Houver resposta e forem restabelecidas as funções


respiratórias e os batimentos cardíacos, ou;

Problema: Nadadores que se tornam vítimas de afogamento por


desconhecimento da técnica .

Aprender o salvamento é uma obrigação de toda pessoa que sabe


nadar, para que possa ser útil quando necessário” . Machado, 1978).
Natação I e II 99

O profissional envolvido em Desportos aquáticos deve estar ciente do


seu papel de divulgador de métodos de prevenção de acidentes na fase
de adaptação ao meio líquido.Com o professor de educação física a
responsabilidade é maior, pois se trata de um “educador”.
(SANTANA, 2003).

Exercício 8
1. Imagine uma criança se afogando e a mesma aparenta ser
agressiva. qual é a primeira atitude que você vai tomar com
Professional de Educação Física.
Natação I e II 100

Unidade nº 9

Tema: A piscina

Introdução
Cada desporto tem o seu recinto, com as suas características
particulares. A natação não é excepção e o seu “recinto” chama-se
piscina.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer as medições de uma piscna oficial;


 Saber as distâncias de nado nos diferenstes estilos.
Objectivos

Sumário
A piscina oficial de competições mede 50 metros em extensão. Deve
conter 8 raias (linhas pintadas na piscina), cada uma de 2,5 metros de
Natação I e II 101

largura, com um espaço suplementar mínimo de 20 centímetros ao


lado das raias externas (linhas que bóiam) A profundidade deve ser
igual ou superior a 1,35 metros. A água deve estar a uma temperatura
entre 25 ºC e 28 ºC nas competições.
Natação I e II 102

Provas

O objectivo de uma competição de natação é determinar qual o


nadador mais rápido e para isso existem dois tipos de provas, onde a
diferença está nos estilos implementados.

Provas individuais

Nesta prova, o nadador disputa a modalidade sozinho e pode competir


em estilos diferentes e em percursos de 50m, 100m, 200m, 400m,
800m e 1500m.
Natação I e II 103

Provas de estafeta

Disputam-se também provas de estafeta, isto é, existem quatro


nadadores da mesma equipa que assim que terminem o percurso
passam o testemunho ao próximo membro da equipa até terminarem a
“corrida”. Há provas de estafeta em 4x100m e 4x200m para estilo
livre, e 4x100m para o estilo medley.

Provas de medley

Nestas provas os nadadores têm de nadar todos os quatro estilos


alternadamente, em uma sequência que é:

 Nas provas individuais: Borboleta, Costas, Peito e Crawl;

 Há provas de medley para as distâncias de 200m e 400m em


piscinas de 50m, e 100m, 200m e 400m em piscinas de 25mts.

Exercício 9
1. Diga a ordem de nado dos estilos nas provas de estafetas.
Natação I e II 104

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