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Voleibol
Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino à Distância
Voleibol i
Direitos de autor
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância
(CED) e contêm reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no
seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico,
gravação, fotocópia ou outros) sem permissão expressa da entidade editora (Universidade Católica de
Moçambique-Centro de Ensino à Distância). O não cumprimento desta advertência é passível a
processos judiciais.
Fax:
E-mail: eddistsofala@teledata.mz
Website: www. ucm.mz
Voleibol ii
Agradecimentos
Agradeço a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Visão geral 5
Bem vindo À Modalidade de Voleibol ............................................................................. 5
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................... 5
Como está estruturado este módulo .................................................................................. 6
Ícones de actividade .......................................................................................................... 6
Habilidades de estudo ....................................................................................................... 7
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 7
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)................................................................................. 7
Avaliação .......................................................................................................................... 8
Unidade nº 1 9
História do Voleibol.......................................................................................................... 9
Sumário ........................................................................................................................... 14
Exercícios 1..................................................................................................................... 14
Unidade nº 2 15
Programação das competicação ...................................................................................... 15
Sumário ........................................................................................................................... 24
Exercício 2 ...................................................................................................................... 24
Unidade nº 3 25
Caracterização da modalidade ........................................................................................ 25
Sumário ........................................................................................................................... 30
Exercício 3 ...................................................................................................................... 30
Unidade nº 4 31
Gestos Técnicos .............................................................................................................. 31
Sumário ........................................................................................................................... 43
Exercício 4 ...................................................................................................................... 44
Unidade nº 5 45
Sistemas de Recepcção ................................................................................................... 45
Sumário ........................................................................................................................... 47
Exercício 5 ...................................................................................................................... 47
Unidade nº 6 48
Organização Cíclica do Jogo .......................................................................................... 48
Sumário ........................................................................................................................... 51
Exercício 6 ...................................................................................................................... 51
Unidade nº 7 52
Gestos técnicos ............................................................................................................... 52
Sumário ........................................................................................................................... 62
Voleibol iv
Exercício 7 ...................................................................................................................... 62
Unidade nº 8 63
Organização de competições e eventos para federações nacional nível I e II .............. 63
Sumário ........................................................................................................................... 77
Exercício 8 ...................................................................................................................... 77
Unidade nº 9 78
Como elaborar o sistema de competição ........................................................................ 78
Sumário ........................................................................................................................... 94
Exercício ......................................................................................................................... 94
Voleibol 5
Visão geral
A Cadeira de voleibol foi introduzida para os Formandos, que, na sua maioria, são já
Professores e trienadores desportivos . Começa nestas Presenciais, para, segundo o seu
propósito, desenvolver uma forma inovadora de estar e ser, conhecer e aplicar a mesma.
Nesta cadeira vamos falar de uma forma geral volieibol, a historia de voleibol, a metologia
do ensino, Programação das competicação mais importante do calendario international do
voleibol e as técnicas do jogo
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem
incluir livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Voleibol 7
Habilidades de estudo
Caro Estudante, antes de mais o ensino à distância requer
de ti uma grande responsabilidade, ou seja, é necessário que
tenhas interesse em estudar, porque o teu estudo é ‘auto-
didáctico’. Entretanto, vezes há em que te acharás possuidor de
muito tempo, enquanto, na verdade, é preciso saber gerí-lo por
forma a que tenhas em tempo útil as fichas informativas lidas e
os exercícios do módulo resolvidos, evitando que os entregues
fora de tempo exigido.
Precisa de apoio?
Avaliação
Os exames são realizados no final da cadeira e os trabalhos marcados
em cada sessão têm peso de uma avaliação, o que adicionado os dois
pode-se determinar a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 3 (três) trabalhos; 2 (dois)
testes e 1 (exame).
Voleibol 9
Unidade nº 1
História do Voleibol
Objectivos
Quatro toques: uma equipa toca a bola quatro vezes antes de retorná-
la;
Bola Presa: a bola é retida e/ou lançada; ela não é rebatida pelo toque
Sumário
A modalidade denominada hoje em dia por Voleibol foi criada em
1895 por Willian G. Morgan, Professor de Educação Física de
nacionalidade americana.
Exercícios 1
1. Defina por palavras voleibol?
2. Quem foi Willian G.Morgan?
3. Explique como foram os primeiros passos do voleibol?«.
Voleibol 15
Unidade nº 2
Programação das
competicação
Objectivos
Séniores
1. Campeonato Mundia;
2. Liga Mundial;
3. Grand Prix;
4. Copa do Mundo;
5. Copa dos Campeõe;
6. Campeonato Mundial de Clubes.
Juvenil e Infanto-Juvenil
1. Mindial Masculino Sub- 21;
2. Mundial Feminino Sub-20;
3. Mundial Feminino Sub-18;
Outros organizadores
1. Jogos Olímpicos;
2. Jogos Olímpicos da Juventude;
3. Universíada;
4. Jogos da Lusofonia;
5. Torneio de Montreux;
6. Torneio de Courmayeur;
7. Torneio Hubert Jerzeg Wagner;
8. World Top Four
JOGOS OLÍMPICOS
CAMPEONATO MUNDIAL
COPA DO MUNDO
LIGA MUNDIAL
GRAND MRIX
Uma vez que a maior parte dos investidores é asiática, algumas regras
que são empregadas na Liga Mundial tiveram de ser adaptadas para o
Grand Prix. Por exemplo, a maior parte das cidades onde ocorrem as
partidas das rodadas preliminares estão localizadas na Ásia. Os países
que abrigam estas partidas não precisam nem mesmo ter um equipa
diretamente envolvido na competição. Recentemente, uma outra
diferença foi introduzida: em certos continentes, as equipas precisam
passar por um processo de qualificação para participar do torneio.
Sumário
A FIVB é responsável pela padronização das regras do voleibol.
Recentemente, muitas alterações foram introduzidas em sintonia com
os objetivos promocionais da entidade, na tentativa de aumentar o
interesse do público e satisfazer às exigências de patrocinadores e
veículos de comunicação. Estas medidas vão de restrições simples,
quase mundanas, como por exemplo a exigência de uniformes
"estilizados" - significando roupas justas, que supostamente agradam
mais aos espectadores porque salientam o corpo dos atletas - até
mudanças bastante drásticas na forma de jogo (exemplo: o sistema de
pontos corridos).
Exercício 2
1. Qual é a função principal da FIVB?
Voleibol 25
Unidade nº 3
Caracterização da
modalidade
Nesta unidade, abnoradamos as caracteristicas e as reglas básicas
da modalidade.
Objectivos
Terminologia
1. O terreno do Jogo
2. Altura da Rede
3. Bola
4. As equipas
Num set cada equipa pode efectuar seis substituições, quer elas sejam
realizadas separadamente ou todas de uma vez. Um jogador da
formação inicial pode sair do jogo uma só vez por set e não pode
voltar a reentrar senão para o lugar que ocupava anteriormente. Um
jogador suplente só pode entrar uma vez por set para o lugar de um
jogador da formação inicial e só pode ser substituído por este. As
posições dos jogadores no campo estão numeradas de 1 a 6, partindo
da zona de serviço avançando no sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio.
Permutações
Penetração
Sumário
É obrigatório que antes da execução do serviço, ou do serviço do
adversário a equipa esteja colocada do seguinte modo: relação entre os
atacantes; relação entre os defesas; relação entre avançados e defesas.
Exercício 3
1. Pode descrever as características do campo de jogo?
2. Fale das permutações. O que são?
Voleibol 31
Unidade nº 4
Gestos Técnicos
Objectivos
Terminologia
Posição Base
Como devo passar de uma posição alta para uma posição baixa?
Aumentar o afastamento dos pés,
Aumentar a flexão dos joelhos,
Alterar a posição do trem inferior.
Vantagens da PBF
Melhor equilíbrio;
Abaixamento do centro de gravidade;
Permitir uma pre-disposição para o movimento.
Voleibol 34
Deslocamentos
1. Partir da posição base;
2. Deslocar-te enquanto a bola está no ar;
3. Utilizar o “passo caçado” (nunca cruzes os apoios);
4. Colocar o corpo atrás da bola;
5. Parar antes do contacto com a bola.
Voleibol 35
Deslocamentos
Passe
Serviço
Tipos de serviço:
Por baixo
Tipo ténis:
- flutuante
- em força
Balanceiro:
- flutuante
- em força
Em suspensão
Ténis em força
Ténis flutuante
Serviço balanceiro
a) Balanceiro em força: É uma variante mais difícil de
aprender. No momento em que se lança a boal ao ar, há uma
flexão lateral do tronco e da perna traseira (direita para
jogadores destros). O tronco, e o braço que vai bater a bola,
Voleibol 39
Manchete
Não pode dizer-se que este gesto seja novo pois há já 40 anos que
diferentes equipas o utilizam. Contudo,é o mais recente na sua
realização técnica. A manchete foi descoberta pelos Japoneses como
meio eficaz na recepção do serviço, especialmente ao serviço
Voleibol 40
1. A atitude;
2. O deslocamento;
3. A intervenção sobre a bola.
A atitude
O deslocamento
O jogador deverá estar totalmente concentrado e ligado ao
deslocamento da bola. Os vários tipos de deslocamento a efectuar vão
depender da trajectória da bola e da colocação do jogador.
Voleibol 41
Remate
1. Atitude preparatória:
Tónus muscular distribuído desigualmente pelos apoios permitindo a
libertação do segmento inferior que vai fazer o primeiro apoio no solo.
Ligeira inclinação do tronco à frente e colocação dos braços a preparar
o movimento. O maior ou menor afastamento da rede é determinado
em função das características do jogador e do tipo de ataque a
efectuar. Atitude preparatória que vai corresponder às respostas pré-
organizadas mentalmente pelojogador e que vai reflectir a sua leitura
do jogo.
2. Corrida preparatória:
3. Chamada:
Pontos importantes:
Centro de gravidade do corpo muito baixo;
Grande flexão dos membros inferiores;
Colocação dos braços na posição adequada;
Colocação dos apoios em tempos diferenciados;
Transformação do movimento horizontal (corrida) em
movimento vertical (elevação).
Voleibol 43
4. Salto ou voo:
Efectua-se com o impulso das pernas e acção dos braços. O braço que
não vai bater a bola tem como acção preponderante equilibrar o corpo
no ar, facilitar e melhorar a extensão do tronco e provocar um
movimento bascular ao corpo e ao tronco, aumentando assim a força
do braço que vai interferir directamente no remate.
A impulsão pode dividir-se em duas fases:
1. A fase inicial - em que se verifica um movimento de elevação
de todo o corpo apoiado na extensão dos membros inferiores e
no movimento dos braços de trás para a frente e de baixo para
cima.
2. A fase final - com uma maior amplitude de movimento do
braço de remate, colocação da bacia à frente do plano
longitudinal do corpo (eixo de gravidade do corpo),
permitindo um movimento posterior do tronco, principalmente
do ombro cujo braço vai bater a bola, de modo a poder armar
correctamente o braço para o remate.
Baequipanto da bola:
6. Queda:
Sumário
Nesta unidade analisamos os gestos técnicos do voleibol e as suas
diferentes formas de manifestação (o serviço, o passe, o remate, o
salto, a manchete, etc.). Analisamos igualmente os deslocamentos e
Voleibol 44
Exercício 4
1. Demostre a PBF e explique-a;
2. Explique por suas palavras o remate. Fale igualmente das suas
fases e faça desenhos ilustrando as mesmas.
Voleibol 45
Unidade nº 5
Sistemas de Recepcção
Objectivos
Sistema de recepção W
Voleibol 46
Neste sistema cada jogador (posições #1, #2, #4, #5 e #6 ou “1, #2, #4
e #5) é responsável pela recepção da bola numa área correspondente a
uma fatia de terrena que vai desde a linha central até à linha de fundo.
Sistema 3:2:1
Sumário
Os sistemas permitem dispor os jogadores no terreno de jogo. Se
subdividem em ofensivos e defensivos. Os defensivos se relacionam
com a recepção da bola e para a preparação das acções ofensivas.
Exercício 5
1. Disponha os seus alunos/atletas num dos sistemas abordados
nesta unidade como se tratasse de um jogo. Como se
deslocaram os jogadores tanto na ofensiva como na defensiva?
Voleibol 48
Unidade nº 6
Organização Cíclica do Jogo
O termo ciclo significa algo contínuo, e em constante progressão. Por
exemplo: na marcha desportiva, um passo é sempre precedido de
outro. Isto demostra o carácter cíclico da marcha desportiva, não há
momentos de interrupção como saltos, vôos, etc. O jogo de voleibol
apresenta características semelhantes que o tornam num dos jogos
mais dinámicos que se conhece.
Objectivos
Terminologia
Sumário
O jogo de voleibol é composto por duas fases: a ofensiva e a
defensiva.
Exercício 6
1. Revise a unidade 1 quando se fala do líbero: em qual fase do
jogo ele mais participa? Porquê?
Voleibol 52
Unidade nº 7
Gestos técnicos
Os gestos permitem desenvolver o jogo de voleibol, isto é, só com eles
é que se pode disputar uma partida de voleibol.
Objectivos
Actividade N°1-Burro
Uma equipa de cada vez, cada atleta com uma bola. A equipa divide-
se pelas duas linhas paralelas ao campo. Uma série de pinoscolocam-
se no centro do campo. À ordem, as crianças devem derrubar os pinos,
jogando a bola em passe ou manchete.
Voleibol 55
Crianças divididas por equipas. O que está à frente faz sempre passe e
os outros colocam-se em fila indiana seguindo-o. Quando o primeiro
erra e a bola cai, o segundo da fila recomeça. Vence a equipa que
chegar primeiro ao fim.
As mãos:
Os dedos
A Manchete:
Exercícios:
1. Um com a bola à altura da cabeça
lança-a ao outro. A lança a bola
procurando enviá-la alternadamente
com o antebraço direito e esquerdo.
Sumário
O mini volei é uma forma de actividade motora que, tendo como ponto
de partida o Voleibol, se propõe às crianças como meio para a
aprendizagem de uma correcta actividade motora de base, isto pode
ser feito através de uma série de exercícios técnicos mas também
através de uma série de jogos adaptados ao voleibol. Sobretudo através
dos jogos consegue-se manter vivo o interesse dos atletas que de outra
forma se desmotivariam. O voleibol é um desporto que inicialmente é
difícil nos seus fundamentos de base, assim recorre-se ao jogo para
levar o atleta a trabalhar os gestos e ao mesmo tempo dar ao atleta a
dose de diverequipanto e motivação que necessita.
Exercício 7
1. Desenhe cinco exercicos para o melhoramento das técnicas
dos alunos numa aula de Educação Fsica.
Voleibol 63
Unidade nº 8
Organização de competições
e eventos para federações
nacional nível I e II
1. ETAPAS DE CONCRETIZAÇÃO
A planificação estratégica
Atingíveis
Realísticos
Temporalmente definidos
Instrumentos da planificação
O uso de apropriados instrumento de planificação pode ser
inestimável. Entre eles apontam-se:
a. O Brainstorming ou tempestade cerebral porque se destina a
provocar o despertar de ideias em roda livre e sem entraves.
Ideias em quantidade é um bom índice. Quanto mais ideias,
mais é possível que surjam algumas úteis. O criticismo não é
permitido numa fase inicial. Apenas numa fase mais tardia os
comentários mais críticos se poderão fazer ouvir. Combine e
melhore ideias. Encoraje os participantes a serem criativos e
cada um a ter uma ideia. O tamanho do grupo deve ser de 6-7
pessoas.
b. Análise de Tendências. As tendências são baseadas no que
aconteceu no passado e no que pode ser possível que aconteça
no futuro. Estas podem ser desenvolvidas graficamente – ex.,
o numero de atletas nos últimos 4 anos; a obtenção de recursos
financeiros e orçamentais.
c. A análise SWOT – anagrama em inglês das palavras – forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças. As forças e fraquezas,
referem-se a factores que normalmente estão dentro do
controle da organização. As oportunidade e ameaças, são
aspectos externos. O objectivo desta análise é construir
estratégias que saibam tirar partido das forças e oportunidades
e ultrapassem as ameaças. Um grupo de 5-6 participantes, de
proveniências variadas (Direcção, Clubes, Imprensa, Atleta,
Treinador) é o ideal para,uma reflexão deste tipo.
Voleibol 68
3. Plano Operacional
Objectivos
A prática desportiva possui um impacto social bastante significativo,
nomeadamente quando se reconhece que a competição é um factor
motivador para comportamentos que parecem estar na base da
conquista de estatutos individuais e sociais. Compreende-se e aceita-se
que a definição de um objectivo deva ser precisa e orientada. A forma
como é vista a modalidade ou a competição deve ser consequência do
objectivo pretendido e não alheio ou alterado por outros princípios que
não estejam na base do objectivo proposto.
Competição
A competição propriamente dita é uma componente obrigatória de
qualquer prática desportiva. Neste contexto, tem uma interpretação de
Voleibol 70
Formação
As competições de formação têm de ser provocadoras de processos de
treino adequados aos objectivos da preparação juvenil e não
direccionar negativamente essa preparação para caminhos prejudiciais
aos praticantes e à sua formação, por causa de exigências competitiva
desmesuradas. Uma competição organizada com o objectivo de
formação não pode partir do princípio errado, que normalmente é a
imagem das referências mais conhecidas, construídas com base no
desporto dos adultos e dos níveis de rendimento mais elevados.
Recursos Humanos
O enquadramento humano para a organização de torneios, deve ter
particular atenção aos seguintes elementos: número de equipas,
praticantes, escalões e árbitros existentes. Esta consciência do número
e das pessoas envolvidas deverá ser uma das bases fundamentais a
uma boa organização. No caso específico de federações de Nível I e II
a angariação de voluntários para a realização das actividades não
competitivas deverá ser um dos passos a tomar.
Materiais
As dificuldades evidenciadas pelo tipo de federações às quais este
projecto é dirigido podem ser ultrapassadas através da utilização de
recursos escassos. O mais importante é que as condições de prática da
modalidade sejam as mais adequadas às condições existentes. Entre as
possibilidades existentes para montar campos e colocar postes
apresentamos alguns exemplos que são de fácil construção e oferecem
segurança
Fig.1 - Fig.2 -
Voleibol 71
Fig.3 Fig.4
Logística no jogo
Marcador
Boletim de jogo
Temporal
Financeiros
N Ganhos/lucros Valores
1 Receitas públicas Mts
2 Patrocinadores Mts
3 Publicidade Mts
4 Aluguer de espaços Mts
5 Donativos do mecenato Mts
6 Inscrições Mts
7 Merchandising Mts
8 Direitos de transmissão televisiva ou outra Mts
9 Outros proveitos Mts
Fig.9 - Norma de orçamento - ganhos
Voleibol 76
N Custo Valores
1 Contrato com a Federação Organizadora Mts
2 Promoção do Evento Mts
3 Instalações Mts
4 Recursos Humanos Mts
5 Apetrechamento desportivo Mts
6 Alojamentos Mts
7 Transportes Mts
8 Alimentação Mts
9 Equipamento e material escritório Mts
10 Equipamento informático Mts
11 Comunicações Mts
Fig.10 - Norma de orçamento – custos
Geográficos
Sumário
Na história da educação, várias foram as tendências que englobaram o
processo de ensino e aprendizagem. Dois grandes grupos: a Pedagogia
Tradicional e a Pedagogia Progressivista.
Exercício 8
4. Organiza um eventos desportivos .
Voleibol 78
Unidade nº 9
Como elaborar o sistema de
competição
.
Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:
Objectivos
(T-2)2+2=Jogos
Ex: 8 equipas (8-2)2+2=14 (número de jogos)
N= T (T-1) 2
Ex: 6 equipas 6 (6-1) =15 (número de jogos)
O Processo Administrativo
Regulamento de Provas
É um instrumento essencial no processo de criação de um Campeonato
Nacional. Deverá conter, duma forma simples e concisa, os pontos
fundamentais necessários à organização da prova, entre os quais:
a. a designação da competição e data da sua realização;
b. a responsabilidade da sua organização;
c. as normas específicas referentes à participação e apuramento
das equipas;
d. a forma de classificação – as situações de desempate:
e. o sorteio dos jogos;
f. o calendário dos jogos;
g. o esquema de provas e o método de elaboração dos
h. a inscrição dos clubes, das equipas e dos atletas
Forma de Classificação
O calendário dos jogos deverá ser enviado o mais cedo possível para
os clubes participantes, no máximo uma semana após o sorteio, e pelo
menos um a dois meses antes do inicio do Campeonato. Isto para as
divisões fechadas. Nas divisões abertas à medida que o(s) sorteio(s) se
forem fazendo o Calendário dos jogos, deve ser enviado o mais tardar
uma ou duas semanas antes de começar a nova fase. No entanto, o seu
não recebimento por parte de um clube, não pode ser invocado por um
clube para alegar desconhecimento do calendário dos jogos e
eventuais alterações. Aos clubes cumpre também a responsabilidade
de se informarem do Calendário dos jogos.
Arranjos prévios
Alteração de Jogos
Representantes do País
Clubes participantes
Faltas de Comparência
Características
Recinto Alternativo
Vestiários
Lugares especiais
Bolas de Jogo
Boletim de Jogo
Placas de Substituição
Falta de Árbitro
Nenhum jogo pode deixar de se efectuar por falta de árbitro
oficialmente nomeado. Assim, na sua falta, à hora marcada para a
apresentação das equipas, observar-se-á o seguinte:
Deverá o jogo ser dirigido por qualquer árbitro em actividade,
que se encontre entre a assistência; se nenhum estiver
presente, o jogo será dirigido por um que não se encontre em
actividade. No caso de se encontrar presente mais do que um
árbitro caberá a escolha à equipa visitante.
Se não existir nenhum árbitro na assistência, o jogo será
dirigido por um árbitro não oficial que reuna o consenso das
equipas.
Em última análise, os jogos serão dirigidos por um jogador de
cada equipa interveniente, sendo o 1º árbitro o da equipa
visitante.
Policiamento
Sumário
As competições de desportos colectivos podem decorrer segundo as
seguintes formas de disputa:
1. eliminação simples
2. dupla eliminatória
3. todos contra todos
4. mistos
Exercício
A sua escolha ,elaborar dos competicões desportivas colectivos.
Voleibol 95