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BÁSICO A APLICAÇÕES

AVANÇADAS

CONTROLADORES Professor. Téc. Igor Guimarães

LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
INTRODUÇÃO
CURSO ONLINE + 30 MINUTOS DE MENTORIA INDIVIDUAL

Módulo I Módulo II Módulo III Módulo IV

Variáveis Digitais e Selo, Intertravamento, Set e Resolução de Situações


Dispositivos de Automação
Analógicas Reset Utilizando o Factory IO

Sinais Digitais + Sinais Lógicas Booleanas (AND, Temporizadores On-Delay Método de Programação
Analógicos OR e NOT) e Off-Delay Avançado

Cálculo de Resolução de Resolução de Situação


CLP - Hardware Contadores CTU e CTD
Entrada Analógica Avançadas no Factory IO

Análise Teórica
Comparadores > < >= <=
-Linguagem LADDER
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LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS
(HARDWARE)

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IEC 61131-3

A IEC 61131-3 é o único padrão global para programação de controle


industrial que consiste na definição da Função gráfica de sequenciamento
(SFC), usada para estruturar a organização interna do programa, e de
quatro linguagens, sendo duas textuais: Lista de Instrução (IL) e Texto
Estruturado (ST) e duas gráficas: Diagrama de blocos de funções (FBD) e
Diagrama Ladder (LD).

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SFC
Sequential Function Chart (SFC): O SFC descreve o comportamento
do programa, seja ele, sequencial paralelo ou misto, além de organizar a
sua estrutura interna, ajudando a decompor um problema de controle em
partes gerenciáveis, enquanto mantém uma visão global da solução do
problema.

É usada na estruturação do programa, não importando a linguagem


utilizada.

◊ Fácil representação e interpretação


◊ Facilidade de diagnóstico (localização de falhas)
◊ Permite gerar divergências e convergências de sequências.
◊ Descreve o comportamento do sistema através de passo transições e
ações.
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SFC
Sendo:

 Ação: atividade de controle


executada num determinado passo

 Transição: condição pela qual o


programa muda de estado,
passando de um ou mais passos
antecessores para um ou mais
passos sucessores.

 Passo: estado do programa onde as


ações são executadas.
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SFC

Deseja-se implementar um sistema de controle para um tanque misturador simples, como mostrado no esquema:

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SFC

 Ao pressionar o botão de liga (BL) a válvula de entrada


(VE) é acionada e o tanque começa a encher.

 Quando o sensor de nível alto (SNA) for atingido, a


válvula de entrada (VE) é fechada ligando o motor de
agito (MA) que permanece ligado por 10 segundos.

 Em seguida a válvula de saída (VS) é ligada, quando o


sensor de nível baixo (SNB) for acionado o ciclo
recomeça.

 Se o botão de desliga (BD) não for pressionado o ciclo


recomeça.
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FDB

É uma linguagem gráfica, e por isso é muito mais amigável


que as textuais é baseada nos circuitos lógicos, portanto
muito semelhante as portas lógicas estudadas em
eletrônica digital. Também pode ser usado para modelar
sistema em termos do fluxo de sinais entre elementos de
processamento.

 Adequada para controle discreto, seqüencial,


regulatório, etc.
 Representação de fácil interpretação.
 Blocos expansíveis em função do no de parâmetros de
entrada.
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FDB

Duas chaves devem comandar uma prensa


simultaneamente de modo que acionada a primeira chave,
não podem transcorrer mais do que 0,5s até que a
segunda chave seja acionada. Se o operador retirar a mão
das chaves, a prensa deverá parar, por razões de
segurança.

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LADDER

É uma linguagem gráfica, muito amigável, foi


baseada na lógica de contatos o que a torna de fácil
compreensão no meio elétrico.

Principais características:
 Baseada no diagrama elétrico de contatos
 Adequada para controle discreto, combinacional
e sequencial
 Utilizam blocos de função para controle
regulatório e funções especiais.

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LADDER

Permite programar desde funções binárias até


funções matemáticas complexas. Seu princípio vem
da lógica de relés de contatos.
Graficamente, as regras constituem de:

 Elementos básicos – bobinas (Saídas e Memórias),


contatos e linhas;
 Bobinas ficam no extremo direito da linha
horizontal;
 O fluxo ocorre da esquerda para a direita, de cima
para baixo

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LADDER

Pelo conjunto de ações esquematizadas no diagrama de contatos, pode-se esboçar o programa a ser desenvolvido em
linguagem Ladder. Uma chave pode estar em duas situações: aberta (NA ) ou fechada (NF).

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E certamente as bobinas tem uma forma de representação também:

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LADDER

A função da logica Ladder é controlar uma saída de acordo com a combinação das lógicas dos contatos das entradas. O diagrama
Ladder é uma técnica utilizada para descrever uma função lógica utilizando contatos e bobinas. O diagrama de contato é composto
de duas barras verticais que representam os polos positivos e negativos de alimentação.
A linha vertical a esquerda representa o polo positivo e a da direita o polo negativo. A idéia principal do diagrama em Ladder é
representar graficamente um fluxo de “eletricidade virtual” entre as duas barras verticais. Essa eletricidade virtual sempre flui do
positivo para o negativo (Convencional).

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LADDER

O conjunto de contatos que compõem um Ladder


pode ser conhecido como condição de entrada ou
logica de controle. As instruções de saída, tais como
bobinas e blocos funcionais (contadores,
temporizadores e outros com funções especiais)
devem ser os últimos elementos a direita a serem
colocados.

Quando um Ladder é verdadeiro é energizada uma


saída, ou seja, se ocorrer uma combinação dos
contatos para que todos fiquem fechados, permitindo
correr uma corrente virtual ate a bobina.

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LADDER - REGRAS

 Uma regra utilizada por quase todos os fabricantes de CLPs é que um fluxo reverso (leitura de um programa da direita
para a esquerda) não é permitido, ou seja, de maneira diferente do que acontece nos circuitos elétricos reais, o fluxo
de uma corrente elétrica virtual em uma logica Ladder flui sempre da esquerda para a direita.

 Em um diagrama Ladder, uma bobina pode ter quantos contatos NA ou NF desejar. Isso significa que um mesmo
contato pode ser repetida diversas vezes.

 Cada conjunto de bobinas disponíveis e seus respectivos contatos no CLP são identificados por um endereço de
referência único. Também permite o uso de múltiplos contatos de um dispositivo de entrada.

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LADDER - REGRAS

As memórias auxiliares servem para armazenamento temporário de dados (bits). Seu efeito é comparável com o dos
contatores auxiliares. O nome rele interno foi dado em função dessa característica.

Para efeitos de programação, suas bobinas podem ser energizadas e desativadas e seus contatos utilizados para ligar ou
desligar outras saídas.

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LADDER - REGRAS

Se o botão e NA ligado em um contato aberto das entradas do CLP: quando esse botão não esta acionado, a entrada fica
com contato aberto. Quando acionar o botão, aciona a entrada do CLP (fecha o contato da entrada).

Se o botão e NF ligado em um contato aberto das entradas do CLP: quando esse botão não está acionado, a entrada fica
com contato fechado. Quando acionar o botão, desaciona a entrada do CLP.

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LÓGICAS

Operadores lógicos são aqueles que comparam a


relação entre os elementos de entrada e fornecem um
único resultado de saída. Tanto as entradas quanto a
saída assumem somente os valores “0” ou “1”,
também interpretados, respectivamente, como “Falso”
ou “Verdadeiro”, “Desligado” ou “Ligado”.
No diagrama Ladder é fácil compreender as relações
lógicas. As operações lógicas são construídas
utilizando os contatos normalmente aberto (NA) e
normalmente fechado (NF) e as bobinas, que são
combinados formando ramificações.

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LÓGICAS

Os contatos, na maioria das vezes, estão associados aos elementos de entrada do CLP e são esses elementos que definem uma lógica.
Já as bobinas são os elementos que recebem o resultado de uma operação lógica e, geralmente associadas às saídas do CLP,
permitem o acionamento de algum dispositivo.

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LÓGICAS

Um contato normalmente aberto (NA) irá permanecer aberto enquanto o valor da entrada especificada pelo endereço for igual a “0”,
impedindo o fluxo de energia através dele. O contato irá se fechar somente quando o valor do endereço for “1”, permitindo o fluxo de
energia.
Um contato normalmente fechado (NF) segue a lógica inversa de um contato NA, por isso, dizemos que um contato NF resulta na
operação lógica de negação.

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LÓGICAS

A associação de contatos em uma mesma linha do diagrama


Ladder é o que nos permite criar diferentes condições lógicas.
Quando associamos contatos em série, construímos uma
operação lógica E entre esses contatos.

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A associação de contatos em uma mesma linha do diagrama


Ladder é o que nos permite criar diferentes condições lógicas.
Quando associamos contatos em paralelo, construímos uma
operação lógica OU.

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LÓGICAS

Nas outras linguagens de programação de CLP, as operações relacionais E, OU e a negação são construídas por meio dos
operadores próprios “AND”, “OR” e “NOT”, respectivamente. Veremos como utilizá-las no Diagrama de Blocos de Funções.

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LÓGICAS – OPERADORES - COMPARADORES

Nas linguagens de programação Ladder e FBD, ambas linguagem gráficas, os operadores numéricos, assim como os
comparadores, estão disponíveis somente na forma de blocos de função;

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CONTADORES ETEMPORIZADORES

Talvez as funções mais importantes e úteis de um CLP sejam as de contagem e temporização, pois permitem a implementação de uma
série de algoritmos, para controle ou monitoramento de máquinas e equipamentos.
Um contador é um elemento muito simples, capaz de identificar a borda de subida de um sinal aplicado nas entradas de controle,
fazendo atualizar uma variável de contagem.

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CONTADORES ETEMPORIZADORES

Um temporizador, como o próprio nome sugere, é uma função capaz de monitorar o tempo em que uma condição de entrada é satisfeita.
Isso pode ocorrer com atraso na energização (TON) ou com atraso na desenergização (TOF). Vejamos como funciona um temporizador
com atraso na energização:

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ATIVIDADE 01 – CONTROLE DE ESTEIRA

Esteira composta por um painel que contem um


botão Start (NA), um botão Stop (NF), um botão de
Emergência (NF), um sensor ótico reflexivo (NF), um
moto redutor, uma torre de sinaleiros em 3 cores e
um display de 7 segmentos contendo 4 dígitos para
amostragem da quantidade de caixas produzidas.

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ATIVIDADE 01 – CONTROLE DE ESTEIRA

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ATIVIDADE 01 – CONTROLE DE ESTEIRA

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ATIVIDADE 01 – CONTROLE DE ESTEIRA

Ao pressionar o botão Start (NA) a esteira M1 será acionada e só para quando chegar na posição SFE dada pelo sensor de
proximidade (NF).

Com a esteira parada e a caixa na posição o sistema deve dar um tempo de 30 segundos para o operador realizar o
fechamento da embalagem.

Após 30 segundos a esteira é religada e o processo reinicia.

Com 15 segundos da caixa parada um sinalizador deverá ser acionado alertando o operador que o tempo está acabando.

Ao pressionar o botão de emergência ou o Stop o sistema é desligado.

Com o emergência pressionado um sinaleiro deverá será acionado.

Com a esteira em funcionamento outro sinalizador deverá ser acionado. Professor. Téc. Igor
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CONCLUSÃO
O conhecimento das linguagens de programação
e metodologias para desenvolvimento de
programas é realmente o que separa quem
consegue ter sucesso com essa área. Por isso
estude muito essas metodologias e pratique na
mesma proporção. A prática faz com que você
evolua rápido.

Bons Estudos!

Professor. Téc. Igor


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Até a próxima aula!


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